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Eutanásia no Direito Brasileiro

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Identificação pessoal: Kellen Oliveira e Laura Carvalho – 5º período A. 
Houve Evolução da Eutanásia no Direito Brasileiro?
1. Resumo:
Esse artigo visa apresentar a Eutanásia que é pouco divulgada nos meios de comunicação do Brasil, mas sua prática é mais constante do que se imagina. A Eutanásia existe desde o início da humanidade e com o tempo o Ordenamento Jurídico teve que intervir, com regras onde disciplinam a prática dela. Vamos estudar essa evolução de regras no nosso Direito Penal Brasileiro que para muitos teve conflito com um Princípio Fundamental da Constituição Federal de 1988, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Será mesmo? Vamos ver isso agora.
Palavras-chave: Eutanásia; Código Penal; Direito à Vida; Dignidade; Morte; Ordenamento Brasileiro.
1.1. Abstract:
This article aims to present Euthanasia that is little publicized in the Brazilian media, but its practice is more constant than imagined. Euthanasia has existed since the beginning of mankind and, over time, the Legal System had to intervene, with rules governing its practice. We are going to study this evolution of rules in our Brazilian Criminal Law which for many had a conflict with a Fundamental Principle of the Federal Constitution of 1988, the Principle of Human Dignity. Really? Let's see that now.
Keywords: Euthanasia; Penal Code; Right to life; Dignity; Death; Brazilian Planning.
2. Conceito de Eutanásia e aspectos gerais:
O termo eutanásia significa antecipar a morte de um paciente, que se encontra em uma situação clínica incurável e de sofrimento. É chamada também de “boa morte” ou “morte sem dor”.
O objetivo da prática da eutanásia, é que todo indivíduo tenha o direito a pôr fim à sua vida, caso seja um paciente em estado terminal ou que esteja sujeito a dores e intoleráveis sofrimentos físicos ou psíquicos.
A eutanásia é um assunto bastante polêmico, pois envolve desde religião, costumes, crenças, até princípios constitucionais fundamentais : Princípio da dignidade da pessoa humana; Direito à vida. 
De modo geral, a eutanásia tem como objetivo proporcionar uma morte mais tranquila e indolor, evitando o prolongamento do sofrimento do paciente. Mas, por outro lado, a eutanásia também pode ser interpretada como homicídio ou auxílio ao suicídio. O motivo de polêmica consiste nesse conflito entre essas duas vertentes. 
Os principais motivos que levam a ocorrer a eutanásia são : A vontade do paciente devido as dores, complicações, impossibilidade de cura, limitações, perda da qualidade de vida, causadas pela doença, tratamento de alto custo e falta de condições financeiras da família.
A Eutanásia tem como objetivo garantir ao pacientes com doenças incuráveis, uma morte mais humanizada, com diminuição do sofrimento, antecipando sua morte para que não tenha que lidar com mais sofrimento.
No presente artigo iremos discorrer sobre as formas de eutanásia, seu contexto histórico, eutanásia no Brasil e como é tratada no ordenamento jurídico brasileiro. 
3. Tipos de Eutanásia:
Existem duas formas de prática da eutanásia, forma ativa e passiva. A primeira acontece quando se usam recursos para findar com a vida do paciente, como aplicação de injeção letal, ou ministração de medicamentos em dose excessiva. Já na eutanásia passiva, a morte ocorre por falta de recursos necessários para o funcionamento das funções vitais, como falta de medicamentos, desligamento de aparelhos ou até falta de água e alimentos.
Uma variação da eutanásia, é a ortotanásia, que é considerada lícita e consiste na não interferência médica em pacientes terminais, sendo assim, a morte não é provocada, é apenas o curso natural de um quadro irreversível, que seria adiado apenas pela intervenção médica. Muito comum em pacientes com câncer, que simplesmente optam por não fazer o tratamento de quimioterapia ou radioterapia. 
Nos Estados Unidos é possível observar também a existência da DNR (do not ressucitate) que na tradução entende-se como permissão para não ressuscitar, que é assinada pelos pacientes antes de procedimentos sérios, para que os médicos não façam a ressuscitação em casos de parada cardiorrespiratória.
 Existe ainda uma forma de eutanásia que não procura o alívio da dor dos pacientes, é a mistanásia ou morte social. Ocorre, por exemplo, quando doentes não conseguem tratamento adequado no sistema público de saúde (SUS), por negligência, imprudência ou imperícia médica, ou até mesmo por um erro médico, sendo um fenômeno proposital do homem. São afetados geralmente pessoas em condição de carência ou exclusão. 
