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DIREITO PENAL
 LEI DE EXECUÇÕES PENAIS
Livro Eletrônico
DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS
Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, apro-
vado em 6º lugar no concurso realizado em 
2013. Aprovado em vários concursos, como Po-
lícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão e Agen-
te), PRF (Agente), Ministério da Integração, 
Ministério da Justiça, BRB e PMDF (Soldado – 
2012 e Oficial – 2017).
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DIREITO PENAL
 Lei de Execuções Penais
Prof. Douglas Vargas 
Lei de Execuções Penais ..............................................................................6
Introdução ................................................................................................6
Objetivo da LEP ..........................................................................................7
Jurisdição ..................................................................................................8
Direitos do Preso ........................................................................................8
Direitos Passíveis de Suspensão ...................................................................9
Observações Sobre os Direitos do Preso ......................................................10
Classificação do Condenado .......................................................................11
Exame Criminológico .................................................................................12
Realização do Exame ................................................................................14
Da Assistência ao Preso / Internado ............................................................14
Assistência Jurídica ...................................................................................15
Assistência Educacional .............................................................................15
Egressos .................................................................................................15
Do Trabalho .............................................................................................16
Trabalho Externo ......................................................................................18
Observações Importantes ..........................................................................18
Deveres, Direitos e Disciplina .....................................................................19
Sanções Disciplinares ................................................................................21
Faltas Disciplinares ...................................................................................21
Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) ........................................................22
Apuração de Faltas Disciplinares .................................................................23
Aplicação de Sanções Disciplinares ..............................................................24
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 Lei de Execuções Penais
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Recompensas ...........................................................................................24
Órgãos de Execução Penal .........................................................................25
Direção e Pessoal dos Estabelecimentos Penais .............................................27
Patronato ................................................................................................27
Conselho da Comunidade ..........................................................................27
Estabelecimentos Penais ............................................................................27
Conceito ..................................................................................................28
Mulheres .................................................................................................28
Observações Gerais sobre os Estabelecimentos .............................................29
Classificação dos Estabelecimentos Penais ...................................................30
Prisão Especial .........................................................................................31
Regimes de Cumprimento de Pena ..............................................................31
Soma das Penas .......................................................................................32
Cálculo de Benefícios ................................................................................33
Requisitos Para Progressão de Regime .........................................................34
Regressão de Regime ................................................................................34
Autorizações de Saída ...............................................................................35
Outros Institutos da LEP ............................................................................35
Remição ..................................................................................................36
Livramento Condicional .............................................................................37
Revogação ...............................................................................................40
Penas Restritivas de Direitos ......................................................................44
Penas em Espécie .....................................................................................51
Revisão ...................................................................................................53
Questões de Concurso ...............................................................................67
Gabarito ..................................................................................................81
Gabarito Comentado .................................................................................82
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 Lei de Execuções Penais
Prof. Douglas Vargas 
Olá querido(a) futuro(a) advogado(a)!
Hoje vamos estudar a famosa Lei de Execuções Penais – LEP (Lei n. 
7210/1984). A LEP, como algumas outras leis especiais, causa um grande proble-
ma para o aluno: ela é muito extensa. São exatamente 204 artigos.
Dessa forma, nosso objetivo nessa aula será o de direcionar você para os tópicos 
mais importantes e mais cobrados em prova, permitindo que você estude de uma 
maneira eficiente e voltada para os tópicos, que possuem uma maior relevância.
Ao final, como de praxe, faremos uma lista de exercícios. A lista de hoje, no 
entanto, será mista de diversos certames, pois o assunto tem uma cobrança de-
veras irregular. Mas fique tranquilo, pois praticaremos de uma forma totalmente 
adequada.
Espero que tenha um estudo proveitoso.
Lembrando que estou sempre às ordens no fórum de dúvidas e nas redes sociais 
(@teoriainterativa no Instagram). Conte comigo caso precise de alguma orienta-
ção!
Bons estudos!
Prof. Douglas.
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 Lei de Execuções Penais
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LEI DE EXECUÇÕES PENAIS
Introdução
Uma vez que o indivíduo é condenado criminalmente, surge para o Estado o 
direito de exercer o jus puniendi, nos moldes previstos em nosso ordenamento 
jurídico.
Nesse sentido, uma das ferramentas mais importantes é a Lei n. 7.210/1984, 
cujas normas se destinam a uma correta efetivação da fase de execução da pena:
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou deci-
são criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado 
e do internado.
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 Lei de Execuções Penais
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Lembre-se, caro aluno, que o instituto da prisão se divide em prisão cautelar 
(prisão temporária ou provisória) e prisão-pena (sanção penal), e que atu-
almente o STF admite o início do cumprimento da prisão-pena após a condenação 
do acusado em decisão colegiada de tribunal (segunda instância).
 
É importante lembrar das duas categorias acima para fazer a correta leitura do 
art. 2º da LEP:
Art. 2º A jurisdição penal dos juízes ou tribunais da justiça ordinária, em todo o terri-
tório nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta lei e do
Código de Processo Penal.
Parágrafo único. Esta lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado 
pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição 
ordinária.
Veja, portanto, que o preso provisório também é alcançado pela Lei de Exe-
cuções Penais, por fora do art. 2º do diploma legal, de modo que as normas aqui 
previstas não se restringirão àqueles indivíduos que estão presos em razão de sua 
prisão-pena.
