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Resumo de Direito Empresarial - Nomes - Slides

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Prévia do material em texto

UNIDADE 6 
NOME EMPRESARIAL 
 
 
Profª Roberta Siqueira/ Direito Empresarial I 
 
ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi 
retirado da bibliografia do curso constante no seu Plano de Ensino. São 
necessários estudos complementares. Mera orientação e roteiro para estudos. 
 
6.1 NOÇÕES GERAIS 
 
 Art. 5º, XXIX da CF; arts. 33,34, 35 da Lei n. 8.934/94; 
arts. 3º, 267 e 271 da Lei n. 6.4004/76; arts. 1.155 a 
1.168 CC; arts. 61, §2º e art. 62, §3º do Decreto n. 
1.800/96; Instrução Normativa n. 15/ 2013 DREI. 
 
 O empresário tem a necessidade de identificar a si 
mesmo e a sua atividade para o público em geral. 
Para tanto, lança mão dos sinais distintivos da 
atividade empresarial (nome, marcas, títulos de 
estabelecimento), que ganham grande importância, 
dada a relevância desses elementos para as relações 
com a clientela. 
 
 
2 
 
 SINAIS DISTINTIVOS DA ATIVIDADE 
EMPRESARIAL: 
 
 Nome Empresarial 
 Marca – identifica produtos e serviços. 
 Nome de fantasia – identifica o título do 
estabelecimento. 
 Nome de domínio – é o endereço eletrônico dos sites 
dos empresários na internet. 
 Sinais de propaganda – não identificam produtos 
ou serviços, mas chamam a atenção dos 
consumidores. Não detém proteção específica (Lei 
n. 9.279/96, art. 195, IV), mas indireta. São 
submetidas à fiscalização do CONAR (Conselho de 
Autorregulamentação Publicitária). 
 
 
3 
 
Art. 195. Comete crime de concorrência desleal 
quem: 
[...] 
V - usa, indevidamente, nome comercial, título de 
estabelecimento ou insígnia alheios ou vende, expõe 
ou oferece à venda ou tem em estoque produto com 
essas referências; 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou 
multa. 
 
4 
 
 NATUREZA DOS SINAIS DISTINTIVOS: 
 
 A primeira questão que surge sobre os sinais 
distintivos é a natureza do direito que o empresário 
possui sobre tais bens. Já foram formuladas várias 
teorias, discutindo basicamente se há um direito real 
de propriedade sobre tais bens ou um direito pessoal 
de natureza patrimonial. 
 
 O direito de propriedade é o direito de usar, fruir e 
dispor de coisas, observados os limites estabelecidos 
pelo ordenamento jurídico. Para Caio Mário da Silva 
Pereira, tal conceito poderia se aplicar tanto aos bens 
corpóreos, quanto aos bens incorpóreos, apesar de em 
termos mais rigorosos não se poder falar em 
propriedade sobre bens imateriais. 
 
 
5 
 Vivante afirma que é um direito de propriedade, 
porque atribui ao titular o direito exclusivo e 
perpétuo de gozar e dispor dos sinais. Tavares Paes, 
Lucas Rocha Furtado e Marcelo Bertoldi são adeptos 
da mesma opinião, reafirmando a incidência da 
propriedade sobre bens materiais e imateriais. 
 
 Fran Martins não reconhece nesses casos uma 
propriedade sobre as criações, da forma clássica, na 
medida em que há uma restrição quanto ao uso, que 
seria uma das faculdades integrantes do conceito de 
propriedade. 
 
 O STJ já reconheceu o direito de propriedade em tais 
casos, admitindo a utilização dos remédios 
possessórios para a defesa da propriedade imaterial: 
(STJ-3ª Turma-Resp 7196/RJ, Relator Ministro 
Waldemar Zveiter, DJ de 5/8/91). 
 
6 
 CONCEITO: nome empresarial é o traço 
identificador do empresário ou sociedade 
empresária – art. 1.155 CC. 
 
 Designação pela qual o empresário exerce suas 
atividades e se obriga aos atos a ela pertinentes. 
 
 Equipara-se ao nome empresarial (art. 1.155, § 
único) a denominação das sociedades simples, das 
associações e fundações. 
7 
 Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a 
firma ou a denominação adotada, de 
conformidade com este Capítulo, para o exercício 
de empresa. 
 
