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EXISTENCIALISMO ppt

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Tempo Geológico 
a Terra possui 4.600 bilhões de anos; 
Os Dinossauros – 170 milhões 
O antropólogo dr. L.S.B. Leakey refere-se a 
aurora humana na Tanzânia em 1.800.000 
milhões 
 
Homo habilis – 800.000 mil a.c. 
 
Período Pleistocênico 250.000 mil anos 
O homem produz o machado e convive 
com animais como: 
elefante, rinoceronte, javalis, carneiros. 
Na 5ª. Era Glacial aparece os 
vestígios mais remotos da raça 
humana 
30.000 mil a.c. a 8.000 mil a.c. 
 
Culturas primitivas, povos 
caçadores aparece no 
mediterrâneo Ocidental – 
6.000 mil a.c. 
 
Culturas mais amadurecidas – 
5.000 mil a.c. 
Comportamento humano – mais 
inconsciente, sistema cultural 
menos estruturado, pouca 
compreensão do mundo que o 
rodeia. 
Antiguidade – 700 a. C./ Os Gregos 
 
# Sócrates (469-399 a.C.) – separa o 
homem dos animais e enfatiza que a 
principal característica humana é a 
razão, que vai além dos instintos. 
 
# Platão (427-347 a. C.) – concebia 
que a alma e o corpo como algo 
separado. A matéria desaparecia e a 
alma ficava. 
# Aristóteles (384-322 a. C.) – 
afirmava que a alma e o corpo não 
podiam se separar. Acreditava na 
imortalidade da alma. 
O nasce como uma tabula rasa que 
será preenchida com as 
experiências. 
Preocupavam-se com a 
memória, aprendizagem, 
percepção, atividade onírica e o 
comportamento anormal. 
Antiguidade a Idade Média 
Domínio do Império Romano 
Era cristã, monopólio do saber, 
da política e da religião. 
 
# Santo Agostinho (354-430): 
inspirado em Platão fazia a cisão 
entre alma e corpo. A alma por 
ser uma manifestação de Deus 
era imortal 
# São Tomás de Aquino (1225-
1274): acreditava que o homem 
devia buscar a perfeição que é 
Deus. 
“Eu” na Idade Média? 
 Mundo organizado em torno de 
um centro. 
 Ordem absoluta, representada 
por Deus e os representantes na 
terra: a Bíblia e a Igreja. 
 
 Relação de todas as coisas a 
uma ordem superior: cada ser 
como parte de uma grande 
engrenagem que seria criação 
divina. 
 
 Nada seria mantido em segredo 
e nunca estaríamos sozinhos: 
pecar em pensamento já é pecar. 
Canto Gregoriano 
 Uníssono: todos cantam a 
mesma coisa. 
 Letra é um texto sagrado 
conhecido dos ouvintes – 
reafirmação do já sabido. 
 
 Sinuosa linha melódica sem 
repetições: o ouvinte não 
consegue prestar atenção ou 
estar consciente do que ouve, 
mas deixa-se levar por este mar 
ou rebanho. 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/67/Pope_Gregory_I.jpg
Giotto di Bondone: Kiss of Judas (fresco in the Scrovegni Chapel) 
Giotto di 
Bondone: 
Cappella degli 
Scrovegni 
all'Arena 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a9/Giotto_di_Bondone_009.jpg
 Não era o ser humano 
que criava, ele era 
apenas um instrumento 
da criação divina. 
RENASCIMENTO 
 Sec XV e XVI - 
 Movimento cultural que teve 
 início na Itália, se expandindo 
pela Europa. 
 
Aspectos históricos: 
 diminuição do poder da 
igreja, 
 crise do sistema feudal 
 nascimento das cidades, 
 rotas de comércio, e 
 expansão marítima, etc. 
 Humanismo no Renascimento 
 Visão antropocêntrica de 
mundo. 
 Nasce o homem livre como 
centro do universo. 
 Valorização das artes, pintura, 
literaturas, esculturas. 
 Artistas começam assinar suas 
obras. 
 Surge a idéia de subjetividade, 
privacidade e individualidade. 
 INDIVÍDUO: que não pode ser 
dividido. 
 O homem passa a ser o centro 
do mundo e a medida de todas 
as coisas. 
Leonardo da 
Vinci: Homem 
Vitruviano 
 Antropocentrismo. 
 A educação destina-se a 
preparar o homem para o 
exercício da liberdade. 
 
