Buscar

{F72BD594 5900 493F B928 E4B0C0D5D065} Resumo Un 7 e 8

Prévia do material em texto

7 – Controle de fornecedores 
7.1 – Cadastramento de fornecedores 
O controle de fornecedores é o monitoramento das empresas que transacionam(fazem negócio) com a Administração e tem como objetivo atuar como uma ferramenta eficaz de controle, acompanhamento e fiscalização destas atividades. 
CADEIA DE SUPRIMENTOS X CADEIA LOGÍSTICA
A Cadeia de Suprimentos engloba as seguintes atividades: aquisição, guarda e movimentação dos materiais com o objetivo de atender à demanda prevista. 
 
CADEIA DE SUPRIMENTOS
Antes
 Fornecimento Planejamento e Controle Distribuição Física
 Físico da Produção 
FLUXO DOMINANTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS
FLUXO DOMINANTE DE DEMANDA E DE PROJETOS E INFORMAÇÕES
Figura 7.a
“O termo Logística foi adotado pelas empresas para caracterizar a integração e a sincronização das atividades que compõem os processos de suprimentos, produção ou prestação de serviços e distribuição de produtos. 
O encurtamento das distâncias físicas, a velocidade na troca de informações, o avanço tecnológico, as altas taxas de consumo, o grau de exigências dos consumidores, entre outros fatores obrigaram as empresas a buscarem novas formas de gestão. 
Assim, as empresas tiveram que se tornar mais ágeis na tomada de decisões e rápidas para se adaptarem as novas condições. Trocar modelos de produtos rapidamente sem deixar rastros de estoques ultrapassados, atender as demandas e exigências dos mercados no momento certo, na qualidade requerida e a preços competitivos significam a sobrevivência e continuidade do negócio.” 
CADEIA LOGÍSTICA
Depois
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
 
