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Teoria da Literatura I 2

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Aula 2
1.Assinale a única alternativa que NÃO expressa uma função desenvolvida pela Teoria da Literatura.
a adoção do senso comum para orientar as principais investigações sobre o fenômeno literário
Explicação:
O senso comum é uma forma de compreensão de mundo que é colocada de lado quando a Teoria da Literatura formula o seu conjunto de conhecimentos, uma vez que toda teoria é concebida por meio de métodos que buscam sistematizar o objeto sobre o qual se debruça, ao contrário do senso comum.
2. As primeiras correntes da crítica literária, no início do século XX, foram o Formalismo Russo e a Nova Crítica. Propunham uma análise imanente da obra literária. Isto significa que a opinião do autor sobre a obra literária passa a ser considerada por essas correntes críticas como:
R: Sem importância, pois percebiam o texto como um complexo de significação para além e à parte dos postulados de seus criadores
3. O problema em definir Literatura parece girar em torno de torno de duas posições teóricas distintas. Assinale quais seriam essas formas.
R: Forma e conteúdo
Explicação:
Uma que defende a especificidade da literatura, especificidade que estaria localizada exclusivamente na forma, ou seja, no tipo especial de linguagem que a literatura parece representar quando comparada aos outros tipos de textos, cuja linguagem é simples, comum, habitual, trivial.
A outra posição é aquela que não enxerga a literatura como uma dimensão isolada das outras esferas da vida humana.
Para essa segunda posição, é preciso levar em conta o conteúdo dos textos literários para se definir o que é literatura.
4. O autor contemporâneo Jonathan Culler é uma referência importante nos estudos teóricos na área de Literatura. Em seu livro, Teoria da Literatura, Culler afirma que a teoria é mais do que uma hipótese. Para esse autor, isso significa que a teoria:
R: Interessa-se pelo questionamento incessante
5. Fora do âmbito acadêmico a leitura dos textos apoia-se, via-de-regra, no senso comum; contudo, a modalidade de leitura proposta pela Teoria da Literatura para o texto literário, além da fundamentação teórica e do método, envolve:
R: Interessa-se pelo questionamento incessante
6. As três áreas dos estudos literários, a Teoria da Literatura, a Crítica Literária e a História da Literatura são interdependentes, porém, possuem características específicas. Leia as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I. A Teoria da Literatura reflete sobre a natureza do literário. Não se preocupa, de um modo profundo e específico, com o significado de uma obra determinada, mas com os pressupostos que podem levar a questionamentos sobre o fato literário, sobre a compreensão da Literatura.
II. A Crítica Literária tem como objeto a análise específica da obra literária. Com o arcabouço reflexivo permitido pela Teoria da Literatura, constrói-se a atividade crítica cujas modulações analíticas ocorrem de forma plural. Não há verdades em Crítica Literária, mas visões válidas, apoiadas em elementos teóricos consistentes e desenvolvidas com coerência.
III. Com base nos estudos teóricos e críticos são desenvolvidos os estudos de história literária cujo interesse reside no estudo dos fenômenos literários de uma dada sociedade e/ou época, em uma perspectiva diacrônica e analisando as transformações ocorridas ao logo dos tempos e os possíveis diálogos entre texto e contexto.
Todas as alternativas estão corretas
7. Não compete à Teoria da Literatura abordar o fenômeno literário de modo: intuitivo e emocional
Explicação:
A relação que a teoria da literatura estabelece com o fenômeno literário se afasta das percepções intuitivas e emocionais, que são mais comuns na relação entre texto e leitor. O enfoque e a perspectiva da teoria é de conceituar, analisar, comparar, refletir sobre o fenômeno literários de modo sistemático.
8. O New Criticism é: uma corrente da crítica literária do século XX que apresentou uma abordagem minuciosa dos elementos técnicos e formais do enunciado poético, cujo foco volta-se para a autonomia do texto
Explicação:
Trata-se de uma vertente da crítica literária que valoriza a autonomia do texto, do enunciado poético, recusando a poesia como expressão da personalidade do poeta, por exemplo. Trata-se de uma crítica intrínseca do texto.

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