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Desenvolvimento do Sistema Nervoso

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Encéfalo○
Medula espinhal○
Sistema nervoso central•
Nervos○
Gânglios○
Sistema nervoso periférico•
O sistema nervoso pode ser dividido em:
Sistema nervoso somático > inerva músculo esquelético e pele •
Axônios centrais > fibras pré-ganglionares▪
Axônios periféricos > fibras pós-ganglionares ▪
Sistema Simpático○
Sistema Parassimpático○
Sistema nervoso visceral (ou sistema nervoso autônomo) > inerva 
vísceras, músculo liso e glândulas > neurônios se organizam em 
gânglios
•
Além, disso, de maneira funcional, pode ser dividido em:
22º dia > olhos > expansões das pregas neurais do prosencéfalo ▪
19º dia > (antes da placa neural começar a dobrar) > três principais 
divisões do encéfalo – prosencéfalo (encéfalo anterior), 
mesencéfalo (encéfalo medial) e rombencéfalo (encéfalo 
posterior) – são demarcadas por endentações na placa neural
○
22º dia > placa neural começa a se dobrar > neuroporo cranial 
fecha no dia 24
○
As três divisões são, então, marcadas por expansões do tubo 
neural denominadas vesículas encefálicas primárias 
○
Neurônios do SNC▪
Oligodendrócitos▪
Astrócitos▪
Epêndima▪
Camada do manto: substância cinzenta□
Camada marginal: substância branca□
Células neuroepiteliais sofrem mitose e se diferenciam na 
região do tubo neural > migram para a região periférica ao 
tubo
▪
Cavidade > ventrículos laterais
Telencéfalo–
Segmenta-se em 3 ou 4 unidades > 
prosômeros

Cavidade > terceiro ventrículo
Diencéfalo–
Prosencéfalo
Cavidade > aqueduto cerebral–
Mesencéfalo
Metencéfalo (encéfalo posterior > 
rombômeros 1 e 2)
–
Mielencéfalo (encéfalo bulbar > 
rombômeros remanescentes)
–
Cavidade > quarto ventrículo–
Rombencéfalo
5ª semana > mesencéfalo aumenta e o 
prosencéfalo e o rombencéfalo se dividem cada 
um em duas porções > cinco vesículas encefálicas 
secundárias (os três tópicos maiores são 
vesículas primárias e seus subtópicos são suas 
derivadas secundárias)
◊
Dentro de cada uma das vesículas encefálicas, o 
canal neural é expandido em uma cavidade 
denominada ventrículo primitivo > ventrículos 
definitivos do cérebro maduro 
◊
Fechamento do neuroporo caudal > ventrículos 
encefálicos em desenvolvimento e o canal central 
da porção mais caudal da medula espinal são 
cheios com o líquido cefalorraquidiano
◊
Formação das vesículas
Dilatação da região rostral - placa neural maior durante o 
processo de neurulação
□
Flexura mesencefálica
Dobramento - entre a 4ª e 8ª semana□
Encéfalo▪
Tubo Neural○
Sistema Nervoso Central•
O SN se forma a partir da neurulação, originando o tubo neural (SNC) e a 
crista neural (SNP).
Stella Fernandes - MEDUFMS/Turma LIII
Telencéfalo 
Subpálio ventral: núcleos neuronais dos núcleos da base (corpo estriado e globo •
Subdividido em pálio dorsal e subpálio ventral.
Neurômero/rombômero > segmentos 
 Desenvolvimento do Sistema Nervoso 
 Página 1 de Tecidos extraembrionários 
Fechamento do neuroporo caudal > ventrículos 
encefálicos em desenvolvimento e o canal central 
da porção mais caudal da medula espinal são 
cheios com o líquido cefalorraquidiano
◊
Flexura mesencefálica
Ambas flexuras acima envolvem dobramento 
ventral do tubo neural
◊
Flexura cervical (entre mielencéfalo e medula)
Flexão dorsal◊
8ª semana > aprofundamento faz uma dobra no 
metencéfalo (+ cerebelo) devolvendo-a para o 
mielencéfalo
◊
Flexura pontina
Dobramento - entre a 4ª e 8ª semana□
Células provenientes do tubo neural□
Primeiras células neuroepiteliais (na camada ventricular) 
compartilham algumas características gliais > células 
radiais > abrangem a maior parte da parede do tubo 
neural em formação > proliferam-se e diferenciam-se na 
camada luminal do tubo neural > células progenitoras na 
camada ventricular
□
1ª onda > neurônios jovens pós-mitóticos > migram 
perifericamente > segunda camada > corpos celulares > 
camada do manto > externa à camada ventricular > 
substância cinzenta do sistema nervoso central
□
Processos neuronais (axônios) crescem perifericamente 
dos neurônios da camada do manto > terceira camada > 
camada marginal > não contém corpos celulares de 
neurônios > substância branca do sistema nervoso central
□
Redução da produção de neurônios na camada 
ventricular > produção de glioblastos > diferenciação na 
glia do sistema do SNC > astrócitos e oligodendrócitos
□
As últimas células produzidas pela camada ventricular 
são as células ependimárias > revestem os ventrículos 
encefálicos e o canal central da medula 
□
Histogênese (figura 9-3 lá em cima)▪
Neuroipófise
Neuroectoderma□
Adenoipófise
Ectoderma oral□
Hipófise ▪
