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TEORIA DA LITERATURA exercício

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1.
		Um dos critérios de valor estético da obra literária na Teoria da Recepção é
	
	
	
	a mobilização de diferentes campos de referência.
	
	
	a longevidade histórica.
	
	
	a capacidade de alterar o horizonte de expectativas vigente.
	
	
	o contraste entre linguagem poética e linguagem comum.
	
	
	a adequação da obra aos parâmetros estéticos de seu tempo.
	
		Explicação:
Na teoria da recepção, o leitor pode superar as expectativas vigentes, instaurando novos sentidos à obra. As demais alternativas estão incorretas porque valorizam elementos alheios às ênfases da Estética da Recepção, como a oposição entre linguagem literária e não literária, conformação ao horizonte de expectativas, longevidade histórica e trabalho com campos de referência múltiplos.
	
	
	 
		
	
		2.
		Usar a obra literária como meio de acesso à psique do autor está vinculado principalmente
	
	
	
	ao trabalho com dados biográficos do autor da obra literária para desvendar as escolhas estéticas.
	
	
	ao trabalho com dados dos acontecimentos da história narrada a fim de compor a psique do protagonista.
	
	
	à utilização de conceitos psicanalíticos no entendimento da construção da personagem.
	
	
	ao trabalho com dados que compõem a biografia das personagens da obra literária.
	
	
	à interpretação de elementos ou fatos da narrativa a partir de instrumentais psicanalíticos.
		Explicação:
 Entender e explicar os recursos estéticos que o autor optou por usar em sua obra pode contribuir para trabalhar a psique do autor da obra literária, em uma abordagem em que a Psicanálise é uma chave para explicar a obra literária desde a atuação criativa de seu autor. As demais alternativas estão incorretas porque estão vinculadas à ênfase no conteúdo do texto.
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia o trecho a seguir:
Ao longo da teoria freudiana, coletamos informações de que o eu é uma instância que emana da percepção e tem como traço essencial ser consciente. Contudo, a maior parte da vida psíquica em Freud mostra-se inconsciente, apresentando o eu, tido até então como a sede da experiência subjetiva, como sendo afetado de forma passiva por essa ''parte obscura'' do aparelho psíquico. (BARROSO, Adriane de Freitas. Sobre a concepção de sujeito em Freud e Lacan. Barbaroi, n. 36, p. 149-159, jun. 2012.)
O conceito freudiano que corresponde à ¿parte obscura¿ do aparelho psíquico é
	
	
	
	pulsão.
	
	
	ego.
	
	
	inconsciente.
	
	
	édipo.
	
	
	recalque.
	
		Explicação:
O inconsciente corresponde ao ''lado obscuro'', descrito no enunciado, e que interfere no eu. As demais alternativas estão incorretas porque não correspondem ao conceito de consciência ou desse ''lado obscuro'' da psique humana.
	
	
	02701PERSPECTIVAS FORMALISTAS
	 
		
	
		4.
		O viés teórico da Nova Crítica foi engendrado por uma gama muito grande de teóricos, nem sempre afinados teoricamente entre si, já que não se constituíam exatamente como uma escola. No projeto, a necessidade de afastar as leituras psicologizantes, biográficas ou subjetivas em relação ao texto literário.
Entre os pressupostos da Nova Crítica, podemos associar a seguinte afirmação:
	
	
	
	Há uma diferença entre linguagem emotiva e linguagem emocional.
	
	
	As análises literárias devem estar centradas na linguagem.
	
	
	É preciso estudar a ideia do autor e como ela informa o texto literário produzido.
	
	
	A inspiração do artista é o motor principal da crítica literária.
	
	
	É preciso estudar as emoções que desencadeiam a escrita de um texto literário.
		Explicação:
Toda e qualquer ideia presente anterior ou no texto literário, só pode ser verificada em sua constituição formal. A ideia, pois, acontece com o texto, por intermédio de uma organização peculiar que somente um estudo minucioso das obras pode empreender. As demais alternativas estão incorretas porque destacam aspectos da literatura que não são valorizados nas análises feitas pela Nova Crítica.
	
	
	 
		
	
		5.
		Um grupo de estudiosos que se destaca por essa abordagem formalista da literatura é denominado de formalistas russos, reunidos primeiramente em torno do Círculo linguístico de Moscou, aliado à observação e participação nos movimentos futuristas russos. 
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Ferdinand de Saussure foi um dos principais teóricos do formalismo russo.
	
	
	A sincronia estuda as origens e relações históricas presentes nas manifestações linguísticas.
	
	
	Os formalistas não desprezavam completamente os estudos históricos ou diacrônicos, apenas privilegiavam o estudo formal de uma obra literária.
	
	
	Os Formalistas russos recusavam qualquer relação histórica nas análises literárias.
	
	
	Para os formalistas russos, as análises diacrônicas são fundamentais para a compreensão do fato literário.
	
		Explicação:
Os formalistas russos, como Tynianov, consideravam a necessidade de estudo da evolução histórica e da própria história na obra literária, mas davam ênfase ao estudo formal, pois defendiam que os fatos externos ao literário devem ser estudados pela realização formal da obra.  Assim, as demais alternativas estão incorretas porque os formalistas não negavam completamente qualquer aspectos histórico nas análises, Saussure não se enquadra entre os teóricos formalistas russos, a dimensão diacrônica ou histórica não é a ênfase da análise formalista e a abordagem sincrônica não se prende a aspectos de evolução histórica.
	
	
	 
		
	
		6.
		A intencionalidade é algo da consciência subjetiva, mas para a Nova Crítica é impossível investigar a ideia presente em um texto literário antes que ele se realize, ou seja, só é possível tomar a ideia enquanto obra, materializada pela linguagem.
Assim como o Formalismo Russo, na Nova Crítica encontramos como característica:
	
	
	
	O foco no texto literário.
	