 
Figura 7.b
Classificação de fornecedores
Podemos classificar como Fornecedor toda a Empresa interessada em suprir as necessidades de outra em termos de: 
Matéria-Prima;
Produtos (resultado de processos de produção, manufatura e/ou industrialização)
Serviços; e
Mão-de-Obra
A eficiência de um Departamento ou Setor de Compras está diretamente ligada ao grau de atendimento da demanda e ao relacionamento entre o comprador e o fornecedor, que devem ser os mais adequados e convenientes. Dentro de uma classificação podemos ter:
Fornecedores Monopolistas – São os fabricantes de produtos e prestadores de serviços exclusivos atuantes dentro do Mercado.
Fornecedores Habituais – São normalmente os fornecedores tradicionais que sempre são consultados numa coleta de preços, eles possuem uma linha de produto/serviço padronizada e bastante comercial. Geralmente são os fornecedores que prestam melhor atendimento, pois sabem que existe concorrência e que seu volume de vendas está ligado a qualidade de seus produtos e ao tratamento dado ao cliente.
Fornecedores Especiais - São os que ocasionalmente poderão prestar serviços, mão-de-obra e até mesmo a fabricação de produtos, que requerem equipamentos especiais ou processos específicos e que normalmente não são encontrados nos fornecedores habituais. 
Esta classificação é bastante genérica e acadêmica, existe um grau de dependência nessa classificação que variará de acordo com o grau de necessidade e importância dos produtos/serviços a serem adquiridos, que pode ser diretamente ligado às características do fornecedor, ou seja:
Se é um fabricante, revendedor, distribuidor, ou representante;
Se o produto a ser adquirido é especial ou de linha normal ;
Se todo o processo de fabricação é realizado internamente, não dependendo de terceiros;
Se existem lotes mínimos de fabricação ou independente das quantidades vendidas;
Grau de assistência técnica;
Análise de capacidade de produção e qualidade dos produtos fornecidos anteriormente;
Análise da procedência da Matéria-Prima e qualidade.
Com exceção de fornecedores do tipo monopolista, o Setor ou o Departamento de Compras deve manter em seu Cadastro um registro de no mínimo 03 (três) fornecedores para cada tipo de Material/Serviço. Não é recomendável uma empresa depender do fornecimento de apenas uma fonte, sem qualquer alternativa. As inúmeras vantagens que esse critério pode acarretar para a Área de Compras seriam:
Maior segurança no ciclo de reposição de material e no fornecimento do serviço;
Maior liberdade de negociação e consequentemente um potencial de redução de preço de compra;
Maiores oportunidades de os fornecedores se familiarizarem com as necessidades da empresa.
Existem algumas situações em que não há vantagens em trabalhar com mais de um fornecedor, são os casos dos Fornecedores Monopolistas, das situações de produtos patenteados ou de processo de fabricação exclusivo. Uma das alternativas bastante utilizadas são as alternâncias de fornecedores, reciclando-os a cada determinado período.
Um dos processos primordiais do Setor ou Departamento de Compras é o Cadastro de Fornecedores, quando então existem condições de escolher o fornecedor ou prováveis fornecedores de determinado produto. Através desse Cadastro é que se realizará a seleção dos fornecedores que atendam às condições básicas de uma boa aquisição: preço, prazo para entrega, prazo de execução, qualidade e condições de pagamento.
O Departamento ou Setor de Compras deve possuir 02 (dois) tipos de cadastro, um por fornecedor e outro por tipo de material, dos quais apresentamos modelos. O Cadastro de fornecedor reúne fichas de diversos fornecedores, contendo seus dados cadastrais e especificando os materiais que fabricam, ou que representam. O Cadastro de Material são fichas em que se identificam os fornecedores aprovados e dos quais se pode adquirir. A necessidade desses dois cadastros é devida a situações em que o comprador desconhece o fornecedor de determinado produto; nesse caso ele deve consultar o cadastro de material. 
Uma excelente fonte de informação sobre a “PERFORMANCE”(desempenho) do fornecedor é também acompanhar as suas entregas, tendo como finalidade registrar as compras efetuadas, os recebimentos, as devoluções, as alterações ou variações de preço e condições de pagamento, os cancelamentos e as alterações de prazos de entrega.
7.1.1 – Seleção e avaliação de fornecedores
Selecionar fornecedores é reunir um grupo, do maior tamanho possível, que preencha todos os requisitos básicos e suficientes, dentro das normas e padrões pré-estabelecidos como adequados. O objetivo principal é encontrar fornecedores que possuam condições de fornecer os produtos necessários dentro das quantidades, dos padrões de qualidade requeridos, no tempo determinado, com menores preços e/ou competitivos e nas melhores condições de pagamento. E que os fornecedores selecionados sejam confiáveis como uma fonte de abastecimento contínua e ininterrupta. 
O comprador funciona como interface entre o provável fornecedor e a empresa, ou seja, coleta dados e informações cadastrais, visita às instalações, recebe amostra do produto a ser fornecido. Esses parâmetros de avaliação seriam:
Quanto ao preço;
Quanto à qualidade;
Quanto às condições de pagamento;
Quanto às condições de embalagem e transporte.
Após a aprovação e o preenchimento de todos os quesitos, dá-se início ao fornecimento normal. Deve-se então fazer a análise inicial das entregas para avaliar se há:
Cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos;
Manutenção dos Padrões de Qualidade estabelecidos;
Política de Preços determinada;
Assistência Técnica.
Pode-se classificar um bom fornecedor quando ele é honesto e justo em seus relacionamentos com os clientes, tem estrutura e “know-how”(experiência) suficiente, tem condições de satisfazer as especificações do comprador, nas quantidades desejadas e nos prazos necessários, tem sólida posição financeira, preços competitivos, constante necessidade de desenvolvimento de seus produtos, e concluique seus interesses são alcançados quando atende melhor seus clientes.
7.1.1.1 – Fatores considerados para escolha de fornecedores
Habilidade técnica – O fornecedor tem a habilidade técnica para produzir ou fornecer o produto desejado? O fornecedor tem um programa de desenvolvimento e melhoria para o produto? O fornecedor pode auxiliar na melhoria dos produtos? Essas perguntas são importantes, pois, muitas vezes, o comprador depende do fornecedor no sentido de que ele forneça as melhorias de produto que poderão aumentar ou reduzir o custo dos produtos comprados. Algumas vezes, o fornecedor pode sugerir mudanças na especificação do produto que irão melhorá-lo e reduzir seu custo.
Capacidade de produção – A produção deve ser capaz de satisfazer às especificações do produto de forma consistente, ao mesmo tempo produzindo o menor número possível de defeitos. Isso significa que as dependências utilizadas para produção do fornecedor devem ser capazes de oferecer a qualidade e a quantidade exigidas. O fornecedor deve ter um bom programa de controle de qualidade, pessoal de produção competente e capaz, e bons sistemas de planejamento e controle de produção, para garantir uma entrega pontual. Esses elementos são importantes porque garantem que o fornecedor possa suprir a qualidade e a quantidade desejadas.
Confiabilidade- Ao selecionar um fornecedor, é desejável que se escolha um fornecedor confiável, reputado e financeiramente sólido. Se a relação deve continuar, deve haver uma atmosfera de confiança mútua e a garantia de que o fornecedor tem solidez financeira para permanecer no negócio.
Serviço pós-venda – Se o produto tem natureza técnica ou provavelmente necessitará de peças de reposição ou apoio técnico, o fornecedor deve ter um bom serviço de atendimento pós-venda. Isso deve incluir um atendimento bem organizado e um estoque adequado de peças sobressalentes. 
