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Atuação do Professor na Inclusão de Alunos com Deficiência

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
1 
 
A atuação do professor na inclusão de alunos com deficiência na educação 
de Ensino Médio 
 
Daniele Santos Silva – PAR – danielesantos@id.uff.br – UFF/ICHS 
Joselayne Tostes Fideles – CGR – tosttes@yahoo.com.br – UFF/ICHS 
 
 
 
Resumo 
 
O objetivo deste artigo é fazer uma revisão bibliográfica para analisar a atuação do 
professor na inclusão de alunos com deficiência na rede estadual de Ensino Médio. Para tal, 
como metodologia emprega a pesquisa bibliográfica realizada em livros, artigos e legislações 
que se debruçam sobre o tema em análise; correlacionando com o que está determinado em lei 
e a realidade dia a dia. 
A partir dos resultados obtidos foi possível identificar a atuação do professor como 
agente essencial na inclusão do aluno com deficiência no ensino regular visto que, embora 
existam legislações que serviriam para garantir o direito do aluno com deficiência, as mesmas 
não se mostram suficientes para que o cumprimento legal ocorra na prática. 
 
Palavras-chave: inclusão escolar, aluno com deficiência, professor. 
 
 
1 – Introdução 
 
Inserir o tema de inclusão educacional na agenda governamental é fundamental, posto 
que a inclusão de alunos com deficiência na educação regular de ensino médio é um assunto 
que precisa ser amplamente discutido, haja vista as necessidades de melhoria em 
infraestruturas e em apoio pedagógico. Conforme aponta Viegas (2009), tais melhorias 
poderão contribuir de forma mais eficaz para elevar a qualidade do ensino para esse discente 
com deficiência. 
Através deste artigo será possível trazer à tona algumas das dificuldades encontradas 
pelos professores para a inclusão de alunos com necessidades especiais. Aqui serão abordadas 
questões que envolvem o ensino médio e as ações realizadas para lidar com as diferenças, sem 
que seja ultrapassado o direito que cada aluno tem à educação. 
Por ainda haver problemas estruturais de inúmeras ordens, desde recursos humanos à 
falta de verbas dentro das unidades de Ensino Médio, este artigo objetiva abordar a atuação do 
professor na inclusão do aluno com deficiência. Logo, o presente estudo possui a seguinte 
questão orientadora: qual o papel do professor na efetivação da inclusão do aluno com 
deficiência em unidades públicas estaduais de Ensino Médio? 
Esse assunto é relevante em razão da precariedade de políticas públicas destinadas à 
inclusão de crianças/adolescentes deficientes em escolas regulares (HELENE, 2013). 
Justifica-se então a realização deste trabalho no sentido de chamar a atenção dos professores 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
2 
 
na busca de ações que garantam a inclusão e não somente o acesso dos alunos deficientes nas 
escolas regulares. 
Possibilitar que tais alunos usufruam de um convívio mais aproximado de discentes 
que não possuem deficiência, poderá auxiliar na inclusão de maneira mais objetiva. Verifica-
se que de acordo com alguns autores como Oliveira (2012), Frias (2008) e Viegas (2009) 
existem pontos que dificultam a inclusão de alunos com deficiência, tais como: a falta de 
especialização por parte dos professores, o percurso histórico de exclusão pelas diferenças e a 
distribuição de recursos entre instituições governamentais e sociais. Observa-se que diante das 
dificuldades para incluir os alunos com deficiência, o professor possui um papel fundamental 
para conduzir mudanças nesse quadro. 
A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola está presente na 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988(CRFB/1988), em seu artigo 206. No 
entanto pode-se observar que as leis educacionais existem, mas nem sempre são cumpridas. 
Verifica-se uma distância entre o cotidiano das escolas e os dispositivos legais que tratam da 
Educação Inclusiva ((MANTOAN, 2003). 
A escola hoje deve ser um ambiente acolhedor e prazeroso, que proporcione a todos os 
alunos o acesso, a permanência, bem como, o aprendizado com sucesso e qualidade, 
independentemente de suas características físicas, cognitivas, sociais ou culturais (VIOTO & 
VITALIANO, 2012 apud STAINBACK & STAINBACK, 1999; SANTOS & PAULINO, 
2006; CARVALHO, 2004). 
 Diante do exposto, verifica-se que para que de fato a inclusão seja uma realidade 
plena, há muito que ser analisado e pesquisado, com vistas a construir projetos que vão além 
da simples aplicação de leis, visto que ainda nos dias atuais o assunto não é bem esclarecido 
diante da população (MANTOAN, 2003). 
O artigo estrutura-se na análise do referencial teórico apresentado, estruturado em seis 
seções. A primeira seção fala sobre a importância do professor na inclusão dos alunos com 
deficiência; a segunda seção discute a capacitação dos docentes; a terceira seção analisa a 
inclusão em âmbito escolar; a quarta seção buscou discutir como assegurar a igualdade dos 
alunos com deficiência; a quinta seção versou sobre a distribuição dos recursos e a sexta e 
última trata da questão da adequação dos instrumentos de aprendizado e infraestrutura; cujos 
conteúdos são recorrentes em pesquisas que abordam a questão da atuação do professor na 
inclusão de pessoas alunos com deficiência no estudo regular. 
 
