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ESTUDOS DISCIPLINARES III

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1. ESTUDOS DISCIPLINARES III 6595-15_SEI_TG_0420_R_20202 
 
2. CONTEÚDO
 
3. Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I
· 
· 
ESTUDOS DISCIPLINARES III (6595-15_SEI_TG_0420_R_20202)
· CONTEÚDO
	Usuário
	greenhalph.silva @aluno.unip.br
	Curso
	ESTUDOS DISCIPLINARES III
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE I
	Iniciado
	12/08/20 15:41
	Enviado
	12/08/20 15:57
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	4,5 em 5 pontos  
	Tempo decorrido
	16 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e suas consequências.
Leia o texto e analise as afirmativas que seguem.
                                                 A selva amazônica alimenta as torneiras em São Paulo
                                            Desmatamento da Amazônia reduz chuvas até em Buenos Aires.
Nos últimos dois anos, muitos dos habitantes da Grande São Paulo (20 milhões de pessoas) começaram a se acostumar a captar água da chuva com baldes, a esfregar o chão com água da máquina de lavar roupas e a se levantar de madrugada, antes que as torneiras ficassem secas novamente, para encher as bacias e ter água para o dia seguinte.
O estado mais rico do Brasil ficou imerso por uma crise hídrica que não previu ou não soube prevenir e observou como suas reservas foram secando paulatina e perigosamente diante de uma queda inesperada de precipitações. Os estados próximos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, seguiram os passos do vizinho e muitos de seus habitantes também sofreram com o desabastecimento de água durante dias.
No Nordeste do país, uma região maior, embora menos populosa, a seca não é nenhuma novidade, e, em épocas mais severas, multiplicam-se as imagens de famílias inteiras percorrendo dezenas de quilômetros em busca de algum poço de qualidade questionável ou esperando com a vista voltada às ruas, completamente dependentes da chegada de um caminhão-pipa. O problema explica-se pela falta de infraestrutura, de previsão e de uma cultura de consumo responsável. E, também, claro, pela falta de chuvas, um fenômeno que os especialistas associam ao desmatamento do maior tesouro do Brasil (e do Planeta): a selva amazônica.
As mordidas constantes do homem sobre a selva amazônica, um ecossistema único que mantém o ar úmido por até 3.000km continente adentro, podem equiparar-se, em termos ambientais, a acabar com a nascente de um gigantesco rio. Calcula-se que 19% das chuvas da Bacia da Prata têm sua origem na umidade que a selva amazônica gera, e que voa para o sul. As secas foram acompanhadas nos últimos anos de outros fenômenos climáticos extremos, como inundações, especialmente no sul do país, o que reforça a teoria dos especialistas sobre o papel da selva no equilíbrio climático da região.
Com esse panorama, em que até o Rio de Janeiro terá de investir em obras que garantam o abastecimento, o Brasil tem uma má notícia: o desmatamento na Amazônia aumentou 16% este ano (2015) e chegou a 5.841km2, uma área equivalente à metade do território de Porto Rico.
Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em 2004, foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados. O objetivo para 2020 é não superar os 4.000km².
O desafio é enorme. Contra ele, estão principalmente os interesses da pecuária e dos agricultores. Os estados que concentram os maiores aumentos do desmatamento (Amazonas, Rondônia e Mato Grosso) beneficiaram-se, paradoxalmente, de recursos do Fundo Amazônia, nutrido pelo investimento estrangeiro e idealizado, precisamente, para reduzi-lo.
           Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/29/politica/>. Acesso em 30 nov. 2015 (com adaptações).
I. A seca na região nordeste, provocada pelo desmatamento da Amazônia, representa o maior problema para o país em termos demográficos, já que a área afetada é maior do que a no sudeste, além de o problema ser mais antigo. 
II. O desmatamento da Amazônia tem diminuído especialmente nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas, graças à ajuda de investimento estrangeiro.
III. Embora o desmatamento na Amazônia ainda aconteça em níveis preocupantes, diminuiu se compararmos 2015 a 2004.
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III.  
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
II.
	
	e. 
III.  
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Em termos demográficos, a seca no Sudeste é mais significativa do que a seca no Nordeste, pois essa primeira região concentra a maior parte da população.
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto diz que "os estados que concentram os maiores aumentos do desmatamento (Amazonas, Rondônia e Mato Grosso) beneficiaram-se, paradoxalmente, de recursos do Fundo Amazônia, nutrido pelo investimento estrangeiro e idealizado, precisamente, para reduzi-lo". Logo, o desmatamento tem aumentado nesses três estados, mesmo com investimento estrangeiro.
III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, "o desmatamento na Amazônia aumentou 16% este ano e chegou a 5.841 quilômetros quadrados, uma área equivalente à metade do território de Porto Rico. Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em 2004, foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados". Logo, o desmatamento diminuiu se compararmos os dados atuais aos de 2004, mas aumentou entre 2014 e 2015. 
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. População: números de habitantes nos estados brasileiros.
Leia o texto e analise as afirmativas a seguir.                                
Brasil tem mais de 202 milhões de habitantes, diz IBGE
O Brasil ganhou no último ano 1.735.562 habitantes, média de 4,7 mil novos brasileiros por dia. Após romper a barreira de 200 milhões de pessoas em 2013, o país teve crescimento populacional de 0,86% em 12 meses e atingiu a marca de 202,7 milhões – mantendo-se como a 5ª nação mais populosa do mundo, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Indonésia.
Os dados foram divulgados pelo IBGE e são referentes a 1º de julho de 2014. Os números apontam para um crescimento mais expressivo da população nos municípios de médio porte, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes (1,12%). Em contrapartida, as capitais apresentaram estabilidade.
Na avaliação da demógrafa Leila Eravatti, os municípios que compõem as regiões metropolitanas atraíram mais moradores por conta do elevado custo de vida nas capitais, principalmente a alta expressiva do valor do metro quadrado. São Paulo é o Estado mais populoso do país, com 44 milhões de habitantes – 88 vezes o número de pessoas que vivem em Roraima, o Estado menos populoso, com 496.936. Entre as capitais, São Paulo também lidera, com 11.895.593 pessoas (leia mais abaixo), à frente do Rio de Janeiro (6.453.682), Salvador (2.902.927), Brasília (2.852.372) e Fortaleza (2.571.896). O município que mais cresceu foi Nova Redenção (BA). A cidade registrou um avanço populacional de 10,87% (de 8.527 para 9.453 habitantes). Serra da Saudade (MG), com só 822 habitantes, é o município menos populoso do país. O menor crescimento foi registrado em Satuba (AL) taxa de -15,87%, passando de 15.737 para 13.241 pessoas. Quando o recorte é feito por região, o Sudeste aparece à frente com 85,1 milhões, seguido por Nordeste, 56,1 milhões; Sul, 29 milhões; Norte, 17,2 milhões; e Centro-Oeste, com 15,1 milhões.
                                   