Objetivo da LEP
O objetivo da LEP, nos termos do art. 1º do diploma legal, é de dar cumprimento 
das sanções impostas na sentença ou decisão criminal e de propiciar a reintegração 
social do condenado e do internado.
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Jurisdição
Conforme narra o art. 65 da LEP, temos o seguinte:
Art. 65. A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de organização judici-
ária e, na sua ausência, ao da sentença.
Lembre-se sempre desse detalhe, pois é muito importante!
Na ausência do juiz da execução, as atribuições da execução penal passam ao juiz 
da sentença.
Direitos do Preso
Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todo os direitos não atingidos 
pela sentença ou pela lei.
Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou 
política.
Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de exe-
cução da pena e da medida de segurança.
Como sabemos, a medida de prisão deve atingir, em regra, apenas um direito 
do preso: o direito à liberdade.
Dessa forma, o condenado mantém todos os direitos que não foram atin-
gidos pela sentença, de modo que os órgãos de execução penal devem trabalhar 
no sentido de assegurar os outros direitos ao condenado, enquanto este cumpre 
sua pena privativa de liberdade (tais como seu direito à alimentação, saúde, inte-
gridade física, entre outros).
Nesse sentido, são direitos garantidos pela LEP aos condenados e presos provi-
sórios:
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Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos 
condenados e dos presos provisórios.
Art. 41 - Constituem direitos do preso:
I – alimentação suficiente e vestuário;
II – atribuição de trabalho e sua remuneração;
III – Previdência Social;
IV – constituição de pecúlio;
V – proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recre-
ação;
VI – exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anterio-
res, desde que compatíveis com a execução da pena;
VII – assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;
VIII – proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
IX – entrevista pessoal e reservada com o advogado;
X – visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;
XI – chamamento nominal;
XII – igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena;
XIII – audiência especial com o diretor do estabelecimento;
XIV – representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito;
XV – contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de 
outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.
XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade 
da autoridade judiciária competente.
Como eu sempre digo, os examinadores gostam muito de utilizar esse tipo de 
rol para elaborar questões, pois sabem que é muito difícil para o candidato memo-
rizar todas as previsões legais. Mesmo assim, vale a pena fazer a leitura desses 
artigos algumas vezes, pois realmente ajuda muito na hora da prova!
Direitos Passíveis de Suspensão
Embora a LEP garanta os direitos acima ao condenado e ao preso provisório, 
o próprio diploma legal prevê a seguinte exceção:
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou 
restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.
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Os incisos V, X e XV tratam dos seguintes direitos:
Observações Sobre os Direitos do Preso
É cabível fazer as seguintes observações sobre os direitos do preso:
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Classificação do Condenado
A classificação do condenado, nos termos do art. 5º da LEP, objetiva garantir o 
direito à individualização da pena, de modo que a medida se adeque às caracte-
rísticas pessoais do condenado. Tal classificação é colocada em prática através da 
chamada Comissão técnica de classificação:Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personali-
dade, para orientar a individualização da execução penal.
Art. 6º A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará 
o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou 
preso provisório.
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será 
presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) 
psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado 
à pena privativa de liberdade.
Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será 
integrada por fiscais do serviço social.
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Temos, portanto, a seguinte composição (números mínimos):
O parecer da Comissão técnica de classificação NÃO vincula o magistrado em suas 
decisões quanto à execução da pena.
Exame Criminológico
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fecha-
do, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários 
a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o conde-
nado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semiaberto.
Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalida-
de, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do 
processo, poderá:
I – entrevistar pessoas;
II – requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a res-
peito do condenado;
III – realizar outras diligências e exames necessários.
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Em primeiro lugar, é importante que o aluno não confunda o exame criminoló-
gico com a classificação prevista no art. 5º da LEP. Tal classificação é mais genérica, 
mais simples, direcionada para a percepção de características como antecedentes, 
aspectos familiares e sociais, personalidade e capacidade laboral do condenado.
O exame criminológico, por sua vez, tem por objetivo analisar questões de or-
dem psicológica e psiquiátrica do apenado, avaliando, entre outros aspectos, seu 
grau de agressividade e possibilidade de voltar a delinquir. Trata-se, portanto, de 
um instituto mais severo e objetivo.
Antigamente, o exame criminológico era obrigatório para a concessão de pro-
gressão de regime, o que não ocorre mais. Atualmente, o exame criminológico é 
utilizado nos seguintes casos:
É possível, por exemplo, que o juiz da execução penal determine a realização de 
exame criminológico antes de conceder o livramento condicional, se julgar que as 
circunstâncias do caso justificam tal medida.
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Realização do Exame
Do Centro de Observação
Art. 96. No Centro de Observação realizar-se-ão os exames gerais e o criminológico, 
cujos resultados serão encaminhados à Comissão Técnica de Classificação.
Parágrafo único. No Centro poderão ser realizadas pesquisas criminológicas.
Art. 97. O Centro de Observação será instalado em unidade autônoma ou em anexo a 
estabelecimento penal.
Art. 98. Os exames poderão ser realizados pela Comissão Técnica de Classificação, na 
falta do Centro de Observação.