 
2 – Referencial Teórico 
 
Recorrendo à literatura na revisão bibliográfica desse estudo, pôs-se em discussão a 
importância do professor na efetivação da inclusão dos alunos com deficiência da rede 
estadual de Ensino Médio. A seguir apresentam-se as principais barreiras para que a inclusão 
realmente ocorra, tal como a necessidade de adequação dos instrumentos de aprendizado, 
além da necessidade de maiores investimentos na formação docente. 
 
 
2.1. A importância da atuação do professor na inclusão de alunos com deficiência 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
3 
 
 Verifica-se atualmente uma defasagem em relação à educação inclusiva nas unidades 
públicas de Ensino Médio (OLIVEIRA, 2012). Dentre as causas, destaca-se aqui, a falta de 
capacitação apropriada dos professores, para orientar e lidar com alunos que possuem 
necessidades especiais. A responsabilidade por isso, não pode, no entanto, ser lançada sobre 
esses profissionais, pois, na maioria das vezes, são alocados para assumir uma vaga, na qual 
não havia planejado e nem mesmo possuem cursos de especialização ou treinamentos para 
que haja constante aprimoramento. 
Oliveira (2012) aponta que os portadores de necessidades especiais possuem direito a 
uma educação de qualidade, pois, esse princípio está garantido na CRFB/1988. No entanto 
defende que esse direito só será de fato colocado em prática, quando os professores receberem 
preparo especializado. Defende ainda, que o ensino de qualidade, não deve ser dado de forma 
isolada e sim incluindo os alunos com necessidades especiais no ensino regular. De acordo 
com Oliveira (2012), a base de tudo é a formação direcionada dos profissionais de ensino, 
que, aliás, também está previsto na CRFB/1988. Apesar de ser um direito garantido, os 
professores, afirmam que não foram preparados para lidar com crianças com deficiência. 
(LIMA, 2002, p.40). 
 O gestor escolar tem a função de administrar todos os recursos de sua unidade de 
ensino, inclusive os recursos humanos. Além disso, é o responsável por fazer mediações entre 
os professores e as Secretarias de Estado de Educação, pois detêm o poder e dever de 
identificar e planejar, em quais turmas poderá alocar cada profissional de ensino de acordo 
com seu perfil versus qualificação, para que assim seu rendimento seja aproveitado de forma 
integral. Albarello (2006), afirma que a imagem do gestor deve ser vinculada à participação 
da sociedade, à boa governança e à ética para que a administração de recursos seja bem 
aproveitada. Consequentemente, todos os envolvidos podem ser beneficiados, principalmente 
os alunos, pois teriam um ensino regular equiparado ao de seus colegas de classe e que não 
possuem deficiência. 
 Verifica-se que o gestorpossui o papel fundamental para 
 