Neurônios de associação > recebem sinapses das 
fibras aferentes dos neurônios sensoriais dos 
gânglios da raiz dorsal
◊
Um par de placas (colunas) dorsais (alares)
Motoneurônios somáticos da medula > estruturas 
motoras somáticas > inervam os músculos 
estriados da parede do corpo e extremidades
◊
Um par de placas (colunas) ventrais (basais)
Lateralmente, as duas placas se encostam a uma 
ranhura denominada sulco limitante

De forma dorsal e ventral, as placas são conectadas 
por estruturas não neurogênicas denominadas, 
respectivamente, placa do teto e placa do assoalho

Células intermediolaterais torácicas e lombares 
contêm motoneurônios viscerais que constituem 
os motoneurônios autonômicos centrais da 
divisão simpática 
◊
Células intermediolaterais da região sacral 
contêm os motoneurônios viscerais > 
motoneurônios autonômicos centrais da divisão 
parassimpática
◊
Na maioria das regiões da medula, os neurônios das 
regiões mais dorsais das colunas ventrais segregam 
para formar as colunas de células intermediolaterais 

Final da 4ª semana > neurônios na camada do manto da 
medula tornam-se organizados em quatro placas que 
correm ao longo da medula
□
Histogênese
Proliferação Celular□
No início do desenvolvimento a medula está em todo o 
canal vertebral, mas como a coluna vertebral e dura-
máter crescem mais rápido, essa relação não persiste
□
Medula espinhal (figura 9-4 abaixo)▪
Crista Neural▪
Cristas neurais e placoides ectodérmicos originam o sistema 
nervoso periférico
○
Sistema Nervoso Periférico•
Telencéfalo 
Surgem como expansões do pálio dorsal e crescem rapidamente cobrindo o 
diencéfalo e o mesencéfalo
○
Hemisférios cerebrais são unidos pela lâmina terminal do crânio > ZONA 
DE FECHAMENTO DO NEUROPORO CRANIAL < e por tratos axonais 
denominados comissuras (como o CORPO CALOSO)
○
Essas células se diferenciam dos placoides nasais e revestem o teto da 
cavidade nasal
▪
Bulbos olfatórios e tratos olfatórios surgem do telencéfalo cranial < recebem 
impulsos das células neurossensoriais olfativas primárias 
○
Subpálio ventral: núcleos neuronais dos núcleos da base (corpo estriado e globo 
pálido) > essenciais para a execução dos comandos dos hemisférios cerebrais
•
Subdividido em pálio dorsal e subpálio ventral.
Ventrículos Primitivos
Ventrículos são formados pelo epêndima e pia-máter vascular sobrejacente○
O terceiro ventrículo também contém estruturas ependimárias secretoras 
denominadas órgãos circunventriculares
○
Líquido cefalorraquidiano > preenche o sistema ventricular > produzidos pelos 
plexos coroides secretores nos ventrículos (laterais, terceiro e quarto) do 
encéfalo 
•
Canal neural das vesículas encefálicas secundárias > ventrículos primitivos 
expandidos > sistema de ventrículos do encéfalo. 
Informação posicional das células
As células precursoras indiferenciadas podem adquirir uma “referência de 
posicionamento” única medindo a concentração ambiente do morfógeno em cada um 
dos eixos que se cruzam e, então, interpretar o seu valor posicional, por selecionar 
um destino apropriado de uma variedade disponibilizada pelo seu genoma.
O eixo neural embrionário inicial é subdividido e particionado por ação de centros locais de sinalização 
tanto no eixo cranialcaudal (A e B) quanto no dorsalventral (C). No embrião inicial (A), fronteiras de 
sinalização se desenvolvementre os rombômeros (r1-r7) e na borda mesencéfalo-rombencéfalo (istmo). 
O último expressa a molécula de sinalização Fgf8, que aciona o desenvolvimento do teto óptico no 
mesencéfalo caudal e do cerebelo no r1. Na extremidade cranial da placa neural, uma linha de células 
que inicialmente expressam inibidores de Wnt se desenvolve na saliência neural anterior (SNA); os 
Fgfs liberados pelas células do SNA estão envolvidos na especificação do telencéfalo (Tel) em 
desenvolvimento. Mais adiante no desenvolvimento (B), outro centro de sinalização importante (a zona 
limitante intratalâmica, ZLI) se desenvolve no diencéfalo medial e regula o desenvolvimento do tálamo 
(Th) e do prétálamo (Pth). FDM, fronteira mesencéfalo/diencéfalo; Hth, hipotálamo; Ptec, prétecto. C, 
Corte transversal através do eixo dorsalventral (DV) do tubo neural. As células da linha média ventral 
(placa do assoalho [PA]) expressam o fator morfogenético sonic hedgehog (Shh), que se difunde através 
das regiões ventrais formando um gradiente de concentração. Diferentes fatores de transcrição são 
induzidos por diferentes concentrações de Shh, de modo que seus domínios de expressão subdividem o 
eixo DV. Alguns desses fatores reprimem mutuamente a expressão um do outro, efetivamente 
tornando nítidas as interfaces entre seus domínios.