                           Disponível em <http://www.metrojornal.com.br/nacional/brasil>. Acesso em 29 ago. 2014.
I. Cerca de 27% dos habitantes do estado de São Paulo residem na capital.
II. A população da cidade de São Paulo é 1.200 vezes maior do que a população de Araguainha, no estado do Mato Grosso.
III. A população da cidade do Rio de Janeiro é superior à soma das populações dos estados de Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.
Com base no texto, é correto o que se afirmaapenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
III.
	
	b. 
I e III.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I.
	
	e. 
I e II.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. No estado de São Paulo, temos 44 milhões de habitantes e, na cidade de São Paulo, temos 12 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE apresentados no texto do enunciado.
Para sabermos qual é o percentual de 12 milhões de habitantes em relação a 44 milhões de habitantes, fazemos o cálculo a seguir.
                   
Concluímos que cerca de 27% dos habitantes do estado de São Paulo vivem na capital paulista.
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A população da cidade de São Paulo não é 1.200 vezes maior do que a população de Araguainha. Na capital paulista, há 12 milhões de habitantes, e, em Araguainha, há 1.000 habitantes. A população de São Paulo é, portanto, 12.000 vezes a população de Araguainha.
III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Somando as populações dos estados de Tocantins, Acre, Amapá e Roraima, temos um total de 3.534.829 habitantes. Na cidade do Rio de Janeiro, temos 6.453.682 habitantes. Concluímos que a
população da cidade do Rio de Janeiro é superior à soma das populações dos estados de Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Sociedade e relações de trabalho: levantamento da renda familiar no Brasil.
Analise o gráfico, com o levantamento da renda familiar no Brasil em 2013, e as afirmativas a seguir. Considere que o salário mínimo na época da pesquisa era de R$678.
 
                          
      Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/2014/01/1398643-o-role-do-brasil.shtml>. Acesso em 22 mar. 2016.
I. Em 2013, a renda de 66% das famílias era de 3 salários mínimos.
II. O fato de a soma dos percentuais indicados na pirâmide resultar em 96% mostra que o levantamento da renda mensal familiar foi incompleto.
III. Pouco mais de um terço das famílias, em 2013, tinha renda mensal entre 2 e 5 salários mínimos.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	Respostas:
	a. 
I e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I.
	
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Na época da pesquisa, em 2013, o salário mínimo era de R$678,00, conforme dito no enunciado. Logo, 3 salários mínimos seriam R$2.034,00, pois R$678,00x3=R$2.034,00. Do gráfico, vemos que, em 2013, a renda de 66% das famílias era de até 3 salários mínimos (R$2.034,00).
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O fato de a soma dos percentuais indicados na pirâmide resultar em 96% não mostra que o levantamento da renda mensal familiar foi incompleto, pois, no gráfico, não consta o percentual de famílias com renda superior a R$33.900,00.
III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Em 2013, 2 salários mínimos seriam R$1.356,00, pois R$678,00x2=R$1.356,00, e 5 salários mínimos seriam R$3.390,00, pois R$678,00x5=R$3.390,00. Do gráfico, vemos que, em 2013, a renda de 36% (20%+16%) das famílias estava entre 2 e 5 salários mínimos (entre R$1.356,00 e R$R$3.390,00). A fração um terço corresponde ao percentual de, aproximadamente, 33%, pois:
                                        
Concluímos que, em 2013, mais de um terço das famílias tinha renda mensal entre 2 e 5 salários mínimos. 
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas e formas de expressão popular.
Considere a figura e o texto a seguir.
                                   