articular toda a equipe e comunidade escolar para o planejamento, divulgação, 
execução e avaliação das atividades pedagógicas e administrativas no âmbito de sua 
competência em consonância com o Projeto Pedagógico da Escola, definindo as 
linhas de atuação de acordo com os objetivos e metas estabelecidos, viabilizando a 
melhoria da qualidade do ensino (SEEDUC, 2013p. ). 
Para se obter sucesso no ensino de alunos com deficiência, faz-se necessário que seja 
dado incentivo ao professor, proporcionando ambiente de trabalho acolhedor, material de 
apoio atualizado com o cenário vigente no país, motivação salarial, reconhecimento de seu 
bom desempenho, etc. Para que assim esse profissional consiga realizar sua missão de integrar 
o ensino entre alunos diversos e que este seja eficiente. Com isso Frias (2008) relata que é 
preciso oferecer aos professores informações que sirvam de reflexão para melhorar o processo 
de como lidar com os alunos e suas diversas necessidades educacionais especiais. Os autores 
lembram que o assunto é discutido em todo mundo e que no Brasil faz parte da CRFB/1988. 
Ainda é defendida a necessidade de mais ações para incluir e oferecer bons resultados na vida 
escolar e para que esses resultados sejam alcançados é necessário que os professores tenham 
preparo. 
Sassaki (2006) apud Frias (2008) diz que os procedimentos educativos devem ser 
adaptados aos alunos, conforme suas necessidades e especificidades. Nesse caso, a escola 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
4 
 
deve se preparar para enfrentar o desafio de oferecer uma educação com qualidade para todos 
os seus alunos. 
Sassaki (2005) apud Frias (2008) fala sobre a importância de ser usada a terminologia 
correta para tratar de assuntos que tradicionalmente são carregados de preconceitos, estigma e 
estereótipos. O autor fala também sobre a terminologia ‘necessidades educacionais especiais’, 
que deve ser utilizada para referir-se às crianças e jovens, cujas necessidades decorrem de sua 
elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender. 
 
 
2.2. Capacitação: o investimento na formação dos professores 
 
 Pelo fato de manter um contato mais próximo dos alunos, o professor tem condições 
de identificar suas necessidades essenciais e, consequentemente, suas dificuldades 
demonstradas na sala de aula; por essa razão é necessário que o professor esteja preparado 
para o processo de inclusão de alunos com deficiência. É de importância fundamental o apoio 
voltado aos professores da classe regular, para a concretização do desenvolvimento do ensino 
e da aprendizagem. Os métodos utilizados para a avaliação precisam, também, ser ponderados 
de maneira justa, atendendo as reais necessidades dos alunos com deficiências 
(RODRIGUES, 2006). 
 A fim de atender à demanda, o governo brasileiro implantou, a partir de dezembro de 
2003, o “Programa de Educação Inclusiva: direito à diversidade”, com o propósito de 
organizar a implantação da educação inclusiva em todos os níveis: federal, estadual, 
municipal e no Distrito Federal. O programa contou com recursos financeiros do Programa 
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e atuava na formação de gestores e de 
professores e no gerenciamento de recursos para a adequação física e tecnológica das escolas, 
que passariam a receber alunos com necessidades especiais. Desde o início do programa, uma 
série de matérias foi publicada com o objetivo de subsidiar seminários e cursos de formação, 
os quais tinham por finalidade disseminar a política de inclusão e orientar a sua 
implementação (GLAT & BLANCO, 2013). 
Nesse contexto, é muito importante que se invista na formação dos docentes. No 
entanto, apesar da mudança estrutural da escola e a formação de professores serem condições 
para que a inclusão se efetive, estas mudanças não têm sido implementadas amplamente nas 
escolas, prejudicando a verdadeira inclusão do aluno com deficiência no ensino regular. 
 Segundo Tardiff (2002), é preciso que o professor domine a área de ensino na qual 
realiza a sua profissionalidade, a disciplina que leciona, e, além de tudo, ser dotado de saberes 
relativos às ciências da Educação, possuindo, ainda, um conhecimento prático adquirido por 
meio da sua experiência profissional. 
A educação inclusiva não pressupõe apenas a entrada de pessoas com deficiência na 
rede regular de ensino, mas sim a garantia de uma educação de qualidade e que elas sejam 
acolhidas pelo professor e por outros alunos. Para que isso seja possível, o sistema 
educacional deve ter recursos humanos qualificados que atendam as diferentes necessidades 
de cada aluno (FONSECA-JANES, 2009). 
Assim, a formação adequada dos professores é um aspecto importante para que o 
processo educacional inclusivo alcance os resultados desejados. Como dito por Rodrigues 
(2008), a formação dos professores é a base do processo inclusivo. Segundo o autor: “É 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
5 
 
fundamental, na formação inicial e, principalmente, na continuada, proporcionar aos 
professores das escolas regulares os conhecimentos básicos para uma prática inclusiva” 
(RODRIGUES, 2006, p.174). 
 