 Página 2 de Tecidos extraembrionários 
máter crescem mais rápido, essa relação não persiste
Células sensoriais□
Pia-máter□
Aracnoide-máter□
Neurônios do SNP□
Melanócitos□
Crista Neural▪
Formação das raízes ventrais□
Crescimento dos nervos espinhais□
Formação dos gânglios adjacentes□
Células das cristas neurais migram em direção aos músculos e 
vísceras > inervação
▪
Cristas neurais e placoides ectodérmicos originam o sistema 
nervoso periférico
○
Sistema Nervoso Periférico•
Rombencéfalo
Canal neural rombencefálico (futuro 4º ventrículo) tem forma losangular e a ponta 
mais larga se localiza na flexura pontina
•
Porção metencefálica > formação das células granulares do cerebelo ○
A margem dorsal da placa alar, adjacente à massivamente expandida placa do teto, é 
denominada lábio rômbico
•
Placa do teto rombencefálico > camada de epêndima revestida por uma camada bem 
vascularizada da pia-máter denominada tela coroide > zona com estruturas em forma 
de dedos projetando para o 4º ventrículo > plexo coroide
•
No rombencéfalo as paredes do tubo neural se abrem tanto dorsalmente em forma de funil 
que as paredes da placa do teto são esticadas e alargadas e os dois lados do rombencéfalo 
tornam-se dispostos em um ângulo obtuso uma em relação à outra .
Bulbo, ponte e cerebelo
O mielencéfalo (formado pelos rombômeros 3 a 8) se diferencia para formar o bulbo, 
centro de retransmissão entre a medula e os centros superiores do encéfalo. O metencéfalo 
(rombômeros 1 e 2) origina duas estruturas: a ponte, que funciona principalmente para 
retransmitir sinais que ligam a medula e o córtex cerebral ao cerebelo; e o cerebelo, que é 
um centro para o controle do equilíbrio e da postura.
Lábios rômbicos > células granulares do cerebelo e núcleos cerebelares profundos •
O verme e os hemisférios cerebelares sofrem um intrincado processo de 
dobragem transversal conforme se desenvolvem
○
Fissura primária principal aprofunda-se (fim do 3º mês) > divide o verme e os 
hemisférios em um lobo anterior cranial e um lobo medial caudal > divididos em 
uma série de lóbulos pelo desenvolvimento adicional de fissuras transversais e a 
superfície dos lóbulos é deslocada em giros transversais compactos em forma de 
folhas
○
Pelo 2º mês de gestação, as porções craniais das placas cerebelares em crescimento se 
agrupam na linha média, formando um primórdio único que envolve o 4º ventrículo > 
incha > metade do 3º mês > cerebelo expande dorsalmente > dilatação em forma de 
haltere na extremidade cranial do rombencéfalo > sulco transversal (fissura 
posterolateral) > porção cranial (verme > cerebelo maduro) e caudal (lobos 
floculonodulares > parte primitiva > divide os hemisférios cerebelares)
•
Camada de purkinke > células de purkinje▪
Camada molecular > células em cesta e estreladas▪
Camada ventricular (células do córtex) > células de Purkinje, células de Golgi, 
células em cesta, células estreladas e células da glia associadas (astrócitos – como 
a glia de Bergmann – e oligodendrócitos)
○
Camada granular interna > células granulares▪
Camada germinativa > células granulares, neurônios nucleares primitivos 
(núcleos cerebelares profundos) 
○
Os núcleos profundos e o córtex do cerebelo são produzidos por um processo 
complexo de neurogênese e migração neuronal > neuroepitélio do metencéfalo sofre 
uma proliferação inicial para produzir as camadas ventricular, do manto e marginal > 
3º mês > segunda camada de células proliferativas se forma sobre a zona marginal > 
derivada dos lábios rômbicos mais craniais > camada germinativa externa > 4º mês >
camadas germinativas sofrem divisões celulares altamente reguladas > neurônios 
cerebelares 
•
O cerebelo é derivado tanto das placas alares do metencéfalo quanto dos lábios rômbicos 
adjacentes.