 O mundo natural é o reino 
do homem. 
 
 Valorização da formação, 
educação e do „cuidar de 
si‟ – buscar constituir-se, 
uma vez que seu destino 
não está predestinado. 
 
Michelangelo: 
David 
Sem sofrer restrições por 
parte da igreja em suas 
investigações sobre a 
anatomia humana ou sobre 
os astros, o homem abre-se 
para um mundo novo, quer 
em suas viagens pelo 
mundo, quer pelo estudo da 
natureza. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:David_von_Michelangelo.jpg
Liberdade no Renascimento 
 A fé em Deus não foi 
abalada, mas agora o 
homem cria, cura, constrói 
é iluminado pelo Criador. 
 A LIBERDADE - dom maior 
dado ao homem. Sua 
consciência irá definir o 
que é certo e errado – A 
moral. 
 Liberdade implica em 
responsabilidade, escolha 
e solidão. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:David_von_Michelangelo.jpg
 renascimento e a multiplicidade 
 Feira de rua: diversidade 
cultural do mundo 
conhecido. 
 
 Intercâmbio de bens. 
 
 Circulação de mercadorias. 
 
 Desordem e gritaria diante 
da profusão de 
mercadorias. 
 
 Atitude do homem diante 
do diferente: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:David_von_Michelangelo.jpg
O homem diante do diferente 
 A diferença é um erro. Se o outro pensa 
diferente de mim, ELE está errado e, por 
isso, cabe a mim catequizá-lo, conduzí-
lo a verdade. 
ou 
 Diante do confronto com a verdade do 
outro, coloca-se em questão a sua 
própria verdade. Não para substituí-la, 
mas para tomá-la não mais como única, 
mas como uma dentre as possíveis. 
 
Bosch: O juizo final. 
 
Cheias de figuras 
imaginárias e muito 
grotescas, Bosch 
lança mão de uma 
grande liberdade 
estética, com 
distorções físicas 
para representar as 
distorções de caráter. 
 
 
 Deus fez o homem livre 
para que ele possa ser 
julgado; 
 ele pode escolher um 
bom caminho e ser 
recompensado por isso, 
mas pode ser desviado 
dele por tentações e 
dispersões e, então, ser 
responsabilizado e 
punido. 
Santo Inácio de Loyola – séc XVI 
 O homem é livre para ser o que é e 
parece estar perdido; ele precisa e 
pode, portanto, dirigir sua livre 
vontade ao caminho correto para se 
encontrar. 
 Ele precisa de um manual de 
instruções, uma técnica que dirija 
sua ação: 
 Os Exercícios Espirituais – 
procedimentos, com duração de 28 
dias, cujo cumprimento rigoroso 
deverá levar o praticante a 
iluminação. 
Copérnico 1543: afirmou 
que nosso planeta não era 
o centro do universo. 
 
 
Galileu 1610: estudou a 
queda dos objetos e 
ressalta a teoria da 
gravidade. 
 
Séc XVIII – Moralidade 
 Público e privado. 
 “Eu” social e moral. 
 O eu aspecto de uma 
apresentação social, uma 
auto-imagem cultivada e 
civilizada. 
 
 “Eu” tomado como objeto que 
se sujeita a padrões. 
Séc XVIII - Romantismo 
 “Eu” interiorizado – individual 
complexo. 
 Ruptura com valores externos. 
 Desencanto com as 
aparências e a necessidade de 
possuir algo absolutamente 
único. 
 O iluminismo, que reconhecia 
na razão a essência do homem 
e na cultura sua maior 
realização, recebe a crítica do 
romantismo: a essência 
humana seria sua natureza 
pulsional, surgindo a ânsia 
pelo retorno ao mundo natural. 
Séc XVIII - Iluminismo 
 Período iluminado pela razão, 
ciência e o respeito a 
humanidade. 
 