Um caso que demonstra a prática da mistanásia aconteceu no Brasil, precisamente em Curitiba. A médica Virgínia Soares de Souza foi acusada de praticar a eutanásia em pacientes em estado grave desde que chefia a UTI do hospital em 2006. A médica é acusada de antecipar óbitos principalmente de pacientes do SUS, poupando quem estava na UTI bancado por planos particulares. 
Há também um conceito contrário ao de eutanásia, que é a distanásia, que consiste na prolongação da vida ao máximo possível pela medicina, resultando muitas vezes em uma morte lenta e dolorosa.
Tal prática também recebe suas críticas devido a sua falta de humanidade e de sensibilidade ao lidar com pacientes terminais, levando em conta que a dignidade da pessoa humana é um princípio primordial e de acordo com ele no artigo 5°, inciso III, na Constituição Federal de 1988, “Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante”. Portanto dispõe que todos possuam a garantia da melhor condição de vida. Para alguns doutrinadores a prática da distanásia fere esse princípio pois proporciona ao paciente uma agonia e sofrimento exagerado.
4. Eutanásia no Brasil e na História:
4.1. No Brasil: 
A eutanásia não é permitida no Brasil, sendo considerado e julgado como assassinato nos casos em que acontecem, e podem gerar até punições do Conselho de Medicina aos médicos que a praticam. 
Nesse âmbito, a série brasileira Justiça retrata o caso da bailarina Beatriz (Marjorie Estiano) que fica tetraplégica após um atropelamento. Quando já no hospital, ela implora para que seu marido, Maurício (Cauã Reymond), tire sua vida. Assim, ele aplica uma injeção com medicamentos que resulta na morte da sua mulher. Ele é, então, preso e responsável por matá-la, mesmo alegando que esta seria a vontade dela.
 O caso não se enquadra nas especificações adequadas para a realização da eutanásia, com médicos e psicólogos presentes. No entanto, em um caso real, a possível pena por assassinato poderia talvez ser atenuada devido às circunstâncias.
4.2. Na História:
A eutanásia é um fenômeno bastante antigo. Nas sociedades antigas já era comum sua prática, o primeiro relato de eutanásia da história está na Bíblia, na história de Saul, prisioneiro de guerra, a quem foi oferecido uma morte misericordiosa: 
“Então, disse Saul a seu escudeiro: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me traspassem, e escarneçam de mim. Porém o seu escudeiro não o quis, porque temia muito; então, Saul tomou da espada e se lançou sobre ela. Vendo, pois, o seu escudeiro que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada e morreu com ele… pois todos os seus homens foram mortos naquele dia com ele”
A eutanásia já era uma solução procurada por diferentes motivos e razões. 
Com o objetivo de formar homens aptos e robustos para a guerra, ocorria, em Esparta, o sacrifício de recém-nascidos deficientes, crianças aleijadas ou débeis eram então jogadas de um penhasco, assim como em tribos indígenas os mais velhos são sacrificados por não poderem contribuir na caça como o resto dos homens. São, portanto, ambos exemplos de eutanásia eugênica. 
Essa prática ficou bastante evidenciada também na segunda guerra mundial, durante o governo nazista na Alemanha, em que Hitler assinou um “decreto da eutanásia”, também chamado de Aktion T4, onde autorizava os médicos a praticarem eutanásia para conceder a morte de misericórdia. No entanto, esse decreto passoua ser utilizado para esterilizar pessoas não desejadas e que não faziam parte da chamada raça pura e eram considerados indignos de viver. A eutanásia nesse caso era apenas um instrumento da eugenia.
5. Eutanásia no Direito:
Como dito a eutanásia pode ser conceituada como a eliminação da vida alheia, praticada por um relevante valor moral, com o intuito de livrar um doente, sem esperança de cura, dos inúmeros sofrimentos que vem passando. 
O ordenamento brasileiro, de forma alguma, exclui a ilicitude dessa conduta, haja ou não o consentimento do ofendido, enquadrando-a no crime do artigo 121 do Código Penal, mas permite o reconhecimento do privilégio, configurando uma redução da pena de um sexto a um terço. 
A complexidade do tema chama a atenção, pois envolve um conflito de valores e interesses, não apenas de enfoque jurídico, mas, primordialmente, de enfrentamento religioso e moral. Por um lado, tem-se a vontade de abreviar um sofrimento que prejudica um indivíduo e a família, de cunho iminentemente individual, e de outro lado tem-se a tutela integral do direito à vida como algo irrenunciável, a qual o homem não pode interferir. 
A eutanásia envolve o direito mais sublime do ser humano, que é o direito à vida, consagrado constitucionalmente. Esse, por sua vez, consiste no direito de sobreviver, de defender a própria vida, de buscar meios de permanecer vivo, com saúde e com dignidade, impedindo que a mesma seja interrompida por qualquer meio que não seja a morte natural e inevitável. Nesse entendimento, exclui-se o direito de morrer das pessoas.
