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Eritroblastose Fetal

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Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
Centro de Estudos Superiores de Grajaú (CESGRA)
Curso: Enfermagem
ENTROBLASTOSE FETAL
Grajaú-MA
2018
BEATRIZ DOS SANTOS BARROS SANTANA e FERNANDA KAREN SILVA DOS SANTOS.
ENTROBLASTOSE FETAL
Trabalho apresentado à disciplina de Genética e Embriologia, do Curso Bacharelado em Enfermagem, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), como requisito para obtenção de nota.
Prof.ª Bruno Alax Lago.
Grajaú-MA
2018
SUMÁRIO
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
2. A eritroblastose como a doença. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
3. Diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
4. Prevenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07 
5. Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .08
6. O papel do enfermeiro diante da eritroblastose fetal . . . . . . . . .09 
7. Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
· INTRODUÇÃO
Uma doença provocada pelo fator Rh é a eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido, caracterizada pela destruição das hemácias do feto ou do recém-nascido. As consequências desta doença são graves, podendo levar a criança à morte. 
A eritroblastose fetal se dá através da incompatibilidade do fator Rh da mãe com o feto, sendo a mãe portadora do fator Rh negativo e o pai da criança tendo fator Rh positivo, o feto pode adquirir o fator Rh do pai causando assim a aloimunização. Ocorre formação de anticorpos quando há a exposição do indivíduo a antígenos não próprios, como ocorre, por exemplo na transfusão de sangue incompatível e nas gestantes, cujo os fetos expressam em suas células sanguíneas antígenos exclusivamente de origem paterna” (BAIOCHI & NARDOZZA, 2009).
O quadro só é manifestado pela sensibilização materna, a qual possui Rh (-) e que se une com um pai Rh (+) e estes, por sua vez, terem um filho Rh (+). O que permitirá a sensibilização materna é a passagem de hemácias fetais, contendo o fator D, para mãe após o deslocamento da placenta. O próximo filho gerado pelos progenitores que for de Rh (+), após a sensibilização materna, sofrerá a ação de anticorpos anti – Rh produzidos pela mãe, que atravessará a placenta e que levará a ocorrência de hemólise, levando assim a instalação de eritroblastose fetal. 
Após a passagem dos anticorpos anti-D para a circulação fetal, estes fixam-se nos eritrócitos provocando hemólise. Se esta for persistente, pode surgir uma grave anemia no feto, estimulando o feto a produzir eritropoietina e eritropoiese medular e extra-medular, como medula óssea, fígado e baço. A eritropoiese elevada no nível hepático, pode causar distensão do parênquima, insuficiência hepática e hipoalbuminemia. 
Existem indicações obstétricas para diminuir o risco, no caso de mãe Rh negativo deve ser administrado imunoglobulina anti-D, pois essa destrói as células Rh D, evitando a produção de anticorpos anti Rh D. Desde 1968, a imunoglobulina Rh se tornou disponível e se 78 Revista Paraense de Medicina V.28 (4) outubro-dezembro 2014 demonstrou eficaz na prevenção da DHP. O Centro de Controle de Doenças de Atlanta nos Estados Unidos, relatou diminuição da incidência da DHP de 45,1 para 20,6 a cada 10.000 nascidos vivos, a partir do uso da imunoglobulina anti-D4.
· A ERITROBLASTOSE COMO A DOENÇA
A eritroblastose fetal também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, é causada pela incompatibilidade sanguínea entre o fator Rh+ e Rh-, podendo ser através do pai, transfusões sanguíneas, procedimentos invasivos que haja contato com o sangue. A doença ocorre quando o organismo materno gera anticorpos através do sistema imunológico contra o feto, acarretando hematopoiese, destruindo as células do mesmo, dependendo do grau de imunização materna. Gerando patologias, como, edema generalizado, paralisia cerebral, hepatoesplenomegalia, anemias graves, icterícias leves até doença mental, e morte durante a gestação ou após o parto (SILVA, 2016).
A doença consiste na destruição das hemácias do feto ou recém-nascido devido a passagem de anticorpos maternos através da placenta, ocasionando anemia fetal. A causa, é a incompatibilidade de grupos sanguíneos entre mãe e feto, enquanto em maior parte dos casos, estão envolvidos os antígenos dos grupos Rh e ABO e mais raramente os c, E e Kell (VITORELLO, 2018).
A doença hemolítica do recém-nascido causa a hiperbilirrubinemia durante as primeiras 24 horas de vida, onde ocorre rápida destruição das hemácias, causando anemia, que estimula a produção de novas hemácias, fornecendo assim, mais células para serem hemolisadas. Os principais motivos da aumentada destruição das hemácias são: isoimunizacao Rh e incompatibilidade ABO (WONG, 2006).
· DIAGNÓSTICO
No início da gravidez recomenda-se a identificação do tipo sanguíneo materno para o sistema ABO e RhD, além disso, uma triagem para anticorpos anti-eritrocitários irregulares é realizada. O diagnóstico de isoimunização Rh é feito baseado na detecção de anticorpos anti-D no soro materno. O teste de Coombs indireto é o teste de escolha para fins diagnósticos, pois é o mais preciso para determinar a titulação de anticorpos (GEAGHAN, 2011).
Pais homozigotos recessivos ou dominantes sempre passam antígeno RhD para sua prole, enquanto heterozigotos tem uma chance de 50% de passar. (PEREIRA, 2012).
Até algum tempo o único método de determinar o tipo Rh fetal era através de métodos invasivos como a amniocentese e biópsia de vilo corial, para a avaliação genética das células fetais. Além disso, esses procedimentos podem levar a um risco de perdas em aproximadamente 1% e até mesmo de isoimunização. Por isso, ficam reservados para casos de gravidez de alto risco de DHPN, gravidez anteriormente afetada e títulos de anticorpos se elevando (PEREIRA, 2012).