Disponível em <http://coletivodar.org/wp-content/uploads/2014/08/parede.jpg>. Acesso em 04 mar. 2015.
Se pensarmos nas características que dão identidade ao ato de pichar e de grafitar, veremos que ambos os segmentos se comunicam muito mais do que se imagina ou que, intencionalmente, por meio de alguns veículos de comunicação e poder (parte da mídia e Estado), se faz acreditar. A prática de pintar e escrever em paredes está presente na história da humanidade desde a chamada pré-história. De lá para cá, essa prática esteve inserida e foi influenciada por diferentes contextos históricos, culturais e geográficos. Vivemos ainda hoje num contexto de uma sociedade capitalista que impõe a uma grande parcela da população a situação de carência em diferentes aspectos. Muito nos chama a atenção a carência de recursos econômicos, mas, atrelada a ela, está a carência de bens simbólicos, de produção de representações e cultura. Os grafites e as pichações atuais nascem da necessidade humana da produção de representações que lhes é negada. Essa é uma característica comum a ambos e que leva a outras inevitáveis. São elas a transgressão - o grafite e as pichações devem transgredir o espaço urbano em sua estética e forma de organização e, assim, devem ser realizados sem autorização. Serem públicos - as pichações e os grafites têm que estar em público, por isso são feitos nas ruas, apropriando-se de qualquer suporte que a cidade ofereça. Isso ocorre pelo objetivo de proporcionar o acesso à arte ao maior número de pessoas, independentemente de etnia, gênero ou classe social. Também pela necessidade que os pichadores e os grafiteiros têm de serem vistos, serem reconhecidos pelo seu meio social e pela sociedade como um todo, ainda que, em alguns casos, de forma negativa, sanando assim, em parte, a invisibilidade a que muitas vezes estão submetidos por pertencerem, em geral, às camadas economicamente mais pobres da sociedade. Efemeridade - grafite e pichações, por ocuparem as ruas, os muros, estão sujeitos a todos os tipos de intervenção que se faça no mesmo espaço. Assim, são manifestações que tendem a permanecer pouco tempo onde estão.
Thiago Santa Rosa, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, em entrevista ao Diário de Pernambuco.
Disponível em <http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/10/19/interna_vidaurbana,604348/pesquisador-estuda-o-universo-da-pichacao-e-da-grafitagem-no-recife.shtml>. Acesso em 15 mar. 2016.
I. A figura sugere que a pichação é uma forma de expressão popular, que dá voz àqueles que não dispõem dos meios de comunicação socialmente legitimados, o que também se confirma no texto.
II. De acordo com o texto, pichação e grafite são manifestações transgressoras, realizadas em lugares proibidos, e, por isso, degradam o patrimônio público.
III. Segundo o texto, os pichadores buscam reconhecimento, na tentativa de compensar a invisibilidade social a que estão submetidos.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I e II.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. A frase (“parede branca, povo mudo") mostra a pichação como forma de expressão popular. O trecho "os grafites e as pichações atuais nascem da necessidade humana da produção de representações que lhes é negada” também mostra a pichação dessa forma.
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto diz que "são elas a transgressão - o grafite e as pichações devem transgredir o espaço urbano em sua estética e forma de organização e, assim, devem ser realizados sem autorização". Nada é dito sobre pichações e grafites degradarem o espaço público.
III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Do texto, temos: "também pela necessidade que os pichadores e os grafiteiros têm de serem vistos, serem reconhecidos pelo seu meio social e pela sociedade como um todo, ainda que, em alguns casos, de forma negativa, sanando assim, em parte, a invisibilidade a que muitas vezes estão submetidos por pertencerem, em geral, às camadas economicamente mais pobres da sociedade". 
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de gênero e jornada semanal de trabalho.
(Enade 2014). Leia o texto e ográfico a seguir.
As mulheres frequentam mais os bancos escolares que os homens, dividem seu tempo entre o trabalho e os cuidados com a casa, geram renda familiar, porém continuam ganhando menos e trabalhando mais que os homens. As políticas de benefícios implementadas por empresas preocupadas em facilitar a vida das funcionárias que têm criança pequena em casa já estão chegando ao Brasil. Acordos de horários flexíveis, programas como auxílio-creche, auxílio-babá e auxílio-amamentação são alguns dos benefícios oferecidos.
                    Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br>. Acesso em 30 jul. 2013 (com adaptações).
                      Disponível em <http://ipea.gov.br>. Acesso em 30 jul. 2013 (com adaptações).
Considerando o texto e o gráfico, avalie as afirmativas a seguir:
I. O somatório do tempo dedicado pelas mulheres aos afazeres domésticos e ao trabalho remunerado é superior ao dedicado pelos homens, independentemente do formato da família.
II. O fragmento de texto e os dados do gráfico apontam para a necessidade de criação de políticas que promovam a igualdade entre os gêneros no que concerne, por exemplo, ao tempo médio dedicado ao trabalho e à remuneração recebida.
III. No fragmento de reportagem apresentado, ressalta-se a diferença entre o tempo dedicado por mulheres e homens ao trabalho remunerado, sem alusão aos afazeres domésticos.
É correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
III, apenas.
	
	c. 
I e II, apenas.
	
	d. 
II e III, apenas.
	
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. A soma dos tempos gastos com afazeres domésticos e com trabalho remunerado é indicada no gráfico. De cima para baixo, a primeira barra, a terceira barra e a última barra, que representam jornadas de trabalho de mulheres, são maiores do que a segunda barra e a quarta barra, que se referem às jornadas de trabalho de homens.
II – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. No gráfico, vemos que a jornada de trabalho remunerado dos homens é superior à das mulheres. No texto, afirma-se que mulheres ainda ganham menos do que homens. Ao compararmos o trabalho não remunerado, como afazeres domésticos, o tempo gasto pelas mulheres é praticamente o dobro do que o tempo gasto pelos homens. Logo, as mulheres têm carga de trabalho total superior aos homens e recebem menos do que eles. É necessária a implantação de políticas que equalizem o tempo gasto em atividades não remuneradas entre homens e mulheres e que promovam igualdade salarial.
III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto aborda a diferença salarial entre homens e mulheres e a dedicação das mulheres aos afazeres domésticos. Destaca, também, que já existem empresas que adotam políticas de benefícios para as funcionárias. 
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de gênero, conquistas das mulheres e participação feminina na política.
Leia o artigo de Mônica Sousa, filha do desenhista Mauricio de Sousa e inspiradora da personagem Mônica das histórias em quadrinhos. Em seguida, observe a tirinha.
                                                   Somos todas donas da rua
                                                             08/03/2016
No começo, a Turminha era formada só de meninos: Franjinha, Cebolinha, Chico Bento. Até que começaram a perguntar para o meu pai: "Cadê as meninas?". Mauricio conhecia mais o universo dos garotos. Foi aí que ele começou a olhar em volta e percebeu que poderia se inspirar nas filhas.
Em 1963, Mônica estreou na tirinha do Cebolinha e encantou todo mundo com um jeito que não era considerado exatamente feminino para a época. Ela era forte, decidida, dona da rua. Eu era também.
Meu pai sempre me deixou ser do meu jeito, sem me limitar por ser menina. Para ele, minha autenticidade (e de todos nós, seus dez filhos) sempre foi importante. É só ver, nos gibis, as peculiaridades de cada personagem baseado em nós.
Quando uma menina ou mulher é mais, digamos, assertiva, logo leva a fama de mandona. Mas, para mim, o que a Mônica sempre teve foi uma autoconfiança enorme, além de um grande sentimento de responsabilidade em relação a seus amigos.
Meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identificam com a dentucinha, cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades.
Na época em que a personagem nasceu, os anos 1960, as mulheres começavam a ganhar mais espaço no mercado de trabalho. No ano de publicação da primeira tirinha em que a Mônica aparece, a russa Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a viajar ao espaço. Mas o caminho foi longo. Fazia pouco menos de três décadas que as brasileiras haviam conquistado o direito ao voto.
Em 1964, foi criada a Magali, mais delicada, conciliadora (além de comilona, claro!). Mais alguns anos e chegou a Rosinha e tantas outras. Cada uma com seu jeito. Os meninos e meninas da Turma são diferentes?
Com certeza. Mas brincam de casinha, de futebol, de viagem espacial, do que quiserem brincar. Juntos.
E, como a Mônica nunca foi limitada pelo fato de ser menina, elas e eles também não são. Têm os mesmos direitos e oportunidades. São iguais na diferença. Como são, naturalmente, as crianças. Ou como deveriam ser. Mas as crianças, também naturalmente, seguem os exemplos dos adultos, não é? Por isso precisamos ser bons exemplos para eles.
Pois é, em pleno século 21, ainda há muito a conquistar. Como diretora executiva de uma grande empresa, sou, do mesmo modo que a Mônica das historinhas, uma exceção. No Brasil, as mulheres ocupam apenas 5% das vagas nos conselhos das empresas e entre 8% e 16% dos cargos de alta liderança.
Já temos uma mulher na Presidência, mas, no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal.
A nova geração tem a oportunidade de mudar esse quadro, com a nossa ajuda. A violência contra mulheres e meninas tem raízes na discriminação e na desigualdade e começa cedo, portanto, a prevenção precisa acompanhar esse fator desde a educação de meninos e meninas, a fim de promover relações de gênero mais respeitosas.
Desde 2007, a Mônica é embaixadora do Unicef (Fundo das Nações Unidas pela Infância), emprestando sua força para defender os direitos das crianças e adolescentes.
Neste ano de 2016, a Mauricio de Sousa Produções tem o orgulho de se tornar signatária dos princípios da ONU Mulheres.
Fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas, a ONU Mulheres, entre outras questões, trabalha para a eliminação da discriminação contra as mulheres e meninas e a realização da igualdade entre mulheres e homens como parceiros e beneficiários do desenvolvimento, direitos humanos, ação humanitária e paz e segurança.
Neste dia 8 de março, queremos mais que homenagens. Queremos respeito. Como a Mônica, as meninas podem ser as donas da rua e do mundo.
                Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/03/1747369-somos-todas-donas-da-rua.shtml>. Acesso em 17 mar. 2016.
                        