Corte transversal
 Página 3 de Tecidos extraembrionários 
Malformações e disfunções cerebelares
Esquizofrenia > defeitos precoces na migração neuronal, na 
expressão de receptores de neurotransmissores ou na mielinização, 
não apenas no prosencéfalo (a área geralmente considerada afetada 
na maioria das doenças mentais), mas, também no córtex cerebelar 
•
Anormalidades cerebelares resultam de degeneração•
Mercúrio > pode causar dano pontual na camada granular do 
cerebelo e ataxia em humanos após a exposição
○
As causas genéticas de ataxia incluem tanto anomalias 
cromossômicas quanto mutações em um único gene > trissomia 
do cromossoma 13 > anomalias encefálicas que afetam o cerebelo 
e o cérebro
○
Desordens cerebelares > ataxias (distúrbios de coordenação) > 
causadas por toxinas ambientais ou anomalias genéticas
•
A displasia cerebelar, geralmente do verme, é também característica 
da trissomia do cromossoma 18 e da síndrome de Down (trissomia 
do cromossoma 21) e pode envolver anomalias das camadas de 
Purkinje e de células granulares
•
Ataxia de Friedreich > gânglios da raiz dorsal, medula e 
cerebelo > desordem progressiva com início na infância 
caracterizada por marcha desajeitada, ataxia dos membros 
superiores e disartria (dificuldade de articulação da fala
▪
Ataxia telangiectasia▪
Síndrome de Marinesco-Sjögren▪
Síndrome de Gillespie▪
Síndrome de Joubert ▪
Transtornos de glicosilação congênitos▪
Os últimos três distúrbios frequentemente apresentam 
malformações cerebelares grosseiras que podem ser 
diagnosticadas após o nascimento com TC (tomografia 
computadorizada) ou RM (ressonância magnética)
▪
Autossômica recessiva ○
Um grande número de ataxias cerebelares é hereditário > 
autossômica recessiva, autossômica dominante, ligada ao X e 
mitocondrial
•
Ataxias espinocerebelares autossômicas > regiões de repetição de 
trinucleotídeos CAG instáveis na região de codificação dos genes > 
regiões de resíduos de glutamina atingem um limiar causador da 
doença > instáveis e podem aumentar em tamanho conforme elas 
passam de uma geração para outra, com o início cada vez mais 
precoce e mais grave da doença > antecipação genética.
•
As mutações que causam algumas das ataxias cerebelares 
hereditárias recessivas são conhecidas por afetarem o metabolismo 
de mucopolissacarídios, lipídios e aminoácidos > deficiência de 
células de Purkinje (mucopolissacaridose III), acumulação anormal 
de lipídios (gangliosidose juvenil) e reduzida formação de mielina 
(fenilcetonúria)
•
Atrofia olivo-ponto-cerebelar > deficiência no neurotransmissor 
excitatório glutamato > deficiência na enzima glutamato 
desidrogenase
•
Ocorre uma variedade de malformações durante o desenvolvimento do 
cerebelo humano, incluindo hipoplasias (hipodesenvolvimento), 
displasias (desenvolvimento anormal do tecido) e heterotopias (células 
fora de posição).Mesencéfalo
Núcleo motor somático > movimentos dos músculos oculares extrínsecos (salvo 
oblíquo superior e reto lateral)
▪
Núcleo de Edinger-Westphal > supre as vias parassimpáticas para o músculo constritor 
pupilar e músculo ciliar do globo ocular 
▪
Núcleos motores do nervo oculomotor (III) ○
Núcleo motor do nervo troclear (IV)○
Núcleo sensorial do nervo trigêmio (V)○
Importantes centros neuronais > quatro núcleos de nervos cranianos•
Células neuroepiteliais mesencefálicas > núcleos do trigêmio e do oculomotor •
Metencéfalo > núcleos trocleares que foram secundariamente deslocados•
Grande parte do mesencéfalo é composta de substância branca, principalmente os tratos massivos 
que conectam o prosencéfalo com o rombencéfalo e a medula.
Essas células migram e formam um espessamento dorsal > divisão das colunas alares por um 
sulco > par de corpos bigeminados laterais > colículo inferior e superior divididos pelo sulco 
transversal
•
Sinapses dos axônios formam mapas espaciais no colículo dos campos sensoriais 
correspondentes na retina
○
Colículo superior recebe axônios da retina e controla os reflexos oculares•
Colículo inferior forma parte da via sensorial que retransmite informação da cóclea para as 
áreas auditivas dos hemisférios cerebrais
•
Os colículos inferior e superior são visíveis como quatro dilatações proeminentes na superfície 
dorsal do mesencéfalo, são formados pelas células da placa alar mesencefálica que proliferam e 
migram medialmente.
A obstrução do fluxo do líquido cefalorraquidiano através do aqueduto cerebral resulta na 
condição congênita denominada hidrocefalia > terceiro ventrículo e os ventrículos laterais estão 
inchados com líquido > córtex cerebral é anormalmente fino e as suturas do crânio são forçadas 
a se separar, permitindo que os ossos da calvária aumentem em tamanho 
•
Durante o desenvolvimento, o ventrículo primitivo do mesencéfalo se torna o estreito aqueduto 
cerebral > líquido cefalorraquidiano flui através do aqueduto cerebral para alcançar o quarto 
ventrículo. 