 Parágrafo único. Equipara-se ao nome 
empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a 
denominação das sociedades simples, associações 
e fundações. 
 
8 
6.2 MODALIDADES 
 O nome empresarial compreende a firma e a 
denominação. 
 
 FIRMA: é o nome utilizado pelo empresário 
individual, pela sociedade em que houver sócio de 
responsabilidade ilimitada e, de forma 
facultativa, pela sociedade limitada e pela 
empresa individual de responsabilidade Ltda - 
Eireli. Se subdivide em: 
 
 Firma Individual 
 Firma Social ou Razão Social 
 
9 
 
 DENOMINAÇÃO: apenas identifica a empresa; 
seu núcleo é o objeto social ou elemento-fantasia. 
 
 É o nome utilizado pela sociedade anônima e 
cooperativa e, em caráter opcional, pela sociedade 
limitada, em comandita por ações e pela empresa 
individual de responsabilidade Ltda – Eireli. 
 
10 
6.2.1 FIRMA INDIVIDUAL 
 Art. 1.156 do CC. 
 
 Exige como elemento obrigatório o nome do 
titular da empresa. 
 
 DEVE ter o nome civil do empresário (elemento 
nominal) e PODE trazer o ramo de atividade da 
empresa - requisito facultativo (elemento 
complementar). 
 
11 
 
 
 Art. 1.156. O empresário opera sob firma 
constituída por seu nome, completo ou abreviado, 
aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa 
da sua pessoa ou do gênero de atividade. 
12 
 O empresário individual e o titular de Eireli só 
poderão adotar como firma o seu próprio nome, 
aditando posteriormente, se quiser ou quando já 
existir nome empresarial idêntico ou semelhante, 
designação mais precisa de sua pessoa ou de sua 
atividade. 
 
 Não constituem sobrenome e não podem ser 
abreviados: FILHO, JÚNIOR, NETO, 
SOBRINHO etc., que indicam uma ordem ou 
relação de parentesco. 
13 
6.2.2 FIRMA SOCIAL OU RAZÃO SOCIAL 
 
 Art. 1.157 do CC 
 
 É espécie de nome empresarial para as 
sociedades empresárias e se caracteriza pela 
utilização do nome dos sócios na sua composição. 
 
 Sociedades em nome coletivo, em comandita 
simples, limitadas e em comandita por ações. 
Atenção: nas limitadas e nas comanditas por 
ações, pode ser adotada também uma 
denominação. 
14 
 Deve ainda ser observado na firma social: 
 
 a) DA SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: se 
não individualizar todos os sócios, deverá conter o 
nome de pelo menos um deles, acrescido do 
aditivo “e companhia”, por extenso ou abreviado; 
 
 b) DA SOCIEDADE EM COMANDITA 
SIMPLES: deverá conter o nome de pelo menos 
um dos sócios comanditados, com o aditivo “e 
companhia”, por extenso ou abreviado; 
15 
 c) DA SOCIEDADE EM COMANDITA POR 
AÇÕES: poderá conter o nome de um ou mais 
sócios diretores ou gerentes, com o aditivo “e 
companhia”, por extenso ou abreviado, acrescida 
da expressão “comandita por ações”, por extenso 
ou abreviada; 
 
 d) DA SOCIEDADE LIMITADA: se não 
individualizar todos os sócios, deverá conter o 
nome de pelo menos um deles, acrescido do 
aditivo “e companhia” e da palavra “limitada”, 
por extenso ou abreviados. 
16 
 Na firma, observar-se-á, ainda: 
 
a) o nome do empresário individual ou do titular 
da empresa individual de responsabilidade Ltda 
–Eireli deverá figurar de forma completa, 
podendo ser abreviados os prenomes; 
 
b) os nomes dos sócios poderão figurar de forma 
completa ou abreviada, admitida a supressão de 
prenomes; 
 
c) o aditivo “e companhia” ou “& Cia.” poderá ser 
substituído por expressão equivalente, tal como 
“e filhos” ou “e irmãos”, dentre outras. 
 
17 
6.2.3 DENOMINAÇÃO 
 É formada com palavras de uso comum ou vulgar 
na língua nacional ou estrangeira e/ou com 
expressões de fantasia, com a indicação do objeto 
da sociedade. 
 