           https://iranmarkus.wordpress.com/2018/04/16/atividade-diversificada-2-de-portugues-analise-de-texto-misto/
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. De acordo com o texto, a personagem Mônica representou, na época da sua criação, uma expressão das conquistas das mulheres na nossa sociedade patriarcal.
II. Segundo o texto, apesar dos avanços em relação à participação das mulheres na política, elas ocupam cerca de 11% das vagas do Congresso Nacional.
III. Os quadrinhos contradizem o que é exposto no texto sobre os papéis e as características dos personagens, uma vez que o Cebolinha defende a divisão de tarefas de acordo com o sexo.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II, apenas.
	
	c. 
II e III, apenas.
	
	d. 
Ie III, apenas.
	
	e. 
I, apenas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Do texto, temos: "meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identificam com a dentucinha, cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades".
II – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O texto diz que "no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal".
A porcentagem de senadoras é de 16%, pois:
          
A porcentagem de deputadas é de 10%, pois:
 
           
Considerando o congresso como um todo, a porcentagem de mulheres é 11%, pois:
 
        
Logo, as mulheres ocupam cerca de 11% das vagas no congresso.
III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Os quadrinhos mostram Mônica e Cebolinha brincando de casinha, com uma inversão de papéis em relação ao estereótipo aceito pela sociedade: Mônica chega do trabalho e Cebolinha está limpando a casa. Os quadrinhos apresentam uma crítica à divisão de trabalhos na qual o homem sai para trabalhar e a mulher é a única responsável pelos afazeres domésticos. 
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, relações de gênero e taxa de homicídios de mulheres.
Observe o gráfico sobre a taxa de homicídios de mulheres nos estados brasileiros.
          Taxa de homicídios de mulheres (por 100 mil) por estado. Brasil, 2006 e 2013.
                         
Mapa da Violência 2015. Homicídios de Mulheres no Brasil. Disponível em <http://www.mapadaviolencia.org.br>. Acesso em 15 jun. 2016.
Analise as afirmativas, de acordo com os dados do gráfico. 
I. As taxas de homicídios de mulheres em São Paulo, em 2006 e em 2013, foram menores do que a taxa brasileira.
II. O aumento da taxa de homicídios de mulheres em estados brasileiros, no período de 2006 a 2013, deve-se principalmente ao crescimento da população brasileira.
III. O estado que teve mais mulheres assassinadas em 2013 foi Roraima.
IV. Em 2006, houve mais mulheres assassinadas no Espírito Santo do que no Rio de Janeiro.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II e IV.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I e IV.
	
	e. 
I, III e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Pela leitura do gráfico, temos o que segue.
• Taxa de homicídios de mulheres em SP em 2006: 3,8 por 100 mil habitantes.
• Taxa de homicídios de mulheres no Brasil em 2006: 4,2 por 100 mil habitantes.
• Taxa de homicídios de mulheres em SP em 2013: 2,9 por 100 mil habitantes.
• Taxa de homicídios de mulheres no Brasil em 2013: 4,8 por 100 mil habitantes.
Concluímos que as taxas de homicídios de mulheres em São Paulo, em 2006 e em 2013, foram menores do que as taxas brasileiras nesses períodos.
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Vejamos um exemplo: em Roraima, a taxa de homicídios de mulheres passou de 6,6 por 100 mil habitantes (em 2006) para 15,3 por 100 mil habitantes (em 2013). Ou seja, essa taxa mais do que duplicou de 2006 para 2013, o que não aconteceu com a população brasileira.
III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Embora Roraima tenha apresentado a maior taxa de homicídios de mulheres por 100 mil habitantes em 2013, não foi o estado que teve mais mulheres assassinadas em 2013, pois Roraima é o estado menos populoso do Brasil, com cerca de 500.000 habitantes.
IV – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Pela leitura do gráfico, temos o que segue: 
• Taxa de homicídios de mulheres no Espírito Santo em 2006: 10,5 por 100.000 habitantes.
• Taxa de homicídios de mulheres no Rio de Janeiro em 2006: 6,2 por 100.000 habitantes.
As populações, em valores aproximados, desses dois estados em 2006 eram as que seguem: 
• População aproximada do Espírito Santo em 2006: 3.500.000 de habitantes.
• População aproximada do Rio de Janeiro em 2006: 16.000.000 habitantes.
Para sabermos qual é o número N (aproximado) de mulheres assassinadas no Espírito Santo em 2006, fazemos a seguinte “regra de três”:
                                        