Em relação ao aborto, que também diz respeito à eliminação da vida, o Direito Penal permite duas hipóteses legais de excludente de ilicitude em casos que são considerados extremos e justificados.
5.1. O Direito à Vida: 
O preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos remete ao reconhecimento da dignidade intrínseca e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana, como base da liberdade, justiça e paz no mundo. O pacto internacional de Direitos Civis e Políticos iniciam seu preâmbulo reconhecendo a dignidade inerente a todos os membros da família humana, assinalando mais adiante, que os direitos iguais e inalienáveis do homem se derivam desta mesma dignidade. 
No Brasil, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948 em seu artigo 1° estabelece que: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”, trazendo ainda em seu artigo 3° que: “Todo homem tem direito à vida, à liberdade e a segurança pessoal”, sendo considerado este modelo de declaração a ser seguido pelo constitucionalismo liberal. 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 trata, em seu artigo 5º, dos direitos e deveres individuais e coletivos onde a inviolabilidade do direito à vida é tutelada, sendo tal direito limitado em face ao princípio da relatividade ou convivência das liberdades públicas pelos demais direitos igualmente delineados pela Carta Magna, onde o artigo em questão visa a preservação da vida em sua totalidade, tanto da liberdade, igualdade, segurança e propriedade. 
O direito à vida se tornou um direito fundamentalmente reconhecido pelo Direito Internacional, fruto este de uma difícil conquista da humanidade quando da violação de seus direitos fundamentais, suprimidos através dos tempos, onde a “Declaração Universal” se caracteriza, primeiramente, por sua amplitude sendo está um conjunto de direitos e faculdades sem as quais o ser humano não pode desenvolver sua personalidade física, moral e intelectual. Traz também como característica a universalidade que é aplicável a todas as pessoas de todos os países, raças, religiões e sexos, seja qual for o regime político dos territórios nos quais incide. 
Desta forma a comunidade internacional reconheceu que o indivíduo é membro direto da sociedade humana, na condição de sujeito direto do Direito das Gentes, o que naturalmente o torna além de cidadão de seu país, também cidadão do mundo, pelo fato mesmo da proteção internacional que lhe é assegurada.
Com isso os hospitais brasileiros também possuem um Código de Ética, onde o artigo 8° esclarece que: 
O direito do paciente à esperança pela própria vida torna ilícita — independente de eventuais sanções legais aplicáveis — a interrupção de terapias que a sustentem. Executem-se, apenas os casos suportados por parecer médico… 
Quanto ao Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Capítulo I, artigo 3°, prevê que: “O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza”, no Capítulo V, artigo 46 que: “Torna-se proibido promover a eutanásia ou cooperar em prática destinada a antecipar a morte do cliente”. 
No juramento de Hipócrates, o profissional da medicina promete aplicar os regimes para o bem dos doentes e nunca para prejudicar ou fazer mal a quem quer que seja, não dando, nem para agradar, remédio mortal nem conselho que o induza a destruição.
5.2. A Eutanásia no Ordenamento Brasileiro:
No passado, o Código Criminal do Império [1830] e o Código Penal republicano, mediante o Decreto 847, de 11 de outubro de 1890, não contemplou qualquer disposição relacionada ao homicídio caritativo, e destacou em seu artigo 26, c: “Não dirimem nem excluem a intenção criminosa, o consentimento do ofendido, menos nos casos em que a lei só a ele permite a ação criminal”. 
Já a Consolidação das Leis Penais, Código Penal brasileiro completado com as leis modificadoras então em vigor, aprovada e adaptada pelo Decreto 22.213, de 14 de dezembro de 1932, em nada modificou o tratamento legal anteriormente dispensado ao tema, conforme seu Título X, que tratou “Dos crimes contra a segurança da pessoa e vida” [arts. 294/314]. Também não estabeleceu atenuante genérica relacionada ao assunto, conforme se infere da leitura de seu art. 42, ou outro benefício qualquer. 
Um anteprojeto da Parte Especial do Código Penal de 1984 previu, pela primeira vez, a isenção de pena da conduta eutanásica do médico que, com o consentimento da vítima, ou na sua falta, de ascendente, descendente, cônjuge ou irmão, antecipasse a morte iminente e inevitável do doente, desde que atestada por outro médico. 
No entanto, o projeto foi abandonado, por diversos motivos, principalmente, por fortes influências de ordem religiosa, considerando que nossa sociedade é estruturada na fé cristã, onde a vida humana é entendida como uma dádiva, pois foi criada por Deus e somente por vontade Dele é que se termina. 