Prosencéfalo
Plexo coroide ▪
Órgãos cincunventriculares▪
Lobo posterior da glândula pituitária (neuro-hipófise)▪
Vesículas ópticas▪
A placa do Teto, a Placa do Assoalho e o epêndima dão origem a várias 
estruturas especializadas
○
Hipotálamo forma complexos de núcleos > regula a atividade 
endócrina da pituitária e muitas respostas autonômicas
□
Neurômero rostral > forma o prétálamo e o hipotálamo▪
Axônios das células ganglionares da retina crescem para 
trás pelos nervos ópticos > pouco antes de entrarem no 
encéfalo, os axônios em crescimento vindos de ambos os 
olhos encontram-se > quiasma óptico > axônios vindos da 
porção interna (nasal) de cada olho cruzam para o outro 
lado do encéfalo (decussado) > fibras da porção externa 
◊
Visão > processado pelo núcleo geniculado lateral > fibras da 
retina do cálice óptico

Tálamo forma complexos de núcleos > centro de retransmissão 
para o córtex
□
Neurômero medial > forma o tálamo e epitálamo▪
Paredes do diencéfalo > formadas pelas placas alares (placas basais 
ausentes). As placas dorsais originam três subdivisões:
○
Diencéfalo •
Também chamado de encéfalo anterior, o prosencéfalo consiste em duas vesículas 
encefálicas secundárias:
 Página 4 de Tecidos extraembrionários 
trás pelos nervos ópticos > pouco antes de entrarem no 
encéfalo, os axônios em crescimento vindos de ambos os 
olhos encontram-se > quiasma óptico > axônios vindos da 
porção interna (nasal) de cada olho cruzam para o outro 
lado do encéfalo (decussado) > fibras da porção externa 
(temporal) de cada olho permanecem no mesmo lado
Feixes resultantes de fibras contralaterais e ipsilaterais 
projetam para o núcleo geniculado lateral > mapa do 
campo visual
◊
Algumas fibras da retina terminam no colículo superior, 
onde medeiam o controle do reflexo ocular
◊
Audição > núcleo geniculado medial
A placa do teto epitalâmica evagina para formar o divertículo 
da linha média que se diferencia na glândula pineal endócrina

Forma uma estrutura neural denominada trígono da habênula 
(incluindo o núcleo da habênula) e duas comissuras pequenas, 
as comissuras habenular e posterior

Epitálamo□
Neurômero caudal > forma o pré-tecto▪
Final da 5ª semana > tálamo e hipotálamo são visíveis como dilatações 
na superfície interna do canal neural diencefálico, separada por um 
sulco profundo denominado sulco hipotalâminco 
▪
6 ª semana > sulco dorsal separa o tálamo da protuberância 
epitalâmica > sulco raso se forma na margem dorsal da parede 
diencefálica e na placa do teto adjacente
▪
O crescimento do tálamo oblitera o sulco dorsal e desloca as 
estruturas epitalâmicas dorsalmente
□
7ª semana > tálamo cresce desproporcionalmente > maior elemento do 
diencéfalo > os dois tálamos geralmente se encontram e se fundem 
através do terceiro ventrículo em um ou mais pontos denominados 
adesões intertalâmicas
▪
Em outras partes do terceiro ventrículo, o epêndima forma uma série 
de estruturas secretórias > metabólitos específicos e neuropeptídios do 
líquido cefalorraquidiano > órgãos circunventriculares > órgão 
subfornical, órgão vasculoso da lâmina terminal e órgão subcomissural
▪
Da região cranial ao epitálamo, a placa do teto diencefálica permanece 
epitelial > se diferencia ao longo do revestimento da pia para formar o par 
de plexos coroides do terceiro ventrículo 
○
32º dia > hemisférios cerebrais aparecem pela primeira vez como um par de 
protuberâncias em forma de bolha do telencéfalo
○
O assoalho é mais espesso e contém agregados neuronais denominados 
eminências glanglionares > originam os gânglios da base (corpo estriado 
e globo pálido) 
▪
16ª semana > hemisférios em rápido crescimento são ovais e se expandem 
para trás cobrindo o diencéfalo > finas paredes laterais e do assoalho de 
cada hemisfério representam o futuro córtex cerebral 
○
Hemisférios em crescimento pressionam as paredes do diencéfalo > 
camadas das meninges (separavam as duas estruturas) desaparecem > 
tecido neural do tálamo se torna contínuo com o assoalho dos hemisférios 
cerebrais > primeira borda é eventualmente atravessada por um massivo 
feixe de axônios denominado cápsula interna > passa através do corpo 
estriado (dando a ele sua aparência estriada) e conduz axônios do tálamo 
para o córtex cerebral (e vice-versa), assim como do córtex cerebral para as 
regiões inferiores do encéfalo e da medula
○
4º mês > formação de um recuo na parede lateral de cada hemisfério ○
Telencéfalo•
Glândula Pituitária
Porção distal do infundíbulo se diferencia para formar a pituitária posterior > 
NEURO-HIPÓFISE > lúmen do infundíbulo é obliterado por este processo, mas 
uma pequena cova proximal, o recesso infundibular, persiste no assoalho do 
terceiro ventrículo
○
Bolsa de Rathke > posteriormente perde sua conexão com o estomodeu > forma um 
saco discreto próximo à superfície cranial do infundíbulo > as células da superfície 
anterior dão origem ao lobo anterior e pequeno grupo de células na superfície 
posterior forma a parte intermédia > ADENO-HIPÓFISE
•
Durante a 3ª semana, um divertículo denominado infundíbulo se desenvolve no assoalho 
do terceiro ventrículo e cresce ventralmente em direção ao estomodeu (um espaço 
ectodérmico alinhado próximo à futura abertura da boca, entre os processos maxilar e 
mandibular). Simultaneamente, um placoide ectodérmico aparece no teto do 
estomatodeu e invagina para formar um divertículo denominado bolsa de Rathke, que 
cresce dorsalmente em direção ao infundíbulo. 