Segundo a LEP, os exames gerais, e o criminológico, são realizados no cha-
mado Centro de Observação, e na falta deste, pela própria Comissão Técnica de 
Classificação.
Da Assistência ao Preso / Internado
Seguindo adiante em nossa leitura da LEP, temos a questão da assistência ga-
rantida ao preso ou internado:
Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir 
o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade.
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.
Art. 11. A assistência será:
I – material;
II – à saúde;
III – jurídica;
IV – educacional;
V – social;
VI – religiosa.
A assistência ao preso está disciplinada da seguinte forma:
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Tendo em vista que a LEP é uma lei muito extensa, não serão colocadas aqui 
a transcrição de todos os artigos. Dessa forma, recomenda-se ao aluno que faça 
a leitura do texto de forma paralela ao estudo dessa aula, que estará totalmente 
voltada os postos-chave de tais normas jurídicas.
Assistência Jurídica
Além da obrigação de que os estabelecimentos prisionais contem com serviço 
de assistência jurídica, é cabível observar que o preso pode formular requerimentos 
de benefícios da LEP diretamente ao juiz da execução penal, sem o intermédio de 
advogado.
Assistência Educacional
Quanto à assistência educacional, cabe ressaltar que prover o ensino de 1º grau 
(educação fundamental) é obrigatório.
Egressos
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Egresso é o condenado liberado definitivamente (pelo prazo de um ano, a contar 
de sua saída. Também se considera egresso o beneficiado por livramento condi-
cional, durante seu período de prova.
A LEP garante também o amparo ao egresso, nos termos de seus artigos 25 e 
27, de modo que o indivíduo, ao ser colocado em liberdade, desfrute de orientação 
e apoio em sua reintegração social.
Nos termos da lei é inclusive garantido ao egresso a concessão de alojamen-
to e alimentação, em estabelecimento adequado, por até 02 meses (Art. 25, 
II, LEP), além da colaboração de assistentes sociais na procura de trabalho.
Do Trabalho
A LEP disciplina o trabalho, tanto interno, quanto externo, entre os artigos 28 e 
37 de seu texto legal. A leitura de tais artigos, como de praxe, é obrigatória.
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Em primeiro lugar, é importante observar que, nos termos da LEP, o condenado 
está obrigado ao trabalho, e que seu trabalho será sempre remunerado.
Apenas o preso provisório e o político não estão obrigados ao trabalho interno.
Tal remuneração, inclusive, nunca poderá ser inferior a ¾ do salário-mínimo 
vigente.
Trabalhos de prestação de serviços comunitários, no entanto, não serão remu-
nerados, por força do art. 30 da LEP.
Observe-se, ainda, que mesmo não estando amparado pela CLT, o preso tem 
direito à previdência social (Art. 41, III, da LEP).
Ademais, a remuneração do preso por seu trabalho não é livre, visto que sua 
destinação também está definida na Lei de Execuções Penais:
§ 1º O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:
a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente 
e não reparados por outros meios;
b) à assistência à família;
c) a pequenas despesas pessoais;
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do conde-
nado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras an-
teriores.
§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante 
para constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será entregue ao 
condenado quando posto em liberdade.
O trabalho, como você já sabe, está dividido em interno e externo:
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Trabalho Externo
São requisitos do trabalho externo:
 
Observações Importantes
São observações importantes sobre o trabalho do preso:
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Deveres, Direitos e Disciplina
Sistema carcerário japonês
Art. 38. Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes ao seu estado, 
submeter-se às normas de execução da pena.
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O capítulo IV da LEP trata dos deveres, direitos e da disciplina. Tal tema é 
abordado entre os artigos 38 & 60 da LEP.
Primeiramente, devemos tratar do rol de deveres do preso:
Art. 39. Constituem deveres do condenado:
I – comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença;
II – obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se;
III – urbanidade e respeito no trato com os demais condenados;
IV – conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão 
à ordem ou à disciplina;
V – execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;
VI – submissão à sanção disciplinar imposta;
VII – indenização à vítima ou aos seus sucessores;
VIII – indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua ma-
nutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho;
IX – higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;
X – conservação dos objetos de uso pessoal.
Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto neste artigo.
O preso deve, portanto, submeter-se às normas disciplinares dos estabeleci-
mentos prisionais. No entanto, é importante observar que o preso deve ser cien-
tificado das normas disciplinares a que está sujeito.
Além disso, tome nota de um detalhe importantíssimo sobre as sanções dis-
ciplinares:
As sanções disciplinares estão sujeitas ao princípio da anterioridade de lei.
Tal determinação resulta em duas limitações que devem ser observadas quando 
da aplicação de sanções disciplinares ao preso:
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Sanções Disciplinares
A competência para o exercício do poder disciplinar nos estabelecimentos prisio-
nais varia de acordo com o caso:
Faltas Disciplinares
As faltas disciplinares praticadas pelo preso classificam-se em leves, médias e 
graves.
Merece destaque o fato de que, por expressa previsão legal (Art. 49, parágrafo 
único, LEP), a pena disciplinar pelo cometimento de falta disciplinar TENTA-
DA é a mesma aplicável a falta disciplinar CONSUMADA!