Localização do fornecedor – Algumas vezes, é desejável que o fornecedor esteja próximo ao comprador, ou pelo menos que mantenha um estoque local. Uma localização próxima auxilia na redução dos tempos de entrega e significa que os produtos em falta podem ser entregues rapidamente.
Outras considerações – Algumas vezes, outros fatores, tais como termos de crédito, negócio recíproco e disposição do fornecedor no sentido de reservar um estoque para o comprador, devem ser considerados.
Preço – O fornecedor deve ser capaz de oferecer preços competitivos. Isso não significa necessariamente o menor preço. Esse aspecto considera a capacidade do fornecedor para fornececer as mercadorias necessárias na quantidade e na qualidade exigidas, no tempo desejado, e também quaisquer outros serviços necessários. 
7.1.2 – Identificação de fornecedores
Uma das principais responsabilidades do Departamento ou Setor de Compras é continuar a pesquisa de todas as fontes disponíveis de fornecimento. A seguir, estão alguns fatores que podem ajudar na identificação de fontes de fornecimento:
Pessoal de vendas da empresa fornecedora;
Catálogos;
Revistas especializadas;
Listas telefônicas especializadas;
Informação obtida junto ao pessoal de vendas da empresa compradora;
Internet (sites de busca) 
7.2 – Qualificação de fornecedores
Na avaliação de potenciais fornecedores, a Empresa adota fatores qualitativos cuja determinação exige alguma ponderação, e são estabelecidos de forma descritiva, das quais podemos exemplificar: competência técnica e capacidade de instalação para atender a produção desejada, qualificação econômico-financeira, regularidade fiscal, dentre outros que combinados acabam por construir um Método de Classificação que geralmente leva a seleção das melhores empresas.
Também podemos adotar outros critérios, tais como:.
Critérios para a seleção de empresas críticas, ou sejam, aquelas que são responsáveis pelos produtos estratégicos indispensáveis à boa atuação da empresa;
Avaliação de desempenho de entrega de produtos e serviços (indicadores da qualidade quantidade prazo e outros aspectos);
Item 7.4.1 da Norma Brasileira da ABNT NBR ISO 9001: 2000, que trata do Processo de Aquisição e se reporta também sobre a seleção de Fornecedores, segundo o Sistema de Gestão da Qualidade;
Processo de Aquisição;
Desenvolvimento do Sistema da Qualidade de Fornecedores, Prestadores de Serviço;
Informações da Aquisição;
Verificação do Produto Adquirido;
Qualidade dos Produtos Recebidos;
Acompanhamento / Monitoramento dos Fornecedores, Prestadores de Serviço; 
7.3 – Administração de fornecedores na PCRJ
As empresas interessadas em obter o seu respectivo cadastro deverão entrar no ícone do “e-licitações”, através do endereço eletrônico: http://www.rio.rj.gov.br e efetuar o download do formulário para cadastramento, das Normas de Material 200 e 204 e do Guia para Cadastramento de Empresas.
A documentação deverá ser entregue na Rua Afonso Cavalcanti, 455 - Anexo I - Térreo – Posto Avançado da Secretaria Municipal de Administração - Cidade Nova - Rio de Janeiro - CEP 20.211-901, no horário de atendimento de 10 às 16:00h.
7.3.1 - Conceituação
É o conjunto de informações detalhadas, ordenadas segundo técnicas específicas , relativas à identificação, às condições técnicas e comerciais, à situação econômico-financeira e à conduta de fornecedores e/ou prestadores de serviço para com a Administração Pública Municipal.
7.3.2 – Objetivos do cadastramento 
Manter atualizados os assentamentos cadastrais das empresas que transacionam com a Municipalidade, gerenciando informações inerentes as sanções aplicadas e emitir os respectivos Certificados de Registro Cadastral, segundo critérios estabelecidos, sendo inscritos e classificados por categorias, tendo-se em vista sua especialização, subdivididas em grupos, segundo a qualificação técnica e econômica avaliada pelos elementos constantes da documentação relacionada nos artigos 30 e 31 da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações.
7.3.3 – Fundamentação legal
7.3.3.1 - Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações
Art. 32 - .....
§2º - “O certificado de registro cadastral a que se refere o §1º, do artigo 36, substitui os documentos enumerados nos artigos 28 a 31, quanto às informações disponibilizadas em sistema informatizado de consulta direta indicado no Edital, obrigando-se a parte a declarar sob as penalidades legais, a superveniência de fato impeditivo da habilitação.”
§ 3º - A documentação referida neste artigo poderá ser substituída por Registro Cadastral emitido por órgão ou entidade pública, desde que previsto no Edital e o registro tenha sido feito em obediência ao disposto nesta Lei.
Art. 34 - Para os fins desta Lei os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano.
§1º - O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, no mínimo anualmente, através da imprensa oficial e de jornal diário, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados.§2º - É facultado às unidades administrativas utilizarem-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública. 
Art.. 35 - Ao requerer inscrição no cadastro, ou atualização deste, a qualquer tempo, o interessado fornecerá os elementos necessários à satisfação das exigências do art.. 27 desta Lei.
Art.. 36 - Os inscritos serão classificados por categorias, tendo-se em vista sua especialização, subdivididas em grupos, segundo a qualificação técnica e econômica avaliada pelos elementos constantes da documentação relacionada nos arts. 30 e 31 desta Lei.
§1º - Aos inscritos será fornecido Certificado, renovável sempre que atualizarem o registro.
§2º -A atuação do Licitante no cumprimento de obrigações assumidas será anotada no respectivo registro cadastral.
7.3.3.2 – Legislação Municipal:
Decreto Municipal n 14.298/95 e suas alterações, que trata da organização das Comissões de Licitação e de Habilitação Cadastral;
Decreto Municipal nº 15.307/96, que dispõe sobre o Registro Geral de Cadastro de Empreiteiros e dá outras providências;
Decreto Municipal nº15.814/97,que dispõe sobre o Cadastramento exclusivo no âmbito da SMA e também do Registro;
Decreto Municipal nº 22.167/02, que trata sobre as minutas padrão e aceitou o Certificado de Registro Cadastral do Município, do Estado do Rio de Janeiro;
Decreto Municipal nº 23.445/03, que dispõe sobre o atendimento ao artigo 27, inciso V, da Lei federal nº 8.666/93;
Normas de Material nº 200 e 204 - que dispõem sobre o Cadastramento de Fornecedores, Prestadores de Serviço e de Empreiteiros.
7.3.4 – Análise dos candidatos
Para melhor qualificação dos fornecedores, prestadores de serviços e empreiteiros, as Comissões de Habilitação Cadastral , órgãos colegiados (formados por mais de um órgão) efetuam a análise sob os aspectos estabelecidos nos artigos 28 a 31 da Lei Federal nº 8.666/93, que trata das Licitações e Contratos Administrativos.
Análise de Documentos inerentes à Habilitação Jurídica;
Análise Contábil (Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis);
Classificação da Empresa segundo o Ramo de Atividade, por Código de Materiais ou de Serviços, que são concedidos após análise dos documentos fazendários pelas Comissões de Habilitação Cadastral da Coordenadoria Geral do Sistema de Infra-estrutura e Logística;
Algumas atividades específicas dependem de documentação própria, como por exemplo: Equipamento de Proteção Individual, que necessita da emissão de Certificado de Registro e de Aprovação junto ao Ministério do Trabalho.
7.3.4.1 – Documentos para habilitação
I - DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA HABILITAÇÃO EM LICITAÇÕES
• Habilitação Jurídica;
• Qualificação técnica;
• Qualificação econômico-financeira;
• Regularidade fiscal.
II - DOCUMENTOS EXIGIDOS EM CADA MODALIDADE LICITATÓRIA
• Convite;
• Tomada de Preços;
• Concorrência;
• Pregão;