 Página 5 de Tecidos extraembrionários 
4º mês > formação de um recuo na parede lateral de cada hemisfério 
denominado fossa lateral do cérebro > extremidade caudal de cada 
hemisfério alongado se curva ventralmente e cresce para frente através da 
fossa > lobo temporal e transformação da fossa no sulco lateral do cérebro > 
o assoalho medial da fossa é coberto pelo lobo temporal > ÍNSULA
○
6º mês > o córtex cerebral (inicialmente liso)dobra em um padrão cada vez 
mais complexo de giros (cumes) e sulcos (ranhuras) à medida que os 
hemisférios crescem > sulco central (separa os lobos frontais e parietais), 
sulco occipital 
○
O ventrículo lateral ocupa inicialmente a maior parte do volume dos 
hemisférios > obstruído pelo espessamento do córtex > margem entre o 
assoalho e a parede medial do hemisfério não se espessa > fina e epitelial > 
sulco longitudinal no ventrículo > fissura coroide > plexos coroides se 
desenvolvem ali
○
O ventrículo lateral se estende por todo o comprimento de cada hemisfério, 
alcançando anteriormente o lobo frontal e, em sua extremidade posterior, 
se curva para ocupar o lobo temporal > abertura entre cada ventrículo 
lateral e o terceiro ventrículo persiste como o forame interventricular
○
Axônios se projetam para o lado interno da pré-placa > zona 
intermediária

Primeiro neurônios > camada superficial (pré-placa)□
Próximos neurônios migram para o meio da pré-placa e a dividem 
em uma zona marginal superficial (futura lâmina I - placa cortical) 
e subplaca profunda 
□
Axônios dos neurônios da placa cortical e subplaca se juntam 
àqueles da zona intermediária > SUBSTÂNCIA BRANCA 
□
Neurônios pioneiros da placa cortical > lâmina VI e V □
Células nascidas mais tardiamente migram radialmente para a 
zona ventricular, cruzando a zona intermediária e a subplaca > 
lâmina IV, III e II
□
A maior parte das células granulares se originam nas 
eminências ganglionares do telencéfalo ventral e migram para 
o córtex

Zona subventricular > zona germinativa acessória localizada 
abaixo da zona ventricular > neurônios excitatórios do neocórtex 
(células piramidais) e interneurônios inibitórios (células 
granulares)
□
Lâminas de II a VI são os principais constituintes da substância 
cinzenta no neocórtex adulto
□
Ausência de reelina ou de suas vias de sinalização > jovens 
neurônios se acumulam no interior das camadas 
predecessoras > não se formam as camadas mais 
superficiais
◊
A lâmina I, zona marginal, contém neurônios transitórios > 
CÉLULAS DE CAJAL > originados na linha média dorsal do 
telencéfalo (bainha cortical) > células secretam reelina > 
glicoproteína responsável pela organização da migração de 
dentro para fora dos neurônios na placa cortical

Os neurônios da subplaca, que são os primeiros do córtex 
cerebral a estender axônios, parecem ser cruciais no 
direcionamento ordenado para dentro dos axônios talâmicos 
em direção a suas áreas corticais presumivelmente 
apropriadas

Primeiros neurônios a nascer que contribuem para a lâmina I e a 
subplaca desaparecem mais tarde no desenvolvimento > crucial 
para a histogênese cortical
□
As camadas corticais são estabelecidas em uma sequência da mais 
profunda para a mais superficial > neurônios de cada onda migram 
através das camadas precedentes para estabelecer uma camada mais 
superficial
▪
O córtex cerebral é feito de várias camadas de células que variam em 
número de três nas partes filogeneticamente mais antigas a seis no 
dominante neocórtex
○
Os axônios da substância branca entram e saem por uma zona 
intermediária que se encontra no fundo da substância cinzenta e, assim, 
forma a superfície externa do cérebro > células proliferativas da camada 
ventricular sofrem uma série de divisões para produzir ondas de neurônios 
que migram perifericamente e estabelecem as camadas neuronais do 
córtex > axônios se estendem destas células na superfície interna ou mais 
profunda das camadas neuronais, entre elas e a zona ventricular
○
Neurônios jovens migram nas superfícies de uma matriz pré-formada 
de células gliais radiais > processos se estendem por toda a espessura 
do córtex
▪
Produção de neurônios se estabiliza > camada ventricular origina vários 
tipos de glia > epêndima
○
7ª semana > comissura anterior > interconecta os bulbos olfatórios e os 
centros olfatórios dos dois hemisférios 
○
9ª semana > comissura do hipocampo (fórnix) > se forma entre os 
hipocampos direito e esquerdo (uma porção filogeneticamente antiga do 
hemisfério cerebral que é localizada adjacente à fissura coroide)
○
Poucos dias depois, o massivo e arqueado corpo caloso começa a se formar, 
ligando os neocórtices direito e esquerdo ao longo de toda a sua extensão
○
A porção mais anterior do corpo caloso aparece primeiro e a extensão ○
Zona de fechamento final do neuroporo > comissuras que conectam os 
hemisférios direito e esquerdo se formam de um espessamento na extremidade 
cranial do telencéfalo > área pode ser dividida em uma placa comissural dorsal e 
uma lâmina terminal ventral
•
Lisencefalia clássica > uma condição que resulta de uma migração neuronal incompleta para o 
córtex cerebral durante o 3º e 4º meses de gestação > superfície cerebral lisa devido a uma 
combinação de paquigiria (giros largos e espessos), agiria (ausência de giros) e heterotopia 
neuronal generalizada (células em posições aberrantes comparadas com as do cérebro 
normal). Ventrículos aumentados e malformação do corpo caloso são comuns > 
recém-nascidos têm apneia, dificuldade de se alimentar ou tônus muscular anormal > 
pacientes desenvolvem mais tarde convulsões, retardo mental acentuado e quadriplegia 
espástica suave
•
Heterotopia em banda subcortical (HBS) > resultado de migração aberrante de células 
neuroepiteliais em diferenciação > pacientes têm bandas bilaterais simétricas e em 
circunferência de substância cinzenta localizadas imediatamente abaixo do córtex e 
separadas dele por uma fina banda de substância branca, o que leva ao termo síndrome do 
córtex duplo > convulsões, retardo mental leve e algumas anormalidades comportamentais 
são frequentes na infância > inteligência pode ser normal e as convulsões podem começar 
mais tardiamente na vida 
•
Malformações congênitas do córtex cerebral
As síndromes relacionadas, lisencefalia ligada ao X e a HBS, também ocorrem; os homens 
homozigotos têm lisencefalia e as mulheres heterozigotas têm HBS. 