Isso é lido como “10,5 está para 100.000 assim como N está para 3.500.000”.
Na “regra de três”, multiplicamos “em cruz” os elementos acima. Ou seja:
                                                                  
Logo, no Espírito Santo, houve cerca de 368 mulheres assassinadas em 2006.
Para sabermos qual é o número N (aproximado) de mulheres assassinadas no Rio de Janeiro em 2006, fazemos a seguinte “regra de três”:
                                      
Isso é lido como “6,2 está para 100.000 assim como N está para 16.000.000”.
Na “regra de três”, multiplicamos “em cruz” os elementos acima. Ou seja:
                                          
Logo, no Rio de Janeiro, houve cerca de 992 mulheres assassinadas em 2006.
Concluímos que, em 2006, houve mais mulheres assassinadas no Rio de Janeiro do que no Espírito Santo. 
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC): alfabetização midiática e informacional e consequências da falta de letramento digital.
(Enade 2015 – com adaptações). Leia o texto a seguir.
A alfabetização midiática e informacional tem como proposta desenvolver a capacidade dos cidadãos de utilizar mídias, bibliotecas, arquivos e outros provedores de informação como ferramentas para a liberdade de expressão, o pluralismo, o diálogo e a tolerância intercultural, que contribuem para o debate democrático e a boa governança. Nos últimos anos, uma ferramenta de grande valia para o aprendizado, dentro e fora da sala de aula, tem sido os dispositivos móveis. Como principal meio de acesso à internet e, por conseguinte, às redes sociais, o telefone celular tem sido a ferramenta mais importante de utilização social das diferentes mídias, com apropriação de seu uso e significado, sendo, assim, uma das principais formas para o letramento digital da população. Esse letramento desenvolve-se em vários níveis, desde a simples utilização de um aplicativo de conversação com colegas até a utilização em transações financeiras nacionais e internacionais.
WILSON, C. et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação de professores. Brasília: UNESCO, 2013 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação entre elas.
I. Para ser considerada digitalmente letrada, a pessoa deve acessar as redes sociais por meio dos aparelhos celulares e dispositivos móveis.
                                                        PORQUE
II. Todas as pessoas letradas digitalmente desenvolvem as mesmas habilidades de comunicação e ação, que incluem desde a simples utilização de um aplicativo de conversação até a realização de transações financeiras nacionais e internacionais.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa correta da I.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
	
	b. 
As asserções I e II são proposições falsas.
	
	c. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa correta da I.
	
	d. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	e. 
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Transportes: tempo de deslocamento casa-trabalho e políticas públicas direcionadas à mobilidade urbana.
(Enade 2014). O quadro a seguir apresenta a proporção (%) de trabalhadores por faixa de tempo gasto no deslocamento casa-trabalho, no Brasil e em três cidades brasileiras.
	Tempo de deslocamento
	Brasil
	Rio de Janeiro
	São Paulo
	Curitiba
	Até cinco minutos
	12,70
	5,80
	5,10
	7,80
	De seis minutos até meia hora
	52,20
	32,10
	31,60
	45,88
	Mais de meia hora até umahora
	23,60
	33,50
	34,60
	32,40
	Mais de uma hora até duas horas
	9,80
	23,20
	23,30
	12,90
	Mais de duas horas
	1,80
	5,50
	5,30
	1,20
Com base nos dados apresentados e considerando a distribuição da população trabalhadora nas cidades e as políticas públicas direcionadas à mobilidade urbana, avalie as afirmativas a seguir.
I. A distribuição das pessoas por faixa de tempo de deslocamento casa-trabalho na região metropolitana do Rio de Janeiro é próxima à que se verifica em São Paulo, mas não em Curitiba ou na média brasileira.
II. Nas metrópoles, em geral, a maioria dos postos de trabalho está localizada nas áreas urbanas centrais, e as residências da população de baixa renda estão concentradas em áreas irregulares ou na periferia, o que aumenta o tempo gasto por essa população no deslocamento casa-trabalho e o custo do transporte.
III. As políticas públicas referentes a transportes urbanos, como, por exemplo, Bilhete Único e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ao serem implementadas, contribuem para redução do tempo gasto no deslocamento casa-trabalho e do custo do transporte.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.      
	Respostas:
	a. 
I, apenas.
	
	b. 
III, apenas.
	
	c. 
I e II, apenas.
	
	d. 
II e III, apenas.
	
	e. 
I, II e III.      
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. A distribuição do tempo de deslocamento na cidade do Rio de Janeiro apresenta pico em deslocamentos de meia hora até uma hora, com porcentagem um pouco menor para deslocamentos de seis minutos a uma hora. A distribuição do tempo de deslocamento em São Paulo apresenta o mesmo padrão, com pico para deslocamentos de meia hora até uma hora e porcentagem um pouco menor para deslocamentos de seis minutos até meia hora. Em Curitiba e no Brasil como um todo, o pico ocorre para deslocamentos de 6 minutos a meia hora, seguido de porcentagem menor para deslocamentos de meia hora até uma hora.
II – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Nas metrópoles, a maior parte dos postos de trabalho que envolvem comércio e serviços encontra-se nas regiões centrais. Essa concentração atrai investimentos em transporte público, o que faz com que o preço de moradia nessas regiões aumente. Consequentemente, muitos trabalhadores são afastados para as regiões periféricas, onde o custo de moradia é mais acessível.
III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O Bilhete Único é uma forma de pagamento de transporte que possibilita que o usuário passe mais rapidamente pela catraca, o que diminui o tempo de parada dos ônibus nos pontos. O Bilhete Único também permite a integração entre diferentes modos de transporte, como ônibus e metrô, e oferece desconto para o passageiro. Medidas como a implantação de corredores de ônibus ou VLTs diminuem o tempo gasto nas viagens de transporte público, já que esses veículos são privilegiados no trânsito em relação aos demais automóveis. 
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Violência: sistema socioeconômico.
Leia o texto a seguir.
                                   Criminologia
                               Eduardo Galeano
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses.
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores.
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças.
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo.
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.
Disponível em <https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-criminologia/>. Acesso em 24 ago. 2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.
Está correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I.
	Respostas:
	a. 
I e IV.
	
