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Aula online Abordagem Fisioterapêutica em Feridas

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Abordagem Fisioterapêutica em 
Feridas
Fisioterapia Dermato Funcional
Profª Esp.: Jardelly Luisa Vieira da Costa
O plenário do COFFITO compreendeu que o 
Parecer Técnico-Científico aprovado conclui 
que o fisioterapeuta está habilitado a tratar 
feridas e queimaduras, dispondo em seu 
arsenal terapêutico de diversos recursos para 
desenvolver sua prática profissional.
INTRODUÇÃO
No Brasil, as feridas constituem um sério problema de saúde publica,
devido ao grande número de doentes com alterações na integridade
da pele.
O elevado número de pessoas com úlceras contribui para onerar o
gasto publico, além de interferir na qualidade de vida da população.
INTRODUÇÃO
Entre os diversos tipos de lesões, as mais frequentemente encontradas 
nos serviços da rede básica de saúde são as:
Úlceras Venosas;
Ulceras arteriais;
Úlceras diabéticas;
Lesões por pressão;
Lesões traumáticas.
TIPOS DE FERIDAS
Úlceras Venosas
A insuficiência venosa crônica
(IVC) é a causa mais comum das
úlceras venosas (DEALEY, 2001).
Fisiopatologia da IVC.
Falha no 
mecanismo 
fisiológico fluxo 
venoso
Hipertensão 
venosa em 
deambulação
Afeta a 
microcirculação
Aumento da 
permeabilidade 
das paredes
Liberação de 
macromolecular no 
interior da pele
Ulceração do tecido
Úlceras Venosas
A úlcera venosa é destaque entre as feridas crônicas.
Representa cerca de 70 a 90% dos casos de úlceras de perna.
Elevado número de recidivas (66%).
Podem proporcionar várias complicações, tais como as repercussões
físicas, sociais, econômicas e emocionais.
(CARMO et al., 2007)
Úlceras Venosas
Características das úlceras venosas:
Lesão de borda irregular, superficial no
início.
Comumente com exsudato amarelado.
É rara a presença de tecido necrótico e
exposição de tendões.
Hiperpigmentação da pele caracterizada
pela liberação de hemoglobina após
rompimento dos glóbulos vermelhos
extravasados.
Úlceras Venosas
Características das úlceras venosas:
Extremidade quente, edema.
A dor é sintoma frequente e de
intensidade variável.
A dor piora ao final do dia com a
posição ortostática melhorando com
elevação do membro.
A localização mais frequente é a região
do maléolo e terço distal da perna.
Úlceras Arterial
Maffei (MAFFEI,1995) afirma que as
úlceras de origem arterial são aquelas
formadas a partir de um infarto
isquêmico da derme.
Causadas principalmente por
arteriosclerose.
Úlceras Arterial
Características da úlcera arterial:
Bordas demarcadas e regulares.
Pode ocorrer em qualquer lugar da perna ou 
pé, mas a maioria delas se localiza no pé.
Pode ter aparência de um orifício.
Pode ser profunda e normalmente apresenta 
necrose e muito menos exsudato do que a 
ulceras venosas.
Úlceras Arterial
Características da úlcera arterial:
Caracterizado clinicamente por extremidade fria e escura.
Dor severa, aumenta com a elevação das pernas.
Há palidez.
ITB: Índice pressórico tornozelo-braço.
Úlceras Diabética
DIABETES MELLITUS é considerado como uma das principais doenças
crônicas no mundo devido à sua alta prevalência e elevadas taxas de
mortalidade e morbidade (CHACRA, 1994).
As úlceras diabéticas são desencadeadas por uma tríade patológica
bastante clássica que envolve a neuropatia, a doença vascular
periférica e as infecções.
Úlceras Diabética
Lesão por Pressão
No dia 13 de abril de 2016, a National Pressure Ulcer Advisory Panel
(NPUAP) publicou a mudança da terminologia para “lesão por
pressão”, por acreditar que a nova terminologia descreva de forma
mais precisa a lesão.
Porém muitos ainda utilizam os termos escara, úlcera de decúbito e
úlcera por pressão para referir-se ao mesmo tipo de lesão.
Lesão por Pressão
Lesão por Pressão
Incidência
Fatores que favorecem a Lesão por Pressão
Fatores Intrínsecos:
Imobilidade;
Alterações de Sensibilidade;
Incontinência urinaria e/ou fecal;
Alterações no estado de consciência;
Má perfusão/oxigenação tecidual;
Estado Nutricional; 
Fatores que favorecem a Lesão por Pressão
Fatores Extrínsecos:
Pressão (fator mais importante);
Forças de cisalhamento (paciente é arrastado na cama, em vez de ser 
levantado);
Maceração/umidade excessiva;
Epidemiologia
Incidência global nos doentes hospitalizados: 7 - 29%
Incidência em doentes internados na UTI: 33%
Incidência em doentes com lesão medular:
• 34% desenvolvem úlceras de pressão durante o período de
internamento inicial.