Atualmente, busca- se o método ideal altamente indicativo de prognóstico perinatal das gestações complicadas por doença hemolítica perinatal ainda não encontrado. (BARINI, 2006).
Obviamente devido aos riscos dos procedimentos invasivos, os métodos não invasivos vêm ganhando espaço para o diagnóstico da doença. (PEREIRA, 2012).
· PREVENÇÃO
O processo de hemólise pode iniciar tão precoce, quanto à 16ª semana de gestação. A destruição instalada das hemácias produz anemia que sem tratamento adequado se intensifica e condena o organismo a tentar se equilibrar, espalhando na circulação hemácias jovens que são os eritroblastos e também dependendo da gravidade do quadro a formação de focos extramedulares de hematopoese. (SÁ, 2006).
É necessário determinar o grau da anemia fetal, durante o acompanhamento de gestantes isoimunizadas, pois identifica a necessidade de intervenção, seja através do tratamento intraútero ou antecipação do parto, possibilitando uma maior sobrevida perinatal e melhoria de vida do feto afetado após o nascimento. (SANTIAGO, 2008).
· TRATAMENTO
Para determinar a gravidade do problema, é possível fazer exames através do líquido aminiótico. O tratamento de bebês que nascem com o problema pode incluir uma transfusão total de sangue. O bebê recebe sangue RH negativo, que não é destruído pelos anticorpos da mãe presentes no recém-nascido, pois não têm o antígeno. Depois de um certo tempo, as hemácias RH negativas do bebê são totalmente substituídas por outras RH positivas.
· O PAPEL DO ENFERMEIRO DIANTE DA ERITROBLASTOSE
A equipe de enfermagem deve atuar na prevenção da DHRN, durante o pré-natal, a partir da verificação de incompatibilidade e teste de Coombs positivo, além de ser responsável em reconhecer a icterícia (LOPES; GATTI, 2014).
É importante que todas as grávidas saibam seu grupo sanguíneo ABO e Rh e devem ser testadas quanto à presença de aloanticorpos contra antígenos paternos. A grávida deve ser orientada quanto ao grupo sanguíneo fetal e oEnfermeiro pode atuar durante o pré-natal dando assistência e orientações à gestante (BATISSOCO; NOVARETTI, 2003).
Quando existe a necessidade de realizar exanguineotransfusão, a enfermeira tem como competência auxiliar o médico durante o procedimento e antes disso, orientar a família sobre o tratamento. Durante a exanguineotransfusão, a enfermeira deve fazer o registro do volume de sangue trocado, retirado e transfundido (LOPES; GATTI, 2014).
A enfermagem deve adotar diagnósticos e intervenções no que se trata a respeito da doença, para assim abranger todos os aspectos que envolvem o paciente, a doença em si e os aspectos psicológicos. E também determinar o conhecimento da grávida sobre a profilaxia, informar detalhadamente os cuidados e tratamento, demonstrar disponibilidade no esclarecimento de dúvidas que a grávida possa Simpósio de TCC e Seminário de IC , 2017 / 1º 989 apresentar, estabelecer uma relação de confiança com o casal , orientar o casal para estudos do grupo sanguíneo, verificar se a grávida tem condições de receber a profilaxia e explicar que, com um acompanhamento constante de profissionais de saúde durante a gravidez minimiza e previne complicações (SANTOS et al., 2011).
REFERÊNCIAS
SILVA, M. L. A. et. al. Eritroblastose Fetal: Diagnóstico E Aspectos Imunológicos. ALTUS CIÊNCIA: Revista Acadêmica Multidisciplinar da Faculdade Cidade de João Pinheiro- FCJP. Patos de Minas-MG, janeiro de 2016.
VITORELLO, D.A. et. al. Transfusão intra-uterina em fetos afetados pela DHPN grave: Um estudo descritivo. Ver. Bras. Ginecol.Obstet. 20(3):137-144,2018.
WONG, D. L. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. Trad. Danielle Corbett. Editora Marilyn J. Hockenberry, Rio de Janeiro, 2006.
BATISSOCO, A. C; NOVARETTI M. C. Z. N. Aspectos Moleculares do Sistema Sanguíneo ABO, Ver. Bras. Hematol. Hemoter. 25(1):47- 58, 2003.
LOPES, Vanessa Ramos da Silva; GATTI, Luciano Lobo. Doença Hemolítica: A Atuação Do Enfermeiro Enquanto Cuidador E Orientador. Revista Paraense de Medicina V.28. Assis-SP, dezembro de 2014.
SANTOS et al., Quando a futura mãe é Rh - Perspectiva de enfermagem, Percursos número 19 janeiro – março, 2011.
GEAGHAN, S. M. Diagnostic laboratory technologies for the fetus and neonate with isoimmunization. Seminars in perinatology. 2011;35(3):148-54. Epub 07/06/2011.
PEREIRA, Pâmela do Carmo Mesquita. Isoimunização Rh materna. Profilaxia, diagnóstico e tratamento: Aspectos atuais. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador-BA, junho de 2012.
SÁ, Cynthia Amaral Moura. Doença Hemolítica Perinatal pelo fator Rh: Experiência de 10 anos do Instituto Fernandes Figueira Rio de Janeiro; Fundação Oswaldo Cruz; 2006.
BARINI Ricardo. Doença Hemolítica Perinatal: Aspectos Atuais. Rev. Ciênc. Méd. 2006; 15(1): 69-74.
SANTIAGO, Mônica Deolindo. Cálculo do volume de sangue necessário para a correção da anemia fetal em gestantes isoimunizadas. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. Rio de Janeiro-RJ, dezembro de 2008.
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