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RESUMÃO REGIMES ADUANEIROS ESP PARTE 2

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Resumo de Regimes Aduaneiros – Parte 2
1. EXEMPLIFIQUE O DRAW BACK ISENÇÃO E O SUSPENSÃO
Trata-se de um regime aduaneiro especial que incentiva as exportações de empresas industriais e comerciais. Envolve duas modalidades principais: isenção e suspensão, sendo que no Regulamento Aduaneiro (RA) também é citada a modalidade “restituição”.
Essas modalidades são pleiteadas com o intuito de reduzir ou eliminar os tributos de insumos importados por empresas de comércio exterior. 
Isenção
Há isenção dos tributos incidentes na importação quando o objetivo final é a reposição de um produto que foi importado anteriormente, com pagamentos de tributos, e utilizado na industrialização de um produto exportado.
Então, depois que o produto é exportado, a empresa tem o direito de adquirir outros insumos para reposição, agora com isenção dos impostos.
Suspensão
Esse é simples e direto: é a suspensão de impostos providos sobre as mercadorias importadas a serem utilizadas na industrialização de produtos que devem ser exportados.
A suspensão dos tributos acontece no exato momento da compra de insumos (não precisa ser combinado), como peças, partes de objetos etc. A empresa deve se comprometer com a exportação do produto final.
2. INFOME UM REGIME QUE TEM COMO REQUISITO A IMPORTAÇÃO OU A EXPORTAÇÃO SEM COBERTURA CAMBIAL. ADEMAIS EXPLIQUE O QUE SIGNIFICA ISSO
As operações de exportação temporárias são realizadas sem cobertura cambial e têm como requisito indispensável a emissão de RE — Registro de Exportação via Siscomex, previamente ao embarque para o exterior.
A sistemática administrativa estabelecida para as operações de comercio exterior permite que as exportações brasileiras possam ser realizadas sob duas formas: com cobertura cambial e sem cobertura cambial.
Denominam-se sem cobertura cambial as operações de exportação em que a remessa de um produto para o exterior não está condicionada ao recebimento de seu pagamentos em moeda estrangeira, independente de ser à vista ou a prazo.
3. EXPLIQUE O DRAW BACK EMBARCAÇÃO
Drawback Embarcação é o incentivo à indústria naval brasileira. Proporciona a isenção de impostos na importação, de matéria prima, para produção de embarcações vendidas no mercado interno ou externo, tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas.
Com a modalidade isenção, é possível repor estoques sem o pagar imposto de importação dos itens utilizados nos últimos dois anos, proporcionando ganhos imediatos para o fabricante. A modalidade suspensão é ideal para uma gestão recorrente do benefício com planejamento mais efetivo do processo produtivo e de suprimentos.
4. EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DO RECOF E DO RECOM
R: O Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado (RECOF) é o que permite à empresa importar ou comprar internamente, com suspensão do pagamento de tributos, mercadorias que serão utilizadas nas operações de industrialização de produtos destinados à exportação ou mercado interno. É também permitido que uma parte dessa mercadoria, no estado em que foi importada ou depois de submetida a processo de industrialização, seja despachada para consumo. Poderá também ser exportada, reexportada ou destruída. 
O regime especial de importação de insumos destinados a industrialização (RECOM) é o que permite a importação, sem cobertura cambial, de chassis, carroçarias, peças, partes, componentes e acessórios, com suspensão do pagamento do IPI. O regime será aplicado exclusivamente a importações realizadas por conta e ordem de pessoa jurídica encomendante domiciliada no exterior.
5. EXPLIQUE O RECOF SPED
O Regime Aduaneiro Especial Recof-SPED (Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital) é uma evolução do antigo Recof e parte do Plano Nacional de Exportação do Governo Federal, que foi criado para estimular e simplificar a importação de insumos nas operações de industrialização. Parte da mercadoria associada ao regime pode ser comercializada no mercado interno, exportada, reexportada ou destruída sob controle aduaneiro.
As principais vantagens na atualização desse Regime Aduaneiro Especial foram:
· Redução no volume mínimo de exportações;
· Eliminação das exigências de Patrimônio Líquido mínimo;
· Não há mais necessidade de habilitação no Linha Azul.
Quais os benefícios do Recof-SPED?
