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2.10.COC.Noções Gerais de Economia

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CENÁRIOS ECONÔMICOS 
Alberto dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
2 NOÇÕES GERAIS DE ECONOMIA .............................................................. 3 
 
 
 
 
3 
 
 
2 NOÇÕES GERAIS DE ECONOMIA 
Queremos que você entenda que o dinamismo de nossa Economia altera 
constantemente as decisões que são tomadas por nós e pelos gestores das 
organizações. Diante desse contexto, usaremos uma linguagem com foco em 
estratégias, permitindo a visualização de possíveis decisões frente à constante 
competitividade do mercado e aos desafios para sobrevivência. 
 
2. 1 Objetos de estudos da Ciência Econômica: necessidades, escolhas, produção, 
distribuição, recursos, entre outros 
Objetivos: 
• Compreender a correlação entre as variáveis econômicas que afetam nossas 
decisões. 
• Entender como podemos melhorar nossas decisões diante de cenários 
conflitantes. 
 
Justifica-se estudar os objetos da Ciência Econômica, principalmente no que 
tange às necessidades humanas, à questão das escolhas que justificam a produção e, 
consequentemente, à distribuição. 
Com foco na produção, evidencia-se a preocupação com a capacidade 
empresarial e o estudo da curva de possibilidade de produção. Nesse enfoque, surgem 
as questões: o que produzir, como, quando, quanto e para quem produzir. 
Faz-se necessário, neste ponto, compreender os conceitos de riqueza, utilidade e 
valor, o que irá nos conduzir ao entendimento do que se refere ao capitalismo e ao 
mercado. 
Você deve ter percebido que toda a economia gira em torno da escassez, seja ela 
escassez de recursos, de dinheiro, de pessoas ou de máquinas. Em função disso, 
podemos dizer que em tudo há limitação. Vamos fazer uma pausa para reforçar bem 
 
4 
 
essa ideia: os recursos são limitados, já que não são infinitos, mas as necessidades são 
ilimitadas, uma vez que podem ser muitas, ok? 
Dessa forma, se temos necessidades e se elas são ilimitadas, temos que escolher, 
dentre as várias opções, qual das necessidades vamos atender. Quanto menor for o 
nosso poder aquisitivo, por exemplo, mais difíceis serão nossas escolhas. 
Em função das escolhas, as empresas têm uma tendência a produzir o que o 
consumidor deseja consumir. Você já teve a impressão de que alguns produtos foram 
criados exatamente para algo que você precisava? Isso significa que a produção 
depende da decisão de cada consumidor. 
Definida a necessidade, agora precisamos saber: como os produtos produzidos 
chegarão até nós, consumidores? Para que isso aconteça, serão discutidos e 
implementados os meios de distribuição. Você sabe como isso acontece? 
 
 
 
Figura 1: meios de distribuição 
Quando falamos de distribuição de produtos, estamos falando em meios de 
transporte, logística, pontos de vendas, enfim, da forma como os produtos chegarão 
aos consumidores. Essa tarefa também tem forte apelo em relação aos limitadores de 
recursos para distribuição. Esses limitadores podem se apresentar de várias maneiras, 
por exemplo, a distância entre o fabricante e os pontos de comercialização, áreas de 
difícil acesso etc. Por isso, a economia acaba ficando presa aos recursos que são 
limitados. 
 
5 
 
Imagine que nós fazemos parte de uma empresa. Se pensarmos em mão de obra 
produtiva, não temos centenas de pessoas à disposição para produção. Se pensarmos 
em máquinas, não temos várias à disposição. Ou seja, os recursos acabam sendo 
limitados ao nosso capital investido. 
Dessa forma, podem ocorrer duas situações: recursos demais geram ociosidade; 
recursos de menos geram escassez. Assim, podemos pensar na Economia como um 
sistema, pois diversas áreas interagem em um ciclo equilibrado entre si. 
Pudemos perceber que deve haver um equilíbrio entre o que o produtor pode ou 
deseja produzir e entre o que o consumidor pode e deseja consumir. Para ambos, 
existe um leque de escolhas, já que os recursos são limitados. 
 
2. 2 Capacidade empresarial 
Objetivos: 
• Associar as questões econômicas à limitação da capacidade empresarial. 
• Entender o comportamento da Curva de Possibilidade de Produção. 
• Analisar os impactos evidenciados. 
• Refletir sobre o tema. 
 
Entendendo a Curva de possibilidade produção (CPP) 
 
Hipóteses para sua representação: 
 
1) A quantidade de recursos existentes é fixa durante o tempo de análise. 
2) Todos os recursos de produção (terra, trabalho e capital) estão 
empregados na produção. 
3) O nível tecnológico não sofre alterações, ou seja, mantém-se constante. 
 