Unidade 8 – Aquisições
8.1 – Requisições
O Ciclo de Compras no âmbito desta Municipalidade se dá em estrita observância ao princípio da Licitação (seleção da proposta mais vantajosa para a Administração) e deverá sempre que possível atender ao princípio da padronização de material/serviços estabelecidos pelo Órgão Central do Sistema de Infra-estrutura e Logística da Secretaria Municipal de Administração. 
8.1.1 – Objetivos da função Compras
Essa função é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na firma (cronograma de entregas) , pelo seguimento (acompanhamento) junto ao fornecedor, e pela agilização da entrega. Prazos de entrega não cumpridos podem criar sérias perturbações para os departamentos de produção e vendas, mas a função de compras pode reduzir o número de problemas para ambas as áreas, além de adicionar lucros.
Os objetivos da função de compras podem ser subdivididos em quatro categorias:
Obter mercadorias e serviços na quantidade e com a qualidade necessárias.
Obter mercadorias e serviços ao menor custo.
Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor.
Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver fornecedores potenciais.
Para satisfazer a esses objetivos, devem ser desempenhadas algumas funções básicas:
Determinar as especificações de compra: qualidade certa, quantidade certa e entrega certa(tempo e lugar).
Selecionar o fornecedor(fonte certa).
Negociar os termos e condições de compra.
Emitir e administrar pedidos de compra.
8.1.2 – Ciclo de compras 
O Ciclo de Compras consiste nos seguintes passos:
Receber e analisar as requisições de compra;
Selecionar fornecedores (encontrar fornecedores potenciais, emitir solicitações para cotações, receber e analisar cotações e selecionar o fornecedor adequado);
Determinar o preço correto;
Emitir pedidos de compra;
Efetuar acompanhamento para garantir que os prazos de entrega sejam cumpridos (diligenciamento);
Receber e aceitar as mercadorias;
Aprovar a fatura para pagamento do fornecedor.
Receber e analisar as requisições de compra – As requisições de compra têm início com o departamento ou a pessoa que será o usuário final. No mínimo, as requisições de compra contêm as seguintes informações:
Identidade do requisitante, aprovação assinada, e conta em que será debitado o custo;
Especificação do material;
Quantidade e unidade de medida;
Data e local de entrega exigidos;
Qualquer outra informação complementar necessária.
Selecionar fornecedores – Identificar e selecionar fornecedores são importantes responsabilidades do departamento de compras. Para itens rotineiros ou para aqueles que nunca foram comprados antes, deve-se manter uma lista de fornecedores aprovados. Se o item não foi comprado antes ou se não houver um fornecedor aceitável em arquivo, deve-se fazer uma pesquisa. Se o pedido é de pequeno valor ou para itens padronizados, um fornecedor provavelmente poderá ser encontrado num catálogo, num jornal especializado ou numa lista telefônica.
Solicitação de cotações – Para itens maiores, é geralmente desejável emitir uma solicitação de cotação. Trata-se de um requerimento por escrito que é enviado a um número suficiente de fornecedores para garantir que cotações competitivas e confiáveis sejam recebidas. Nâo se trata de um pedido de venda. Depois que os fornecedores completam e devolvem as cotações ao comprador, as cotações são analisadas quanto ao preço, obediências às especificações, termos e condições de venda, entrega e termos de pagamento. Para itens cujas especificações podem ser descritas precisamente, a escolha é provavelmente feita com base no preço, entrega e termos de venda. Para itens cujas especificações não podem ser descritas com precisão, os itens cotados irão variar. As cotações devem ser avaliadas quanto a sua adequação técnica. A escolha final baseia-se num equilíbrio entre os fatores técnicos e o preço. Geralmente, tanto o departamento requisitante quanto o departamento de compras estão envolvidos na decisão.
Determinação do preço certo – Essa é uma responsabilidade do departamento de compras, intimamente ligada à seleção dos fornecedores. O departamento de compras também é responsável por negociar o preço, e tentará obter o melhor preço junto ao fornecedor.
Emissão de uma ordem de compra – Ordem de compra é uma oferta legal de compra. Uma vez aceita pelo fornecedor, ela se torna um contrato legal para entrega das mercadorias de acordo com os termos e condições especificados no contrato de compra. O pedido de compra é preparado com base na requisição de compra ou nas cotações, e também em qualquer outra informação adicional necessária. Envia-se uma cópia ao fornecedor ; o departamento de compras retém uma cópia, e outras são enviadas para outros departamentos, tais como o de contabilidade, o departamento requisitante e o departamento de recepção.
Acompanhamento e entrega – O fornecedor é responsável pela entrega pontual dos itens pedidos. O departamento de compras deve garantir que os fornecedores realmente entreguem pontualmente. Se houver dúvida quanto ao cumprimento dos prazos de entreg, o departamento de compras deve descobrir isso a tempo de tomar medidas corretivas. Isso pode envolver a agilização do transporte, fontes alternativas de suprimentos, um trabalho junto ao fornecedor para sanar seus problemas ou a reprogramação da produção.
O Setor ou o Departamento de Compras também é responsável por trabalhar com o fornecedor quando houver quaisquer mudanças nas exigências de entrega. A demanda de itens muda com o tempo, e pode ser necessário agilizar alguns itens ouatrasar a entrega de alguns pedidos. O comprador deve manter o fornecedor informado sobre as verdadeiras exigências, de modo que o fornecedor seja capaz de prover o que é necessário no tempo certo.
Recepção e aceitação das mercadorias – Quando as mercadorias são recebidas, o departamento de recepção as inspeciona para garantir que foram enviados os itens corretos, na quantidade certa e que não foram danificados no transporte. Usando a sua cópia do pedido de compra e a bill of lading (conhecimento de transporte) fornecida pelo transportador, o departamento de recepção aceita as mercadorias e escreve um recibo, observando qualquer variação. Se for necessária outra inspeção, por exemplo, do controle da qualidade, as mercadorias são enviadas ao departamento correspondente ou retidas para inspeção. Se as mercadorias recebidas estiverem danificadas,o departamento de recepção avisará o departamento de compras e reterá as mercadorias para outras providências. Desde que as mercadorias estejam em ordem e não exijam mais inspeções, elas serão enviadas para o departamento solicitante ou para o estoque.
Uma cópia do recibo é então enviada para o departamento de compras, observando qualquer variação ou discrepância em relação ao pedido de compra. Se o pedido é considerado completo, o departamento de recepção fecha sua cópia do pedido de compra e avisa o departamento de compras. Se não estiver completo, o pedido de compra é mantido aberto, esperando para ser completado. Se as mercadorias também foram inspecionadas pelo departamento de controle da qualidade, os responsáveis por esse setor também avisarão ao departamento de compras sobre a aceitação ou não aceitação das mercadorias.
Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento – Quando é recebida a fatura do fornecedor, há três informações que devem concordar: o pedido de compra, o relatório de recebimento e a fatura. Os itens e as quantidades devem ser os mesmos em todos os documentos; os preços e suas extensões devem ser os mesmos no pedido de compra e na fatura. Todos os descontos e termos do pedido original de compra devem ser comparados com a fatura. É função do departamento de compras verificar esses aspectos e resolver quaisquer diferenças. Uma vez aprovada, a fatura é enviada ao departamento de contas a pagar.
 