 KANT: investigação sobre as 
possibilidades e limites da 
razão. 
 Todo o conhecimento é 
formatado por estruturas 
cognitivas. 
Maquiavel – Sec XVI 
 Prescrições sobre como bem 
governar. 
 O mundo (figurado pelo povo) é 
volúvel. 
 Necessidade de imposição de um 
sujeito forte. 
 O governante NÃO TEM OUTRA 
OPÇÃO que se afirmar a força, 
criar alianças mas pelo temor do 
que pelo amor, como ÚNICA 
FORMA DE ESTABELECER A 
UNIDADE À DISPERÇÃO. 
 Poder centralizado. 
O discurso do método 
“Je pense, donc je suis” 
EU PENSO, LOGO EXISTO 
→ eu pensante e absoluto, ou 
seja, uma alma racional capaz de 
produzir representações corretas 
do mundo). 
 O homem já era reconhecido 
como centro do mundo; agora, 
ele mesmo tem um centro, sua 
razão, sua autoconsciência. 
 A própria essência do homem 
foi identificada à sua 
racionalidade e consciência.O discurso do método 
 Verdadeiro é verdadeiro, 
falso é falso, incerto é falso. 
o Surge as dúvidas e mais 
diversas leis e regras 
morais. 
 
o Passa a interrogar a si 
mesmo. 
o Órgãos do sentido não dão 
informações seguras. 
o Sentimentos não são 
objetivos. 
o Sensações não dão 
garantias. 
Humanizando as relações humanas 
 O que é o ser humano? É o ser 
que sempre decide o que ele é. 
 Reumanizar o homem. 
 Má qualidade das relações 
humanas 
 
O HOMEM É O CENTRO DE SUAS 
PREOCUPAÇÕES 
 
Quem trouxe o Humanismo à Psicologia 
foi o fundador do aconselhamento não 
diretivo ou a terapia centrada no cliente, 
Carl Rogers; 
Abordagem interdisciplinar aos problemas do 
desenvolvimento humano, aplicada a 
indivíduos, grupos e comunidades. 
Proposições: 
1. O homem não é apenas um “bicho que fala, é 
a própria fala, é a palavra.” 
 “Não é a linguagem que se encontra no 
homem, mas o homem que se encontra na 
linguagem” (Heidegger e Martin Buber) 
2. Radical mudança de ponto de vista. Principal 
contribuição do humanismo: 
 MUDANÇA NA RELAÇÃO COM O OBJETO 
 
 
HUMANISMO: propõe uma visão 
de homem e uma ciência. 
 
 
EXISTENCIALISMO: busca da 
compreensão sobre quem é o ser 
humano, busca da essência. 
 
 
 
HUMANISMO 
O ser humano tem que ser captado em 
seu movimento e isso só pode ser feito 
movimentando-se, inserindo-se num 
processo. 
 
O sentido do humanismo em 
Psicologia é o de nos colocarmos na 
postura do atual, do presente, do 
atuante, do em curso. 
 
HUMANISMO 
 
Caracteriza-se basicamente por um 
posicionamento ético, que não dissocia 
entre pesquisa objetiva e posicionamento 
de valores. 
 
 Psicologia científica: ruptura entre a 
objetividade científica e a ética. 
HUMANISMO 
década de 1960, nos EUA, guerra do Vietnã, crise 
moral, de valores, questionamento coletivo do 
sentido da presença americana no mundo, crise 
ética. 
 
Surge como reação à insatisfação das respostas 
dadas pelo behaviorismo e a psicanálise às 
questões humanas atuais - não apresentam 
respostas de que se precisava para o sentido da 
guerra, da vida e da morte), bem como face a uma 
descrença nas possibilidades da filosofia. 
 
 
A arte do encontro 
 Encontro nos moldes Buberino. 
 Encontrar o outro é entrar em 
sintonia profunda de forma 
recíproca. 
 
Humanizando as relações humanas 
 O que é o ser humano? É o 
ser que sempre decide o 
que ele é. 
 Reumanizar o homem. 
 Má qualidade das relações 
humanas 
MARTIN BUBER 
 Redescobrir a realidade vital de sua 
existência – viver a humanidade 
profundamente. 
 O Eu se realiza na relação com o Tu. 
 Relação de reciprocidade. 
 A pessoa aparece no momento que entra 
em relação com a outra. 
 Eu-Tu – não há fim. 
 O sentimento nos o possuímos, o amor 
acontece. 
 O amor é a responsabilidade de um Eu 
para com um Tu. 
 Influenciou várias correntes psicológicas. 
MARTIN BUBER 
 O homem como centro. 
 Constante processo de crescimento. 
 Prioridades – problemas autênticos. 
 O homem é proprietário de sua dignidade. 
 Responsabilidade. 
 