Faltas Graves
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São faltas graves praticáveis pelo condenado:
A pena privativa de liberdade
(Art. 50)
incitar ou participar de movimento 
para subverter a ordem ou a a 
disciplina;
provocar acidente de trabalho;
descumprir, no regime aberto, 
as condições impostas;
inobserva os deveres previsto nos 
incisos II e V, do artigo 39, desta lei
tiver em sua posse, utilizar ou 
fornecer aparelho telefônico, de 
rádio ou similar, que permita a 
comunicação com outros presos 
ou com o ambiente externo.
fugir;
Possuir, indevidamente, 
instrumento capaz de ofender 
a integridade física de outrem;
A pena restritiva de direitos
(Art. 51)
descumprir, injustificadamente, a 
restrição imposta
retardar, injustificadamente, o 
cumprimemto da obrigação imposta
inobserva os deveres previstos 
nos incisos II e V, do artigo 39, 
desta lei.
Também é falta grave o cometimento de crime doloso pelo sentenciado, o que 
não prejudica a sanção penal aplicável ao caso.
Regime Disciplinar Diferenciado (RDD)
O regime disciplinar diferenciado é uma penalidade aplicável ao preso provisório 
ou condenado, nos termos do art. 52 da LEP, face à prática de crime doloso que 
ocasione a subversão da ordem ou da disciplina internas.
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As características do RDD são muito importantes e bastante cobradas, motivo 
pelo qual transcreveremos o art. 52 em sua íntegra:
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quan-
do ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou 
condenado,sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as 
seguintes características:
I – duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da san-
ção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;
II – recolhimento em cela individual;
III – visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas 
horas;
IV – o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol. 
§ 1º O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou 
condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a 
segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.
§ 2º Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso pro-
visório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimen-
to ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha 
ou bando.
Apuração de Faltas Disciplinares
A apuração de uma falta disciplinar cometida pelo preso se dá através de pro-
cesso administrativo, podendo o preso ser isolado por até 10 dias.
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Aplicação de Sanções Disciplinares
Existem dois tipos de sanções disciplinares: As aplicáveis pelo próprio diretor 
do estabelecimento prisional, e as aplicáveis apenas com despacho prévio e funda-
mentado do juiz da execução:
Recompensas
Além das sanções, o preso também pode ser recompensado, caso apresente 
comportamento digno de tal privilégio. As recompensas consistem em elogio e na 
concessão de algumas regalias. As espécies de regalias não são disciplinadas 
pela LEP, e sim em legislação local ou outros regulamentos.
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Órgãos de Execução Penal
Art. 61. São órgãos da execução penal:
I – o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;
II – o Juízo da Execução;
III – o Ministério Público;
IV – o Conselho Penitenciário;
V – os Departamentos Penitenciários;
VI – o Patronato;
VII – o Conselho da Comunidade.
A LEP disciplina os órgãos da execução penal em seu Título III (Artigos 61 – 81).
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Finalmente, os departamentos penitenciários são órgãos responsáveis por 
diversas atribuições, merecendo destaque a fiscalização periódica de estabeleci-
mentos e serviços penais, em sua área de atuação (federal, ou local, a depender 
do caso).
Leitura recomendada: Art. 71 a 74 da LEP.
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Direção e Pessoal dos Estabelecimentos Penais
A direção e o pessoal integrante de estabelecimentos penais estão disciplina-
dos nos artigos 75 a 77 da LEP. Dentre as normas contidas nesses artigos, merece 
destaque o fato de que o diretor do estabelecimento prisional deve morar no 
estabelecimento ou residir nas proximidades, dedicando tempo integral à 
função por ele ocupada.
Patronato
O patronato nada mais é do que o órgão responsável por prestar assistência aos 
egressos, bem como por orientar os condenados às penas restritivas de direitos.
Conselho da Comunidade
Por fim, temos o conselho da comunidade, também responsável por visitar, 
ao menos mensalmente, os estabelecimentos penais de sua comarca, o qual é 
constituído por, no mínimo, os seguintes integrantes:
 
Estabelecimentos Penais
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Os estabelecimentos penais estão disciplinados no título IV da LEP (Artigos 82 a 
104). Hora de redobrar a atenção, pois este é um dos assuntos mais cobrados 
em prova!
Conceito
Estabelecimento penal é o local destinado ao condenado, ao internado e ao 
preso provisório, em razão de sua situação.
Mulheres
Em estabelecimentos penais para mulheres devem trabalhar apenas mulhe-
res, com exceção do pessoal técnico especializado. Ademais, tais estabelecimentos 
devem ser dotados de BERÇÁRIOS, nos termos do art. 83, parágrafo 2º da LEP.
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Observações Gerais sobre os Estabelecimentos
Em primeiro lugar, é importante notar que a LEP estabelece a interdição do 
estabelecimento como punição pela superlotação carcerária, a ser realizada 
pelo juiz da execução penal.
Em segundo lugar, é de extrema importância que o aluno conheça as regras de 
separação de presos contidas no artigo 84 da LEP. Vejamos de forma esquema-
tizada:
Uma vez separados os presos provisórios dos condenados, cada categoria deve 
ser separada da seguinte maneira:
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Por fim, temos a questão da condenação em outro estado da federação. A LEP 
prevê que uma condenação criminal imposta em um dos estados da federação 
pode vir a ser cumprida em outro estado (art. 86).