· Importação/compra no mercado nacional de insumos com suspensão dos tributos;
· Isenção do pagamento dos tributos suspensos na exportação;
· Fluxo de caixa – Nacionalização dos tributos suspensos até o décimo dia do mês subsequente à destinação da mercadoria no mercado nacional;
· Redução nas taxas de Armazenagem INFRAERO
· Importação e aquisição no mercado interno (legislação própria de cada estado) com suspensão/diferimento do ICMS;
· Suspensão da taxa do AFRMM (Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante).
6. DIFERENÇA ENTRE DRAW BACK E RECOF
Os dois regimes de incentivo isentam os mesmos impostos, sendo eles:
II ,IPI ,PIS ,Cofins ,AFRMM.
Recof: sistema que permite empresas importar ou adquirir produtos no mercado interno, com objetivo de industrialização para posterior exportação com a suspensão do pagamento dos tributos.
Drawback: regime aduaneiro especial criado pelo Governo Federal, tem por objetivo eliminar ou suspender impostos dos insumos importados que serão utilizados na indústria para posterior exportação. 
Os benefícios do Recof são analisados pela Receita Federal e seu pedido realizado via formulários na mesma, já o Drawback tem sua análise referente ao (MDIC), sendo seu pedido feito por meio do sistema e Ato Concessório. Porém ambos são fiscalizados pela Receita Federal.
7. INFORME PELO MENOS 3 VANTAGENS E DESVANTAGENS NO ENTREPOSTO 
O entreposto aduaneiro é um regime que possibilita nas atividades de exportação e importação, a armazenagem de produtos e mercadorias em um espaço determinado com o pagamento de encargos e taxas fiscais cessados.
Na importação, o produto reconhecido por essa regência é capaz de ser nacionalizado pelo importador, comprador ou consignatário, e, dessa forma, sendo despachado em seu nome, para exportação ou consumo.
Já na exportação, existem duas espécies de regime. A primeira, conhecida como comum, é aquela que verifica a permissão da armazenagem dos produtos designados para o mercado externo com embargo de tributos. Já a segunda, conhecida como extraordinário, é disposta às organizações comerciais exportadoras (Trading Company), das quais as mercadorias obtidas são específicas para a exportação.
São várias as vantagens que o entreposto aduaneiro pode trazer para seus negócios. Veja as 4 principais a seguir.
Estocagem próxima ao local da venda
Os produtos passam a ter disponibilidade imediata, assim é possível encontrá-los de forma rápida, quando for preciso. Além disso, uma boa estratégia é manter o provimento perto do local de vendas.
Armazenamento em local apropriado
As mercadorias devem ficar conservadas e guardadas em um espaço seguro para manter a integridade do produto.
Suspensão de tributos e nacionalização de acordo com as vendas
Não é necessário efetuar os pagamentos dos documentos fiscais e das taxas/encargos financeiros imediatamente, apenas no período de nacionalização das mercadorias depositadas.
Isso é de extrema importância para que a empresa possa girar a sua economia e, assim, ampliar a probabilidade de obter maiores margens de lucros.
Agilidade no desembaraço aduaneiro
Como todos os procedimentos e serviços são executados no próprio entreposto, há uma aceleração no desembaraço aduaneiro. Isso minimiza a necessidade de aguardar por um longo período para essa aplicação.
O entreposto aduaneiro é uma espécie de regência alfandegária que propicia diversos benefícios, como a versatilidade nas negociações comerciais e a criação de crédito rotativo de forma instantânea para as organizações que desempenha serviços de comércio exterior.
8. APRESENTE UM EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DO REPETRO E COMO SE DA A EXTINÇÃO DESSE REGIMEOs bens que poderão ser submetidos ao Repetro constam do Anexo Único da Instrução Normativa RFB nº 844/2008 e são os seguintes[2]:
Embarcações destinadas às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural e as destinadas ao apoio e estocagem nas referidas atividades.
Máquinas, aparelhos, instrumentos, ferramentas e equipamentos destinados às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural.
Plataformas de perfuração e produção de petróleo ou gás natural, bem como as destinadas ao apoio nas referidas atividades.
Veículos automóveis montados com máquinas, aparelhos, instrumentos, ferramentas e equipamentos destinados às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural.
Estruturas especialmente concebidas para suportar plataformas.
