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Compliance Entenda o que significa, sua importância e como funciona o compliance em diversas áreas com enfoque especial na área trabalhista. Ebook produzido por Sabrina Barbosa @focadireitooficial O que é o compliance? • To comply, em inglês, é um verbo que significa estar em conformidade com leis e regulamentos. O significado da palavra compliance tem relação com a conduta da empresa e sua adequação às normas dos órgãos de regulamentação. • Esse conceito abrange todas as regras, os controles internos e externos, os quais a empresa precisa se adequar. Desse modo, a organização, bem como todas as pessoas que nela trabalham, inclusive colaboradores, precisam se comportar conforme as regras dos órgãos reguladores e devem garantir o fiel cumprimento dos diversos instrumentos normativos internos. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 2 • Assim, o compliance pode ser realizado em diversas áreas (tipos de compliance) trabalhista, ambiental, tributária, fiscal, de segurança e medicina do trabalho, operacional, social entre outras. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 3 Qual a importância do compliance? • O compliance e os controles internos representam uma necessidade imperiosa da globalização para prevenir e combater as fraudes nas organizações, a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. • Não estar em compliance significa estar correndo grandes riscos, que podem levar a perdas patrimoniais, financeiras e muitas outras. A sua atuação está voltada à prevenção e ao combate à corrupção. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 4 • A empresa que utiliza desse mecanismo destaca-se frente às outras do mercado, visto que a sua gestão terá maior transparência na sua conduta e política. Estar em compliance mostra que os gestores e equipes dominam os processos e procedimentos, implementados e executados com efetiva conformidade política, comercial, trabalhista, comportamental e contratual. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 5 O que é auditoria? Qual a diferença? • A origem da auditoria é tão antiga quanto a da contabilidade. Os especialistas sempre debateram sobre a origem exata da auditoria, mas foram unânimes em dizer que ela ocorreu em tempos remotos e teve relação com o início das atividades econômicas desenvolvidas pelo homem. Historiadores dizem que surgiu primeiramente na Europa e depois nos Estados Unidos. • A auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações e operações de uma entidade ou de um projeto, efetuada por contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras . Ela também identifica deficiências no sistema de controle interno e no sistema financeiro e apresenta recomendações para melhorá-los. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 6 • Em geral, as auditorias podem ser classificadas em três grupos: auditoria financeira; auditoria de cumprimento e auditoria operacional. • Uma auditoria é um conjunto de ações cujo objetivo é verificar erros ou falhas em procedimentos realizados pela empresa. Enquanto o Compliance é um termo muito novo e ainda pouco disseminado no âmbito empresarial que significa basicamente agir de acordo com uma norma preestabelecida. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 7 O que é governança corporativa? • De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), governança corporativa “é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas” • Os primeiros ensaios sobre governança corporativa surgiram em meados da década de 1980 nos Estados Unidos. O mercado norte- americano tinha como maiores acionistas as principais organizações, os fundos de pensão, que visavam garantir aos seus associados uma aposentadoria tranquila. Entretanto, esses acionistas não participavam da gestão das organizações, então eles sentiram necessidade de fiscalizar os seu executivos para que não ocorresse fraude e descontrole no financeiro dessas organizações. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 8 https://www.ibgc.org.br/conhecimento • Nestes últimos anos, a governança corporativa evoluiu muito e está intimamente ligada à direção da organização, monitoramento e verificação das conformidades, do progresso e do desempenho da organização. Desde quando ela e os controles internos começaram a ser objeto de estudos, há quase 30 anos, vieram trazer uma série de exigências em relação à necessidade da ética e transparência frente às mudanças de mercado. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 9 • O progresso e a expansão dos mercados de TI (tecnologia da informação) levaram estas áreas a aderirem à prática da governança corporativa, controles internos, compliance e gestão de riscos. • Nesse período, por causa dos escândalos e conflitos, como forma de proteger seus acionistas surgiu o termo governança corporativa. E qual a relação dela com o compliance? • Desse modo, pode-se afirmar que a diferença entre compliance e governança corporativa é que a primeira diz respeito às atividade da empresa no âmbito do cumprimento da legislação interna e externa, bem como está relacionado ao respeito às regras e à gestão de riscos, atuando com transparência para demonstrar que a empresa cumpre as normas que lhe são exigidas. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 10 https://www.neoway.com.br/blog/gestao-de-riscos/ • No que diz respeito à governança corporativa possui um escopo muito mais amplo, propondo-se a regularizar práticas da empresa de acordo com o que o mercado busca. Essa alinha a mentalidade dos stakeholders aos processos de gestão. • Ambas são complementares e necessitam da atuação conjunta para que dessa forma a governança corporativa quando aliada ao compliance atuem diretamente para o desenvolvimento e a consolidação de uma cultura organizacional permeada por valores éticos, integridade e controle interno. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 11 Tipos de compliance • Principais tipos de compliance : 1. Compliance ambiental • O compliance ambiental é responsável por colocar a atuação empresarial em harmonia com o meio ambiente. Essa preocupação em tornar-se o mundo mais sustentável é o futuro de qualquer organização. • Empresas e consumidores estão sempre atentos aos riscos e impactos que suas ações geram no meio ambiente. Dessa forma, uma empresa responsável deve monitorar de perto os riscos e os danos que suas atividades podem gerar à natureza e se esforçar para reduzir tais impactos. Esse tipo de estratégia evita que o negócio seja penalizado e arque com multas ambientais. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 12 https://fsense.com/pt/blog/avaliacao-de-riscos-empresariais/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost 2.Compliance na atuação anticorrupção • No Brasil, práticas voltadas para a transparência estão sendo implementadas visando combater a corrupção. O controle por parte do cidadão tende a ser um mecanismo de checar se os recursos públicos estão sendo usados como foi acordado. Existe uma tendência de controle e fiscalização com ética e responsabilidade social em todos os campos da sociedade moderna. Assim, uma empresa que é reconhecida pela má reputação ou pelo funcionamento ineficaz terá dificuldades de atrair investimentos • Os últimos anos trouxeramà tona no Brasil diversos casos de escândalos de corrupção e vícios nos processos de grandes corporações. São exemplos claros de crise de governança corporativa, uma vez que, em muitos casos, o interesse de sócios ou acionistas foi colocado acima dos interesses da própria empresa. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 13 • Em 2013, foi promulgada a Lei nº 12.846 denominada “Lei Anticorrupção”, na qual entrou em vigor no dia 29 de janeiro de 2014. Esta norma é significativa na prevenção e combate à corrupção. • Esta lei supre uma lacuna legislativa no Brasil que apesar de possuir um ampla e expressiva coletânea de leis e normas vigentes, não existia um mecanismo efetivo a fim de coibir e combater atos de corrupção, principalmente em relação a responsabilização das pessoas jurídicas pelos atos ilícitos. O Brasil assumiu o compromisso internacional em combater à corrupção e essa lei veio contribuir para estabelecer limites legais e normas sobre o tema. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 14 3. Compliance social • Todo empreendimento possui uma responsabilidade social que deve ser cumprida. A atuação empresarial não deve ser pautada apenas na busca pelo lucro. Pelo contrário, a empresa deve se esforçar para gerar melhorias na sociedade e na vida de seus trabalhadores. A atuação dessa organização tem que estar em conformidade com os impactos na comunidade em que ela está inserida. • O compliance social surgiu a partir da necessidade de elaboração de procedimentos e condutas que se preocupem com essas questões de forma não apenas social, mas também legal, adequando-as ao compliance geral da empresa. Portanto, não deixe de lado esse tipo de enfoque e se esforce para que seu negócio atue com responsabilidade social, desenvolvendo e crescendo com o meio no qual está inserido. Tudo isso tendo em vista a preservação da reputação da organização perante a sociedade. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 15 4. Compliance tributário e fiscal • No caso do compliance fiscal, ele tem como principal objetivo garantir que a empresa esteja em dia com o fisco. Isso evita penalizações, como multas, juros ou outros encargos e a impossibilidade de exercer negócios ou realizar atividades. • É uma forma de adequar todos os processos fiscais e contábeis da empresa às diversas alterações e obrigações legais, entregando tudo em conformidade dentro dos prazos estabelecidos. • No compliance tributário cuida revisão e checagem de todas as informações da empresa que deverão ser entregues ao fisco. Tem como objetivo garantir que tudo o que foi realizado está em conformidade com as normas tributárias, além de identificar erros ou inconsistências. Assim, atuam por exemplo: na revisão de dados para avaliar se estão completos e consistentes, armazenamento de arquivos digitais, monitoramento dos prazos de entrega, controle das obrigações principais e acessórias, dentre outras. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 16 5. Compliance trabalhista e regras de saúde e segurança no trabalho • O compliance trabalhista pretende estabelecer na empresa programa voltado para a obediência a critérios legais de contratações de funcionários, demissões, relação interpessoal entre funcionários, normas de saúde e segurança do trabalho, terceirização de serviços entre outros. É um programa de integridade que traz novas condutas que proporcionam a regularidade da atividade da organização e o comprometimento de seus colaboradores, gerando segurança jurídica para a empresa na tomada de decisões. • O programa deve ser voltado às necessidades de cada empresa. Sua aplicação inicia-se com o alinhamento entre as metas almejadas pela alta administração da empresa e o propósito do programa de compliance trabalhista, bem como o diagnóstico dos problemas a serem enfrentados. Essa auditoria vai muito além de seguir as normas previstas na CLT, amplia-se para uma gestão empresarial ético sustentável, de forma a não suprimir nenhum direito trabalhista e criar um ambiente saudável para o trabalhador e para a empresa prosperar. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 17 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 • Assim, proporcionar um ambiente de trabalho saudável, seguro e produtivo é muito mais do que uma regra legal, mas sim uma estratégia de negócio que confere a toda e qualquer empresa as condições necessárias para crescer e se desenvolver de maneira duradoura. Evitar que seus funcionários se envolvam em acidentes de trabalho, adoeçam e trabalhem acima dos limites legais são apenas alguns exemplos de como atuar em conformidade com as regras pode beneficiar uma empresa. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 18 • PILARES DO COMPLIANCE TRABALHISTA Os pilares que sustentam todo o funcionamento do compliance trabalhista têm o objetivo de conferir continuação do programa a ser implementado, efetividade e solidez. Vejamos cada um deles: • Primeiro Pilar - Suporte da Alta Administração: Trata-se do alinhamento entre a decisão da empresa sobre o caminho a ser trilhado e os objetivos a serem alcançados pelo programa. Fundamental para qualquer programa efetivo implementado. • Segundo Pilar – Código de Conduta, Políticas da Empresa e Regulamento Interno: é o guia para o devido cumprimento do programa de compliance trabalhista, da legislação inerente ao modelo de negócio da empresa e, principalmente, traz os princípios e valores adotados pela organização. • Terceiro Pilar – Avaliação de Riscos: Com as metas traçadas, passamos ao mapeamento dos riscos internos e externos aos quais a empresa está exposta considerando a legislação e as normas internas da organização. A partir de métodos e técnicas apropriadas, é possível conhecer os obstáculos com antecedência, evitá- los, mitigá-los e oferecer soluções estratégicas, ou seja, um trabalho de prevenção e gestão dos riscos. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 19 • Quarto Pilar – Controles Internos: : podem ser subdivididos em controles preventivos e controles detectivos. Servem como obstáculo ao fluxo desenfreado e buscam reduzir os riscos anteriormente mapeados, devendo, contudo, ser utilizados de forma racional para que não atrapalhe as atividades que sustentam a empresa. Desse modo, medidas importantes são tomadas, como a criação de novos procedimentos, eventual sugestão de modificação no quadro de colaboradores , além da adoção de documentos essenciais na rotina da empresa que lhe garantam segurança nas suas relações de trabalho. • Quinto Pilar – Treinamentos: Uma vez estabelecidos os padrões a serem seguidos, os valores a serem adotados e os procedimentos internos, o treinamento periódico da equipe se torna prioridade. Tem o intuito de disseminar a cultura de ética nos negócios e nas atividades desenvolvidas pelos trabalhadores, estabelecer novas condutas, além de transmitir conceitos e princípios que afetam a performance de cada colaborador. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 20 • Sexto Pilar – Ouvidorias e Canais de Denúncia: : Uma vez estabelecidos os padrões a serem seguidos, os valores a serem adotados e os procedimentos internos, o treinamento periódico da equipe se torna prioridade. Tem o intuito de disseminar a cultura de ética nos negócios e nas atividades desenvolvidas pelos trabalhadores, estabelecer novas condutas, além de transmitir conceitos e princípios que afetam a performance de cada colaborador. • Sétimo Pilar – Investigações Internas: Em caso de denúncia, indicação de conduta indevida através dos controles internos e processos de monitoramento as investigações internas são instauradas.Trata- se de procedimento de averiguação capaz de revelar, com confiabilidade, se houve uma conduta imprópria ou não, quais foram as circunstâncias, quem estava envolvido e se, de fato, ocorreu a violação de leis ou políticas da empresa. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 21 • Oitavo Pilar – Due Diligence: As empresas que operam seus negócios com a participação de terceiros (colaboradores, parceiros, revendedores, etc.) devem estar atentas e promover um processo de avaliação desse terceiro seguindo suas regras e cultura vigentes, antes de celebrar contrato com este. Através dessa ferramenta, é possível levantar informações acerca da estrutura societária e situação financeira do terceiro, verificar se tem histórico de práticas trabalhistas contrárias à ética e às leis, dentre outras informações relevantes, sempre no intuito de evitar que a empresa seja exposta a riscos legais. • Nono Pilar – Auditoria e Monitoramento: Para avaliarmos a efetividade do programa de compliance, é necessário implementar um processo de avaliação constante, além de auditorias regulares. Assim, é possível identificar se a empresa está seguindo o objetivo esperado, se a produtividade dos funcionários atende às expectativas e se os riscos anteriormente diagnosticados estão sendo evitados ou mitigados. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 22 • Desse modo, o desenvolvimento de políticas para a segurança e medicina de trabalho dentro da organização tornou-se um mecanismo importante para evitar os acidentes de trabalho. Os transtornos mais comuns, como faltas injustificadas ao trabalho, lesões, fadiga, estresse, acidentes leves ou graves, estão entre as situações que podem prejudicar o desenvolvimento e o progresso da organização. Estas devem zelar pela segurança de todos, bem como atentar para a prevenção dos acidentes de trabalho. • Na área trabalhista, a adoção de controles automatizados, preventivos e detectivos, nos sistemas informatizados que suportam os principais processos de negócio; modelos adequados de segregação de função, por meio de perfis de acesso que considerem o mínimo de acesso necessário à realização das atividades de cada um dos profissionais; e mecanismos de autenticação, identificação de usuários e registro de logs que podem ser utilizados para a identificação e rastreabilidade de ocorrências. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 23 • A tecnologia para a prevenção a fraudes corporativas está avançando de forma intensa e utiliza-se de métodos de inteligência analítica que permite obter maior produtividades, aumentar a escala de monitoramento e melhorar a gestão de dados e eficiência de suas operações. • Nas pesquisas de ações trabalhistas sobre danos morais e outros assuntos trabalhistas, verificou-se que muitas ações poderiam ser evitadas pelo simples cumprimento da legislação, pelo treinamento do empregado e pelo aprimoramento do relacionamento do empregado com o empregador. @f o ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 24 O que faz um diretor de compliance e qual a sua missão? • O diretor de compliance deve garantir o cumprimento do código de ética, bem como do manual de conduta criado pela empresa. É o profissional que tem como missão a principal avaliar a disseminação da cultura de compliance em toda a organização. E ainda é responsável pelo planejamento estratégico da organização, bem como a dar suporte a estrutura de gestão de riscos. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 25 O que faz um analista de compliance? • Oferece suporte para o planejamento estratégico dos projetos da área da empresa e também realiza a implantação das normas e procedimentos. Ele revisa contratos, define a gestão de todas as licenças e alvarás, realiza auditorias periódicas nos setores da organização, realiza parceira na área de compliance com outras empresas. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 26 O que faz um agente de compliance? • É o responsável por fazer a ligação entre os níveis estratégicos e as demais áreas, bem como realiza treinamentos de equipes, realiza controles internos e de governança corporativa e ainda apoia o implemento do código de ética e conduta da empresa. Ele está mais próximo das atividades do dia a dia. Responsável por ser Facilitador (contribuindo para disseminar a cultura de compliance e para implementar o processo na empresa) e o Guardião (assegurando que a execução das atividades estejam em conformidade com leis e regulamentações locais, bem como com as políticas, normas, manuais e procedimentos internos da empresa). @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 27 Conclusão • Assim, como principais objetivos do compliance, destacam-se a prevenção e a obrigação de estar em conformidade com leis e regulamentações, bem como com as políticas, normas, manuais e procedimentos internos. • Outro fator que aumenta a importância desse tema é que com as redes sociais, as marcas estão mais expostas e o público consumidor nunca levou tão a sério a reputação das empresas quanto atualmente. Assim, é fácil obter informações referentes às organizações e empresas quando o assunto é ética e credibilidade. • Vale destacar a importância do complience e a sua atuação ao combate à corrupção e lavagem de dinheiro. Essa medida contribui para melhorar a transparência nas empresas e nos órgãos governamentais. @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 28 @ fo ca d ir ei to o fi ci al w w w .f o ca d ir ei to .c o m .b r 29
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