Classificação dos Estabelecimentos Penais
Os estabelecimentos penais estão divididos nas seguintes categorias:
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Prisão Especial
Temos ainda a chamada prisão especial, prevista no art. 295 do CPP:
Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade 
competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva:
I – os ministros de Estado;
II – os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito 
Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes 
de Polícia;
III – os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das 
Assembleias Legislativas dos Estados;
IV – os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”;
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios;
VI – os magistrados;
VII – os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII – os ministros de confissão religiosa;
IX – os ministros do Tribunal de Contas;
X – os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando 
excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função;
XI – os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inati-
vos.
O entendimento atual é que até o trânsito em julgado da sentença penal conde-
natória, a prisão especial deve ser cumprida em cadeia pública, em cela separada 
dos demais presos.
Regimes de Cumprimento de Pena
Outro tópico campeão de provas de concursos, os regimes de cumprimento de 
pena são objeto dos artigos 110 ao 117 da LEP.
Entretanto, tal assunto aqui abordado apenas complementa o estudo das pe-
nas realizado no âmbito do Direito Penal (haja vista que o Código Penal também 
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disciplina o tema em estudo, e que estamos tratando do ponto de vista da Lei de 
Execuções Penais).
Comecemos pela fixação do regime inicial de cumprimento de pena, nos termos 
do CP:
• Regime fechado: pena superior a 8 anos;
• Regime semiaberto: Condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 
4 anos e não exceda a 8;
• Regime aberto: Condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior 
a 4 anos.
Soma das Penas
Nos termos da LEP (Art. 111), no caso de várias condenações em processos dis-
tintos, o regime de cumprimento será o que resultar da soma de tais penas. 
No caso de fixação do regime e de posterior condenação DURANTE o cumprimento 
de pena, deve-se somar a nova pena ao restante da pena em andamento para 
a fixação do regime, ato em que pode ocorrer a regressão do regime aplicado ao 
apenado.
Simplificando:
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No caso de concurso formal de crimes, ou de crime continuado, as penas devem 
ser unificadas, e não somadas, para fins de fixação de regime prisional (Art. 66, 
II, LEP).
Cálculo de Benefícios
Causa muita confusão aos alunos o limite de 30 anos existente em nossa Cons-
tituição Federal, quanto ao cálculo que deve ser realizado para concessão de bene-
fícios. Por exemplo:
Se um indivíduo é condenado a 100 anos de prisão, sabendo-se que ele só de-
verá cumprir 30 anos por força da CF, o cálculo para concessão de progressão 
de regime deve tomar por base a pena (100 anos) ou o limite previsto na CF 
(30 anos)?
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E a resposta é simples: Todos os benefícios (livramento condicional, progressão 
de regime, entre outros) devem tomar por base de cálculo a efetiva pena imposta 
e não o limite de 30 anos.
Esse é o posicionamento majoritário na doutrina e na jurisprudência vigente.
Requisitos Para Progressão de Regime
Os requisitos para progressão de regime, nos termos da LEP, são os seguintes 
(regra geral):
• Cumprimento de 1/6 da pena;
• Bom comportamento.
Regressão de Regime
A regressão de regime, por sua vez, é a passagem para um regime mais gra-
voso, como verdadeira sanção ao condenado. Está prevista no art. 118 da LEP:
Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, 
com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I – praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II – sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em 
execução, torne incabível o regime (artigo 111).
A doutrina se posiciona no sentido de que o apenado que já se encontra em regime 
fechado e venha a praticar falta grave, estará sujeito ao chamado efeito secundá-
rio da regressão, que consiste na interrupção do tempo de cumprimento de pena 
para efeitos de progressão.
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Autorizações de Saída
A LEP, a partir do art. 120 e até o art. 125 apresenta as chamadas autorizações 
de saída, nas quais o preso pode vir a ser autorizado a deixar as dependências do 
estabelecimento penal, de forma temporária, preenchidos determinados requisitos.
Existem duas hipóteses de autorização de saída:
Quanto à saída temporária, é necessário observar os seguintes requisitos:
• Cumprimento de 1/6 da pena (se primário), ou 1/4 (se reincidente);
• Bom comportamento;
• Compatibilidade entre o benefício e os objetivos da pena.
Outros Institutos da LEP
Antes de finalizar nossa aula, devemos fazer alguns comentários sobre outros 
institutos da LEP, que também são bastante cobrados em provas. Tais institutos já 
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foram abordados em outros momentos de nosso curso, mas serão revisitados ten-
do em vista sua relação com o diploma legal em comento.
Remição
O primeiro dos institutos que podem reduzir a pena é o da remição (acredite, 
é com ç mesmo).
A remição nada mais é do que um instituto que permite ao preso redimir sua 
pena através do trabalho. Ou seja, através do esforço trabalhando ou estu-
dando, o preso tem descontado dias extras em sua pena, de modo que possa cum-
pri-la de forma antecipada.
A remição é possível das seguintes formas:
A previsão para a remição está no art. 128 da LEP:
Art. 128. O temporemido será computado como pena cumprida, para todos os efeitos.
A remição se dá na proporção de 1 dia de pena para cada 3 dias trabalhados.
Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remi-
do, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da 
infração disciplinar (Art. 127 da LEP).
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Livramento Condicional
Art. 131. O livramento condicional poderá ser concedido pelo juiz da execução, pre-
sentes os requisitos do artigo 83, incisos e parágrafo único do Código Penal, ouvidos o 
Ministério Público e o Conselho Penitenciário.