	b. 
I.
	
	c. 
I, III e IV.
	
	d. 
I, II e IV.
	
	e. 
II, III e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O autor denuncia as mortes provocadas legitimamente pelo sistema.
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, os criminosos são os que detêm o poder econômico e político e que não são responsabilizados pelos males que causam.
III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O autor aponta que os culpados são os que detêm o poder político e econômico.
IV – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O último verso revela, ironicamente, a indignação do autor pelo fato de a justiça agir de forma diferenciada com os poderosos e com o povo. 
	
	
	
1. ESTUDOS DISCIPLINARES III 6595-15_SEI_TG_0420_R_20202 
 
2. CONTEÚDO
 
3. Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
· 
· 
ESTUDOS DISCIPLINARES III (6595-15_SEI_TG_0420_R_20202)
· CONTEÚDO
	Usuário
	greenhalph.silva @aluno.unip.br
	Curso
	ESTUDOS DISCIPLINARES III
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE II
	Iniciado
	12/08/20 15:59
	Enviado
	12/08/20 16:20
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	4,5 em 5 pontos  
	Tempo decorrido
	20 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Arte urbana: expressões artísticas e grafite.
Leia o texto a seguir.
                                                São Paulo, a capital mundial do grafite 
  A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo 
Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500km2 da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. "O grafite é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. 
A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e figuras geométricas parecidas. Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais. 
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos. 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grandenegócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. "Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos. "Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte".
Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas. 
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar  o livro Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. 
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo. "Depois que fizemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos outro público na galeria. Esses artistas têm um apelo que outros não têm", diz Alexandre Gabriel, diretor da galeria que representa Os Gêmeos. 
Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine Art, um projeto com curadoria do artista Binho Ribeiro, que expõe grafites no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A exibição é gratuita. O museu fica em um bairro nobre da capital, no Jardim Europa, uma prova de que essa arte marginal anda mais ao centro do que à margem da cidade. "Não existe preconceito do mercado, o que existe são pessoas preconceituosas", conclui Ribeiro.
Pimp My Carroça  
Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo, que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto  Pimp My Carroça.  
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
           Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165447_940154.html>. Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do grafite e da pichação como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente reconhecidas. 
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte urbana.
Está correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e IV.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I e IV.
	
	e. 
I, II e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O texto menciona ações que mostram o reconhecimento do grafite como obra de arte, como a publicação do livro com figuras de arte urbana e a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto não afirma que o grafite agrava preconceitos e o aponta como uma forma de expressão de arte popular.
III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto não propõe uma lei semelhante à implantada pelo prefeito Kassab para proibir as manifestações de grafite.
IV – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. A arte urbana é efêmera, pois pode ser apagada ou coberta por outra, e acessível a todos que circulam pela cidade. Normalmente, essas expressões têm relação com causas sociais, pois são manifestações populares. 
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Condição humana: opressão social e comportamento.
Leia a charge a seguir.
            
               Disponível em <http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg>. Acesso em 18 jun. 2016.
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação com a charge.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”.
	Respostas:
	a. 
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”.
	
	b. 
“Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.
	
	c. 
“Tão grande é o erro como o que erra”.
	
	d. 
“A grama do vizinho é sempre mais verde”.
	
	e. 
“As melhores essências estão nos menores frascos”.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Análise da questão.
Na charge, o pássaro maior não percebe que, consideradas as proporções, ele está oprimido em um espaço menor do que o outro. Assim, a crítica da charge é em relação às pessoas que não enxergam a própria realidade. 
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Formação do Brasil: reflexos da colonização.
Leia o texto a seguir.
                                  O que Portugal tem a ver com o Brasil
                                              Alexandra Lucas Coelho
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã, conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta à casa, continuo a pensar na observação desta veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias.
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo.
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência. Se alguém acreditaque o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas direções. Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas, na relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastrófico da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas.
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes, na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o critica e supera pela esquerda, num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite.
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana.
Os portugueses não inventaram a escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja, quase metade do tráfico foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil.
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim.
Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada.
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão.
Disponível em <https://www.publico.pt/mundo/noticia/o-que-portugal-tem-a-ver-com-o-brasil-1727252>. Acesso em 29 jun. 2016 (com adaptações).
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos reflexos são sentidos até hoje.
	Respostas:
	a. 
Para entender o que ocorre no Brasil atualmente, o tema da colonização portuguesa é passado, encerrou-se, é desnecessário falar dele.
	
	b. 
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos reflexos são sentidos até hoje.
	
	c. 
Os atuais problemas brasileiros agravaram-se com o lulismo, que pôs fim à herança colonial portuguesa, deu poder às periferias e politizou as elites.
	
	d. 
Os portugueses, que inventaram o sistema escravocrata, introduziram uma violência sistêmica no território brasileiro contra índios e africanos.
	
	e. 
O fato de os portugueses terem sido responsáveis por mais da metade do tráfico em grande escala de africanos escravizados deixou um peso na história brasileira equivalente ao Holocausto.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Análise das alternativas.
A – Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Há muitos reflexos da colonização na atualidade brasileira, por isso o passado não pode ser ignorado.
B – Alternativa correta.
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, “a violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana”.
C – Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto não afirma que os problemas se agravaram com o lulismo e nem que ele pôs fim à herança colonial.
D – Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A escravidão não foi inventada pelos portugueses.
E – Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, a escravidão deportou da África aproximadamente tantas pessoas quantas foram mortas no Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial, mas não se afirma que as duas tragédias tenham tido pesos históricos equivalentes.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Meio ambiente e saúde: poluição do ar.
Leia a charge e o texto a seguir.
                       