 
2.3. A inclusão em âmbito escolar 
 
Entende-se que a deficiência é uma alteração estrutural do ser humano, tanto física 
como psicológica. Porém, a sociedade mostra claramente com atitudes e palavras que o 
homem é deficiente por natureza por já nascer com a maior de todas as deficiências, o 
preconceito, uma doença incurável, diante dos olhos da medicina, pois a única medicação 
capaz de curar uma doença tão deprimente é o amor ao próximo, e essa cura só virá por meio 
da amplitude do conhecimento (SILVA, SEABRA JR. e ARAÚJO, 2008). 
Quando as ações da sociedade são voltadas para as pessoas com deficiência, 
compreende-se que haverá um começo de inclusão. As dificuldades que os portadores de 
deficiência têm em se relacionar com as outras pessoas, devem-se à falta de reinseri-los no 
meio social, oportunizando para o desenvolvimento das habilidades corporais do deficiente. 
Um evento que caracterizou a influência de organismos externos na construção das 
políticas públicas educacionais foi a Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais, 
realizada na Espanha, em 1994, a qual resultou no documento Declaração de Salamanca, que 
reafirmava o compromisso do governo brasileiro, assim como dos demais governos 
participantes do evento, com agências financiadoras internacionais, especialmente as 
responsáveis pela Conferência Mundial em Educação para Todos, Organização das Nações 
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Fundo das Nações Unidas para a 
Infância (Unicef), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD) e o Banco 
Mundial, na garantia ao direito da escolarização. Esse documento teve como objetivo 
assegurar o compromisso dos Estados em relação à educação de pessoas com deficiências e, 
principalmente, direcionar o modo como essa educação deveria ser realizada. A partir dele a 
“inclusão” torna-se a palavra de ordem (GLAT & BRANCO, 2013). 
A declaração estabelece que cabe às instituições escolares estruturarem-se, de maneira 
a atender às diferentes demandas e necessidades especiais dos alunos, e que as políticas 
educacionais devem assegurar a matrícula dos alunos deficientes nas escolas regulares, as 
quais passam a receber o título de escolas inclusivas. 
Os desafios que se apresentam no processo de inclusão de alunos com deficiências no 
ensino regular têm sido alvo de debates, não só dentro dos estabelecimentos educacionais, 
mas em outros segmentos da sociedade. 
O processo de inclusão escolar envolve a obrigatoriedade da escola em educar cada 
criança, independentemente de sua origem social, étnica ou linguística; tendo o professor 
importância primordial nesta jornada uma vez que é o profissional que mantém o contato 
diário e direto com os alunos. 
A exclusão é um fator preocupantena sociedade, definida quando um indivíduo, por 
consequência de qualidades ou desigualdades, é excluído do meio social. Qualquer cidadão 
está sujeito a tal situação seja ele um portador de deficiência ou não (SILVA, 2009). 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
6 
 
2.4. Princípio da igualdade: tratar os desiguais como iguais 
A existência no Brasil de diversos dispositivos legais referentes à inclusão de pessoas 
com deficiência no sistema regular de ensino determina que a inserção aconteça, tal como a 
integração escolar dos alunos portadores de algum tipo de deficiência. 
É possível observar na CRFB/1988, em alguns de seus artigos, matéria referente à 
efetivação do princípio da igualdade. Aqui se ressalta os artigos 3º, inciso IV, como um de 
seus objetivos principais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”; o artigo 205 “A educação, direito de 
todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da 
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho”; e o artigo 206, inciso I, que como um de seus 
princípios para o ensino estabelece que haja a “igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola” (BRASIL, 1988). Observa-se então por meio do estudo de Araújo 
(2011) que o 
 
O direito à igualdade surge como regra de equilíbrio dos direitos das pessoas com 
deficiência. Toda e qualquer interpretação Constitucional que se faça, deve passar, 
obrigatoriamente, pelo princípio da igualdade. Só é possível entendermos o tema da 
proteção excepcional das pessoas com deficiência se entendermos corretamente o 
princípio da igualdade. (ARAÚJO, 2011, p.49). 
 
