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Resumo expandido sobre união estável e casamento

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Alfredo Cheade, graduando do curso de Direito da Universidade Veiga de Almeida. 
UNIÃO ESTÁVEL E CASAMENTO 
 
 
 
 
Alfredo Cheade 
 
 
RESUMO 
 
 O presente resumo tem como objetivo de analisar a união estável no âmbito atual da 
sociedade. A união estável é uma forma de constituir uma família e que é reconhecida pela 
Constituição. A união tem um papel relevante como entidade familiar na sociedade brasileira, 
não à toa que ultimamente, as pessoas têm preferido usar essa união ao invés do casamento. 
 
Palavras-chave: Direito de Família. União Estável. Entidade Familiar. Casamento. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A união estável, é a relação entre duas pessoas que se caracteriza através de convivência 
pública, continua e duradoura, tendo como objetivo de constituir uma família (sendo 
reconhecida pela Constituição Federal) e a legislação não estabelece um prazo mínimo, para 
que a mesma seja reconhecida. Esse regime difere na relação dos direitos e deveres do regime 
do casamento. 
 O casamento estabelece uma comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e 
deveres dos cônjuges. Sendo uma entidade familiar que tem grande aprovação por parte da 
sociedade 
 
 
2. METODOLOGIA 
 
 A pesquisa a ser elaborada no presente projeto pode ser classificada como explicativa, 
uma vez que será levantado, por meio de fontes bibliográficas, a identificação dos fatores da 
união estável e o casamento. 
 No que se refere a metodologia a ser utilizada, o método comparativo será de suma 
importância para distinguir o que difere o casamento da união estável. 
 O projeto terá como material um conteúdo bibliográfico, tendo como base informações do 
livro do Flavio Tartuce sobre união estável e casamento. 
Alfredo Cheade, graduando do curso de Direito da Universidade Veiga de Almeida. 
 Esse projeto será dividido em cinco blocos, onde no primeiro bloco, será abordado a 
introdução sobre o referido tema, o segundo bloco a metodologia, o terceiro bloco será 
abordado a fundamentação teórica, o quarto bloco as considerações finais e por último as 
referências bibliográficas. 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 A união estável é a convivência pública, contínua e duradoura, entre o homem e a mulher, 
estando os mesmos separados ou que não tenham se casado, mas com a intenção de constituir 
uma família (art. 1723 CC). 
 A união estável é semelhante ao casamento civil, sendo aplicada em quase todas as normas 
do direito de família, tendo um papel importante como entidade familiar nos dias atuais, pois 
é uma alternativa para as pessoas que queiram constituir família por meio dessa união ao 
invés do formalismo exigido pelo casamento. 
 No passado essa a união estável era usada como alternativa para casais que estavam 
separados de fato e que não podiam se casar de novo, vez que no Brasil nessa época não se 
admitia o divórcio como forma de dissolução definitiva do vínculo matrimonial. Já nos dias 
atuais, a união estável vem sendo utilizada por muitas pessoas como forma de entidade 
familiar. Em outras palavras, no passado a união estável era utilizada por falta de opção, já 
nos dias atuais, essa união é a opção mais utilizada. 
 Os requisitos para que possa ser feita a união estável, é que essa união seja pública (aos 
olhos da sociedade, se apresentando como uma família), continuo (deve ser constante, estável 
e devendo merecer proteção estatal), duradouro (não se exige um prazo mínimo) e o objetivo 
por ambas as partes de formar uma família. Podendo ser comprovada por meio de contas 
conjuntas no banco, através de testemunhas, entre outras formas conforme o art. 22, §3º do 
decreto 3.048/99. 
 Com a lei 8.971/94 (lei dos companheiros), havia a garantia do direito a alimentos e a 
sucessão, tendo como requisito o prazo de 5 anos de relacionamento, a existência de um filho 
em comum e que o casal não fosse impedido para que fosse comprovado a união. Mas, 
doravante a lei 9.278/96 (lei dos conviventes), deixou de ser considerado o lapso temporal, 
não tendo mais um prazo mínimo para que fosse reconhecida a união e não havendo mais a 
possibilidade de desimpedimento por parte das pessoas que iriam se utilizar da união estável. 
 A união estável não é um estado civil, tratando-se de uma situação de fato que não altera o 
estado civil do indivíduo que optar por essa união. A Constituição de 1988, reconheceu a 
Alfredo Cheade, graduando do curso de Direito da Universidade Veiga de Almeida. 
união estável como uma entidade familiar e possibilitou a conversão da mesma em 
casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e sendo devidamente registrado (art. 
1726 CC). 
 É de grande importância ressaltar que após a decisão da ADI 4.277 e ADCP 132 do STF, 
não se diferencia mais a união estável Homoafetiva da heteroafetiva, devendo ser tratado 
apenas como união estável para ambos os casos. 
 O casamento é a união entre duas pessoas que estabelecem entre si, comunhão plena de 
vida, com base na igualdade de deveres e direitos. Devendo ser realizado em um respectivo 
cartório de registro civil, tendo um processo que se inicia com a habilitação do casal por meio 
de uma documentação (certidão de casamento) que formaliza a união e a publicação do 
casamento no cartório. A oficialização dessa união é realizada através de um juiz de paz, na 
presença de testemunhas. 
 Segundo Flavio Tartuce cita em seu livro os ensinamentos de Paulo Lobo “ o casamento é 
um ato jurídico negocial, solene, público e complexo, mediante o qual um homem e uma 
mulher constituem família por livre manifestação de vontade e pelo reconhecimento do 
Estado” (LÔBO, Paulo. Famílias..., 2008, p. 76). 
 Portanto, o casamento é a união voluntária de duas pessoas que possuem o vínculo de 
afeto (reconhecida pelo Estado), tendo como objetivo o de constituir uma família. O 
casamento é um negócio jurídico que depende da livre manifestação de vontade das partes, 
produzindo seus efeitos patrimoniais regulados pelo regime de bens, ou seja, o matrimônio 
seria um contrato a ser apreciado perante a existência, validade e eficácia. O casamento 
antigamente, exigia diversidade de sexos, porém depois da decisão do STF, foi reconhecido 
no Brasil o casamento entre pessoas do mesmo sexo. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Conclui-se então que a união estável é semelhante ao casamento civil, sendo uma forma 
de entidade familiar mais utilizada nos dias atuais, não precisando de tanta formalidade como 
o casamento civil (não altera o estado civil da pessoa) e tem seus requisitos para que seja 
comprovada. Já o casamento é a união entre duas pessoas de forma voluntária que tem como 
objetivo de constituir uma família, produzindo efeitos patrimoniais através do regime de bens. 
 