Hoje a eutanásia é enquadrada dentro do direito brasileiro como homicídio privilegiado no artigo 121, parágrafo 1º, do Código Penal Brasileiro, isto é, um tipo de homicídio em que a lei prevê uma redução da pena de um sexto a um terço. Assim dispõe a lei “se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima”.
 Quanto à Ortotanásia, o projeto de reforma do Código Penal atribui uma causa de exclusão da antijuricidade, ao determinar em seu artigo 12, parágrafo 4° que: “Não constitui crime deixar de manter a vida de alguém por meio artificial, desde que a morte iminente e inevitável seja testada por dois médicos e haja consentimento do paciente ou de familiares”. 
Assim, pode-se afirmar que a eutanásia na forma ativa no Brasil se caracteriza crime enquanto que a passiva, o deixar morrer, não é enquadrada na legislação brasileira.
Muitas pessoas proporcionam a “morte boa” a amigos e familiares, sem que tal fato seja divulgado; sabe-se até de médicos que a praticaram a pedido e súplica de pacientes irremediavelmente doentes. Já as espécies de eutanásia selecionadora e econômica são definidas no Código Penal como homicídios qualificados, sem qualquer piedade. 
Por sua vez, um Anteprojeto de Código Penal em estudo pela Comissão encarregada de introduzir mudanças na Parte Especialdo Código em vigor, ao tratar do homicídio no artigo 121, dispõe [§ 3º]: 
Se o autor do crime é cônjuge, companheiro, ascendente, descendente, irmão ou pessoa ligada por estreitos laços de afeição à vítima, e agiu por compaixão, a pedido desta, imputável e maior de dezoito anos, para abreviar-lhe sofrimento físico insuportável, em razão de doença grave e em estado terminal, devidamente diagnosticados: 
Pena — reclusão, de dois a cinco anos. 
Já no parágrafo 4º estabelece:
Não constitui crime deixar de manter a vida de alguém por meio artificial, se previamente atestada por dois médicos a morte como iminente e inevitável, e desde que haja consentimento do paciente ou, em sua impossibilidade, de cônjuge, companheiro, ascendente, descendente ou irmão. 
Tramita no Senado Federal o Projeto de Lei 125/96, elaborado desde 1995. Tal projeto estabelece critérios para a legalização da “morte sem dor” e prevê a possibilidade de que as pessoas com sofrimentos físicos ou psíquicos possam solicitar que sejam realizados procedimentos que visem a sua própria morte. 
A autorização para estes procedimentos será dada por uma junta médica, composta por cinco membros, sendo dois especialistas no problema do solicitante. Caso o paciente esteja impossibilitado de expressar a sua vontade, um familiar ou amigo poderá solicitar à Justiça tal autorização. 
Observa-se que projeto de lei é bastante falho na abordagem de algumas questões fundamentais, tais como o estabelecimento de prazos para que o paciente reflita sobre sua decisão, sobre quem será o médico responsável pela realização do procedimento que causará a morte do paciente, entre outros itens.
6. Considerações Finais:
A eutanásia é uma prática que consistem em atribuir um fim a dores insuportáveis sentidas por um paciente, geralmente em estado terminal, seja de tipo físico ou não. 
Não é uma prática atual, visto que seus relatos são dotados de centenas de anos atrás, porém ela passa por diversas fases durante a sociedade humana, acompanhando suas culturas, sendo ora considerada, ora hostilizada. 
O Brasil se apresenta atrasado nessa questão, visto que sua discussão não é efetiva, não acompanhando o âmbito mundial e permanecendo com uma legislação antiquada e parada no tempo. É necessário a maior visibilidade para esse assunto, alcançando a representatividade daqueles que se encontram em estado terminal, sofrendo de dores insuportáveis. 
Desse modo, é cabível o expressamente da prática nas leis brasileiras, seja de modo favorável ou não.
7. Referências:
BATISTA, Américo Donizete. A eutanásia, o direito à vida e sua tutela penal.
BRASIL. Código penal brasileiro. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
FILHO, Jorge Águedo de Jesus Peres de Oliveira. Eutanásia é uma afronta à lei vigente e às leis da vida.
MARCÃO, R. F. Eutanásia e ortotanásia no anteprojeto do código penal brasileiro. 
MARTINS, Marcio Sampaio Mesquita. Direito à morte digna: Eutanásia e morte assistida. 
MATEUS 5, 21-22. Bíblia Sagrada. ed. 75. São Paulo: Ave Maria, 1991. VATICANO. Congregação para a Doutrina da Fé. Declaração sobre Eutanásia. Cidade do Vaticano: Vaticano, 1980. 
SZKLAROWSKY, Leon Fredja. A eutanásia no Brasil. Jus Navigandi.
IBAIXEJÚNIOR, João. Inviolabilidade da vida e dignidade da pessoa humana - Reflexões para um conceito no Direito Constitucional.
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