O livramento condicional é bastante simples, afinal de contas, o próprio nome é 
muito bem selecionado: O beneficiado é liberado, ainda durante o cumprimento do 
restante de sua pena, desde que cumpra determinadas condições.
Esse período, em que o indivíduo é liberado, mas ainda há um restante da pena 
a ser cumprida é chamado pela doutrina de período de prova.
Requisitos
Os requisitos para a concessão de liberdade condicional estão divididos em re-
quisitos subjetivos e requisitos objetivos.
São requisitos SUBJETIVOS:
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Os requisitos OBJETIVOS, por sua vez, são os seguintes:
Súmula 441 – STJ:
A prática de falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento 
condicional.
Exame Criminológico e Livramento Condicional
Conforme já mencionado na aula de hoje, o chamado exame criminológico já foi 
um instituto obrigatório. Entretanto, após a revisão que ocorreu na LEP, em 2003, 
tal exame se tornou facultativo, de modo que também não pode mais ser exigido 
para a concessão de liberdade provisória.
Ademais, o STJ já se manifestou no sentido que, mesmo havendo exame cri-
minológico, tal exame deve fundar-se apenas em fatos ocorridos na própria 
execução penal, quando considerado para efeitos de progressão de regime ou de 
livramento condicional.
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Embora o exame seja facultativo, o próprio STJ entende que, se o magistrado de-
cidir de forma MOTIVADA, pode determinar a realização de exame criminológico se 
entender que é uma medida adequada às peculiaridades do caso.
Procedimento
Uma vez que entendemos os conceitos básicos e os requisitos do livramento 
condicional, podemos tratar do procedimento para sua concessão. Podem requerer 
o livramento condicional:
Quem concede o livramento condicional é o juiz da execução, desde que presentes 
os requisitos.
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Condições Para o Deferimento
Além dos requisitos objetivos e subjetivos que você já conhece, o magistrado 
ainda deverá observar as seguintes condições para concessão da liberdade provi-
sória:
Revogação
Como todo benefício, a liberdade provisória pode ser revogada. Sua revogação 
pode ser obrigatória ou facultativa, e ocorrerá nos seguintes casos:
Revogação Obrigatória
A revogação obrigatória ocorre em duas situações:
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1. Se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em 
sentença irrecorrível, por crime cometido durante a vigência do período 
de prova.
Portanto, se o indivíduo vem a praticar um novo delito, e é condenado em sen-
tença irrecorrível por outro crime, o qual foi praticado durante o período em que 
gozava da liberdade condicional, ocorrerá a revogação obrigatória do benefício.
Além disso, o apenado sofrerá as seguintes consequências:
Confuso, certo? Vamos utilizar um exemplo para facilitar:
Na situação acima, Ned retornará à prisão, e deverá cumprir mais dois anos 
para concluir o tempo de sua primeira condenação, pois o período que passou em 
liberdade condicional não será computado. Nesse período, não poderá pleitear 
nova concessão de liberdade condicional
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Apenas após Ned terminar de cumprir a pena da primeira condenação é que 
será possível computar o tempo para a concessão de nova liberdade condicional, 
tomando por base apenas a pena cominada ao segundo delito praticado.
2. Se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em 
sentença irrecorrível, por crime anterior ao período de prova, observa-
do o disposto no art. 84 do CP.
Soma de Penas
Art. 84 - As penas que correspondem a infrações diversas devem somar-se para efeito 
do livramento.
Nesse caso, ocorrerá também a revogação do livramento condicional, no entan-
to, os efeitos serão diferentes:
Ou seja: exatamente o contrário da situação anterior!
Vejamos o mesmo exemplo:
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Nessa situação, Ned cumprirá apenas mais um ano relativo ao primeiro delito, 
haja vista que o período de prova será computado em sua pena.
Além disso, a pena restante do primeiro delito (um ano) será somada com a 
pena do segundo delito (sete anos), de modo que o livramento condicional poderá 
ser concedido com base na soma das penas (oito anos), desde que preenchidos os 
demais requisitos.
A vantagem nesse caso é que o prazo para concessão do livramento condicional 
começa a contar desde logo, não havendo o condenado que esperar até o fim do 
cumprimento da pena doprimeiro delito.
Revogação Facultativa
A revogação facultativa, por sua vez, pode ocorrer em duas situações:
 
Professor, e o que acontece se o indivíduo praticar um delito, durante o período 
de prova, mas ainda não tiver sido condenado?
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Essa é uma excelente questão. Nesse caso, não há causa para revogação, mas o 
magistrado poderá decretar a prisão do liberado e suspender o curso do livramento.
Note que estamos falando em SUSPENSÃO, e não em REVOGAÇÃO. Cuidado com 
as pegadinhas!
Penas Restritivas de Direitos
Art. 147. Transitada em julgado a sentença que aplicou a pena restritiva de direitos, 
o juiz da execução, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, promoverá a exe-
cução, podendo, para tanto, requisitar, quando necessário, a colaboração de entidades 
públicas ou solicitá-la a particulares.
Art. 148. Em qualquer fase da execução, poderá o juiz, motivadamente, alterar a forma 
de cumprimento das penas de prestação de serviços à comunidade e de limitação de fim 
de semana, ajustando-as às condições pessoais do condenado e às características do 
estabelecimento, de entidade ou do programa comunitário ou estatal.