 Pode conter o nome civil, completo ou abreviado, 
de um ou mais sócios, ou elemento fantasia, mas 
DEVE trazer o ramo de atividade. 
 
 Utilizada nas sociedades limitadas, nas 
sociedades em comandita por ações, nas Eirelis, 
sendo obrigatória nas sociedades anônimas. 
 
18 
 Deve ser observado na denominação: 
 
a) na SOCIEDADE LIMITADA, deverá ser 
seguida da palavra “limitada”, por extenso ou 
abreviada; 
b) na SOCIEDADE ANÔNIMA, deverá ser 
acompanhada da expressão “companhia” ou“sociedade anônima”, por extenso ou abreviada, 
vedada a utilização da primeira ao final; 
c) na SOCIEDADE EM COMANDITA POR 
AÇÕES, deverá ser seguida da expressão “em 
comandita por ações”, por extenso ou abreviada; 
d) na EMPRESA INDIVIDUAL DE 
RESPONSABILIDADE LIMITADA deverá ser 
seguida da expressão “EIRELI”; 
 
19 
f) empresa individual de responsabilidade Ltda –Eireli 
e para as sociedades enquadradas como 
microempresa ou empresa de pequeno porte, 
inclusive quando o enquadramento se der 
juntamente com a constituição, é FACULTATIVA a 
inclusão do objeto da sociedade; 
 
g) ocorrendo o desenquadramento da empresa 
individual de responsabilidade Ltda –Eireli ou da 
sociedade da condição de microempresa ou empresa 
de pequeno porte, é obrigatória a inclusão do objeto 
respectivo no nome empresarial, mediante 
arquivamento da correspondente alteração do ato 
constitutivo ou alteração contratual. 
 
20 
 Na formação dos nomes empresariais das 
sociedades de propósito específico será agregada 
a sigla – SPE, observados os demais critérios de 
formação do nome do tipo jurídico escolhido 
observado o seguinte: 
 
a) se adotar o tipo Sociedade Limitada, a sigla SPE 
deverá vir antes da expressão LTDA; 
b) se adotar o tipo Sociedade Anônima, a sigla SPE 
deverá vir antes da expressão S/A. 
c) se adotar o tipo Empresa Individual de 
responsabilidade Ltda –Eireli, a sigla SPE 
deverá vir antes da expressão EIRELI. 
 
21 
 Elemento objetivo: atividade exercida pela 
sociedade. A designação do objeto social é 
obrigatória (art. 1.158, §2º, 1.160 e 1.161). 
 
 Elemento sacramental: deve identificar o tipo 
societário. 
 
 na sociedade limitada, deverá ser seguida da palavra 
“limitada”, por extenso ou abreviada; 
 na sociedade anônima, deverá ser acompanhada da 
expressão “companhia” ou “sociedade anônima”, por 
extenso ou abreviada, vedada a utilização da 
primeira ao final; 
22 
FIRMA SOCIAL 
 
DENOMINAÇÃO 
Composição: 
Nome do sócio 
Composição: 
 Regra geral: objeto social 
Exceção: nome do sócio 
Utilizada para sociedades com 
sócios de responsabilidade 
ilimitada: N/C , C/S, C/A 
Exceção: Ltda 
Utilizada para sociedades com 
sócios de responsabilidade 
limitada: Ltda e S/A 
Exceção: C/A 
Facultativo a designação do 
objeto social 
Obrigatório a designação do 
objeto social 
Assinatura será a reprodução do 
nome empresarial 
Assinatura será a assinatura 
pessoal do representante legal 23 
6.3 PROTEÇÃO AO NOME 
 
 Decorre do REGISTRO do empresário ou da 
sociedade empresária na Junta Comercial – art. 
33 da Lei 8.934/94. 
 
 Âmbito da proteção: art. 1.166 CC – estadual e 
não federal. 
 
 Não confundir com marca: âmbito de proteção 
federal. 
24 
 Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos 
constitutivos das pessoas jurídicas, ou as 
respectivas averbações, no registro próprio, 
asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do 
respectivo Estado. 
 
 Parágrafo único. O uso previsto neste artigo 
estender-se-á a todo o território nacional, se 
registrado na forma da lei especial. 
 