O Ciclo de Compras, no âmbito da PCRJ, se realiza descentralizadamente e hoje abrange 62 (sessenta e duas) Comissões Permanentes de Licitação, 21 (vinte e um) Pregoeiros já efetivamente designados que através da utilização do Sistema FINCON – Módulo Administrativo formalizam os processos licitatórios, tendo como regulamentos norteadores o Manual de Normas e Procedimentos do Controle Interno editado pela Controladoria Geral do Município, Normas da Coordenadoria Geral do Sistema de Infra-estrutura e Logística e legislação específica vigente.
8.1.3 – ESTABELECIMENTO DE ESPECIFICAÇÕES
A primeira preocupação da função de compras – o que comprar – não é necessariamente uma decisão simples. Por exemplo, uma pessoa que decide comprar um carro deve considerar como o carro será utilizado, com que freqüência, quanto está disposta a pagar e assim por diante. Só então a pessoa pode especificar o carro que precisa e fazer a “melhor compra”. Essa seção considera os problemas que as empresas enfrentam quando desenvolvem especificações de produto e os tipos de especificações que podem ser utilizadas.
Na compra de um item ou serviço de um fornecedor, vários fatores estão incluídos no pacote comprado. Eles devem ser considerados quando as especificações estão sendo desenvolvidas e podem ser divididos em três categorias amplas:
Exigências de quantidade;
Exigências de preço;
Exigências funcionais.
Exigências de quantidade – Em primeiro lugar, a demanda de mercado determina as quantidades necessárias. A quantidade é importante porque influenciará o modo como o produto será projetado, especificado e fabricado. Por exemplo, se a demanda for apenas de um item, ele seria projetado para ser fabricado num custo mínimo, ou então um item padronizado adequado seria selecionado. Entretanto, se a demanda fosse de vários milhares, o item seria projetado para tirar proveito das economias de escala (aproveitamento sem desperdício ), satisfazendo assim às necessidades funcionais a um preço melhor.
Exigências de preço - A especificação de preço representa o valor econômico que o comprador atribui ao item – a quantia que está disposto a pagar. Se o item deve ser vendido a um preço baixo, o fabricante não estará disposto a pagar um preço muito alto por uma peça componente. O valor econômico atribuído ao item deve relacionar-se com a utilização do item e com seu preço antecipado de venda.
Exigências funcionais – As especificações funcionais estão relacionadas com a utilização final do item e com seu desempenho esperado. Por sua própria natureza, as especificações funcionais são as mais importantes de todas, governando todas as outras categorias.
	Em certo sentido, as especificações funcionais são as mais difíceis de definir. Para obter sucesso, elas devem satisfazer a necessidade ou o propósito real do item. 
Especificações funcionais e qualidade – As especificações funcionais estão intimamente ligadas à qualidade de um produto ou serviço. Há muitas definições de qualidade, mas todas giram em torno da idéia de satisfação do usuário.
Fornecer satisfação ao usuário implica quatro fases:
Qualidade e planejamento do produto;
Qualidade e projeto do produto;
Qualidade e produção;
Qualidade e utilização.
O Planejamento do produto é responsável por decisões sobre quais produtos e serviços uma empresa deve colocar no mercado. Esse planejamento deve decidir sobre que segmento do mercado servir, sobre as características do produto e o nível de qualidade esperado por esse mercado, sobre preço e o volume esperado de vendas.
O resultado dos estudos mercadológicos da empresa é uma especificação geral do produto, que delineia o desempenho, a aparência, o preço e o volume de vendas esperado. Depois, é tarefa do projetista de produto acrescentar ao projeto o nível de qualidade descrito na especificação geral. Se isso não for feito adequadamente, o produto pode não ter sucesso no mercado.
Para produtos manufaturados, é responsabilidade da produção, no mínimo, satisfazer às especificações determinadas pelo projetista de produto. Se o item for comprado, é responsabilidade do departamento de compras garantir que o fornecedor possa oferecer o nível de qualidade exigido. Para as funções de compra e produção, qualidade significa conformidade com as especificações ou exigências.
Para o usuário final, a qualidade está relacionada com a expectativa do desempenho do produto. Os clientes não se preocupam em saber por que um produto ou serviço apresenta defeitos. O que eles esperam é satisfação. Se o produto é o que os consumidores desejam, bem projetado, bem feito, com assistência adequada, a qualidade é satisfatória.
As especificações funcionais devem definir o nível de qualidade necessário. Devem descrever todas as características de um produto determinadas por seu uso final.
Função (Uso), quantidade, serviço e preço são fatores inter-relacionados. É difícil especificar um desses elementos sem levar em conta os outros. Na realidade, a especificação final é um equilíbrio entre todos eles, e a especificação bem sucedida é a melhor combinação do conjunto. Entretanto, as especificações finais são, em última análise, aquelas que orientam as outras. Se o produto não tem um desempenho adequado em relação ao preço, não terá bons índices de vendas.
8.1.4 – Descrição e especificação funcional
A especificação funcional pode ser descrita dos seguintes modos, ou por uma combinação deles:
Por marca;
Por especificação de características físicas e químicas, material e método de produção, e desempenho;
Por desenhos de engenharia;
Outros.
Descrição por marca 
A descrição pormarca é freqüentemente usada no atacado ou varejo, mas também é extensivamente utilizada na produção. Isso acontece especialmente nas seguintes circunstâncias:
Os itens são patenteados, ou o processo é secreto;
O fornecedor tem sobre o produto um conhecimento especializado que o comprador não tem;
A quantidade comprada é tão pequena que para o comprador não vale a pena o esforço de desenvolver especificações;
O fornecedor, por meio de um esforço de publicidade ou venda direta, fez os clientes ou o staff do comprador preferirem seus produtos.
Na compra por marca, o cliente deposita sua confiança na reputação e na integridade do fornecedor. A suposição é de que o fornecedor quer manter a reputação da marca e manterá e garantirá a qualidade do produto, de modo que, adquirindo o produto de novo, o comprador tenha a mesma satisfação.
A maioria das objeções à compra por marca está centrada nos custos. Itens de marca, como um grupo, geralmente têm níveis de preço mais altos que aqueles que não são caracterizados por uma marca. Pode ser menos dispendioso desenvolver especificações para produtos genéricos do que confiar nas marcas. Outra desvantagem importante da especificação por marca é que ela restringe o número de fornecedores potenciais, reduzindo assim a competição. Conseqüentemente, a prática usual, quando a especificação é por marca, é pedir o item pelo nome da marca ou equivalente. Em teoria, isso permite a competição. 
Descrição por especificação
Há várias maneiras de descrever um produto, mas elas geralmente incluem um ou mais dos elementos a seguir. Independentemente do método utilizado, a descrição por especificação depende de o comprador descrever detalhadamente o que deseja: 
Características físicas ou químicas – O comprador deve definir as propriedades físicas e químicas dos materiais desejados. Produtos derivados do petróleo, produtos farmacêuticos e tintas são geralmente especificados dessa maneira.
Material e método de produção – Algumas vezes, o método de produção determina o desempenho e a utilização de um produto. Por exemplo, o aço laminado a quente e o aço laminado a frio são produzidos de formas diferentes e têm características diversas.
Desempenho – Esse método é utilizado quando o comprador está principalmente interessado no desempenho que se exige do produto, e está preparado para fazer com que o fornecedor decida como atingir esse desempenho. Por exemplo, uma bomba de água pode ter a especificação de capacidade de bombear muitos litros por minuto. As especificações de desempenho são geralmente fáceis de preparar e tirar vantagem do conhecimento específico do fornecedor.
Qualquer que seja o método da especificação, a descrição por especificação, tem várias características:
Para serem úteis, as especificações devem ser cuidadosamente desenvolvidas. Se são descritas de forma muito vaga, podem não determinar um produto satisfatório. Se são demasiadamente detalhadas e elaboradas, seu desenvolvimento é custoso, sua inspeção é difícil, podendo esses fatores desencorajar possíveis fornecedores.
As especificações devem permitir múltiplas fontes e licitações competitivas.
Se forem usadas as especificações de desempenho, o comprador tem a garantia de que, se o produto não apresentar os resultados necessários, o vendedor será responsabilizado. Esse tipo de especificação fornece um padrão para medir e verificar os materiais fornecidos.
Nem todos os itens se prestam a especificações. Por exemplo, pode não ser muito fácil especificar esquemas de cores ou a aparência de um item.
Um item descrito por especificação pode ser muito mais caro e, apesar disso, não ser mais adequado que um produto padronizado oferecido pelo fornecedor.
Se as especificações são fixadas pelo comprador, seu desenvolvimento pode ser custoso. Esse tipo de especificação será utilizada apenas quando houver um volume suficiente de compras que compense o custo, ou quando não for possível descrever o que se deseja de nenhuma outra forma.
Há duas fontes principais de especificações:
Especificações do comprador;
Especificações padronizadas
Especificações do comprador – Especificações desenvolvidas pelo comprador são geralmente caras e seus desenvolvimento exige muito tempo. As empresas geralmente não usam esse método, a não ser que não haja uma especificação padronizada adequada, ou então que o volume de trabalho a torne economicamente viável.
Especificações padronizadas - Têm sido desenvolvidas como resultado de muito estudo e esforço por parte das agências governamentais e não governamentais. Geralmente, aplicam-se a matérias-primas ou a produtos ainda não finalizados, a partes componentes ou à composição do material.
	