Assim a partir da promulgação da Lei 9.394/96 que dispõe sobre as Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional, surgiu um novo conceito no modo de viabilizar a integração das 
pessoas com deficiência e a educação. Em seu artigo 4º, inciso III, determina como dever do 
Estado garantir na educação pública de ensino “atendimento educacional especializado 
gratuito aos educandos com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” 
(BRASIL, 1996). 
O Plano Nacional de Educação (PNE) vigente, conforme Lei 13.005/2014 veio a 
corroborar na questão do direito à igualdade de oportunidades e inclusão no sistema de 
educação regular da pessoa com deficiência. Conforme instituído em sua meta nº 4: 
 
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o 
acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, 
preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional 
inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços 
especializados, públicos ou conveniados (BRASIL, 2014, p.55). 
 
Cabe ao professor ser o agente central na viabilização dos meios de inclusão dos 
alunos com deficiência nas classes regulares buscando, a partir dos dispositivos legais 
elencados acima, estratégias para que todos os alunos tenham de fato o acesso à educação de 
forma igualitária, conforme previsto em lei (JANUZZI, 2004). 
É inegável que a inclusão traz benefícios não somente à pessoa com deficiência, mas à 
sociedade como um todo. Numa sociedade em que há o respeito pela diversidade, não pode 
incorrer em confundir diferença com desigualdade. 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
7 
 
 
 
2.5. Distribuição de recursos 
 
A construção de um projeto de educação inclusiva demanda, além de esforço por parte 
dos educadores, a necessidade principalmente de investimento financeiro. Talvez esse ponto, 
proporcione grande motivação, pois, sem recursos torna-se inviável colocar em prática 
projetos que tenham um efeito transformador dentro de uma unidade de ensino. O 
investimento feito não fica apenas condicionado para adequação de local ou materiais, mas, 
funciona como uma oportunidade para que os alunos se desenvolvam e possam aprender com 
mais facilidade. 
Vale lembrar que o investimento na educação especial está previsto em lei, através do 
Decreto nº 7.611/2011, onde é explicitado dentre outras providências o apoio financeiro aos 
sistemas públicos de ensino. Com isso cabe à gestão escolar pôr em ação cobranças para que 
façam valer a lei já estipulada, e assim identificar como alocar tais recursos, qual projeto terá 
prioridade sobre o outro, verificar se a infraestrutura e mobiliário estão contribuindo para 
saúde de professores e alunos, se os materiais de apoio são suficientes ou se será necessário 
acrescentar ou substituí-los, se o quadro de professores precisa de treinamentos de 
aperfeiçoamento e etc. O investimento contínuo na educação inclusiva pode ser providencial 
para que o país alcance posições melhores nos rankings de educação mundial, pois, de acordo 
com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudante (PISA) do último 
ano de 2015, foi aplicada a prova para avaliar a educação mundial em 70 países, dos quais o 
Brasil obteve as colocações no ranking mundial: 63º em ciências; 59º em leitura e 66º em 
matemática. 
Viegas e Bassi (2009) evidenciam a necessidade de que sejam revistas as alternativas 
utilizadas dentro do ambiente de educação especial e da maneira como são distribuídos os 
recursos para inclusão social. Além disso, demonstram que o financiamento, que já é 
insuficiente para a área de educação especial ainda é dividido com instituições sociais, essas 
as quais ainda conseguem ampliar seus recursos com doações da sociedade civil e verbas 
privadas. Porém, o fato dessas instituições assumirem tal tarefa, não garante um atendimento 
eficiente e tão pouco projetos que melhore definitivamente a vida do estudante (VIEGAS e 
BASSI 2009). 
 