 
Alfredo Cheade, graduando do curso de Direito da Universidade Veiga de Almeida. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BRAGA, Susana – União Estável e Casamento: breve estudo comparativo – 2012 - 
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7288/Uniao-Estavel-e-Casamento-breve-estudo-
comparativo – acessado em: 21/05/2020. 
 
FIGUEIREDO, Luciano – Afinal, é namoro ou união estável? – 2017 - 
https://www.migalhas.com.br/depeso/257410/afinal-e-namoro-ou-uniao-estavel – acessado 
em: 21/05/2020. 
 
JATOBÁ, Clever - Casamento: Conceito e Natureza Jurídica – 2014 - 
https://dellacellasouzaadvogados.jusbrasil.com.br/noticias/114760268/casamento-conceito-e-
natureza-juridica-parte-i – acessado em: 22/05/2020. 
 
LEITÃO, Fernanda – Tudo o que você sempre quis saber sobre a união estável – 2017 - 
https://www.migalhas.com.br/depeso/255268/tudo-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-a-
uniao-estavel - acessado em: 21/05/2020. 
 
 
TARTUCE, Flávio. Direito Civil: direito de família v.5. 15. ed. - Rio de Janeiro: Forense 
2020. 
 
 
 
 
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7288/Uniao-Estavel-e-Casamento-breve-estudo-comparativohttps://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7288/Uniao-Estavel-e-Casamento-breve-estudo-comparativo
https://www.migalhas.com.br/depeso/257410/afinal-e-namoro-ou-uniao-estavel
https://dellacellasouzaadvogados.jusbrasil.com.br/noticias/114760268/casamento-conceito-e-natureza-juridica-parte-i
https://dellacellasouzaadvogados.jusbrasil.com.br/noticias/114760268/casamento-conceito-e-natureza-juridica-parte-i
https://www.migalhas.com.br/depeso/255268/tudo-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-a-uniao-estavel
https://www.migalhas.com.br/depeso/255268/tudo-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-a-uniao-estavel
	JATOBÁ, Clever - Casamento: Conceito e Natureza Jurídica – 2014 - https://dellacellasouzaadvogados.jusbrasil.com.br/noticias/114760268/casamento-conceito-e-natureza-juridica-parte-i – acessado em: 22/05/2020.

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