PLANO AULA ESTÁGIO COVID DIF CONT DESENHO

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PLANO DE AULA
1.IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: Arte. 
Componente: Artes Visuais. 
Área de conhecimento: Linguagens
2.CONTEÚDO DA AULA
O conteúdo a ser aplicado na aula será Desenho, iniciando com sua história, desde os desenhos pré-históricos até sua evolução nos dias atuais através das tecnologias de registro de imagens, como a fotografia e o cinema, quais os elementos básicos utilizados para sua execução, quais os tipos de desenhos que existem, sua finalidade e importância. Serão aplicadas atividades para reforçar o conteúdo apresentado.
3.COMPETÊNCIA
O componente curricular Arte, através da linguagem de Artes Visuais deve garantir aos alunos o desenvolvimento de algumas competências específicas, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), listadas a seguir:
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas. 
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.
4.OBJETIVOS
· Perceber que o desenho está presente em nosso dia a dia.
· Desenvolver a concentração, a observação e a criatividade.
· Fortalecer a autoconfiança e incentivar a autonomia nas obras autorais. 
5.SÍNTESE DO ASSUNTO
O desenho é uma forma de transmitir ideias, pensamentos, sentimentos, intenções. É uma forma de representar o nosso modo de vida e o mundo que nos rodeia.
De acordo com Edith Derdyk (1994) o desenho ultrapassa as características gráficas, pois traz consigo aspectos simbólicos, conceituais, mitológicos, espirituais, etc. Ele vem no decorrer da história acompanhando a humanidade nas mais diversas manifestações culturais, étnicas, religiosas, entre outras.
Na época do Renascimento, o desenho não era considerado uma linguagem artística, pois estava subordinado à pintura, à arquitetura e à escultura. Isso veio a acontecer na época moderna, quando ele se tornou tão importante quanto essas manifestações, e os artistas tiveram autonomia para usá-lo como representação artística (Gunzi, 2016).
Dondis (2000) afirma que o desenho utilizado como ferramenta de trabalho está ligado a várias profissões, como artista visual, designer gráfico e arquiteto, servindo tanto ao artístico como ao utilitário.
De acordo com Hallawell (1996 apud GUNZI, 2016) existem inúmeros materiais que podemos utilizar para desenhar, como carvão, giz pastel seco ou oleoso, caneta nanquim ou bico de pena, lápis de cor comum ou aquarelado, além do grafite, em lápis, lapiseira ou estacas maciças prensadas. Dependendo do tipo de desenho, técnico ou artístico, será a dureza do grafite, sendo classificados em H, dureza maior e tons mais claros e B, mais macios e tons mais escuros.
Derdyk (1994) fala em seu livro Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil sobre os tipos de desenho que existem: desenho de observação ligado ao presente, desenho de memória ligado ao passado e desenho de imaginação ligado ao futuro. Para ela o desenho amplia a consciência e estimula a exploração do universo imaginário.
O desenho teve e tem grande importância na história da humanidade, seja representando ideias, pensamentos, a vida e o mundo, de forma figurativa ou abstrata, como também auxiliando diversas profissões e áreas do conhecimento, através dos esboços e projetos de trabalho, tanto técnicos quanto artísticos (Gunzi, 2016).
6.DESENVOLVIMENTO DA AULA
Primeiramente cumprimento os presentes e me apresento e, em seguida, falo sobre o assunto da aula:
-Boa tarde. Meu nome é Solange e eu sou a professora de Arte. Hoje iremos trabalhar com o tema Desenho. Começaremos falando dos desenhos pré-históricos realizados nas paredes das cavernas há milhares de anos e como essa manifestação artística foi evoluindo até os dias atuais, onde ela dialoga com outros tipos de arte, não só para embelezar nossa vida, como também ajudar a torna-la mais confortável e funcional. Veremos alguns desses desenhos através de livros e da TV e, em seguida, faremos uma atividade em que desenharemos a nossa visão de arte rupestre.
O passo seguinte à realização da atividade é a explicação sobre os materiais utilizados para se desenhar, onde eu terei várias amostras desses elementos que passarei às mãos dos alunos para que possam tocar e conhecer. E utilizando uma folha de sulfite testaremos cada um deles.
Em seguida perguntarei se sabem quais tipos de desenho existem e após os comentários, explicarei e demonstrarei cada um deles através de imagens na TV e em livros, e aplicarei uma atividade na qual eles escolherão o tipo de desenho que querem fazer.
A última parte da aula será uma conversa, onde cada um dará sua opinião sobre a utilidade e a importância do desenho na vida do ser humano, de acordo com tudo que foi apresentado.
7.RECURSOS
Os recursos utilizados para o desenvolvimento da aula serão:
· TV;
· Pen drive;
· Livros diversos;
· Folhas de sulfite;
· Lápis e estaca de grafite;
· Lápis de cor comum e aquarelável;
· Caneta nanquim e bico de pena.
8.REFERÊNCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Componente Arte. Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. p. 196. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 25 maio. 2020.
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. 2 ed. São Paulo: Scipione, 1994. Disponível em: https://pt.slideshare.net/lidiaganhito/formas-de-pensar-o-desenho. Acesso em: 25 maio. 2020.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Disponível em https://daisyaguilera.files.wordpress.com/2011/02/livro_sintaxe_da_linguagem_visual-dondis_donis_a.pdf. Acesso em: 25 maio. 2020.
GUNZI, Elisa Kiyoko. A relação do desenho com o ensino da arte: considerações sobre a teoria e a prática. Curitiba: Intersaberes, 2016. ISBN 978-85-5972-078-5