 
2.6. Adequação dos instrumentos de aprendizado e infraestrutura 
 
Ao se discutir a inclusão escolar faz-se necessário citar a falta de recursos físicos para 
atender aos alunos – sejam eles pessoas com deficiência ou não – além de material 
didático/pedagógico e tecnologias educacionais compatíveis com a necessidade especial de 
cada aluno. 
Em seu livro “Educação Inclusiva com os pingos nos is” Carvalho (2004) faz uma 
análise acerca dos temas inclusão e integração escolar, com ênfase na necessidade da 
utilização de meios integradores diferenciados. O mesmo autor expõe a necessidade de 
entender que a educação inclusiva inicia-se com a consciência da diversidade existente entre 
os alunos e sua valorização. Sob essa ótica é evidenciado o dever de se respeitar os direitos 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
8 
 
humanos, onde não só os órgãos públicos precisam atuar, como também a importância da 
sociedade em busca de mudar a realidade exclusiva existente em nossas instituições de ensino 
CARVALHO (2004). 
De acordo com Helene (2013), os efeitos do baixo investimento na educação brasileira 
se manifestam de forma direta e imediata, não só no baixo desempenho dos estudantes e 
desmotivação dos professores sobrecarregados e mal remunerados, como também na estrutura 
física das instituições de ensino. 
O papel do gestor escolar é buscar junto à Secretaria de Estado de Educação os 
instrumentos de aprendizagem e infraestrutura adequados para que de fato a inclusão dos 
alunos com deficiência ocorra nas unidades de ensino. O professor por muitas vezes esbarra 
na falta de recursos apropriados para proporcionar o acesso à educação inclusiva de forma 
plena e igualitária, pois nem sempre as escolas possuem um ambiente com estrutura física 
adequada e funcional (principalmente na questão da acessibilidade) e material 
didático/pedagógico compatível às necessidades do aluno com deficiência (SANTOS & 
PAULINO, 2006; HELENE, 2013; CARVALHO, 2004). 
 
3 – Metodologia 
 
A partir do objetivo central que aborda a importânciada atuação do professor e seu 
papel na efetivação da inclusão do aluno com deficiência em unidades públicas estaduais de 
Ensino Médio, optou-se pela pesquisa bibliográfica para a elaboração do artigo. 
A pesquisa bibliográfica é realizada a partir de materiais já publicados em livros, 
artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado. De acordo com Cervo, 
Bervian e da Silva (2007, p.61) a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para 
os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado 
tema”. 
A pesquisa bibliográfica é o alicerce que sustenta toda pesquisa científica. Para que 
seja possível avançar em um determinado campo do conhecimento é necessário primeiro 
conhecer aquilo que já foi investigado por outros pesquisadores e quais são as carências do 
conhecimento acerca daquele assunto. Assim, a revisão bibliográfica é indispensável para que 
seja delimitado um problema de pesquisa e para que o pesquisador forme uma ideia mais 
precisa a respeito do estado atual acerca dos conhecimentos de um determinado tema e suas 
lacunas. 
Segundo Medeiros e Tomasi (2008, p.46), “além de auxiliar na definição dos objetivos 
da pesquisa científica, a revisão bibliográfica também contribui nas construções teóricas, nas 
comparações e na validação de resultados de trabalhos de conclusão de curso e de artigos 
científicos”. 
Nesse sentido, após serem eleitas as obras que foram utilizadas para o 
desenvolvimento do estudo, procurou-se localizar nestas as informações úteis por meio de 
leitura crítica/analítica levando em conta a intelecção do texto e a apreensão de seu teor que 
foi, posteriormente, submetida à interpretação. 
Quanto aos objetivos da pesquisa, a abordagem utilizada na elaboração do artigo foi o 
método de pesquisa qualitativa de cunho descritivo, o tipo de pesquisa qualitativa: 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
9 
 
não procura enumerar e/ ou medir os eventos estudados, nem emprega instrumental 
estatístico na análise dos dados. Parte de questões ou focos de interesses amplos, que 
vão se definindo à medida que o estudo se desenvolve. Envolve a obtenção de dados 
descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do 
pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos 
segundo a perspectiva dos sujeitos, ou seja, dos participantes da situação em estudo. 
(GODOY, 1995, p. 58). 
 