25 
6.4 TÍTULO DO ESTABELECIMENTO 
 Nome título de estabelecimento. 
 Nome identifica o empresário ou a sociedade 
empresária e o título é um apelido comercial dado 
a um estabelecimento empresarial. 
 
 
26 
Nome Empresarial Título do 
Estabelecimento 
Companhia Brasileira 
de Distribuição 
Pão de Açúcar/ Extra 
Globex Utilidades S.A. Ponto Frio 
Pedro Franco e Renata 
Braga Produtos 
Alimentícios Ltda 
Beijo Gelado 
 O nome de fantasia ou título de estabelecimento 
pode ser: 
 
 Nominativo – expressões linguísticas 
 Figurativo – representações gráficas ou insígnia 
 Misto – expressões linguísticas grafadas de modo 
peculiar 
 
27 
 Não se exige, no Brasil, o registro do nome de 
fantasia. 
 
 Porém, o nome de fantasia goza de proteção 
indireta que é através da repressão a 
concorrência desleal (art. 195, V, da Lei 
9.279/96), que tipifica como crime de concorrência 
desleal a utilização de título de estabelecimento 
ou insígnia alheios. 
 
 O infrator responde por perdas e danos (arts. 208 
e 209, Lei (9.279/96). 
28 
 
Art. 195. Comete crime de concorrência desleal 
quem: 
[...] 
V - usa, indevidamente, nome comercial, título de 
estabelecimento ou insígnia alheios ou vende, expõe 
ou oferece à venda ou tem em estoque produto com 
essas referências; 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou 
multa. 
 
29 
 
Art. 207. Independentemente da ação criminal, o 
prejudicado poderá intentar as ações cíveis que 
considerar cabíveis na forma do Código de Processo 
Civil. 
 
Art. 208. A indenização será determinada pelos 
benefícios que o prejudicado teria auferido se a violação 
não tivesse ocorrido. 
 
Art. 209. Fica ressalvado ao prejudicado o direito de 
haver perdas e danos em ressarcimento de prejuízos 
causados por atos de violação de direitos de propriedade 
industrial e atos de concorrência desleal não previstos 
nesta Lei, tendentes a prejudicar a reputação ou os 
negócios alheios, a criar confusão entre estabelecimentos 
comerciais, industriais ou prestadores de serviço, ou 
entre os produtos e serviços postos no comércio. 
30 
 
§ 1º Poderá o juiz, nos autos da própria ação, para 
evitar dano irreparável ou de difícil reparação, 
determinar liminarmente a sustação da violação ou 
de ato que a enseje, antes da citação do réu, 
mediante, caso julgue necessário, caução em 
dinheiro ou garantia fidejussória. 
§ 2º Nos casos de reprodução ou de imitação 
flagrante de marca registrada, o juiz poderá 
determinar a apreensão de todas as mercadorias, 
produtos, objetos, embalagens, etiquetas e outros 
que contenham a marca falsificada ou imitada. 
 
31 
6.5 PRINCÍPIOS DO NOME EMPRESARIAL 
 Princípio da Novidade e da Veracidade (art. 34 da 
Lei 8.934/94) 
 
 a) Princípio da Novidade (art. 1.163, CC) – o 
nome empresarial deve se distinguir de outros 
nomes empresariais na mesma unidade 
federativa. Somente será registrado nome que 
não seja idêntico (homógrafo) ou semelhante 
(homófono) a outro já registrado. 
 
32 
 Quem registra primeiro tem direito à 
exclusividade do uso desse nome. 
 
 Além de diferente, o nome não pode causar 
confusão. 
 
 A distinção entre os nomes deve ser suficiente 
para que uma pessoa, de atenção normal, 
possa ser capaz de distingui-los. 
 