                             Disponível em <https://catracalivre.com.br>. Acesso em 18 ago. 2016.
                Níveis de poluição do ar estão crescendo em muitas das cidades mais pobres do mundo.
                                      OPAS/OMS Brasil – Trecho (12 de maio de 2016)
Mais de 80% das pessoas vivendo em áreas urbanas que monitoram a poluição do ar estão expostas a níveis de qualidade do ar que excedem os limites da Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora todas as regiões do mundo sejam afetadas, populações de baixa renda são as que mais sofrem impacto. De acordo com o último banco de dados sobre a qualidade do ar em áreas urbanas, 98% das cidades em países de baixa e média renda com mais de 100 mil habitantes não atendem às diretrizes de qualidade do ar da OMS. Em países de alta renda, no entanto, esse percentual cai para 56%.
Nos dois últimos anos, o banco de dados – que agora abrange 3 mil cidades em 103 países – quase dobrou, com mais cidades medindo os níveis de poluição de ar e reconhecendo os impactos associados à saúde.
Enquanto a qualidade do ar em áreas urbanas cai, o risco de acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de pulmão e doenças respiratórias crônicas e agudas (incluindo asma) aumenta para as pessoas que vivem nesses locais.
“A poluição do ar é uma das principais causas de doenças e mortes. A notícia de que mais cidades estão intensificando o monitoramento da qualidade do ar é positiva, então quando tomam medidas para melhorá-lo passam a ter um ponto de referência”, afirmou Flavia Bustreo, diretora-geral assistente do programa da OMS sobre Saúde das Crianças, Mulheres e Família. “Quando o ar poluído toma nossas cidades, as populações urbanas mais vulneráveis – mais jovens, mais velhos e mais pobres – são as mais afetadas”.
            Disponível em <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5096&Itemid=839>. Acesso em 28 jun. 2016
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. O objetivo da charge é criticar os problemas do sistema de saúde brasileiro, mostrando que ele salva alguns e prejudica outros.
II. De acordo com o texto, 80% da população mundial sofrem os males provocados pela poluição.
III. O texto e a charge abordam os problemas de saúde causados pela poluição do ar nas cidades e propõem o monitoramento do ar como a solução para reverter essa situação.
IV. Nos países de alta renda, 56% das pessoas são afetadas pela poluição.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	
	b. 
Somente as afirmativas II e III são corretas.
	
	c. 
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
	
	d. 
Somente as afirmativas II e IV são corretas.
	
	e. 
Somente as afirmativas I e III são corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A charge enfatiza a poluição causada pela ambulância. Não se trata de uma crítica ao sistema de saúde.
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. De acordo com texto, 80% das pessoas que vivem em áreas urbanas monitoradas estão expostas à má qualidade do ar.
III – Afirmativa incorreta.JUSTIFICATIVA. Na charge e no texto, não há qualquer proposta de solução. Eles apenas apresentam o problema.
IV – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, 56% das cidades em países de alta renda não atendem às diretrizes de qualidade do ar da OMS. 
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Meio ambiente: consumo sustentável e descarte de resíduos.
(Enade 2016) Leia a charge a seguir.
                         
                  Disponível em <https://desenvolvimentoambiental.wordpress.com>. Acesso em 9 set. 2016.
A partir das ideias sugeridas pela charge, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A adoção de posturas de consumo sustentável, com descarte correto dos resíduos gerados, favorece a preservação da diversidade biológica.
                                      PORQUE
II. Refletir sobre os problemas socioambientais resulta em melhoria da qualidade de vida.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	Respostas:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
	
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa correta da I.
	
	c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	d. 
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
	
	e. 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Análise das asserções.
I – Asserção correta.
JUSTIFICATIVA. Práticas adequadas de consumo e de descarte de resíduos beneficiam a manutenção da diversidade biológica.
B – Asserção incorreta.
JUSTIFICATIVA. Apenas refletir sobre os problemas socioambientais não gera melhoria da qualidade de vida. Na charge, uma pessoa está em uma ilha coberta por resíduos de atividades humanas e “sonha” com uma ilha paradisíaca.
Alternativa correta: C.
• Verificar relação de causa e efeito.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Preconceito: estereótipos sociais e racismo.
Leia os quadrinhos e as afirmativas a seguir.
              
        Disponível em <http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/05/86-racismo-sem-querer.html>. Acesso em 14 jun. 2016.
I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que os preconceitos estão enraizados no nosso cotidiano e não incomodam ninguém.
II. Os quadrinhos denunciam estereótipos sociais que se baseiam em uma visão racista.
III. Os quadrinhos mostram que há pessoas que, no cotidiano, não percebem o teor racista de seus discursos.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III, apenas.
	Respostas:
	a. 
II, III e IV.
	
	b. 
II e III, apenas.
	
	c. 
I e II, apenas.
	
	d. 
I e III, apenas.
	
	e. 
III, apenas.  
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. As personagens do desenho mostram-se incomodadas com o discurso racista.
II – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA.  Os quadrinhos mostram visões preconcebidas de pessoas, com base na cor da pele.
III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Os quadrinhos denunciam o discurso racista, que, muitas vezes, é proferido sem que o enunciador admita ser preconceituoso. 
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Responsabilidade social: formas de chegada dos usuários aos serviços socioassistenciais.
                           (Enade 2016 – com adaptações). Analise o gráfico a seguir.
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos 2014-2015. Nota: Uma mesma unidade pode declarar mais de uma forma de chegada do usuário em um ou mais serviços prestados.
                  Disponível em <http://biblioteca.ibge.gov.br>. Acesso em 10 jun. 2016.
Com base nas informações do gráfico, foram feitas as seguintes afirmativas.
I. 51,9% das unidades privadas prestadoras do serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas relatam chegada de usuários de forma ativa.
II. 81,6% das entidades privadas, sem fins lucrativos executoras do serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias relatam acesso por demanda espontânea.
III. 40,1% das entidades privadas que atuam no serviço especializado para pessoas em situação de rua indicam busca ativa como modalidade de acesso.
IV. 82,4% das unidades privadas que desenvolvem serviço de convivência e fortalecimento de vínculos indicam que usuários buscam o serviço de forma espontânea.
V. Em 81,6% das unidades da rede privada que realizam acolhimento institucional, a chegada de usuários deu-se por encaminhamento.
É correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, III e IV.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I, II e V.
	