Há muitas vantagens na utilização de especificações padronizadas. Em primeiro lugar, elas são amplamente conhecidas e aceitas e, devido a isso, são prontamente disponibilizadas pela maioria dos fornecedores. Em segundo lugar, como são amplamente aceitas, produzidas e vendidas, os produtos que a elas obedecem têm custo mais baixo que o dos itens não padronizados. Finalmente, como foram desenvolvidas com a colaboração de muitos fabricantes e usuários, elas são geralmente adaptáveis às necessidades de muitos compradores.
Desenhos de engenharia
Os desenhos de engenharia descrevem detalhadamente a exata configuração das peças e do conjunto. Também fornecem informações sobre o acabamento, as tolerâncias e o material a ser usado. Esses desenhos são um método importante de especificar o que se deseja, sendo amplamente usados quando não há nenhuma outra maneira de descrever a configuração das peças ou o modo como elas se encaixam. São produzidos pelo departamento de desenho de engenharia, e seu desenvolvimento implica altos custos. Apesar disso, essas especificações fornecem uma exata descrição da peça exigida. 
Outros
Existem vários outros métodos de especificação, inclusive a famosa frase: “Quero um igualzinho àquele último.”Algumas vezes usam-se amostras, por exemplo, quando as cores ou padrões devem ser especificados. Muitas vezes, vários métodos podem ser utilizados, e o comprador deve escolher o melhor.
O método de descrição é a comunicação com o fornecedor. Sua qualidade afetará o sucesso da compra e, algumas vezes, o preço pago.
 Observação: A técnica para especificação de materiais é tratada na Unidade 2 desta apostila.
 