33 
 Análise da distinção e semelhança é feita através 
da Instrução Normativa n. 15 do DREI de 5 de 
dezembro de 2013. 
 
 Art. 6º. Observado o princípio da novidade, não 
poderão coexistir, na mesma unidade federativa, 
dois nomes empresariais idênticos ou 
semelhantes. 
 § 1º Se a firma ou denominação for idêntica ou 
semelhante à de outra empresa já registrada, 
deverá ser modificada ou acrescida de designação 
que a distinga. 
 § 2º Será admitido o uso da expressão de fantasia 
incomum, desde que expressamente autorizada 
pelos sócios da sociedade anteriormente 
registrada 
 
34 
Decisões sobre não colidência 
Salles Rossi Empreendimentos e 
Participações Ltda 
Rossi Residencial S.A. (DNRC, 
parecer 183/2000) 
Casar Cor Promoções Comercial 
Ltda 
Casa da Cor Comércio de Tintas 
(TJRS) 
GDM Construtora de Obras Ltda GDM Empreendimentos 
Imobiliários Ltda (TAPR) 
35 
Decisões sobre colidência 
Don Taco Mexican Food Don Taco Café (TJDF) 
Importadora Carrera de Veículos 
Ltda 
Carrera Locadora de Veículos Ltda 
(TJSC) 
36 
 b) Princípio da Veracidade: Não se pode 
traduzir uma ideia falsa no nome empresarial. 
Não se pode induzir a erro quem mantém 
relações jurídicas com a sociedade (art. 5º, In 15 
DREI). 
 
• Não se admite a indicação na razão social do 
nome de uma pessoa que não seja sócio. 
37 
 Deve ser excluído o nome de sócio falecido ou 
que tenha se retirado – art. 1.165, CC. 
 
 Exceção: em caso de transferência doestabelecimento, por ato entre vivos, admite-se 
o uso do nome do alienante, com sua 
autorização, desde que precedido do nome do 
adquirente, com a qualificação do sucessor 
(art. 1.164, CC). 
 
38 
 Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser 
objeto de alienação. 
 
 Parágrafo único. O adquirente de 
estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o 
contrato o permitir, usar o nome do alienante, 
precedido do seu próprio, com a qualificação de 
sucessor. 
 
 Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for 
excluído ou se retirar, não pode ser conservado na 
firma social. 
 
 39 
6.6 NATUREZA JURÍDICA DO NOME 
 Discute-se se o nome empresarial é um direito da 
personalidade, direito de propriedade ou um direito 
pessoal. 
 
 Gladston Mamede atribui ao nome empresarial a 
condição de DIREITO DA PERSONALIDADE. 
Justifica-se no art. 52 do CC e no art. 1.164 do CC ( 
veda alienação ao nome empresarial). Direitos da 
personalidade são oponíveis erga omnes, 
irrenunciáveis, imprescritíveis, extrapatrimoniais, 
intransmissíveis, inalienáveis e impenhoráveis – por 
essa razão Marlon Tomazette discorda da asserção 
(tem valor econômico inerente ao papel distintivo 
perante a clientela). 
40 
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que 
couber, a proteção dos direitos da personalidade. 
 
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser 
objeto de alienação. 
Parágrafo único. O adquirente de 
estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o 
contrato o permitir, usar o nome do alienante, 
precedido do seu próprio, com a qualificação de 
sucessor. 
41 
 Sérgio Campinho reconhece ao nome empresarial 
a condição de um bem patrimonial integrante do 
estabelecimento, podendo ser alienado desde 
atendidas as condições do parágrafo único do art. 
1.164 - DIREITO DE PROPRIEDADE. O nome 
teria valor econômico, porque a ele se vincula a 
clientela, gozando de proteção erga omnes. 
 
 J.X. Carvalho de Mendonça assevera que o nome 
não pode ser considerado uma coisa objeto de 
comércio. Tem valor econômico, não é ligado 
exclusivamente à personalidade do empresário e 
não há exclusividade. É DIREITO PESSOAL, no 
sentido de direito sem caráter econômico. 
42 
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a 
proteção dos direitos da personalidade. 
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de 
alienação. 
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato 
entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do 
alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de 
sucessor. 
 
 
 CANCELAMENTO DO NOME: 
 
 Art. 1.168. A inscrição do nome empresarial 
será cancelada, a requerimento de qualquer 
interessado, quando cessar o exercício da 
atividade para que foi adotado, ou quando 
ultimar-se a liquidação da sociedade que o 
inscreveu. 
 
 
43 
6.7 AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NOME 
 
 Art. 1.167 do CC. 
 Mesmos nomes na mesma unidade federativa. 
 Prazo: imprescritível, pode ser ajuizada a 
qualquer tempo. 
 
 Art. 1.167. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, 
ação para anular a inscrição do nome empresarial 
feita com violação da lei ou do contrato. 
 
44

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