Final da 4ª semana > células no placoide nasal se diferenciam para formar as células 
neurossenssoriais primárias do futuro epitélio olfativo
•
A ossificação subsequente do osso etmoide ao redor desses axônios cria a lâmina crivosa 
perfurada
○
Final da 5ª semana > estas células emitem axônios que cruzam a curta distância para penetrar 
na extremidade mais cranial do telencéfalo 
•
6ª semana > cavidades nasais se diferenciam para formar o epitélio das vias nasais > área na 
ponta de cada hemisfério (onde os axônios das células neurossensoriais fazem sinapse) começa 
a formar uma expansão denominada bulbo olfatório > células do bulbo que fazem sinapse com 
os axônios dos neurônios sensoriais primários se diferenciam para se tornar os neurônios 
sensoriais secundários (células mitrais) das vias olfatórias > axônios dessas células fazem 
sinapse nos centros olfatórios dos hemisférios cerebrais
•
Como a mudança das proporções da face e do encéfalo aumenta a distância entre os bulbos 
olfatórios e seus pontos de origem nos hemisférios, os axônios dos neurônios olfatórios 
secundários se alongam para formar os tratos olfatórios do SNC em forma de haste
•
Síndrome de Kallmann > anosmia (perda do sentido do olfato) ou hiposmia (diminuição do •
Placoides Nasais 
 Página 6 de Tecidos extraembrionários 
hipocampos direito e esquerdo (uma porção filogeneticamente antiga do 
hemisfério cerebral que é localizada adjacente à fissura coroide)
Poucos dias depois, o massivo e arqueado corpo caloso começa a se formar, 
ligando os neocórtices direito e esquerdo ao longo de toda a sua extensão
○
A porção mais anterior do corpo caloso aparece primeiro e a extensão 
posterior (o esplênio) se forma mais tarde na vida fetal
○
Ainda que o crescimento do encéfalo seja rápido durante a vida fetal, o encéfalo ao 
nascimento tem apenas cerca de 25% do seu volume adulto. Uma pequena parte do 
crescimento pós-natal do cérebro é o resultado do aumento do tamanho dos corpos 
celulares neuronais e da proliferaçãodos processos neuronais > a maior parte do seu
crescimento resulta da mielinização das fibras nervosas. O cérebro alcança seu 
tamanho final por volta dos 7 anos de idade.
sinapse nos centros olfatórios dos hemisférios cerebrais
Como a mudança das proporções da face e do encéfalo aumenta a distância entre os bulbos 
olfatórios e seus pontos de origem nos hemisférios, os axônios dos neurônios olfatórios 
secundários se alongam para formar os tratos olfatórios do SNC em forma de haste
•
A anosmia e a de hiposmia ocorrem porque o nervo olfativo e o bulbo olfatório não se 
desenvolvem apropriadamente
○
O hipogonadismo ocorre porque o hipotálamo falha em produzir de modo suficiente GnRH 
(hormônio liberador de gonadotrofina), um hormônio requerido para o desenvolvimento 
normal das gônadas > falha secundária ao defeito na migração neuronal
○
Os neurônios produtores de GnRH se originam nos placoides olfatórios e migram para o 
hipotálamo em desenvolvimento pelos bulbos olfatórios
A síndrome pode ser herdada como um traço autossômico dominante ou autossômico 
recessivo ou como um traço digênico
○
Síndrome de Kallmann > anosmia (perda do sentido do olfato) ou hiposmia (diminuição do 
sentido de olfato) e hipogonadismo (pequenas gônadas) > ocorre cinco vezes mais 
frequentemente em homens do que em mulheres
•
 Sistema Nervoso Periférico 
O sistema nervoso somático inerva a pele e a maior parte dos músculos esqueléticos (p. ex., ele 
provê tanto componentes sensoriais quanto motores)
•
Axônios centrais > fibras pré-ganglionares (fibras pré-sinápticas)▪
Axônios periféricos > fibras pós-ganglionares (fibras pós-sinápticas)▪
Associação com o tronco (nível toracolombar da medula espinal)▪
Divisão Simpática○
Axônios centrais > fibras pré-ganglionares (fibras pré-sinápticas)▪
Axônios periféricos > fibras pós-ganglionares (fibras pré-sinápticas)▪
Associação com o cérebro e a medula espinal caudal (níveis craniossacrais do SNC)▪
Divisão Parassimpática○
O sistema nervoso visceral inerva as vísceras (órgãos do corpo), músculos lisos e glândulas da 
porção periférica do corpo > sistema nervoso autônomo. Constituído por dois componentes: 
•
