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Peça Import sexual

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Acadêmica: Lucicléia Gomes de Souza
Turma: DIR09NA - FARO
Primeiramente: Leia o problema e depois responda as questões:
1- Quem é meu cliente?
Resposta: a Sra. Maria das Flores. Sendo minha atuação como MP na acusação. 
2-Qual é crime praticado?
Resposta: Crime de importunação sexual, conforme crime capitaneado no art. 215-A, e Art. 225 com a nova redação, ambos do CP, em conluio com a Lei 13.718/2018.
3- Qual é a pena do crime (s) ?
Resposta: reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime mais grave. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018).
4- Qual é a ação penal?
Resposta: Pública incondicionada, conforme art. 215-A e conforme ainda Art. 225 do mesmo novel, aludindo com a nova redação da lei 13.718/18. 
5- Qual rito processual?
 Resposta: Sumário 
6- Qual é o momento processual?
Resposta: Execução da pena 	
7- Qual será juízo competente?
Resposta: Juiz da vara de combate a crimes contra a violência doméstica familiar e contra mulheres da comarca de boa vista/RR. 
8- Teses jurídicas:
Resposta:
1- Alegaçoes infundadas qto a idade;
2-E crime que exige seu cumprimento em regime fechado;
3- E crime que causa tamanho repúdio na sociedade, e por medida de segurança, se faz necessarioo encarcermento do condenado para garantir sua intergridade fisica:
4- as alegaçoes da defesa esta em desacordo com a lei 13.718/18, assim como o artigo 318 , inciso I, CPP. 
EXCELENTISSIMO SR JUIZ (A) DE DIREITO DA ____ VARA DE COMBATE A CRIMES CONTRA A VIOLENCIA DOMÉSTICA FAMILIAR CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES DA COMARCA DE BOA VISTA/RR.
ALEGAÇÕES FINAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
MM.º JUÍZ,
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL via Promotor de Justiça, usando das suas atribuições legais, conforme art. 127, caupt incisos da carta magma de 88, e com suporte nos arts. 394, § 5.º e 403, § 3.º, do CPP, vêm apresentar a V. Ex.ª, as suas alegações últimas, em forma de memoriais, da forma que abaixo transcreve:
DOS FATOS ARTICULADOS NA DENÚNCIA
O réu TICIO, exuberantemente qualificado na peça instrutoria acusatória, foi denunciado porque no dia 23 de março de 2020, quando o mesmo, Segundo ela, o idoso aproveitava os momentos em que ela cochilava para encostar os órgãos genitais no braço e perna dela. O crime ocorreu durante o trajeto de seu bairro até o Centro da cidade, que perdurou por cerca 1h. Muito nervosa denunciou o caso para o motorista que, imediatamente acionou o botão do pânico. Assim ao parar o ônibus os guardas municipais foram acionados e atenderam a ocorrência. Os guardas contaram que, quando a vítima decidiu pedir ajuda, já estava fragilizada e chorando. Ela disse que nunca tinha passado por uma situação parecida e se sentia mal pela situação, Cris Couto e João das Couves se apresentam como testemunhas do fato.
Na audiência de instrução e julgamento, a vítima Maria foi ouvida, confirmou suas declarações em sede de inquérito bem como é juntado laudo de exame de vestígios de sêmen em sua calça. O Ministério Público apresentou sua manifestação requerendo condenação nos termos da denúncia de Tício. E a defesa requer a absolvição do acusado por falta de provas e alega insanidade senil pela idade avançada de 60 anos. 
As testemunhas confirmam o ocorrido, o laudo pericial de fls,......, confirma a materialidade delitiva. O réu, em seu depoimento perante a autoridade policial, confirmou os fatos que lhe foram imputados.
Frisa-se que, muito embora exista a previsao das atenuantes do réu por contar idade avançada, 60 ANOS, mas, haja vista estar esta em desacordo com a norma processual penal, que é a norma em questao, no entanto, devera ser pugnado este (pedido de defesa com base em idade avançada), e que devera ser consignado, o Art.215 -A, Art. 318 ambos do Codigo de Processo Penal, em aluzao a lei 13.78/201, assim como o art. 1.696 E 1.697 do Codigo Civil vigente. E notorio que o réu nao se enquadra em qualquer dos requistos trazido a baila pela defesa, com intuito de atenuar a pena deste, nem tao pouco, cumprir esta em regime diferenciado, e no mais, ficou pacificado a autoria e materialidade da ação criminosa do réu em comento. 
“Para tanto, transcreve-se abaixo o teor do codex” processual penal. 
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
I - Maior de 80 (oitenta) anos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - Extremamente debilitado por motivo de doença grave; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL
A denúncia foi recebida às fls..., bem como as medidas protetivas de urgência foram deferidas pela MM. Juíz, assim como foi citado o réu para apresentar resposta à acusação no prazo de dez dias.
Oferecida defesa preliminar conforme folhas..., foi designada, pelo magistrado, audiência de instrução e julgamento para o dia..., sendo ouvida a vítima que, em suma, , confirmou suas declarações em sede de inquérito bem como é juntado laudo de exame de vestígios de sêmen em sua calça.
No interrogatório, alegou o acusado, resumidamente, que é verdadeira a acusação que lhe foi imputada, e que, de fato, realizou a conduta descrita na denúncia dando por verdadeira a alegação que ora fora narrada pela vitima. 
Encerrada a instrução, os autos vieram ao Ministério Público para alegações finais, em forma de memoriais.
O que se conclui da colheita probatória na instrução, é que efetivamente o acusado praticou a conduta a ele imputada. O objetivo do Direito Penal, não é outro senão a busca da verdade real, e restou evidenciado nos autos que MARIA DAS FLORES foi vítima do crime de IMPORTUNAÇÃO SEXUAL, conform lei 13.718/2018, que alterou o Art. 225 do CP, criando com isso o art. 225 – A, dando a este, maoir celeridade e maior amparo juridico quanto as lesoes referidas no novél diploma, quando praticado, devendo este ser penalmente responsabilizado pelo delito cometido.
Ante o exposto e compilando tudo que foi apurado tanto na fase inquisitiva quanto na instrução criminal em juízo, não há outro rumo para a presente ação penal, senao, a condenação do acusado com incurso nas penas do art. 215-A, em aluzao ao Art. 225 ambos do CP, e art. 226 , §8ª da CF/88, nos termos do art. 387, do CPP1, nos termos do art. 386, III do CPP.
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória:
1. - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja existência reconhecer;
1. - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.719, de 20.06.2008, DOU 23.06.2008, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação)
1. - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.719, de 20.06.2008, DOU 23.06.2008, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação)
1. - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.719, de 20.06.2008, DOU 23.06.2008, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação)
1. - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de segurança, ao disposto no Título XI deste Livro;
1. - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo e designará o jornal em que será feita a publicação (artigo 73, § 1º, do Código Penal).
Parágrafo único. O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento da apelação que vier a ser interposta. (NR) (Parágrafo acrescentadopela Lei nº 11.719, de 20.06.2008, DOU 23.06.2008, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação).
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Desde já requer o membro do Parquet, nos termos propostos na peça delatória, tendo como consequência automática da condenação, a suspensão dos direitos políticos do acriminado, após o trânsito em julgado da respeitável decisão, com supedâneo no art. 15, inc. III da Constituição Federal.
Termos em que espera- se deferimento.
Boa vista, 11 de setembro de 2020.
________________________________________
Promotor de Justiça.

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