	
	Foco nos elementos do contexto histórico e cultural.
	
	
	Ênfase na intencionalidade do autor.
	
	
	Ênfase nos aspectos externos ao texto.
	
	
	A leitura baseada na biografia do autor.
		Explicação:
A leitura imanente e a leitura fechada, com foco no próprio texto, caracterizam tanto o formalismo russo quanto a nova crítica. As demais alternativas estão incorretas porque o autor e o contexto não fazem parte do foco da leitura e análise da nova crítica.
	
	
	02715PÓS-ESTRUTURALISMO E DESCONSTRUCIONISMO LITERÁRIO
	 
		
	
		7.
		Assinale a alternativa que traz uma afirmação correta sobre o conceito de autor em Barthes.
	
	
	
	O autor é uma personagem moderna, produzida pela nossa sociedade, no contexto do prestígio do indivíduo.
	
	
	O autor é um conceito exclusivo dos textos científicos, não ocorrendo na literatura.
	
	
	O conceito moderno de pessoa humana foi responsável pelo desprestígio do autor ou do indivíduo.
	
	
	No contexto do positivismo e da ideologia capitalista, a pessoa do autor foi desprezada, não tendo importância.
	
	
	O autor é uma personagem antiga, que desde sempre esteve presente em todo texto literário.
		Explicação:
Segundo Barthes, o prestígio do indivíduo ou da pessoa humana no contexto do empirismo inglês, do racionalismo francês e da fé pessoal da Reforma está relacionado com o conceito moderno de autor. As demais alternativas estão incorretas porque contradizem o pensamento de Barthes sobre a figura do autor como produto da modernidade.
	
	
	 
		
	
		8.
		Em linhas gerais, _______________ é um belíssimo estudo no qual Barthes desenvolve uma sofisticada análise através de "lexias".
	
	
	
	Crítica e Verdade
	
	
	Gramatologia
	
	
	O Prazer do Texto
	
	
	As Palavras e as Coisas
	
	
	S/Z
		Explicação:
 O extremamente inovador livro S/Z, publicado em 1970, foi desenvolvido a partir do conceito barthesiano de lexia. As demais alternativas estão incorretas porque Gramatologia é obra de Derrida; As palavras e as coisas é obra de Foucault. As obras O prazer dotexto e Crítica e verdade são de Barthes, mas não desenvolvem o conceito de lexia.
	
	
	02819TEORIA CRÍTICA E LITERATURA
	 
		
	
		9.
		COPS-UEL-2010. Adaptado
Leia os textos a seguir.
[...] seria possível reconstituir a história da arte a partir do confronto de dois polos, no interior da própria obra de arte, e ver o conteúdo dessa história na variação do peso conferido seja a um polo, seja a outro. Os dois polos são o valor de culto da obra e seu valor de exposição. [¿] À medida que as obras de arte se emancipam do seu uso ritual, aumentam as ocasiões para que elas sejam expostas.
 
BENJAMIN, W. ¿A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica¿. In: Magia e Técnica, Arte e Política: Obras Escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1996.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Walter Benjamin, é correto afirmar que:
	
	
	
	O declínio da aura da obra de arte, decorrente de sua crescente elitização e das novas técnicas de reprodução em série, reforça seu valor tradicional de culto e amplia a percepção estética das coletividades humanas.
	
	
	O que determina o esvaziamento da aura da obra de arte reproduzida tecnicamente é a sua reclusão e a perda do valor de exposição, o que restringe o acesso das massas, que se tornaram alienadas.
	
	
	O cinema manifesta-se como uma obra de arte aurática, pois suscita em cada um dos espectadores uma forma singular e única de se relacionar com o objeto artístico no interior do qual mergulha e nele se distrai.
	
	
	A arte, na sociedade primitiva, tinha por finalidade atender aos rituais religiosos, por isso possuía um caráter aurático vinculado ao valor de culto, o qual se perde com o avanço da reprodutibilidade técnica, na época moderna.
	
	
	O resgate da aura artística, promovido pela reprodutibilidade técnica, amplia sua função potencialmente democratizadora, permitindo seu acesso a um número maior de pessoas.
	
		Explicação:
O declínio da aura, para Benjamin, advém de sua reprodutibilidade técnica e da necessidade do indivíduo de possuir a obra, o que retira seu caráter único e insere, nela, valor de mercadoria.
	
	
	 
		
	
		10.
		FUNPAR-UFPR-2021. Adaptado
A indústria cultural, combatida pela Escola de Frankfurt, tem como base o desenvolvimento de uma crítica estruturada ao processo de produção de arte, que dessa forma se torna industrial e voltada ao desempenho econômico. A indústria cultural tem por objetivo, além do aspecto econômico:
	
	
	
	desenvolver um lazer prazeroso e merecido para as camadas trabalhadoras, que são a base da economia de qualquer país.
	
	
	buscar uma crítica da realidade e dos processos de consumo através da estética e da valorização da cultura.
	
	
	enviar mensagens que passam despercebidas da racionalidade e demonstram formas universalizadas de vida e de consumo.
	
	
	aumentar o lucro crescente e isso fica muito claro nos filmes desenvolvidos que se preocupam mais com a bilheteria do que com a história.
	
	
	desenvolver uma arte voltada para a contemplação e valorização estética, elementos essenciais da democracia.
	
		Explicação:
A indústria cultural não está preocupada com valor estético, mas sim com seu valor de mercadoria e lucratividade. Esses aspectos prevalecem na medida em que a arte adere à lógica de mercado.

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