Para finalizar o estudo da LEP, devemos falar das penas restritivas de direitos:
As penas restritivas de direitos consistem nas chamadas penas alternativas. 
Recebem tal nomenclatura pois são uma opção à pena privativa de liberdade!
As penas restritivas de direito nada mais são do que uma tentativa do Estado 
em atingir de uma forma mais adequada as finalidades da pena (retribuição, res-
socialização e prevenção), sem submeter o indivíduo ao cárcere, que sabidamente 
possui efeitos muito mais gravosos do que outras modalidades de punição.
Espécies
As penas restritivas de direitos, segundo o Código Penal, são as seguintes:
Art. 43. As penas restritivas de direitos são:
I – prestação pecuniária;
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II – perda de bens e valores;
III – limitação de fim de semana.
IV – prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;
V – interdição temporária de direitos;
VI – limitação de fim de semana.
A interdição temporária de direitos (inciso V) merece uma análise mais de-
talhada, possuindo cinco espécies, listadas pelo legislador no art. 47 do CP:
Interdição Temporária de Direitos
Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são:
I – proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato 
eletivo;
II – proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação 
especial, de licença ou autorização do poder público;
III – suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo.
IV – proibição de frequentar determinados lugares.
V – proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exames públicos.
As penas restritivas de direito nada mais são do que uma espécie de pena, as-
sim como são a pena privativa liberdade e a pena de multa.
As penas restritivas de direito, no entanto, são consideradas penas substituti-
vas, pois são aplicáveis no lugar das penas privativas de liberdade, se preenchi-
dos os requisitos legais!
Por exemplo:
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Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
É muito importante que o aluno perceba que não há previsão expressa da 
pena restritiva de direitos no preceito secundário do tipo penal (que só fala 
em pena de reclusão e na pena de multa).
No entanto, mesmo assim as penas restritivas de direito são aplicáveis, tendo 
em vista seu caráter substitutivo (desde que preenchidos os requisitos legais).
Classificação
As penas restritivas de direitos são classificadas da seguinte maneira:
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Duração
Art. 55. As penas restritivas de direitos referidas nos incisos III, IV, V e VI do art. 43 
terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída, ressalvado o dispos-
to no § 4º do art. 46.
Apesar da previsão do art. 55, que determina que as penas restritivas de direi-
tos (incisos III a VI do art. 43) devam perdurar pelo mesmo prazo da pena privativa 
de liberdade, ressalte-se que as penas de prestação pecuniária e de perda de 
bens e valores, obviamente, não estão sujeitas à limitação de tempo.
Não existe execução provisória de penas restritivas de direitos, como ocorre com a 
pena privativa de liberdade.
Requisitos para Substituição
Você deve estar se perguntando o seguinte: Mas quando é que poderá ser feita 
a substituição de uma pena privativa de liberdade por uma pena privativa de 
liberdade por uma pena restritiva de direitos?
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E é exatamente a essa pergunta que vamos responder agora. Vejamos:
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de 
liberdade, quando:
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for 
cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena apli-
cada, se o crime for culposo;
II – o réu não for reincidente em crime doloso;
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do conde-
nado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja 
suficiente.
1. A pena privativa de liberdade não pode ser superior a 4 anos, no caso 
de crime DOLOSO. Em caso de crime culposo, a substituição é cabível 
em qualquer caso.
2. O crime não pode envolver violência ou grave ameaça à pessoa. Esse 
requisito é essencial, pois evita o absurdo de que fosse substituída a 
pena privativa de liberdade em delitos graves, com o roubo ou a extor-
são.
3. O réu não pode ser reincidente em crime doloso. A reincidência, nesse 
caso, deve ser específica (reincidência em delito da mesma espécie, 
por exemplo, em dois delitos de furto).
4. A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade 
do condenado, bem comoos motivos e as circunstâncias indicarem que 
essa substituição seja suficiente. São requisitos subjetivos, que buscam 
medir se a medida restritiva de direitos é SUFICIENTE para alcançar a 
reprovação e a prevenção de outra conduta delituosa.
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Não cabe a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de di-
reitos em caso de lesão corporal envolvendo violência doméstica contra a 
mulher.
Cabe ainda observar que a lei de crimes hediondos (Lei n. 8.072/1990) não veda 
expressamente a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de 
direitos, de modo que a doutrina considera possível a aplicação de tal instituto face 
a delitos hediondos, desde que presentes os demais requisitos.
Aplicação
Sobre as formas de aplicação das penas restritivas de direitos, é importante 
fazer a leitura do art. 44, parágrafo 2º, CP:
§ 2º Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por mul-
ta ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de 
liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas 
restritivas de direitos. 
Portanto, temos o seguinte:
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Reincidência
No caso de reincidência específica (no mesmo tipo penal), você já sabe que não 
é possível a substituição da pena por uma restritiva de direitos. Entretanto, no caso 
de reincidência genérica, temos o seguinte:
§ 3º Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, 
em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reinci-
dência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime.