• 30-40% desenvolvem úlceras de pressão nos primeiros 5 anos após
lesão
• 50-80% desenvolvem úlceras de pressão pelo menos uma vez na vida
As feridas podem ser classificadas a partir de sua:
Etiologia
Evolução
Presença de infecção
Comprometimento tecidual
(GIOVANINI, JUNIOR, PALER.MO, 2007).
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
Classificação das feridas
Etiologia
 Acidentais ou traumáticas;
 Intencionais ou cirúrgicas;
 Patológicas;
 Por fatores causais externos.
Classificação das feridas
Evolução
 Agudas: processo imediato, onde ocorre o rompimento do sistema
de vascularização, ocorre o imediato processo de hemostasia.
 Crônicas: considera-se crônicas as feridas de longa duração ou que
retornam diversas vezes, são de difícil cicatrização, é um processo
lento e usualmente há situações de desvios, como doenças, infecções,
etc.
Classificação das feridas
Infecção Presente
 Assépticas
 Limpas contaminadas
 Contaminadas
 Sépticas: são aquelas feridas em que os tecidos são potencialmente
colonizadas. Há evidências de processo infeccioso, por presença de
tecido desvitalizado, exsudação purulenta e odor característico, forte
e muitas vezes fétido.
Classificação das feridas
5. Comprometimento tecidual
 Estágio I
 Estágio II
 Estágio III
 Estágio IV
Grau/ Estágio I
Grau/ Estágio II Rompimento da epiderme e 
portanto, exposição derme.
Rosa ou vermelho
Bolha
Grau/ Estágio III
Grau/ Estágio IV
Não graduáveis/inclassificáveis 
 Perda total da espessura dos
tecidos, na qual a base da úlcera
está coberta por tecido desvitalizado
(amarelo, acastanhado, cinzentos)
e/ou necrótico no leito da ferida.
Avaliação das Lesões
Porque é feita a avaliação da lesão?
Para descrever de forma objetiva a lesão ;
Desenvolver um plano de cuidados com estratégias de tratamento;
Monitorar a eficácia da estratégia de tratamento e acompanhar a 
evolução;
Para haver documentação;
Avaliação
Avaliação da lesão deve incluir :
1. Perimetria;
2. Profundidade;
3. Tempo de Existência ;
4. Presença de Tuneis;
5. Localização;
6. Características da Lesão;
7. Evidência de infecção ;
Avaliação
Perimetria (Largura e Comprimento) e Profundidade.
Tempo de Existência da lesão 
Avaliação
Avaliação
Presença de Tuneis
Avaliação
Características da lesão
Odor
Temperatura
Coloração
Exsudato
Tecido
Exsudato
Líquido com alto teor de proteínas séricas e leucócitos, produzido como 
reação a danos nos tecidos e vasos sanguíneos. 
Sanguinolento: Fino, vermelho brilhante;
Serososanguinolento: Fino, de vermelho pálido para róseo.
Seroso: Fino, aguado, claro;
Purulento: de marrom opaco para amarelo;
Tipos de Tecido
Necrótico
Tipos de Tecido
Fribina ou esfacelo 
É uma proteína insolúvel formada a
partir do fibrinogênio pela ação
proteolítica da trombina durante a
coagulação normal do sangue.
Tipos de Tecido
Granulação
Caracteriza-se pela formação e
crescimento de um tecido vascular
novo (angiogênese).
Tipos de Tecido
Epitelização
Apresenta migração e multiplicação de células epiteliais sobre uma
superfície desnunda durante o processo cicatricial.
Tipos de Tecido
Hiperqueratose
Mais conhecida por “calo”, são
espessamento excessivo da pele.
Desbridamento tecido desvitalizado
Avaliar presença de processo infeccioso 
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
85
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
86Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
 Tipo de Tecido
 Exsudato
 Infecção
87
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
 Tipo de Tecido
 Exsudato
 Infecção
88
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
 Tipo de Tecido
 Exsudato
 Infecção
Borda da Ferida
89
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
 Tipo de Tecido
 Exsudato
 Infecção
Borda da Ferida
 Maceração
 Desidratação
 Descolamento
 Enrolada
90
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
 Tipo de Tecido
 Exsudato
 Infecção
Borda da Ferida
 Maceração
 Desidratação
 Descolamento
 Enrolada
91
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
 Tipo de Tecido
 Exsudato
 Infecção
Pele Perilesão
Borda da Ferida
 Maceração
 Desidratação
 Descolamento
 Enrolada
92
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
 Tipo de Tecido
 Exsudato
 Infecção
Pele Perilesão
 Maceração
 Escoriações
 Hiperqueratose
Borda da Ferida
 Maceração
 Desidratação
 Descolamento
 Enrolada
93
Triângulo de 
Avaliação de Feridas
Ferida
Leito da Ferida
 Tipo de Tecido
 Exsudato
 Infecção
Pele Perilesão
 Maceração
 Escoriações
 Hiperqueratose
Borda da Ferida
 Maceração
 Desidratação
 Descolamento
 Enrolada
94
Fatores que Interferem na Cicatrização
Existem fatores locais (ligados diretamente à ferida) e sistêmicos 
(ligados ao indivíduo) que podem influenciar o processo cicatricial, 
ocasionando complicações e sequelas e causando prejuízos estéticos e 
funcionais à cicatriz.
