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ADSORÇÃO ISOTERMA DE FREUNDLICH ANDRÉ LUÍS M. SANTALUCIA; KESIA KAROLINE F. DA SILVA; RÔMULO CARLOS DE CARVALHO. Faculdade Pitágoras São Luís, Engenharia Química, Laboratório de Engenharia Química. E-mail para contato: andre.luis.sieg@gmail.com; kesia_karolynna@hotmail.com; rcarlosdecarvalho98@hotmail.com. RESUMO – Neste experimento, ocorreu a adsorção do ácido acético existente em soluções aquosas pelo carvão vegetal em função da concentração do ácido presente na solução. 1. INTRODUÇÃO A adsorção é um processo na qual ocorre a união de moléculas de um fluido a uma superfície sólida de outra substancia. Quando ocorre o aumento da concentração de uma substância na interface, ela é denominada de adsorção positiva; quando ocorre a diminuição dessa região na interface, é chamada de adsorção negativa. A adsorção é um fenômeno que pode ser classificado em dois tipos, o químico, onde a energia de ligação muito próximo das energias das características efetivamente químicas, tornam bastante fortes a interação entre as partículas do adsorvato e a superfície do adsorvente. Ou físicas, os baixos valores da energia de ligação, atuando na forma não específica, faça com que se torne fracas as interações entre o adsorvente e o adsorvato do tipo força de Van der Waals. A adsorção possui uma ampla aplicação na tecnologia, por exemplo, alguns adsorventes são utilizados em larga escala nos processos de controle de poluição, purificação, filtragem e etc. O adsorvente mais conhecidos e utilizados é as sílicas gel, argilas e o carvão ativado. O seguinte experimente, tem como objetivo, avaliar de modo experimental como ocorre a adsorção do ácido acético no carvão ativado em função de várias concentrações do ácido, determinando as constantes de adsorção da isoterma de Freundlich. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais e Reagentes · Erlmeyers; · Bureta graduada; · Pipeta; · Proveta; · Funil de buchner · Papel de filtro; · Solução de Ácido Acético (CH3COOH) - 0,4 mol/L; · Solução de Hidróxido de sódio (NaOH) - 0,05 mol/L; · Carvão Ativado; · Fenolftaleína; · Balança analítica; · Agitador magnético; · Barra de agitação magnética; · Capela; · Luvas; · Vidro de relógio. 2.2 Procedimento Experimental Utilizando a balança analítica, foi pesado cinco vezes em um vidro de relógio, a massa de 2g de carvão ativado e transferido para os erlenmeyers identificados de 1 a 5. Com o auxílio de uma proveta, foi medido o volume de ácido acético e de água destilada necessário para cada amostra. Os valores medidos foram conforme a tabela 1 transferido para os respectivos erlenmeyers. Tabela 1: Preparo de soluções de ácido acético AMOSTRA ÁCIDO ACÉTICO PADRONIZADO (mL) ÁGUA DESTILADA (mL) 1 50,0 0 2 35,0 15,0 3 25,0 25,0 4 15,0 35,0 5 8,0 42,0 Após acrescido o ácido e a água, os frascos foram vedados com uma rolha e agitados manualmente por um tempo de 5 minutos. Em seguida, com o auxílio de um funil de buchner e de papel filtro, foram filtradas em béqueres cada uma das cinco soluções. Do filtrado, foram transferidos volumes conformes a tabela 2 para novos erlenmeyers, onde foi adicionado duas gotas de fenolftaleína e titulados na bureta graduada com solução de hidróxido de sódio, até o seu ponto de viragem ser atingido. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A reação entre o ácido acético e o hidróxido de sódio tem proporcionalidade estequiométrica de 1:1: Assim, concluímos que a quantidade necessária de ácido acético é a mesma de hidróxido de sódio e seguem as equações abaixo: Onde C é a concentração; m é a massa em gramas, MM é a massa molar e V é o volume. A tabela 2 mostra o volume de hidróxido de sódio gasto para a titulação de cada amostra. Tabela 2. AMOSTRA Vol. de Filtrado (mL) Conc. Ácid. Acético (mol/L) Conc. Hid. Sódio (mol/L) Vol. de Hid. Sódio (L) 1 10,0 0,40 0,05 41,0 2 10,0 0,28 0,05 55,5 3 15,0 0,20 0,05 54,2 4 15,0 0,12 0,05 38,8 5 15,0 0,064 0,05 16,1 Abaixo segue os dados obtidos na titulação com NaOH, que permitiu encontrar a massa de ácido acético (X) adsorvida no carvão vegetal. Tabela 3: Dados da concentração final e massas inicial e final de ácido acético. AMOSTRA MASSA INICIAL DE CH3COOH (g) CONCENTRAÇÃO FINAL DE CH3COOH (m) MASSA FINAL DE CH3COOH (g) DeltaX (Final – inicial) 1 1,20 2,05*10-4 1,1 0,10 2 0,84 2,78*10-4 0,62 0,12 3 0,60 1,80*10-4 0,55 0,05 4 0,36 1,29*10-4 0,34 0,02 5 0,19 5,36*10-5 0,18 0,01 Com a obtenção da massa adsorvida foi possível calcular o logaritmo da razão entre a massa adsorvida (X) e a massa de carvão (m) e o logaritmo da concentração em equilíbrio de ácido acético. Tabela 4. Log das variáveis para a equação de Freundlich Amostra Log da Concentração final de Ácido Acético Log (x/m) 1 -3,68 -1,30 2 -3,55 -1,22 3 -3,74 -1,60 4 -3,89 -2,00 5 -4,27 -1,30 4. CONCLUSÕES Portanto, o experimento nos proporcionou verificar a influência de uma concentração do processo de adsorção sobre o carão ativado por meio de isoterma de adsorção, contudo, os valores obtidos de n e K não correspondem à realidade e que alguns valores não podem ser calculados, devido aos erros ocorrido ao longo do experimento, como o tempo necessário para que ocorresse a adsorção, por conta do tempo limitado da prática, esse parâmetro não foi respeitando. 5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA LI, Yan Huii. Adsorption Thermodymanic, Kinetic and Desorption Studies of Pb+2 on Carbon Nanotubes. Water Research, V. 39,p. 605-609, 2005. TEXEIRA, Brito Leopoldo. et al Compostagem: Lixo orgânico urbano e resíduo da agroindústria do açaí. Embrapa Amazônia Oriental, Albras, 1. ed. Belém: Albras. 2006. 21-23 página. EducaMais, Adsorção <https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/adsorcao>. Acesso em: 02 out. 2020. log (x/m) x log (Conc. Ácid.) log C -1.3 -1.22 -1.6 -2 -2.2999999999999998 -3.68 -3.55 -3.74 -3.89 -4.2699999999999996 7