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Corpos rígidos: 
Sistemas 
equivalentes de 
forças
Estática
Engenharia Civil 
Universidade de Passo Fundo
CIV114
Profª. Renata Reinehr 1
Considerações iniciais
� Nem sempre é possível tratar um corpo como um
ponto material, devendo ser tratado como um
conjunto de grande número de pontos materiais.
� As forças atuam em pontos diferentes dos corpos,
devendo ser tratados como diferentes pontos de
aplicação.
� A maioria dos corpos tratados na Mecânica é
considerado como corpo rígido, porém, na realidade,
as estruturas e máquinas nunca são absolutamente
rígidas deformando-se sob ação de cargas.
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Forças externas e internas
� Forças Externas: são as ações de outros
corpos sobre o corpo rígido considerado, sendo
responsáveis pelo comportamento externo do
corpo rígido. Causam o movimento ou
asseguram a permanência em repouso.
Exemplo: Caminhão sendo puxado.
� Forças Internas: são as que mantêm unidos os
pontos materiais que formam o corpo rígido.
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Princípio da 
transmissibilidade
� O princípio da transmissibilidade estabelece
que o efeito de uma força externa sobre um
corpo rígido não se altera se a força é
deslocada ao longo de sua linha de ação.
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Momento de uma força em relação a um 
ponto
� Além da tendência a deslocar um corpo na
direção de sua aplicação, uma força também
tende a promover a rotação do corpo em
torno de um determinado eixo. Esse eixo
pode ser qualquer linha que não intercepte
ou seja paralela à linha de ação da força.
� Essa tendência à rotação é conhecida como
momento de uma força ou torque.
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Momento de uma força em relação a um 
ponto
� Exemplo: A força aplicada na direção perpendicular à
chave inglesa irá provocar um efeito que é a
tendência à rotação ou giro do parafuso em torno de
seu eixo vertical. A intensidade dessa tendência
depende tanto da intensidade da força quanto da
distância “d”.
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Momento de uma força em relação a um 
ponto
� Vamos considerar um corpo bidimensional sobre
o qual atua uma força F, que está contida em
seu plano:
A intensidade do momento,
ou da tendência de a força
promover a rotação do
corpo em torno do eixo O-
O, normal ao plano do
corpo, é proporcional à
intensidade da força e ao
braço de alavanca, d, que é
a distância do eixo à linha
de ação da força, medida
na perpendicular a esta
última.
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Momento de uma força em relação a um 
ponto
� Dessa forma, a intensidade do momento é
definida como:
M � F. d													Unidade no SI:N.m
Quanto maior o braço de
alavanca d, menor poderá ser
a força aplicada, para produzir
o mesmo momento.
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Momento de uma força em relação a um 
ponto
� O momento é um vetor M, perpendicular ao plano do
corpo. O sentido de M depende da direção na qual F
tende a girar o corpo. A regra da mão direita é usada
para identificar esse sentido. O momento de F em
torno do eixo O-O pode ser representado como um
vetor que aponta na direção indicada pelo polegar,
com os outros dedos indicando a tendência da
rotação.
- polegar saindo da folha +
- polegar entrando na folha -
� Convenção:
Anti-horário: positivo
Horário: negativo
9
Momento de uma força em relação a um 
ponto
� Quando as forças atuam em um dado plano, pode-se
falar em momento em relação a um ponto. O
momento é em relação a um eixo, normal a esse
plano, que passa pelo ponto em questão.
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Momento de uma força em relação a um 
ponto
� Dessa forma, na figura o momento da força F em
torno do ponto A, possui intensidade M = F.d e
sentido anti-horário.
� O momento de F em torno do ponto A (ou em torno
do eixo z que passa pelo ponto A) é positivo.
� A seta curva mostrada
na figura é uma forma
conveniente de representar
momentos na análise
bidimensional.
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Teorema de Varignon
� Estabelece que o momento de uma força em
torno de um ponto qualquer é igual a soma
dos momentos das componentes da força
em torno do mesmo ponto.
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Binário ou conjugado
� É o momento produzido por duas forças
paralelas, de mesma intensidade e direções
opostas.
� Considerando a ação de duas forças iguais e
opostas, F e –F, separadas por uma distância
d.
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Binário ou conjugado
� Essas duas forças sempre irão produzir um efeito que
é a tendência à rotação. Devido a isso não podem
ser combinadas em uma resultante única, uma vez
que a soma dessas forças é zero. (Resultante nula)
� O momento resultante dessas duas forças em torno
de um eixo normal ao seu plano que passa por um
ponto qualquer, o ponto O, por exemplo, é um
conjugado de M, cuja intensidade é dada por:
� � � � 	 
 � � �. 	 → � � �. �
14
Binário ou conjugado
� Todas as forças atuantes num corpo podem
ser reduzidas a uma única força e um único
momento em qualquer ponto da estrutura:
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Referências
� BEER, Ferdinand Pierre; AMORIM, José Carlos (Rev.)
Mecânica vetorial para engenheiros. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill, 2006. 2 v
� DREHMER, Gilnei Artur. Apostila de estática. Notas de aula.
UPF.
� HIBBELER, R. C.; SANTOS, José Maria Campos dos (Rev.). 
Estática: mecânica para engenharia. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2011 
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