objetivando identificar o papel do professor para assegurar o acesso ao aluno com deficiência 
à educação inclusiva nas unidades públicas estaduais de Ensino Médio. 
 Quanto aos procedimentos adotados na coleta de dados, optou-se pela revisão de 
literatura em livros, artigos e legislações que se abordam o tema em análise, feito através da 
pesquisa bibliográfica. 
O universo e amostra foram representados pelos artigos, livros e legislações que 
abordam o tema da inclusão de alunos com deficiência no ensino médio regular, os recursos 
necessários e a atuação do professor para que a inclusão de fato aconteça. 
A coleta e o tratamento dos dados foram realizados por meio da leitura, seleção e 
análise de publicações, artigos, legislações, etc. nos quais foram selecionados os mais 
relevantes ao assunto central deste artigo. 
Como limitações do método quanto ao objetivo tratar-se de uma pesquisa qualitativa e 
quanto à coleta dos dados ser bibliográfica, pode existir insuficiências quanto à fidedignidade 
e exatidão das informações coletadas; embora Malhotra (2001, p.155) afirme que a pesquisa 
qualitativa proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema. 
 
 
4 – Resultados e discussões 
 
Diante de todo material utilizado para realizar a revisão bibliográfica, com suas 
respectivas referências, verificou-se que a atuação do professor no processo de inclusão de 
alunos com deficiência na rede pública de Ensino Médio é de extrema importância, assim 
como sua especialização nesta área. 
Frias (2008) cita como um dos principais obstáculos para a educação inclusiva o 
despreparo dos professores. Essa incapacidade dificulta o avanço na aprendizagem e no 
desenvolvimento do aluno com deficiência nas turmas de ensino regular. 
A falta de preparo por parte dos docentes também foi citado por Carvalho (2004), que 
alegaram a necessidade de uma formação continuada para atuar de forma eficaz e efetiva no 
processo de inclusão dos alunos com deficiência. 
Glat e Blanco (2007) afirmam que o acesso e a permanência do aluno com deficiência 
na classe de ensino regular só se concretiza através de seu aproveitamento e inserção na 
comunidade escolar. Destacam a função do professor nesse processo como essencial. 
Para tanto, o gestor escolar precisa identificar quais profissionais estão habilitados ou 
não, se possuem vocação para exercer tal função e, se caso não habilitado, providenciar 
treinamento e apoio pedagógicos. 
Segundo Araújo (2011), sendo a educação um direito de todas as pessoas, expresso na 
CRFB/1988 e em cumprimento ao princípio da igualdade, tem-se a garantia de que o aluno 
com deficiência seja atendido pela rede regular de ensino, exigindo que o professor e a escola 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO 
10 
 
desenvolvam habilidades próprias com o objetivo de oferecer dentro de sala de aula e em 
âmbito escolar oportunidades para todos, independentemente do aluno possuir deficiência ou 
não. 
É notório que existe um desafio da unidade escolar que abrange não somente seus 
gestores, professores e demais funcionários como também os demais alunos e toda a 
comunidade escolar. Tal desafio não se limita ao aprendizado didático, como também à 
inserção social do aluno. Para que a educação seja bem sucedida e a lei se faça cumprir, as 
diretrizes escolares devem ser alinhadas juntamente com todos os envolvidos, adequando, 
aprimorando e fazendo com que os objetivos traçados sejam alcançados. 
No que diz respeito a infraestrutura, a adequação de mobiliário se faz totalmente 
necessária, por facilitar tanto o trabalho do professor quanto o aprendizado dos alunos. No 
entanto, as dificuldades não esbarram somente na questão estrutural ou material. Implica 
inclusive em questões financeiras, onde os recursos a serem distribuídos não são suficientes 
ou não seguem uma ordem de prioridade, ordem essa que faça com que o projeto de educação 
inclusiva seja beneficiado. Viegas e Bassi (2009) evidenciam a necessidade de que sejam 
revistas as alternativas utilizadas dentro do ambiente de educação especial e da maneira como 
são distribuídos os recursos para inclusão social. 
 Para isso o gestor escolar deve fazer valer sua função, buscando melhorias, fazendo 
cobranças perante os órgãos competentes e apoio dos professores como um corpo único que 
precisa de todas as funções ativas para que funcione perfeitamente. 
Rodrigues (2008) declara que é necessário um novo olhar do professor sobre as 
práticas docentes e os recursos disponibilizados pela escola, introduzindo estratégias 
reflexivas através de um trabalho cooperativo visando que todos os alunos alcancem o 
sucesso, atuando de forma inclusiva a todos os alunos. 
 A atuação do professor é o elo essencial na inclusão do aluno com deficiência no 
ensino regular, por este motivo, deve receber subsídios suficientes para desempenhar seu 
papel da melhor maneira. 
 