8.2 – Licitação e contratação
DEFINIÇÕES SOBRE LICITAÇÃO:
Segundo o Art. 3º da Lei Nº 8.666/93(Lei de Licitações e Contratos Administrativos) – A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia (igualdade, pelas mesmas Leis) e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa (integridade), da vinculação ao instrumento convocatório (Edital, Carta-Convite e seus anexos), do julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos.
b) É o processo formal de aquisição executado por órgãos públicos, desenvolvido conforme os preceitos estabelecidos para tal fim, como o objetivo de atender às necessidades da administração pública quanto à compra e ou contratação de produtos, bens e serviços.
DEFINIÇÃO SOBRE CONTRATAÇÃO:
É o ato formalizado, através de contrato, pela Administração(contratante) e o fornecedor(contratado) onde seu conteúdo expressa um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas.
 Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para a sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.
Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelasdomiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual. 
8.2.1 - CAF E RGCAF
8.2.1.1 – CÓDIGO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E CONTABILIDADE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO - CAF
	
Este Código estabelece normas e princípios de Administração Financeira e Contabilidade Pública, aplicáveis à Administração Direta e ás Autarquias do Município do Rio de Janeiro e foi instituído pela Lei Municipal nº 207, de 19 de dezembro de 1980.
Aplica-se também este Código, no que couber, aos demais órgãos da Administração Indireta e às Fundações instituídas pelo Poder Público, excetuados os estabelecimentos de crédito e as instituições financeiras.
São consideradas normas complementares a este Código:
os regulamentos do Poder Executivo;
as resoluções e outros atos normativos do Secretário Municipal de Fazenda;
as deliberações e decisões do tribunal de Contas do Município, quando a lei lhes atribua, expressamente, eficácia normativa;
as resoluções e outras normas expedidas pela Controladoria Geral do Município;
os pareceres normativos aprovados pelo Prefeito.
Na execução do presente Código observar-se-ão, sempre, a padronização e a uniformidade dos critérios administrativos, técnicos e jurídicos pertinentes à Administração Financeira e à Contabilidade Pública do Município.
8.2.1.2 – REGULAMENTO GERAL DO CÓDIGO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E CONTABILIDADE PÚBLICA - RGCAF
Este Regulamento-Geral estabelece normas e princípios de Administração Financeira e Contabilidade Pública, aplicáveis à Administração Direta e ás Autarquias do Município do Rio de Janeiro e foi aprovado pelo Decreto Municipal nº 3.221, de18 de setembro de 1981 e teve aprovada a consolidação de todas as alterações ocorridas até aquela data pelo Decreto Municipal nº 15.350, de 06 de dezembro de 1996.
Aplica-se também este Regulamento-Geral, no que couber, aos demais órgãos da Administração Indireta e às Fundações instituídas pelo poder público, excetuados os estabelecimentos de crédito e as instituições financeiras.
Consideram-se normas complementares deste Regulamento-Geral:
as resoluções e outros atos normativos do Secretário Municipal de Fazenda;
as deliberações e decisões do Tribunal de Contas do Município, quando a lei lhes atribua, expressamente, eficácia normativa;
as resoluções da Controladoria Geral do Município, bem como as portarias e circulares de seus órgãos ;
os pareceres normativos aprovados pelo Prefeito.
Na aplicação do presente Regulamento-Geral observar-se-ão, sempre, a padronização e a uniformização dos critérios administrativos, técnicos e jurídicos pertinentes à Administração Financeira e à Contabilidade Pública do Município.
8.2.2 –Ciclo de compras na PCRJ – Sistemas informatizados
I) PORTAL DE DIVULGAÇÃO - E-LICITAÇÕES
Sistema de Divulgações, via Internet, criado pela Secretaria Municipal de Administração, desde Outubro de 2002, que tem como objetivo principal ampliar o número de potenciais fornecedores interessados em participar das Licitações no âmbito desta Municipalidade, com vista a dar maior transparência e propiciar a qualquer cidadão interessado o acesso aos instrumentos convocatórios dos diversos órgãos da PCRJ, consultar os catálogos de materiais e de serviços, consultar situação de uma determinada empresa através do CNPJ, cadastrar-se para receber Editais e Convites através de Mala Direta e acessar outros Portais de Compras existentes cujos endereços eletrônicos foram disponibilizados.
O Decreto Municipal nº 24.713, de 13/10/2004, publicado no D.O . Rio de 14/10/2004, tornou obrigatória a divulgação dos certames licitatórios no Portal de todos os órgãos da Municipalidade.
II ) SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DE PREGÃO PRESENCIAL – SARP
Sistemas Corporativo, acessado via intranet, com o objetivo de auxiliar os Pregoeiros da PCRJ e suas Equipes de Apoio no rito procedimental dos certames sob a modalidade de Pregão, no modo Presencial.
III ) SISTEMA DE CONTROLE DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E CONTÁBIL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO – FINCON
Sistema Corporativo responsável pelo controle e execução dos processos de despesa que são formalizados através de licitações, dispensas ou inexigibilidades
IV) SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS DE MATERIAL – SIGMA
Sistema Corporativo responsável pelo Cadastro de Bens e Serviços adotado pela Municipalidade, Cadastro de Fornecedores, Prestadores de Serviço, Empreiteiros e de organizações Não-Governamentais, Gestão de Estoques e Cadastro de Produtos com vista a homologação de marcas , após realização de ensaios e testes junto a entidades laboratoriais conveniadas. 
Este Sistema gerencia as sanções aplicadas as empresas que transacionam com esta Urbe.
8.2.3 – MODALIDADES DE LICITAÇÃO
	De acordo com a sistemática da Lei 8.666/93 (Art.22), são 06 (seis) as modalidades de licitação:
Concorrência;
Tomada de Preços;
Convite;
Concurso;
Leilão; e
Pregão
CONCORRÊNCIA 
DEFINIÇÃO
	
