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Compliance ebook 2020

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Compliance
Entenda o que significa, sua 
importância e como funciona o 
compliance em diversas áreas 
com enfoque especial na área 
trabalhista.
Ebook produzido por Sabrina Barbosa 
@focadireitooficial
O que é o compliance?
• To comply, em inglês, é um verbo que
significa estar em conformidade com leis
e regulamentos. O significado da palavra
compliance tem relação com a conduta
da empresa e sua adequação às normas
dos órgãos de regulamentação.
• Esse conceito abrange todas as regras, os
controles internos e externos, os quais a
empresa precisa se adequar. Desse modo,
a organização, bem como todas as
pessoas que nela trabalham, inclusive
colaboradores, precisam se comportar
conforme as regras dos órgãos
reguladores e devem garantir o fiel
cumprimento dos diversos instrumentos
normativos internos.
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• Assim, o compliance pode ser
realizado em diversas áreas
(tipos de compliance)
trabalhista, ambiental,
tributária, fiscal, de segurança
e medicina do trabalho,
operacional, social entre
outras.
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Qual a importância do 
compliance?
• O compliance e os controles internos
representam uma necessidade imperiosa
da globalização para prevenir e combater
as fraudes nas organizações, a lavagem
de dinheiro e o financiamento ao
terrorismo.
• Não estar em compliance significa estar
correndo grandes riscos, que podem levar
a perdas patrimoniais, financeiras e
muitas outras. A sua atuação está
voltada à prevenção e ao combate à
corrupção.
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• A empresa que utiliza desse
mecanismo destaca-se frente às
outras do mercado, visto que a sua
gestão terá maior transparência na
sua conduta e política. Estar em
compliance mostra que os gestores
e equipes dominam os processos e
procedimentos, implementados e
executados com efetiva
conformidade política, comercial,
trabalhista, comportamental e
contratual. @
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O que é auditoria? Qual 
a diferença?
• A origem da auditoria é tão antiga quanto a da
contabilidade. Os especialistas sempre debateram
sobre a origem exata da auditoria, mas foram
unânimes em dizer que ela ocorreu em tempos
remotos e teve relação com o início das atividades
econômicas desenvolvidas pelo homem.
Historiadores dizem que surgiu primeiramente na
Europa e depois nos Estados Unidos.
• A auditoria é uma revisão das demonstrações
financeiras, sistema financeiro, registros,
transações e operações de uma entidade ou de
um projeto, efetuada por contadores, com a
finalidade de assegurar a fidelidade dos registros
e proporcionar credibilidade às
demonstrações financeiras . Ela também
identifica deficiências no sistema de controle
interno e no sistema financeiro e apresenta
recomendações para melhorá-los.
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• Em geral, as auditorias podem ser
classificadas em três
grupos: auditoria financeira;
auditoria de cumprimento e
auditoria operacional.
• Uma auditoria é um conjunto de
ações cujo objetivo é verificar erros
ou falhas em procedimentos
realizados pela empresa. Enquanto
o Compliance é um termo muito
novo e ainda pouco disseminado no
âmbito empresarial que significa
basicamente agir de acordo com
uma norma preestabelecida. @
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O que é governança 
corporativa?
• De acordo com o Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa (IBGC), governança
corporativa “é o sistema pelo qual as empresas e
demais organizações são dirigidas, monitoradas e
incentivadas, envolvendo os relacionamentos
entre sócios, conselho de administração,
diretoria, órgãos de fiscalização e controle e
demais partes interessadas”
• Os primeiros ensaios sobre governança
corporativa surgiram em meados da década de
1980 nos Estados Unidos. O mercado norte-
americano tinha como maiores acionistas as
principais organizações, os fundos de pensão, que
visavam garantir aos seus associados uma
aposentadoria tranquila. Entretanto, esses
acionistas não participavam da gestão das
organizações, então eles sentiram necessidade de
fiscalizar os seu executivos para que não
ocorresse fraude e descontrole no financeiro
dessas organizações.
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https://www.ibgc.org.br/conhecimento
• Nestes últimos anos, a governança
corporativa evoluiu muito e está
intimamente ligada à direção da
organização, monitoramento e verificação
das conformidades, do progresso e do
desempenho da organização. Desde
quando ela e os controles internos
começaram a ser objeto de estudos, há
quase 30 anos, vieram trazer uma série
de exigências em relação à necessidade
da ética e transparência frente às
mudanças de mercado.
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• O progresso e a expansão dos mercados
de TI (tecnologia da informação) levaram
estas áreas a aderirem à prática da
governança corporativa, controles
internos, compliance e gestão de riscos.
• Nesse período, por causa dos escândalos
e conflitos, como forma de proteger seus
acionistas surgiu o termo governança
corporativa. E qual a relação dela com o
compliance?