 
6 
 
CPP: Considera toda a força de trabalho da sociedade, ou seja, quando todos os 
recursos disponíveis estão empregados e não há capacidade ociosa. 
 
Trade-off: quando se abre mão de um bem para se obter um outro bem distinto. 
 
Em uma economia com milhares de produtos, as escolhas que enfrentamos são 
complexas. Segundo Mendes (2005), na escolha dos bens e serviços que devem ser 
produzidos, a primeira providência é determinar quais combinações de bens e serviços 
são possíveis, levando em consideração duas restrições: 
 
a) que a quantidade de recursos produtivos é 
determinada (limitada); 
b) que o nível de tecnologia disponível também é 
determinado, ou seja, naquele momento, não é possível 
fazer uma mudança tecnológica. Esse limite é descrito 
pela curva ou fronteira de possibilidade de produção. 
 
Exemplificando 
Imaginemos uma sociedade que produz alimentos (bens de consumo); em um dado 
momento ela vê a possibilidade ou necessidade de produzir máquinas (bens de 
capital), sem fazer nenhum tipo de investimento. 
 
Recursos máxima capacidade produtiva 
 
 
Trade-off: abrir mão da produção de alimentos para produzir máquinas. 
 
Vamos analisar, a seguir, a tabela de possibilidades de produção: 
 
 
 
7 
 
Alternativas de 
produção 
Máquinas (em 
milhares) 
Alimentos (em 
toneladas) 
A 25 0 
B 20 30, 0 
C 15 47, 5 
D 10 60, 0 
E 0 70, 0 
Tabela 1: tabela de possibilidades 
 
 
Figura 2. Fonte: Mendes, 2005. 
A curva ABCDE indica todas as possibilidades de produção de máquinas e alimentos 
dentro da sociedade. 
O ponto Y (ou qualquer ponto interno à curva) indica operação com capacidade ociosa. 
O ponto Z representa uma combinação impossível de produção; está indicando que a 
produção seria maior do que a capacidade produtiva da sociedade. 
O deslocamento da curva para a direita indica que o país ou sociedade está crescendo, 
que houve um aumento da quantidade física de fatores de produção, ou melhor, 
aproveitamento dos recursos já existentes, o que pode ocorrer com um progresso 
tecnológico. 
 
 
8 
 
A curva de possibilidade de produção (CPP) é uma representação gráfica das escolhas 
que podem ser feitas no âmbito da produção com os recursos disponíveis. 
A curva de possibilidade de produção é uma fronteira. A CPP revela o que uma 
economia é capaz de produzir. 
 Reflete a produção máxima possível de dois bens. 
 
Para reestabelecer o pleno-emprego, poder-se-ia escolher qualquer outro ponto na 
CPP, como B, C ou D. 
O custo de oportunidade de um produto é a alternativa que tem de ser sacrificada a 
fim de se obter tal produto, visto que os recursos são limitados. 
2. 3 Função da economia 
A função da Economia como um todo é descrever, analisar, explicar e 
correlacionar o comportamento da produção, do desemprego, dos preços e 
fenômenos semelhantes. Para que tenham significado, é preciso que as descrições 
sejam mais do que uma série de narrativas separadas. Devem estabelecer um padrão 
sistemático visando constituir a verdadeira análise. 
 
A investigação 
A investigação dos principais problemas econômicos e as tomadas de decisão 
baseiam-se em quatro questões fundamentais sobre a produção: “O que produzir? ”; 
“Como produzir? ”; “Quando produzir”; “Que quantidade (Quanto) produzir? ”; “Para 
quem produzir? ”. 
 
Recursos limitados X Necessidadesilimitadas 
Em razão da quantidade limitada de recursos e as necessidades ilimitadas de 
uma sociedade, são necessárias escolhas em termos econômicos. 
 
O que produzir? 
 
9 
 
Dado que os recursos são limitados, é preciso escolher quais bens e serviços 
devem ser produzidos e em quais quantidades. 
 
Como produzir? 
De que forma os bens e serviços serão produzidos, ou seja, qual a combinação de 
recursos e técnicas que será utilizada para atingir os objetivos de produção definidos 
pela sociedade. 
 
 
Quando produzir? 
Como nos dias atuais as empresas decidem por estratégias de redução de 
estoques, essa questão se torna relevante, visto a necessidade de reposição dos 
estoques estratégicos. 
 
Quanto produzir? 
Uma vez definidas as questões anteriores, o próximo questionamento é qual a 
quantidade a produzir. 
 