Consta ainda da Seção II da referida Instrução Normativa, a qual trata da “Finalidade do Repetro”, que o regime poderá ser aplicado, também, a máquinas, aparelhos, instrumentos, ferramentas, equipamentos e a outras partes ou peças, incluídos os sobressalentes, destinados a garantir a operacionalidade dos bens admitidos no Repetro; ao salvamento, prevenção de acidentes e combate a incêndios; e à proteção do meio-ambiente.
No entanto, ficam excluídos da aplicação do Repetro, ainda que atendam ao estabelecido acima, os bens cuja utilização não esteja relacionada com as atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e de gás natural; os bens cuja função principal seja acomodação, transporte de pessoas ou proteção individual; aqueles que não permitam a sua perfeita identificação na vigência e extinção do regime; e, por fim, os que são objeto de contrato de arrendamento mercantil de que tratam o art. 17 da Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974, e o inciso III do art. 1º da Lei nº 7.132, de 26 de outubro de 1983.
Em seu artigo 3º, a Instrução Normativa em tela prevê a admissão no Repetro de utilização dos tratamentos aduaneiros de exportação, sem que tenha ocorrido sua saída do território aduaneiro, e posterior concessão do regime especial de admissão temporária aos bens exportados; de importação, sob o regime de drawback, na modalidade de suspensão do pagamento dos tributos, de matérias-primas, produtos semi-elaborados ou acabados e partes ou peças, para a produção de bens a serem exportados sem que tenha ocorrido sua saída do território aduaneiro; e de concessão do regime especial de admissão temporária, quando se tratar de bens estrangeiros ou desnacionalizados que procedam diretamente do exterior.
9. QUAL A IMPORTANCIA DO REPEX PARA O BRASIL (RESPOSTA PESSOAL)
O regime aduaneiro especial de importação de petróleo bruto e seus derivados (REPEX) é o que permite a importação desses produtos, com suspensão do pagamento de impostos, para posterior exportação, no mesmo estado em que foram importados.
Diferentemente do Drawback, que não admite a importação de petróleo e seus derivados empregáveis na obtenção de produtos a exportar, o REPEX trata exclusivamente daquelas mercadorias, porém com uma diferença básica, que é a exportação no mesmo estado em que foi importada. A sua finalidade não é a de obter resultado cambial favorável decorrente do processamento, mas atender os princípios e objetivos da Política Energética Nacional, contidos na Lei no. 9.478, de 6 de agosto de 1997, entre eles a proteção do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos, a garantia de fornecimento de derivados de petróleo, a utilização de fontes alternativas de energia, a promoção da livre concorrência e a atração de investimentos na produção de energia.
As mercadorias admissíveis no regime são o petróleo em bruto, a gasolina automotiva, o querosene de aviação, o óleo diesel, o gás liquefeito de petróleo e outros óleos combustíveis. A mercadoria importada poderá ser substituída por mercadoria equivalente e da mesma classificação fiscal, de origem estrangeira ou nacional. Isto permite, por exemplo, abastecer o mercado interno na ocorrência de escassez momentânea, bem como importar petróleo ou derivados com especificações não disponíveis no País, para serem substituídos, na exportação, por outros disponíveis. 
10. NO QUE TANGE A ZONA FRANCA DE MANAUS, INFORME A SUA ABRANGÊNCIA TERRITORIAL, VANTAGENS E DESVANTAGENS E QUAIS OS INCENTIVOS FISCAIS DESSE REGIME.
A Zona Franca de Manaus compreende uma área total de dez mil quilômetros quadrados que inclui a cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, e seus arredores. No entanto, os benefícios do modelo ZFM foram estendidos ao longo dos anos, em parte, para uma área superior a 8,5 milhões de quilômetros quadrados, contemplando a Amazônia Ocidental – Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima (Decreto Lei nº 356/1968) – e as cidades de Macapá e Santana, no Estado do Amapá (Lei nº 8.397/1991).
Vantagens
· Desenvolvimento comercial e econômico da região
· Mercadorias beneficiadas com incentivos fiscais
· Taxas alfandegárias reduzidas
· Benefícios para as empresas e indústrias
· Geração de emprego e renda
Desvantagens
· Esgotamento econômico
· Altos gastos do poder público
· Dificuldade no escoamento de produtos
Os incentivos fiscais concedidos para implantação de indústrias no PIM podem ser resumidos da seguinte forma:
· Federais
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II) - Redução de 88% sobre os insumos destinados à industrialização ou proporcional ao valor agregado nacional quando se tratar de bens de informática;
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) – Isento
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS) e FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS) – Alíquota zero nas entradas e nas vendas internas entre indústrias e de 3,65% nas vendas de produtos acabados para o resto do pais.