	c. 
II, IV e V.
	
	d. 
I, III e IV.
	
	e. 
III, IV e V.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentários.
O gráfico pode ser dividido em 5 partes, uma para cada serviço socioassistencial:
• serviço de acolhimento institucional;
• serviço especializado para pessoas em situação de rua;
• serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosos e seus familiares;
• serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosos;
• serviço de convivência e fortalecimento de vínculos.
Cada parte do gráfico mostra os dados representados em 3 barras:
• a barra superior, que indica a porcentagem de unidades nas quais os usuários chegam ao serviço por busca ativa;
• a barra central, que indica a porcentagem de unidades nas quais os usuários buscam o serviço de forma espontânea;
• a barra inferior, que indica a porcentagem de unidades nas quais os usuários são recebidos por encaminhamento.
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Vemos, na quarta parte do gráfico, que, em 51,9% das unidades do Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas, o acesso dos usuários ocorre por busca ativa (barra superior).
II – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Vemos, na terceira parte do gráfico, que, em 81,6% das unidades do Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas, os usuários chegam ao serviço por encaminhamento (barra inferior), e não por demanda espontânea. O acesso por demanda espontânea foi feito em 79,4% das unidades para esse serviço.
III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Vemos, na segunda parte do gráfico, que, em 40,1% das unidades que prestam serviço especializado para pessoas em situação de rua, a procura dos usuários ocorre por busca ativa (barra superior).
IV – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Vemos, na última parte do gráfico, que, em 82,4% das unidades que prestam serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, o acesso de usuários ocorre de forma espontânea (barra central).
V – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Vemos, na primeira parte do gráfico, que a chegada de usuários ao serviço por encaminhamento ocorre em 87,5% das unidades, e não em 81,6% delas. 
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Saúde: alimentação e obesidade.
Leia o texto a seguir.
 Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV? Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos.
Confira algumas questões levantadas.
Estamos engordando
Ao comparar gráficos da presença daobesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia.
Os mais pobres engordam mais
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”, afirma.
Somos treinados para engordar
“Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, afirma Pedro.
O que mudou?
Diversas alterações demográficas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e gordura - em vez de alimentos frescos.
Você já viu propaganda de alface na TV?
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é mesmo?
Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim fica fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação do que o outro.
É preciso reconhecer o ambiente
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem suficientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia reflete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso significa que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis.  “Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de laranja”, exemplifica Pedro Graça.
              Disponível em <http://www.sescsp.org.br/online/artigo>. Acesso em 08 jun. 2016 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos.
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade.
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	
	b. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	c. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	
	d. 
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
	
	e. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto afirma que a obesidade não é um problema individual, pois é favorecida pelo ambiente da vida moderna.
II – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O texto afirma que “em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e gordura - em vez de alimentos frescos”.
III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto afirma que a obesidade cresce mais entre os menos privilegiados economicamente.
IV – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA.  A propaganda e o marketing não atingem apenas as áreas urbanas. 
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: intolerância religiosa.
(Enade 2015 – com adaptações) Com base na leitura da letra da canção Guerra Santa, de Gilberto Gil, analise as afirmativas.
                       
I. Com as metáforas “barraqueiro” (v.3) e “limões”, o autor procura situar, respectivamente, religiosos e produtos religiosos, em contexto de pluralidade, tolerância e cidadania.
II. Infere-se do trecho “só que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz/deixa o outro vender limões” (v.3-4) que a paz entre as religiões depende da não concorrência econômica pela venda de produtos religiosos.
III. A despeito de o autor da canção utilizar nomes de divindades e personagens divinizadas mais conhecidas, a expressão “e tantos mais” (v.10) evidencia a referência a qualquer representação do divino em qualquer religião.
É correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
II.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
I e III.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assunto/tema. Tecnologia: realidade aumentada.
Leia o texto e a charge e analise as afirmativas a seguir.
                             Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país
                        Jogo dos monstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem
                                                             Bruno Silva - 04/08/2016
A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador do game no Twitter ao lançamento oficial do jogo no país, na última quarta-feira (3), alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria, aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a recepção? Para responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às 18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Em toda a capital paulista, vários grupos se juntaram espontaneamente para jogar. Foi muito fácil encontrar pessoas de todos os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente duvidoso frente à tela do celular, procurando seus monstros.
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já afirmou que os monstros têm mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local que junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro de um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar mais monstros, aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais comuns na rua.
A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros próximos acusava a presençade mais monstros que ainda não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras.
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e gramados do parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o celular na mão, a conversa invariavelmente era algo como “capturei um Zubat com 150 CP” ou “tô quase evoluindo meu Pidgey”.
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no game, é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure Modules - itens que servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de 15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho fixo no smartphone, o polegar se arrastando de baixo para cima da tela.
O problema de Pokémon GO
No meio do caminho, deparei com o principal problema que aflige o jogador de Pokémon GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia de uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e imediatamente começamos a bater papo.
“Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de ônibus pra capturar mais”, me contou o entregador, também reclamando que o celular gasta muita bateria. “Vou voltar aqui no fim de semana com meu amigo pra capturar mais”, finalizou.
Disponível em <https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-o-primeiro-dia-do-jogo-no-pais/>. Acesso em 10 ago. 2016.
                                 
        Disponível em <https://www.facebook.com/autonomialiteraria/photos>.  Acesso em 10 ago. 2016.
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo.
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da realidade em que vivem.
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de sociabilidade.
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e IV.
	
	d. 
II, III e IV.
	
	e. 
II.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Análise das afirmativas.
I – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A charge mostra uma crítica ao jogo, pois enfatiza a alienação provocada por ele.
II – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. A charge mostra um jovem que não percebe o mundo à sua volta pelo fato de estar entretido com o jogo.
III – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A crítica da charge não se refere à falta de sociabilidade, mas, sim, à alienação.
IV – Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A charge é crítica em relação ao jogo, não há referências a aspectos positivos dele.

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