 
MARTIN BUBER 
 Capacidade de realizar-se como ser 
individual e relacional. 
 Escolhas. 
 Relações interpessoais – sentimento 
de comunidade. 
 
 
MARTIN BUBER 
 
“TODO VIVER VERDADEIRO É 
ENCONTRO” (BUBER, 1958) 
 
 
 A filosofia do diálogo amplia o 
conhecimento da psicoterapia. 
 Terapia centrada no encontro – 
quando as técnicas tem 
supremacia, o lado humano fica 
obscurecido. A técnica precisa 
estar baseada na relação. 
 
Definições 
 Termo "dialógico": a existência 
humana é inerentemente 
relacional. "A individualidade" é 
somente um dos pólos de uma 
relação bipolar. 
 
 A abordagem dialógica trabalha 
na esfera do "inter-humano", do 
“entre”, do “dialógico”. 
 
 
Buber: 
 Sentiu o colapso do 
relacionamento na civilização 
moderna. Reflexo: a fobia 
moderna de intimidade. 
 
 
Buber: 
 O significado do inter-humano 
“...não será encontrado em 
qualquer um dos dois parceiros, 
nem nos dois juntos, mas 
somente no diálogo entre eles, no 
entre que é vivido por ambos” 
(1965b, p. 75). 
 
 O dialógico acontece na esfera do 
entre e é marcado por duas 
polaridades, o Eu-Tu e o Eu-Isso. 
 Ambas são um reflexo das duas 
atitudes primárias que o ser 
humano pode assumir ao se 
relacionar com os outros e com o 
mundo em geral. 
 
 
 A relação Eu-Tu é uma atitude de 
genuíno interesse na pessoa com 
que estamos interagindo 
verdadeiramente como pessoa. 
Valorizamos sua “alteridade". 
 Alteridade: reconhecimento da 
singularidade e nítida separação do 
outro em relação a nós, sem que 
fique esquecida nossa relação e 
nossa humanidade comum 
subjacente. 
 
 
 Podemos apenas nos preparar 
para a possibilidade do encontro 
Eu-Tu. Não podemos "forçar sua 
ocorrência. 
 "O Tu me encontra pela graça e 
não é encontrado pela procura" 
(Buber, 1923/1958b, p. 11). 
 O diálogo genuíno só pode ser 
mútuo. 
 
 A relação Eu-Isso ocorre quando 
a outra pessoa é, essencialmente, 
um "objeto" para nós – utilizado 
como meio para um fim. 
 É um aspecto necessário na vida 
humana. 
 
 
 “A grande melancolia de nosso 
destino, a de que cada TU, em 
nosso mundo, precisa tornar-se 
um Isso” (Buber,l923/1958b, p. 
16). 
 
 Uma relação Eu-Isso por si só é 
limitadora. 
 A ênfase excessiva no 
conhecimento técnico e no 
materialismo, no final do século 
XX, é o resultado direto da 
preponderância da atitude Eu-
Isso. 
 
 A atitude com que me aproximo 
do outro é, também, a atitude 
com que me aproximo de mim 
mesmo. 
 Se valorizo o outro, isso reflete 
minha própria autovalorização. 
 Se transformo o outro em objeto, 
também serei um objeto. 
 
 O diálogo genuíno somente pode 
emergir se duas pessoas 
estiverem disponíveis para ir além 
da atitude Eu-Isso e valorizarem, 
aceitarem verdadeiramente a 
alteridade da outra pessoa. 
 Isso significa estar disponível 
para conhecer e entrar na esfera 
do entre. 
 
 Por "entre", Buber refere-se à 
esfera da qual todos participamos 
quando estamos envolvidos e 
verdadeiramente interessados em 
outra pessoa. 
 
 Buber enfatiza que o caráter 
ontológico da existência requer 
distância e relação. 
 O inter-humano é a esfera na qual 
estamos ao mesmo tempo 
separados e em relação.

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