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Hipertexto e Hipermídia 
 
O funcionamento das ligações é descrito normalmente com recurso à metáfora da 
navegação: o local do documento onde a ligação ocorre designa-se por fonte da ligação 
e o local para onde aponta designa-se por destino da ligação. O utilizador segue a 
ligação desde a sua fonte até ao destino – geralmente, o utilizador faz uso do dispositivo 
apontador para selecionar a representação da ligação (por exemplo, faz clique com o 
botão do mouse numa palavra sublinhada que representa o link), o que faz surgir a parte 
do documento que contém o destino da ligação, tal como sucederia. 
 
O exemplo mais comum de hipertexto é a WWW e a interface mais comum é a que é 
fornecida pelos navegadores WWW (designados por browsers Web), com todas as 
funcionalidades que tornam a navegação na Web mais confortável. Contudo, a WWW 
não é constituída unicamente por hipertexto, as páginas Web podem conter imagens, 
áudio, vídeo e animações e podem conter scripts que implementam a interação com o 
utilizador. A rede de ligações entre esses conteúdos multimídia pertence a vários tipos 
de mídia, é um exemplo de hipermídia, do qual o hipertexto é um caso especial, restrito 
apenas a um tipo de mídia – o texto. 
 
Operadores de Processamento de Texto 
As operações de processamento de texto são geralmente implementadas por aplicações 
que se designam por processadores de texto. De uma forma geral, o processador de 
texto fornece uma interface gráfica que representa, em cada instante o aspecto real 
do documento, uma noção conhecida pela sigla WYSIWYG – what you see is what you 
get. Em outras palavras, o aspecto do documento de texto, quando visualizado na sua 
forma eletrônica é idêntico ao aspecto que o documento terá no papel, no caso de ser 
impresso. Neste caso, o processador de texto armazena o conteúdo léxico do texto em 
conjunto com informação sobre a sua formatação, ou aspecto visual e composição, no 
mesmo documento, como por exemplo, no caso do MS-Word.