• Desse modo, pode-se afirmar que a
diferença entre compliance e governança
corporativa é que a primeira diz respeito
às atividade da empresa no âmbito do
cumprimento da legislação interna e
externa, bem como está relacionado ao
respeito às regras e à gestão de riscos,
atuando com transparência para
demonstrar que a empresa cumpre as
normas que lhe são exigidas.
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https://www.neoway.com.br/blog/gestao-de-riscos/
• No que diz respeito à governança
corporativa possui um escopo muito mais
amplo, propondo-se a regularizar práticas
da empresa de acordo com o que o
mercado busca. Essa alinha a
mentalidade dos stakeholders aos
processos de gestão.
• Ambas são complementares e necessitam
da atuação conjunta para que dessa
forma a governança corporativa quando
aliada ao compliance atuem diretamente
para o desenvolvimento e a consolidação
de uma cultura organizacional permeada
por valores éticos, integridade e controle
interno. @
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Tipos de compliance
• Principais tipos de compliance :
1. Compliance ambiental
• O compliance ambiental é responsável por
colocar a atuação empresarial em harmonia
com o meio ambiente. Essa preocupação em
tornar-se o mundo mais sustentável é o
futuro de qualquer organização.
• Empresas e consumidores estão sempre
atentos aos riscos e impactos que suas ações
geram no meio ambiente. Dessa forma, uma
empresa responsável deve monitorar de
perto os riscos e os danos que suas
atividades podem gerar à natureza e se
esforçar para reduzir tais impactos. Esse tipo
de estratégia evita que o negócio seja
penalizado e arque com multas ambientais.
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https://fsense.com/pt/blog/avaliacao-de-riscos-empresariais/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
2.Compliance na atuação anticorrupção
• No Brasil, práticas voltadas para a
transparência estão sendo implementadas
visando combater a corrupção. O controle
por parte do cidadão tende a ser um
mecanismo de checar se os recursos públicos
estão sendo usados como foi acordado.
Existe uma tendência de controle e
fiscalização com ética e responsabilidade
social em todos os campos da sociedade
moderna. Assim, uma empresa que é
reconhecida pela má reputação ou pelo
funcionamento ineficaz terá dificuldades de
atrair investimentos
• Os últimos anos trouxeramà tona no Brasil
diversos casos de escândalos de corrupção e
vícios nos processos de grandes corporações.
São exemplos claros de crise de governança
corporativa, uma vez que, em muitos casos, o
interesse de sócios ou acionistas foi colocado
acima dos interesses da própria empresa.
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• Em 2013, foi promulgada a Lei nº 12.846
denominada “Lei Anticorrupção”, na qual
entrou em vigor no dia 29 de janeiro de
2014. Esta norma é significativa na
prevenção e combate à corrupção.
• Esta lei supre uma lacuna legislativa no
Brasil que apesar de possuir um ampla e
expressiva coletânea de leis e normas
vigentes, não existia um mecanismo
efetivo a fim de coibir e combater atos de
corrupção, principalmente em relação a
responsabilização das pessoas jurídicas
pelos atos ilícitos. O Brasil assumiu o
compromisso internacional em combater
à corrupção e essa lei veio contribuir para
estabelecer limites legais e normas sobre
o tema.
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3. Compliance social
• Todo empreendimento possui uma
responsabilidade social que deve ser
cumprida. A atuação empresarial não deve
ser pautada apenas na busca pelo lucro. Pelo
contrário, a empresa deve se esforçar para
gerar melhorias na sociedade e na vida de
seus trabalhadores. A atuação dessa
organização tem que estar em conformidade
com os impactos na comunidade em que ela
está inserida.
• O compliance social surgiu a partir da
necessidade de elaboração de procedimentos
e condutas que se preocupem com essas
questões de forma não apenas social, mas
também legal, adequando-as ao compliance
geral da empresa. Portanto, não deixe de
lado esse tipo de enfoque e se esforce para
que seu negócio atue com responsabilidade
social, desenvolvendo e crescendo com o
meio no qual está inserido. Tudo isso tendo
em vista a preservação da reputação da
organização perante a sociedade.
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4. Compliance tributário e fiscal
• No caso do compliance fiscal, ele tem como
principal objetivo garantir que a
empresa esteja em dia com o fisco. Isso evita
penalizações, como multas, juros ou outros
encargos e a impossibilidade de exercer
negócios ou realizar atividades.
• É uma forma de adequar todos os processos
fiscais e contábeis da empresa às diversas
alterações e obrigações legais, entregando
tudo em conformidade dentro dos prazos
estabelecidos.
• No compliance tributário cuida revisão e
checagem de todas as informações da
empresa que deverão ser entregues ao fisco.