Conversão da Pena
A conversão da pena restritiva de direitos nada mais é do que a sua substitui-
ção pela pena privativa de liberdade, em caso de descumprimento das condições 
impostas ao condenado. A própria LEP prevê expressamente essa possibilidade:
Art. 181. A pena restritiva de direitos será convertida em privativa de liberdade nas 
hipóteses e na forma do artigo 45 e seus incisos do Código Penal.
A previsão legal está no art. 44, parágrafo 4º, CP:
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§ 4º A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer 
o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de 
liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, 
respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.
Ou seja, acontece o seguinte:
 
 
Não é possível a conversão de pena de MULTA em pena privativa de liberdade.
No entanto, cabe ressaltar que tanto o STJ quanto o STF entendem que a con-
versão em prisão das penas de prestação pecuniária e de perda de bens é admis-
sível em nosso ordenamento jurídico, muito embora tenham também natureza 
pecuniária.
Penas em Espécie
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Para finalizar este assunto, vamos fazer breves comentários sobre cada uma 
das espécies de penas restritivas de direitos.
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REVISÃO
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Objetivo da LEP
• Dar cumprimento das sanções impostas na sentença ou decisão criminal e de 
propiciar a reintegração social do condenado e do internado.
Jurisdição
• A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de organização judi-
ciária e, na sua ausência, ao da sentença.
Direitos do Preso
• Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingi-
dos pela sentença ou pela lei.
Direitos Passíveis de Suspensão
Observações sobre os Direitos do Preso
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Classificação do Condenado
• Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e persona-
lidade, para orientar a individualização da execução penal.
Comissão Técnica de Classificação
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• O parecer da Comissão técnica de classificação NÃO vincula o magistrado em 
suas decisões quanto à execução da pena.
Exame Criminológico
• Os exames gerais, e o criminológico, são realizados no chamado Centro de 
Observação, e na falta deste, pela própria Comissão Técnica de Classificação.
Da Assistência ao Preso
No caso de condenado a pena 
de regime semiaberto
(exame FACULTATIVO)
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Do Trabalho
• Apenas o preso provisório e o político não estão obrigados ao trabalho inter-
no.
• Trabalhos de prestação de serviços comunitários, no entanto, não serão re-
munerados, por força do art. 30 da LEP.
Modalidades
Observações
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Deveres, Direitos e Disciplina
• As sanções disciplinares estão sujeitas ao princípio da anterioridade de lei.
Competência para Exercício do Poder Disciplinar
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Faltas Disciplinares
• A pena disciplinar pelo cometimento de falta disciplinar TENTADA é a mesma 
aplicável a falta disciplinar CONSUMADA!
Faltas Graves
A pena privativa de liberdade
(Art. 50)
incitar ou participar de movimento 
para subverter a ordem ou a a 
disciplina;
provocar acidente de trabalho;
descumprir, no regime aberto, 
as condições impostas;
inobserva os deveres previsto nos 
incisos II e V, do artigo 39, desta lei
tiver em sua posse, utilizar ou 
fornecer aparelho telefônico, de 
rádio ou similar, que permita a 
comunicação com outros presos 
ou com o ambiente externo.
fugir;
Possuir, indevidamente, 
instrumento capaz de ofender 
a integridade física de outrem;
A pena restritiva de direitos
(Art. 51)
descumprir, injustificadamente, a 
restrição imposta
retardar, injustificadamente, o 
cumprimento da obrigação imposta
inobserva os deveres previstos 
nos incisos II e V, do artigo 39, 
desta lei.
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RDD
• É uma penalidade aplicável ao preso provisório ou condenado, nos termos do 
art. 52 da LEP, face à prática de crime doloso que ocasione a subversão da 
ordem ou da disciplina internas.
Órgãos de Execução Penal
Art. 61. São órgãos da execução penal:
I – o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;
II – o Juízo da Execução;
III – o Ministério Público;
IV – o Conselho Penitenciário;
V – os Departamentos Penitenciários;
VI – o Patronato;
VII – o Conselho da Comunidade.
Estabelecimentos Penais
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Outras regras de separação:
Classificação dos Estabelecimentos Penais
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Regimes de Cumprimento de Pena
• Regime fechado: pena superior a 8 anos;
• Regime semiaberto: Condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 
anos e não exceda a 8;
• Regime aberto: Condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior 
a 4 anos.
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Soma das Penas
• No caso de concurso formal de crimes, ou de crime continuado, as penas de-
vem ser unificadas, e não somadas, para fins de fixação de regime prisional 
(Art. 66, II, LEP).
Autorizações de Saída
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Remição
• Nada mais é do que um instituto que permite ao preso redimir sua pena 
através do trabalho. Ou seja, através do esforço trabalhando ou estudando, 
o preso tem descontado dias extras em sua pena, de modo que possa cum-
pri-la de forma antecipada.
• A remição se dá na proporção de 1 dia de pena para cada 3 dias trabalhados.
• Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo 
remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir 
da data da infração disciplinar (Art. 127 da LEP).
Livramento Condicional
• O beneficiado é liberado, ainda durante o cumprimento do restante de sua 
pena, desde que cumpra determinadas condições.
Requisitos Subjetivos
Requisitos Objetivos
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Penas Restritivas de Direitos
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Espécies
• I – prestação pecuniária;
• II – perda de bens e valores;
• III – limitação de fim de semana.
• IV – prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;
• V – interdição temporária de direitos;
• VI – limitação de fim de semana.
Classificação
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Aplicação
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