Para quem produzir? 
Depois de definir o que será produzido em termos quantitativos e a forma de 
produção, deve-se estabelecer o destino final desta produção, ou seja, a quem será 
distribuída na sociedade. 
2. 4 Bens econômicos 
Os bens econômicos são relativamente escassos e supõe a ocorrência de esforço 
humano na sua obtenção. Tais bens apresentam como característica básica o fato de 
terem um preço (preço maior que zero). 
Riqueza: a palavra “riqueza” lembra uma grande quantidade de bens econômicos ou 
dinheiro. Adam Smith (1723-1790), economista inglês, escreveu que “riqueza é o 
conjunto de bens de que o homem efetivamente e realmente pode dispor para fins 
 
10 
 
econômicos”. Em Economia, qualquer bem útil, acessível e limitado recebe o nome de 
riqueza. 
 
Utilidade: “Utilidade” é a qualidade que possuem os bens econômicos de satisfazer as 
necessidades humanas. O bem, porém, só é útil quando desejado pelo homem. 
Utilidade, portanto, é um conceito mais subjetivo que objetivo. O grau de utilidade de 
um bem depende da necessidade de cada indivíduo. Um bem pode ser útil para 
alguém e não o ser para outra pessoa. 
 
Valor: “Valor” é a medida da utilidade econômica. 
 
Existem dois tipos: 
a) Valor de uso: É a utilidade que um bem tem para nós pessoalmente. 
b) Valor de troca: É o valor que um bem tem no sentido de poder ser trocado por 
outro. 
 
Desse modo, um bem pode ser de grande valor de uso e de nenhum valor de troca, 
como um álbum de fotos de família, por exemplo. 
 
O valor das coisas é determinado por um conjunto de fatores, o trabalho e a utilidade 
são apenas dois dos fatores constitutivos desse valor. Além desses, existem outros 
elementos: sociais, políticos, psicológicos, estéticos etc. 
 
2. 5 Capitalismo e Mercado 
Objetivos: 
• Entender como se processa o sistema econômico dentro do capitalismo. 
• Associar o capitalismo ao desenvolvimento econômico. 
• Compreender o posicionamento do mercado nesse contexto. 
 
 
11 
 
Conforme Fontes (2010), o sistema econômico que tende a prevalecer no mundo 
contemporâneo é o de economia mista, que se caracteriza por possuir meios de 
produção tanto nas mãos do Estado quanto nas mãos dos empresários. Não existe 
atualmente nenhuma economia totalmente capitalista ou socialista. 
 
O capitalismo se caracteriza pelo inviolável direito à propriedade privada e pelo 
sistema de mercado organizado, com ativa compra e venda de produtos e insumos e 
com ampla liberdade nos mercados de mão de obra e moeda. Mercado é o local onde 
ocorrem as compras e vendas dos produtos e insumos. 
Vale aqui relembrarmos que a Terra, o Trabalho e o Capital empregados nas atividades 
de mercado são os que chamamos de “fatores de produção”, e são característicos do 
sistema capitalista. 
Os sistemas econômicos que tendem a prevalecer no mundo formam um sistema 
misto entre o capitalismo, que se caracteriza por possuir os meios de produção na mão 
dos empresários, e o socialismo, cujos meios de produção estão na mão do estado. 
 
 
 
 
12 
 
Conclusão 
 
Neste bloco, evidenciamos o conceito da Curva de Possibilidades de Produção (CPP) 
que nos indica a capacidade máxima de produção e ilustra a escassez de recursos 
limitada à capacidade produtiva de uma sociedade, empresa ou país. 
Como complemento, discutimos também o Princípio do Custo de Oportunidade que 
descreve a noção de que sempre enfrentamos a possibilidade de escolher entre duas 
ou mais opções e de que teríamos de optar por uma coisa (um produto, por exemplo) 
em detrimento de outra, considerando que os recursos são limitados e poderiam ser 
utilizados em diferentes alternativas. Dessa forma, avançamos para o conceito de 
“Bem”, que se refere a tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias necessidades 
humanas, por essa razão, um bem é procurado: porque é útil. Com o passar do tempo, 
com a evolução do homem e o aumento de suas necessidades, a Economia assumiu 
um lugar de destaque, como forma de melhor administrar os poucos recursos 
disponíveis para a satisfação das necessidades humanas. 
Tambémexpomos as questões de “Riqueza”, que nos lembra uma grande quantidade 
de bens econômicos ou dinheiro; “Utilidade”, que é a qualidade que possuem os bens 
econômicos de satisfazer as necessidades humanas; e “Valor”, que é a medida da 
utilidade econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FARINA, E. M. ; AZEVEDO, P. F. ; SAES, M. S. Competitividade: Mercado, Estado e 
Organizações. São Paulo: Editora Singular, 2000. 
FONTES, R. Economia: um enfoque básico e simplificado. São Paulo: Atlas, 2010. 
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
MENDES, J. T. G. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2005. 
MOCHÓN, F. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 
PASSOS, C. R. M; NOGAMI, O. Princípios de economia. 5. ed. ver. São Paulo: Cengage 
Learning, 2008. 
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
VASCONCELLOS, M. A. S. ; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. São Paulo: 
Saraiva, 2003.

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