Tem como objetivo garantir que tudo o que
foi realizado está em conformidade com as
normas tributárias, além de identificar erros
ou inconsistências. Assim, atuam por
exemplo: na revisão de dados para avaliar se
estão completos e consistentes,
armazenamento de arquivos digitais,
monitoramento dos prazos de entrega,
controle das obrigações principais e
acessórias, dentre outras.
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5. Compliance trabalhista e regras de saúde e 
segurança no trabalho 
• O compliance trabalhista pretende estabelecer
na empresa programa voltado para a obediência a
critérios legais de contratações de funcionários,
demissões, relação interpessoal entre
funcionários, normas de saúde e segurança do
trabalho, terceirização de serviços entre outros. É
um programa de integridade que traz novas
condutas que proporcionam a regularidade da
atividade da organização e o comprometimento
de seus colaboradores, gerando segurança
jurídica para a empresa na tomada de decisões.
• O programa deve ser voltado às necessidades de
cada empresa. Sua aplicação inicia-se com o
alinhamento entre as metas almejadas pela alta
administração da empresa e o propósito do
programa de compliance trabalhista, bem como o
diagnóstico dos problemas a serem enfrentados.
Essa auditoria vai muito além de seguir as normas
previstas na CLT, amplia-se para uma gestão
empresarial ético sustentável, de forma a não
suprimir nenhum direito trabalhista e criar um
ambiente saudável para o trabalhador e para a
empresa prosperar.
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https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
• Assim, proporcionar um ambiente de
trabalho saudável, seguro e produtivo é
muito mais do que uma regra legal, mas
sim uma estratégia de negócio que
confere a toda e qualquer empresa as
condições necessárias para crescer e se
desenvolver de maneira duradoura. Evitar
que seus funcionários se envolvam em
acidentes de trabalho, adoeçam e
trabalhem acima dos limites legais são
apenas alguns exemplos de como atuar
em conformidade com as regras pode
beneficiar uma empresa.
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• PILARES DO COMPLIANCE TRABALHISTA
Os pilares que sustentam todo o
funcionamento do compliance trabalhista têm o
objetivo de conferir continuação do programa a ser
implementado, efetividade e solidez. Vejamos cada
um deles:
• Primeiro Pilar - Suporte da Alta
Administração: Trata-se do alinhamento entre a
decisão da empresa sobre o caminho a ser
trilhado e os objetivos a serem alcançados pelo
programa. Fundamental para qualquer programa
efetivo implementado.
• Segundo Pilar – Código de Conduta, Políticas da
Empresa e Regulamento Interno: é o guia para o
devido cumprimento do programa
de compliance trabalhista, da legislação inerente
ao modelo de negócio da empresa e,
principalmente, traz os princípios e valores
adotados pela organização.
• Terceiro Pilar – Avaliação de Riscos: Com as
metas traçadas, passamos ao mapeamento dos
riscos internos e externos aos quais a empresa
está exposta considerando a legislação e as
normas internas da organização. A partir de
métodos e técnicas apropriadas, é possível
conhecer os obstáculos com antecedência, evitá-
los, mitigá-los e oferecer soluções estratégicas, ou
seja, um trabalho de prevenção e gestão dos
riscos.
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• Quarto Pilar – Controles Internos: : podem ser
subdivididos em controles preventivos e
controles detectivos. Servem como obstáculo ao
fluxo desenfreado e buscam reduzir os riscos
anteriormente mapeados, devendo, contudo, ser
utilizados de forma racional para que não
atrapalhe as atividades que sustentam a empresa.
Desse modo, medidas importantes são tomadas,
como a criação de novos procedimentos, eventual
sugestão de modificação no quadro de
colaboradores , além da adoção de documentos
essenciais na rotina da empresa que lhe garantam
segurança nas suas relações de trabalho.
• Quinto Pilar – Treinamentos: Uma vez
estabelecidos os padrões a serem seguidos, os
valores a serem adotados e os procedimentos
internos, o treinamento periódico da equipe se
torna prioridade. Tem o intuito de disseminar a
cultura de ética nos negócios e nas atividades
desenvolvidas pelos trabalhadores, estabelecer
novas condutas, além de transmitir conceitos e
princípios que afetam a performance de cada
colaborador.
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• Sexto Pilar – Ouvidorias e Canais de
Denúncia: : Uma vez estabelecidos os
padrões a serem seguidos, os valores a serem
adotados e os procedimentos internos, o
treinamento periódico da equipe se torna
prioridade. Tem o intuito de disseminar a
cultura de ética nos negócios e nas atividades
desenvolvidas pelos trabalhadores,
estabelecer novas condutas, além de
transmitir conceitos e princípios que afetam a
performance de cada colaborador.
• Sétimo Pilar – Investigações Internas: Em
caso de denúncia, indicação de conduta
indevida através dos controles internos e
processos de monitoramento as
investigações internas são instauradas.Trata-
se de procedimento de averiguação capaz de
revelar, com confiabilidade, se houve uma
conduta imprópria ou não, quais foram as
circunstâncias, quem estava envolvido e se,
de fato, ocorreu a violação de leis ou políticas
da empresa.