 
 
5 – Conclusão 
 
 Aproximar alunos que possuem deficiência de alunos de turmas regulares, possibilita 
que haja uma inclusão com mais objetividade e bem sucedida. No entanto, além das 
limitações já existentes para esses alunos, existe a limitação da instituição de ensino, por não 
possuir em seu quadro de professores, profissionais que sejam especializados na área 
educacional inclusiva. E por este motivo os mesmos não são capazes de oferecer o suporte 
necessário. Em outras situações o que dificulta a educação inclusiva é a falta de recursos para 
possibilitar o crescimento e desenvolvimentoeducacional. 
 A inclusão do aluno com deficiência é um processo que possui garantia legal. Tal 
inclusão exige investimento financeiro e atuação dos gestores educacionais na implementação 
das ações necessárias para que a mesma de fato aconteça. 
 O intuito deste trabalho é chamar a atenção dos professores na busca de ações que 
possam garantir a inclusão e não somente o acesso dos alunos deficientes nas escolas 
regulares. 
 
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11 
 
 Nessa perspectiva propõe-se como sugestão para futuras pesquisas acerca do tema o 
estudo da necessidade de adaptações curriculares com o oferecimento de cursos e capacitação 
de seus gestores, professores e demais profissionais que atuam nas escolas, a serem 
promovidos pelas Secretarias de Estado de Educação. 
Dessa maneira, através do conhecimento transferido entre professor e aluno, barreiras 
e preconceitos, estigmas e estereótipos que envolvem tratar todo aquele que seja diferente, 
poderá vir a ser diminuído. Ainda como alternativa para melhoria, a adequação da estrutura 
física do local de ensino e o mobiliário com o mínimo de conforto para cada tipo de 
deficiência de acordo com o quadro de alunos de cada instituição. 
Apesar de existirem leis para que a educação inclusiva se faça valer, as mesmas nem 
sempre são cumpridas. O professor tem importância primordial nesta jornada, pois, esse 
profissional mantém o contato diário e direto com os alunos. No entanto, muitas vezes não 
estão preparados para assumir tal função, seja por falta de treinamentos ou por ausência de 
aptidão. Isso afeta o objetivo maior, que é o de proporcionar educação inclusiva com 
qualidade. 
O papel de identificar se o profissional de educação está apto ou não é do gestor 
escolar. E cabe a ele providenciar subsídios para que isso aconteça tanto no âmbito de 
recursos humanos quanto no que se refere à infraestrutura local. Para tal, o gestor deve estar 
alinhado e atento aos recursos financeiros recebidos e alocá-los da melhor maneira possível, 
para que possa ser aplicado em treinamentos, compra de materiais didáticos, adequação de 
mobiliário e estrutura física. 
 Em contrapartida, percebe-se que há falta de interesse público, tanto quando se refere 
ao Estado quanto ao cidadão comum em se envolver e envolver alunos e professores com 
intuito de um objetivo comum para que a inclusão seja uma realidade de sucesso. 
 Diante do exposto, conclui-se que a educação deve ser percebida enquanto aquela que 
só acontecerá de forma efetiva a partir do momento em que os setores responsáveis por sua 
promoção e as pessoas que estão em sua direção entenderem que a verdadeira garantia do seu 
cumprimento só se dará quando os sujeitos envolvidos no processo educativo tiverem a 
oportunidade de participar democraticamente de sua execução, discutindo a forma de 
funcionamento das instituições educativas, sejam elas públicas ou privadas, a aplicação dos 
seus recursos e a qualidade de sua oferta. 
 
 
 
 
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