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. (§1º do Art.22 da Lei 8.666/93) 
 
TOMADA DE PREÇOS 
DEFINIÇÃO
	
É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. (§2º do Art.22 da Lei 8.666/93) 	
CONVITE 
DEFINIÇÃO
É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas de apresentação da proposta. (§3º do Art.22 da Lei 8.666/93)
	
CONCURSO 
DEFINIÇÃO
	
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicados na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. (§4 do Art.22 da Lei 8.666/93) 
LEILÃO 
DEFINIÇÃO
	
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista no artigo 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (§5º do Art.22 da Lei 8.666/93)
PREGÃO
DEFINIÇÃO
É a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, independente do valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances sucessivos e verbais em sessão pública. 
8.2.4 - TIPOS DE LICITAÇÃO
De acordo com a sistemática da Lei Federal nº 8.666/93 (Art.45), são quatro os tipos de licitação, e que serão convenientemente combinados com as modalidades de licitação:
a de menor preço;
a de melhor técnica;
a de técnica e preço; e
a de maior lance ou oferta.
MENOR PREÇO
Quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do Edital ou Convite e ofertar o menor preço. (Inciso I do artigo 45 da Lei 8.666/93)
MELHOR TÉCNICA
Acerca da matéria, cita o Doutor Marçal Justen Filho o seguinte:
“A Administração pode subordinar o julgamento da proposta a critérios de boa ou melhor técnica. Quando issoocorrer, deverão ser indicados os critérios de julgamento das questões técnicas.”
TÉCNICA E PREÇO
	Serão analisados os dois parâmetros para julgamento das propostas, onde deverá ser atribuída a pontuação mínima para técnica e fixado o valor máximo para o preço. Quando então será considerado vencedor, o licitante que apresentar a melhor média (considerando as notas da proposta técnica e proposta de preços, através da média ponderada). Abaixo, exemplo de fórmula para fins de pontuação de proposta técnica:
MP = PCxP1+PTxP2
P1+P2
 Legenda:
 MP = Média Ponderada
 PC = Proposta Comercial
 P1 = Peso da PC
 PT = Proposta Técnica
 P2 = Peso da PT
MAIOR LANCE OU OFERTA
“Nos casos de alienação ou concessão de direito real de uso.”
Nestes casos será levado em conta o maior retorno pecuniário à Administração.
8.2.5 – RITO PROCEDIMENTAL DAS LICITAÇÕES
DA OBRIGATORIEDADE DA PUBLICIDADE NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS
	A validade da licitação depende de ampla divulgação de sua existência (através do Diário Oficial e jornal de grande circulação), efetivada com antecedência que assegure a participação dos eventuais interessados. A falha na divulgação do instrumento convocatório constitui indevida restrição à participação dos interessados e vicia de nulidade o procedimento licitatório, devendo ser pronunciado a qualquer tempo.
HABILITAÇÃO DAS EMPRESAS NAS LICITAÇÕES
Consoante ao disposto no artigo 27 da Lei 8.666/93 e suas alterações,
“Para habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente a: Habilitação Jurídica, Qualificação Técnica, Qualificação Econômico-Financeira, Regularidade Fiscal e cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do artigo 7º da Constituição federal(Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos)
- habilitação jurídica
A habilitação jurídica (artigo 28) se presta, basicamente, a verificar se o licitante possui existência regular, tem capacidade para assumir direitos e obrigações, e se está isento de penalidades administrativas que o impediriam de participar do certame.
- regularidade fiscal
Além da inscrição no CPF/Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas(CNPJ),Cadastro de Contribuintes Estadual e Municipal , a Lei exige a comprovação da regularidade (não da quitação) com os fiscos federal, estadual e municipal, e mais com o FGTS e INSS. Desta forma se o débito do licitante encontra-se parcelado, se está discutido em âmbito administrativo com caução prestada, ou se está suspenso por força de decisão judicial, não se pode negar a participação do interessado no certame licitatório.
- qualificação técnica
A qualificação técnica é o conjunto de requisitos profissionais reunidos pelo licitante para execução do objeto da licitação.
- qualificação econômico-financeira
A idoneidade financeira ou qualificação econômico-financeira é a capacidade para satisfazer os encargos econômicos decorrentes do contrato; ou seja, refere-se a boa situação financeira da empresa e a inexistência de ações que possam afetar seu patrimônio, de modo a inviabilizar a execução do contrato.
“eComprasRio”, conforme Decreto Municipal nº 22.941, de 26/05/2003.
JULGAMENTO DAS PROPOSTAS DOS LICITANTES
Passada a fase de habilitação, não cabe mais aos licitantes qualificados desistirem de suas propostas, salvo por motivo superveniente e justo, devidamente comprovado e aceito pela Comissão. (§6º do artigo 43)
O julgamento não é ato discricionário, vale dizer, sofre necessariamente a incidência do princípio do julgamento objetivo, que implica a estrita observância, na escolha da proposta vencedora, dos critérios objetivamente definidos no edital ou convite, bem como das disposições da Lei de licitações.
RECURSO ADMINISTRATIVO
A existência do recurso envolve uma manifestação do poder hierárquico inerente ao administrador, através do qual tem a autoridade administrativa o poder de rever os atos de seus subordinados. Daí porque o recurso é sempre dirigido a autoridade superior, ainda que processado perante a autoridade que praticou o ato.
	O prazo de recurso previsto no artigo 109 da Lei 8.666/93 é de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação ou da lavratura da ata, nos seguintes casos:
Habilitação ou inabilitação do licitante;
Julgamento das propostas;
Indeferimento do pedido de cadastramento, alteração ou cancelamento; e
Rescisão do contrato.
No caso da modalidade Convite os prazos previstos nas letras a) e b) serão de dois dias úteis
No caso da modalidade Pregão o licitante dispõe de 3 (três)dias para a apresentação do recurso. Os demais licitantes poderão apresentar contra-razões em até 3 (três) dias, contados a partir do término do prazo do recorrente.
8.3 Pregão
Conforme definido acima, o Pregão é um modalidade licitatória, recentemente introduzida. Resolveu-se dedicar a tal modalidade todo um capítulo desta apostila, em razão de sua importância para a economia pública. 
Pode ser efetuado de modo presencial ou eletrônico, conforme segue:
Modo Presencial
A disputa se dá, em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas, com a presença dos representantes legais das empresas com poderes para apresentar lances sucessivos e verbais, devendo ser utilizados recursos audiovisuais, inclusive de gravação em vídeo, garantindo, assim, a transparência de todas as etapas do certame.
 Modo Eletrônico
É o Pregão realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, através de comunicação via Internet com recursos de criptografia e de autenticação que assegurem condições adequadas de segurança em todas as etapas da licitação.
O QUE PODE SER COMPRADO OU CONTRATADO MEDIANTE PREGÃO
Bens e serviços comuns cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo Edital, mediante a adoção de especificações usuais de mercado.
NÃO PODEM SER LICITADOS POR PREGÃO:
A contratação de obras e serviços de engenharia, as locações imobiliárias e as alienações em geral.
EM QUANTAS FASES O PREGÃO É DIVIDIDO? QUAIS SÃO? 
Elas se dividem em duas, a saber: Fase Interna ou Preparatória do Pregão e Fase Externa.
QUAIS SÃO SUAS PRINCIPAIS ETAPAS?
Fase interna: 
Preparação para instauração do Pregão e obtenção do parecer jurídico ;
Fase externa:
 Convocação dos interessados, início da etapa competitiva do Pregão, Julgamento dos Lances/Propostas, Habilitação do Vencedor, recursos interpostos, Adjudicação e Homologação e encerramento do Pregão.
FASE INTERNA (INTRODUTÓRIA) 
- Surgimento da necessidade de aquisição de um “bem comum” ou a contratação de um “serviço comum” (apenas bens ou serviços constantes em relação previamente divulgada);
- Elaboração da “requisição” pelo interessado, com a devida justificativa.
- Aprovação da necessidade pela autoridade competente.
Elaboração da estimativa de preços, através de orçamento detalhado, fulcrado nos preços praticados no mercado (estimativa em planilhas).
DESIGNAÇÃO DO “PREGOEIRO” E DOS COMPONENTES DA “EQUIPE DE APOIO”,
Feita através de ato próprio formalizado pelo Titular do Órgão ou Entidade 
Divulgação do edital através de aviso na Imprensa Oficial, na Internet, se for o caso, em Jornal de grande circulação, quando for o caso.
FASE EXTERNA 
- Credenciamento dos Representantes.
- Abertura da sessão pública.
- Recebimento da declaração formal de ciência de cumprimento dos requisitos habilitatórios constantes do edital e dos envelopes (proposta e documentação).
- Abertura dos envelopes com Proposta de Preço.
- Seleção, com base nos critérios estabelecidos no edital. 
- Divulgação, em alta voz, do resultado.
- Solicitação de oferecimento de laces (iniciandoa partir da licitante que teve a proposta classificada em último lugar).
- Exclusão do certame dos licitantes que não apresentarem lances, a não ser que haja recusa de todos.
- Classificação final, com a declaração do “vencedor”.
- Abertura do envelope de documentação do “vencedor”.
- Divulgação do resultado da apreciação da documentação.
 Indagação quanto a intenção de interposição de recurso
MANIFESTAÇÃO OU NÃO DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO.
Obs..: A partir desse momento, dois caminhos poderão ser tomados, dependendo da existência de manifestação de interposição de recurso ou não.
- não existindo recurso
- Imediata adjudicação, realizada pelo Pregoeiro.
- Possibilidade de negociação direta com o adjudicatário, numa tentativa de redução do preço.
- Término da sessão com a elaboração da Ata.
- Homologação, realizada pela autoridade competente
- Convocação para celebração do Contrato (ou instrumento substitutivo).
- havendo recurso
- Término da sessão com a elaboração da Ata.
- Decisão quanto aos recursos (realizada através do procedimento determinado para recurso hierárquico) . Admitido o recurso, o licitante dispõe do prazo de 3 dias para a apresentação do recurso. Os demais licitantes poderão apresentar contra-razões em até 3 dias, contados a partir do término do prazo do recorrente.
- Adjudicação, realizada pela autoridade competente.
- Possibilidade de negociação direta com o adjudicatário, numa tentativa de redução de preço.
- Homologação.
- Convocação para celebração do contrato (ou instrumento substitutivo).
QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DA AUTORIDADE COMPETENTE (titulares de pastas ou dirigentes de órgãos)?
• Autorizar a abertura da Licitação; 
• Designar o Pregoeiro, Pregoeiro substituto e equipe de apoio;
• Decidir sobre os recursos existentes contra os atos do Pregoeiro;
• Homologar a adjudicação do Pregão determinando a formalização de instrumento contratual ou documento equivalente.
OUTROS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE PREGÃO
• Pregoeiro, equipe de apoio; 
• Órgão ou entidade promotora do Pregão, 
• Órgão jurídico que aprovou e verificou a legalidade do Edital (Procuradoria Administrativa).
REQUISITOS PARA ATUAR COMO PREGOEIRO
Possuir curso de capacitação específica para Pregoeiro, devidamente reconhecida;
PERFIL DO PREGOEIRO
Capacidade de Liderança;
Conhecimento da legislação e do processo licitatório;
Agir e decidir com rapidez, habilidade e sabedoria;
Equilíbrio e Controle emocional;
Segurança, seriedade e transparência na condução dos trabalhos;
Experiência e técnica de negociação 
ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO
Credenciar interessados;
Receber propostas e lances;
Analisar aceitabilidade e classificação das propostas;
Adjudicar proposta de menor preço;
Elaborar Ata com registro de todas as ocorrências;
Conduzir os trabalhos da Equipe de Apoio
RESPONSABILIDADES 
Pregoeiro – Responsabilidade Total e Isolada
Presidente de CPL - Responsabilidade Solidária com os Membros da Comissão
LEGISLAÇÃO BÁSICA APLICÁVEL
Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, subsidiariamente;
Lei Federal nº 10.520/02;
Lei Municipal nº 207/80;
Decreto Municipal nº 15.350/96;
Decreto Municipal nº 22.941/03;
Decreto Municipal nº 23.957/04;
Decreto Municipal nº 24.312/04;
Decreto Municipal nº 24.349/04;
Decreto Municipal nº 24.713/04;
Resoluções Municipais.
F
O
R
N
E
C
E
D
O
R
E
S
C
L
I
E
N
T
E
SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO
FABRICANTE
M
A
T
É
R
I
A
S
-
P
R
I
M
A
S
SUPRIMENTOS
DISTRIBUIÇÃO
Fornecedores
Distribuição
PRODUÇÃO
Pontos de
Venda
Parceiros
Consumidores
�PAGE �
�PAGE �23�

Continue navegando