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• Oitavo Pilar – Due Diligence: As empresas que
operam seus negócios com a participação de
terceiros (colaboradores, parceiros,
revendedores, etc.) devem estar atentas e
promover um processo de avaliação desse
terceiro seguindo suas regras e cultura vigentes,
antes de celebrar contrato com este. Através
dessa ferramenta, é possível levantar informações
acerca da estrutura societária e situação
financeira do terceiro, verificar se tem histórico
de práticas trabalhistas contrárias à ética e às leis,
dentre outras informações relevantes, sempre no
intuito de evitar que a empresa seja exposta a
riscos legais.
• Nono Pilar – Auditoria e Monitoramento: Para
avaliarmos a efetividade do programa
de compliance, é necessário implementar um
processo de avaliação constante, além de
auditorias regulares. Assim, é possível identificar
se a empresa está seguindo o objetivo esperado,
se a produtividade dos funcionários atende às
expectativas e se os riscos anteriormente
diagnosticados estão sendo evitados ou
mitigados.
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• Desse modo, o desenvolvimento de políticas
para a segurança e medicina de trabalho
dentro da organização tornou-se um
mecanismo importante para evitar os
acidentes de trabalho. Os transtornos mais
comuns, como faltas injustificadas ao
trabalho, lesões, fadiga, estresse, acidentes
leves ou graves, estão entre as situações que
podem prejudicar o desenvolvimento e o
progresso da organização. Estas devem zelar
pela segurança de todos, bem como atentar
para a prevenção dos acidentes de trabalho.
• Na área trabalhista, a adoção de controles
automatizados, preventivos e detectivos, nos
sistemas informatizados que suportam os
principais processos de negócio; modelos
adequados de segregação de função, por
meio de perfis de acesso que considerem o
mínimo de acesso necessário à realização das
atividades de cada um dos profissionais; e
mecanismos de autenticação, identificação
de usuários e registro de logs que podem ser
utilizados para a identificação e
rastreabilidade de ocorrências.
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• A tecnologia para a prevenção a fraudes
corporativas está avançando de forma
intensa e utiliza-se de métodos de
inteligência analítica que permite obter
maior produtividades, aumentar a escala
de monitoramento e melhorar a gestão
de dados e eficiência de suas operações.
• Nas pesquisas de ações trabalhistas sobre
danos morais e outros assuntos
trabalhistas, verificou-se que muitas
ações poderiam ser evitadas pelo simples
cumprimento da legislação, pelo
treinamento do empregado e pelo
aprimoramento do relacionamento do
empregado com o empregador. @f
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O que faz um diretor de compliance e qual
a sua missão?
• O diretor de compliance deve garantir o
cumprimento do código de ética, bem
como do manual de conduta criado pela
empresa. É o profissional que tem como
missão a principal avaliar a disseminação
da cultura de compliance em toda a
organização. E ainda é responsável pelo
planejamento estratégico da organização,
bem como a dar suporte a estrutura de
gestão de riscos.
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O que faz um analista de compliance?
• Oferece suporte para o planejamento
estratégico dos projetos da área da
empresa e também realiza a implantação
das normas e procedimentos. Ele revisa
contratos, define a gestão de todas as
licenças e alvarás, realiza auditorias
periódicas nos setores da organização,
realiza parceira na área de compliance
com outras empresas.
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O que faz um agente de compliance?
• É o responsável por fazer a ligação entre
os níveis estratégicos e as demais áreas,
bem como realiza treinamentos de
equipes, realiza controles internos e de
governança corporativa e ainda apoia o
implemento do código de ética e conduta
da empresa. Ele está mais próximo das
atividades do dia a dia. Responsável por
ser Facilitador (contribuindo para
disseminar a cultura de compliance e
para implementar o processo na
empresa) e o Guardião (assegurando que
a execução das atividades estejam em
conformidade com leis e
regulamentações locais, bem como com
as políticas, normas, manuais e
procedimentos internos da empresa).
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Conclusão
• Assim, como principais objetivos do
compliance, destacam-se a prevenção e a
obrigação de estar em conformidade com leis
e regulamentações, bem como com as
políticas, normas, manuais e procedimentos
internos.
• Outro fator que aumenta a importância desse
tema é que com as redes sociais, as marcas
estão mais expostas e o público consumidor
nunca levou tão a sério a reputação das
empresas quanto atualmente. Assim, é fácil
obter informações referentes às organizações
e empresas quando o assunto é ética e
credibilidade.
• Vale destacar a importância do complience e
a sua atuação ao combate à corrupção e
lavagem de dinheiro. Essa medida contribui
para melhorar a transparência nas empresas
e nos órgãos governamentais.
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