IMPOSTO SOBRE A RENDA (IR) - Redução de 75% do Imposto sobre a Renda e Adicionais Não Restituíveis, exclusivamente para reinvestimentos. Comum em toda Amazônia Legal.
· Estadual
IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS) – Crédito Estímulo entre 55% a 100%. Em todos os casos as empresas são obrigadas a contribuir para fundos de financiamento ao ensino superior, turismo, P&D e às pequenas e microempresas.
· Incentivo extrafiscal
Além dos incentivos tributários, a Superintendência da Zona Franca de Manaus disponibiliza às empresas, sob a forma de incentivo locacional, lotes fundiários para utilização industrial, ao preço simbólico aproximado de US$ 0,30 por metro quadrado.
11. EXPLIQUE A DIFERENÇA ENTRE ZONA FRANCA DE MANAUS E ZPE
As ZPEs não representam nenhuma ameaça real à ZFM. E isso, por três razões principais:
· As empresas na ZFM podem vender toda a sua produção no mercado interno, com benefícios fiscais. Já as empresas em ZPE precisam exportar atualmente parte substancial de sua produção (e mesmo se aprovada a proposta do PL 5.957/2013, elas pagarão uma multa sobre o que exceder um determinado percentual de sua produção). Ou seja, enquanto uma vende no mercado interno com incentivo, as outras pagam multa;
· A parcela (minoritária, atualmente) da produção que as empresas em ZPE podem vender no mercado interno pagará, integralmente, todos os tributos federais (inclusive a multa referida acima) e mais o ICMS, incidentes na operação. Já no caso da ZFM, essas vendas gozam de isenção do IPI e redução de até 88% do imposto de importação sobre os insumos destinados à industrialização, além de restituição do ICMS, que pode chegar a 100% do valor devido ao governo do Amazonas; e
· Os dois regimes se destinam a usuários distintos, ou seja, os setores industriais instalados na ZFM, de uma maneira geral, não terão interesse em se implantar nas ZPEs, e vice-versa.
Caracteristicamente, as empresas instaladas na ZFM (eletrônica de entretenimento e “duas rodas”, principalmente) são, em geral, filiais de empresas multinacionais (que têm fábricas em vários países), e que se instalaram na ZFM para poder vender no mercado interno com incentivos fiscais. Elas só exportam ocasionalmente, não como uma opção estratégica. O seu foco é o mercado brasileiro. Se fossem se instalar emuma ZPE, elas teriam que vender no mercado internacional a maior parte de sua produção, e não há interesse nisso.
Por outro lado, todas as indicações disponíveis sugerem que as ZPEs brasileiras serão utilizadas fundamentalmente para processar as matérias-primas abundantes no País. Estas commodities não são processadas em Manaus.  Os projetos que estão sendo negociados para se instalar em ZPEs brasileiras são refinarias, siderúrgicas, produção de biodiesel, etanol, granitos etc. – ou seja, são indústrias que nunca se interessariam em se instalar na ZFM.
12. EMPRESA X PRETENDE EXPORTAR VEÍCULO PARA UMA FEIRA DE EXPOSIÇÃO E JUNTO DELES ALGUMAS AMOSTRAS GRATIS PARA UMA OUTRA FEIRA DE COSMÉTICOS, QUE REGIME SE APLICAM A ESSES CASOS, EXPLIQUE
Considera-se exportação temporária a saída do país de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmo estado ou após submetida a processo de conserto, reparo ou restauração.
Poderão ser submetidos ao regime de exportação temporária:
I – bens destinados a eventos científicos, técnicos, educacionais, religiosos, artísticos culturais, esportivos, políticos, comerciais ou industriais;
II – bens destinados às atividades de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico aprovadas pelo CNPq ou pela Finep;
III – bens destinados a pastoreio, adestramento, cobertura e cuidados da medicina veterinária;
IV – bens destinados a promoção comercial, inclusive amostras sem destinação comercial e mostruários de representantes comerciais, representantes legais, colaboradores ou prepostos das empresas solicitantes do regime;
Caso haja utilização das amostras grátis na feira de cosméticos, aí haverá mudança de regime de exportação temporária para exportação comum.
