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Direito Penal II Profa. Dra. Lidiane Lopes Exercício para a composição da AV1 – orientações: Pausa para uma breve reflexão: [...] No meio do estudo de Direito de Empresa, narraram sociedades anônimas. Discorreram sobre ações, debêntures, partes beneficiárias. Proclamaram a responsabilidade dos acionistas, o quórum para deliberação em assembleia e as competências do conselho de administração. E o professor, deleitando-se com os olhos ao ver nos olhos do aluno a aflição, agendou uma prova. [...] Aqui, leitor extrajurídico, basta pensar na disciplina furtadora da sua paz na graduação. Prova marcada. Um mês de antecedência. Você poderia ter estudado, lido os capítulos em livros distintos, resolvido provas anteriores. Mas não. Nada disso. No dia da prova você decidiu “tomar emprestado” o conhecimento alheio. Você colou. [...] A tragédia, leitor, não está no furtar o conhecimento alheio, mas em não reter o objeto da subtração. Quando Joana dita a resposta a José, Joana aprende mais. José, menos. Eis o segredo bíblico: ao que tinha muito, mais ainda lhe foi dado. Ao que tinha pouco, até o pouco que tinha se exauriu. Por quê? Porque se você não enfrenta o desafio, você não cresce. Se você não reconhece o erro, você não aprende com ele. [...] Mas não se iluda! Se as faculdades perdoam erros aviltantes, a vida não costuma perdoar. A composição dos danos ao cérebro, tão comum na graduação, é improvável na vida laboral. Depois da universidade, vivemos de resultados próprios, não de alheios. 1 1 SAMER, Agi. Conselhos do DOUTOR Miranda: Um centenário, um conto e diversos conselhos para toda a vida. Salvador: Editora JusPodvm, 2017, p. 17-19 (com adaptações). - deve ser entregue no dia da prova; - é individual; - a entrega é improrrogável; VALE 1,0 ponto (a prova vale 9,0). Com base na leitura do texto “A Teoria do Domínio do Fato e Sua Adoção no Brasil”, de Rangel Bento Araruna, responda fundamentadamente ao que se pede abaixo: 1. Diferencie a teoria unitária da autoria da teoria objetivo—formal. Aponte qual é a adotada pelo Código Penal brasileiro. RESPOSTA: A teoria unitária de autor, teoria de autor único ou ainda teoria da associação criminal afirma que o crime é um fenômeno indissociável, sendo autores todos que concorrem para a sua consumação, já teoria objetivo- -formal, segundo a qual autor é quem realiza o verbo núcleo do tipo penal, enquanto partícipe é quem, sem realizar o verbo núcleo do tipo, contribui de alguma forma para a produção do resultado, sem abandonar o conceito unitário. O Código Penal brasileiro, em sua redação original adotou a teoria unitária. 2. Qual foi a metodologia utilizada pelo autor na realização da pesquisa? RESPOSTA: A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, constituindo na análise de legislação, doutrina, jurisprudência, artigos científicos e sítios eletrônicos, utilizando-se, ainda, do método indutivo para formalizar o trabalho 3. Quem foi o expoente da Teoria do Domínio do Fato e qual é o ponto central da referida teoria? RESPOSTA: Por Hans Welzel, essa teoria busca diferenciar autores e partícipes, para que cada um seja punido de forma justa e legal conforme seu delito e ofensa. 4. Estabeleça a diferença entre os Crimes monossubjetivos e os Crimes plurissubjetivos. Exemplifique. RESPOSTA: Crimes monossubjetivos são aqueles praticados por uma só pessoa, já crimes plurissubjetivos são aqueles delitos que, para a sua consumação, a lei exige como requisito da própria adequação típica, a interveniência de duas ou mais pessoas. Este primeiro tem como exemplo um homicídio, já o segundo um assalto a banco. 5. Discorra suscintamente acerca das Teorias sobre o concurso de pessoas: a) monista; b) dualista; c) pluralista. RESPOSTA: A teoria monista é igualmente denominada de teoria monística, unitária ou igualitária da participação. Segundo essa corrente, não há qualquer distinção entre o enquadramento típico do autor e do partícipe, porque todos que concorrem para o crime são autores dele. Já a existem dois crimes, sendo um praticado por aqueles que realizam a conduta principal, representada pelo verbo núcleo do tipo penal, chamados autores, e outro para aqueles que praticam condutas acessórias, secundárias para a consumação do evento, porquanto não se emoldura a sua conduta no verbo nuclear do tipo penal. São os chamados partícipes. E por fim a teoria pluralista que cada um contribui com uma conduta própria, motivado por um elemento subjetivo autônomo com relação ao outro, havendo tantos crimes quantos forem os integrantes do grupo. 6. Como as teorias negativistas entendem o conceito de autor? RESPOSTA: As teorias negativistas, não vislumbram qualquer distinção entre autores e partícipes do delito. Sendo assim, todos que concorrem para o crime são autores. 7. Em que consiste a Teoria do acordo prévio no concurso de pessoas? RESPOSTA: Tem o mesmo princípio das teoria negativas, nivela a conduta de todos quantos concorrem para a prática do delito fazendo com que agentes que tiveram participação absolutamente irrelevante para o crime sejam considerados autores. 8. Analise a figura do partícipe à luz da teoria do domínio do fato. RESPOSTA: Partícipe é aquele que, sem realizar a conduta prevista no verbo nuclear do tipo penal, contribui de algum modo para a produção do fato lesivo ao bem jurídico socialmente relevante, seja induzindo, instigando ou auxiliando a conduta principal. 9. O Código Penal brasileiro adotou a teoria do domínio do fato? Como o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal se posicionam acerca desta teoria em seus julgados. Exemplifique. RESPOSTA: Ambos adotam essa teoria. O primeiro teve como julgamento o crime de latrocínio, e o segundo teve o julgamento da Ação Originaria nº 1047, do Estado do Roraima, no caso em que se pleiteava a absolvição do autor intelectual do delito, porque os partícipes haviam sido absolvidos. 10. Quais as principais críticas quanto à Teoria do Domínio do Fato. RESPOSTA: Em que consiste a teoria do domínio do fato? Essa teoria possui aplicação no direito penal brasileiro? Sendo aplicada a teoria em destaque, é capaz de solucionar todos os problemas acerca da autoria? Deve ser complementada a teoria em foco? A jurisprudência pátria acolhe a teoria em tela?
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