Fatores locais
Características da ferida: dimensão e profundidade da lesão.
Presença de secreções, hematomas, edemas e corpos estranhos.
Cuidados adotados
Isquemia tecidual
Infecção Local.
Fatores sistêmicos
 Faixa etária: a idade avançada diminui a resposta inflamatória
 Estado nutricional: A hipoproteinemia diminui a resposta
imunológica, síntese de colágeno e a função fagocítica.
 Presença de doenças crônicas
 Uso de medicamentos
Abordagem Terapêutica das Feridas
Princípios a ser Considerados no tratamento:
1. Aliviar ou eliminar a fonte/causa da lesão
2. Apoio ao paciente com ferida
3. Fornecimento de educação
Tratamento com Coberturas
Abordagem Fisioterapêutica
Abordagem Fisioterapêutica
A fisioterapia tem como objetivo nos processos ulcerativos, a redução 
no período de cicatrização destes, possibilitando aos indivíduos um 
retorno mais rápido às suas atividades sociais e de vida diária trazendo 
uma melhora na qualidade de vida de pessoas portadoras de úlceras 
cutâneas (GONÇALVES et al., 2000). 
Massagem
• A massagem nas bordas de úlceras é essencial para reaver mobilidade
e reter flexibilidade, durante a cicatrização da úlcera, causando uma
cicatriz livre e bem vascularizada.
• A técnica é de rolamento destas estruturas entre o polegar e dedos
levemente colocados.
Ultra-Som Terapêutico
Este recurso é amplamente utilizado no tratamento de feridas
cutâneas, pois acelera a cicatrização da ferida, aumentando a fase
inflamatória, estimulando os macrófagos a liberarem fatores de
crescimento e agentes quimiotáticos que são necessários para o
desenvolvimento de um novo tecido conjuntivo no local da lesão.
Ultra-Som Terapêutico
Métodos de aplicação e Parâmetros:
Ultrassom na frequência 3 MHz ;
Modo Pulsado;
Preconiza-se a utilização de intensidades menores ou iguais a
0,5W/cm2, pois esta dose está associada a uma produção
predominante de efeitos atérmicos que aumentam a velocidade do
reparo de feridas;
Duração de 3 minutos.
Laserterapia
Benefícios/ Efeitos do Laser de Baixa Potência:
Fagocitose ;
Migração de fibroblastos;
Vasodilatação;
Quantidade de tecido de granulação;
Diminui a síntese de mediadores inflamatórios ;
Intensifica a reabsorção da fibrina;
Laserterapia
Técnica de Aplicação:
 Depende da característica do leito da ferida e sua dimensão;
 Aplicação perpendicular;
 Em lesões pequenas (eritema), aplicação deve ser feita diretamente
sobre a área lesionada;
Laserterapia
Modo de irradiação:
Pontual
Varredura
Laserterapia
Parâmetros 
Anti-inflamatório
• 1 a 3 J/cm²
Analgésico
• 2 a 4 J/cm²
Circulatório
• 1 a 3 J/cm²
Regenerativo
• 3 a 6 J/cm²
Contra Indicações do Laser
Gestantes (profilaxia);
Neoplasias Malignas (neoformação de vasos);
Olhos;
Tecidos Infectados (proliferação e disseminação);
Áreas de hemorragia (aumento do fluxo);
Irradiação próximo ao marcapasso;
(TOREZAN, 1999 e KITCHEN, 2003)
Laserterapia
Cuidados e Precauções:
Proteção ocular;
Não irradiar sobre o útero gravídico;
Não aplicar ao redor do globo ocular;
Aplicação sobre a pele isenta de creme.
Resultados Laserterapia
Resultados Laserterapia
Drenagem Linfática
122
123
Enfaixamento Compressivo
124
125
126
Imagem 01. Data: 26/02/2018 Imagem 02. Data: 27/04/2018 
127
Imagem 03. Data: 27/04/2018 Imagem 04. Data: 11/06/2018 
PREVENÇÃO
128
Prevenção e orientações nas Lesões por Pressão
Mudança de 
Decúbito
Posicionamento
Alinhamento 
Lençol
129
Higienização 
Aporte 
Nutricional
Hidratação
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
Mudança de 
Decúbito
Posicionamento
Alinhamento 
Lençol
130
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
Mudança de 
Decúbito
Posicionamento
Alinhamento 
Lençol
132
134
135
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
Mudança de 
Decúbito
Posicionamento
Alinhamento 
Lençol
136
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
137
Higienização 
Aporte 
Nutricional
Hidratação
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
138
Higienização 
Aporte 
Nutricional
Hidratação
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
139
Higienização 
Aporte 
Nutricional
Hidratação

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