13. EMPRESA X SITUADA NA BÉLGICA RECEBEU UMA MÁQUINA DE UMA EMPRESA SITUADA NO BRASIL PARA APERFEIÇOAMENTO, AO RETORNAR AO BRASIL A RECEITA CONSTATOU A INCLUSÃO DE DUAS PEÇAS NOVAS, COMO FICARÁ A CARGA TRIBUTÁRIA. EXPLIQUE.
Art. 60. Extinguem os regimes de admissão temporária, de admissão temporária para aperfeiçoamento ativo, de exportação temporária e de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo, aplicados a produto, parte, peça ou componente recebido do exterior ou a ele enviado para substituição em decorrência de garantia ou, ainda, para reparo, revisão, manutenção, renovação ou recondicionamento, respectivamente, a exportação ou a importação de produto equivalente àquele submetido ao regime.
14. DIFERENÇA ENTRE SUSPENSÃO, ISENÇÃO E IMUNIDADE, EXEMPLIFIQUE. REFERENTE AOS REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS
Denominada "suspensão da exigência tributária", no momento em que se forma o fato gerador - em que o tributo é suspenso e passa a ficar condicionado a evento futuro definido na legislação. Exemplo: aquisição de matérias-primas destinadas à posterior exportação (suspensão do IPI). Observe-se que o fato gerador, no caso de suspensão, ocorre, porém o pagamento do tributo é adiado para uma fase posterior ou simplesmente transformado em isenção ou não incidência, após completado determinadas condições previstas em lei.
A imunidade tributária ocorre quando a Constituição impede a incidência de tributação, exigindo que o Estado se abstenha de cobrar tributos (não sofrer a tributação). Ou seja, as entidades ou pessoas contempladas com a imunidades têm o direito de realizarem determinada ação que normalmente configuraria fato gerador de um tributo, mas sem sofrerem a respectiva tributação. Logo, o que é imune não pode ser tributado. Imunidade é a proibição ou vedação de cobrança de tributo.
Isenção é a dispensa do recolhimento de tributo que o Estado concede em determinadas situações, onde cabe ao legislador ordinário autorizar as isenções
15. EXPLIQUE A DIFERENÇA ENTRE BIS IN IDEN E BI TRIBUTAÇÂO EXEMPLIFIQUE.
A) O bis in idem consiste na hipótese em que o mesmo ente federativo cobra duas vezes sobre o mesmo fato.
Pode ocorrer desde que haja previsão legal para tanto. Justifica-se, pois não há invasão de competência, haja vista que a competência para cobrar tributo sobre o fato é dele próprio, há, apenas, a divisão do fato para a incidência de mais de um tributo.
B) A bitributação, por seu turno, trata-se da hipótese de mais de um ente federativo cobrando sobre o mesmo fato jurídico tributário.
Aqui, impera a proibição, pois se uma materialidade é exclusiva de um ente federativo, a cobrança por outro configura invasão de competência.
16. O TEMPO RELIGIOSO X IMPORTOU MÁRMORE PARA INCLUIR NA SUA CONSTRUÇÃO, JUSTIFICANDO SUA RESPOSTA, NO QUE TANGE AO PAGAMENTO DOS TRIBUTOS ENVOLVIDOS, IMUNIDADE, CABE UTILIZAÇÃO DE ALGUM REGIME?
A imunidade tributária aos templos de qualquer culto, disposta pelo artigo 150, inciso VI da Constituição Federal, garante que qualquer entidade de cunho religioso seja imune a todo tipo de impostos governamentais no Brasil. Essa imunidade se aplica não somente aos impostos do templo onde ocorrem cerimônias religiosas, mas abrange também rendas e serviços relacionados à sua entidade mantenedora (que administra o funcionamento e garante recursos para outras entidades).
Entre os impostos mais comuns isentos a templos de qualquer culto estão o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto de Renda (IR), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).
Além de não pagarem impostos sobre aluguel de imóveis, bens em nome da entidade e serviços prestados, entidades religiosas também não sofrem tributação. Para a reforma de um templo, por exemplo, todo o material adquirido e serviço contratado pela organização religiosa são isentos de impostos.

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