Neurulação > primórdios do SNC surgem como uma placa neural a partir do ectoderma do disco 
embrionário e dobra, formando o tubo neural 
•
Tubo neural, células da crista neural e placoides ectodérmicas > SNP > desenvolvimento integrado 
no sentido craniocaudal
•
Apenas células da crista neural (craniais) são capazes de formar osso e cartilagem○
Células da crista neural migrantes demonstram considerável plasticidade > apresentam 
propriedades semelhantes às de células-tronco > células da crista neural pluripotentes
○
Células da crista neural e dos placoides ectodérmicos apresentam grande plasticidade no 
momento de sua formação > pequenos grupos prospectivos de células da crista neural ou 
pequenos agregados de ectoderme pré-placoide foram transplantados de sua região habitual de 
origem para uma região ectópica > células da crista neural originam um grande número de tipos 
celulares, incluindo cartilagem, osso, melanócitos, tecidos endócrinos, neurônios do SNP e células 
da glia 
•
O SNP compreende todos os componentes do sistema nervoso fora do SNC. Além disso, fazem parte 
do SNP os nervos cranianos e gânglios, nervos espinhais e gânglios, nervos autônomos e gânglios e o 
sistema nervoso entérico. O sistema nervoso periférico de vertebrados consiste em duas divisões 
funcionais principais:
SNP do Tronco 
Os primeiros axônios que inicialmente brotam da medula espinal logo se unem aos axônios 
motores adicionais da coluna ventral, e o feixe em crescimento é, agora, denominado raiz 
ventral 
○
Nos níveis espinhais de T1 a L2 ou L3, a raiz ventral, posteriormente, recebe axônios 
provenientes dos motoneurônios simpáticos que se desenvolvem nas colunas 
intermediolaterais nesses níveis 
○
30º dia > região cervical > colunas cinzentas ventrais > motoneurônios > primeiros axônios 
emergem da medula espinhal > faixa contínua > crescem de forma condensada > segmentos de 
nervos > se dirigem aos esclerótomos (células da crista neural migram no interior da metade 
cranial de cada um) > axônios passam próximo ao gânglio da raiz dorsal em desenvolvimento em 
cada nível medular > gânglio da raiz dorsal estende axônios em duas direções (neurônios 
bipolares) > um ramo cresce medialmente em direção à coluna dorsal da medula e um rapo cresce 
para unir-se à raiz ventral em direção à periferia
•
O SNP do tronco consiste dos nervos espinhais e gânglios, nervos autônomos e gânglios e do sistema 
nervoso entérico. Os nervos simpáticos seguem pelos nervos espinhais em nível toracolombar para 
alcançar seus gânglios, e os nervos parassimpáticos seguem pelos nervos espinhais sacrais para 
alcançar seus gânglios.
 Página 7 de Tecidos extraembrionários 
motores adicionais da coluna ventral, e o feixe em crescimento é, agora, denominado raiz 
ventral 
As fibras simpáticas que saem desses níveis se agrupam a partir do nervo espinal e 
crescem ventralmente, entrando na cadeia ganglionar simpática correspondente > 
RAMO BRANCO > fibras simpáticas fazem sinapse diretamente com um neurônio na 
cadeia ganglionar > SEGUNDO NEURÔNIO (periférico, pós-ganglionar) > axônios deste 
último cresce para inervar o órgão-alvo
▪
Nem todas as fibras pré-ganglionares simpáticas que penetram uma cadeia ganglionar 
pelo ramo branco fazem sinapse lá. O remanescente se projeta cranial ou caudalmente 
fazendo sinapse em uma cadeia ganglionar mais cranial ou caudal, ou em um dos gânglios 
pré-vertebrais (pré-aórticos) 
▪
O conjunto das fibras da cadeia ganglionar + cadeia ganglionar cranial ou caudal constitui 
o TRONCO SIMPÁTICO
▪
Distalmente, o nervo espinhal também leva fibras sensitivas, motoras somáticase 
simpáticas pós-ganglionares
□
As fibras pós-ganglionares que foram originadas de cada cadeia ganglionar formam um 
pequeno ramo — o ramo cinza — que cresce dorsalmente para reencontrar o nervo 
espinal e, depois, cresce em direção à periferia
▪
Nos níveis espinhais de T1 a L2 ou L3, a raiz ventral, posteriormente, recebe axônios 
provenientes dos motoneurônios simpáticos que se desenvolvem nas colunas 
intermediolaterais nesses níveis 
○
Os axônios de alguns neurônios de associação formam sinapse com motoneurônios no 
mesmo lado, ou ipsilateral, da medula espinal, enquanto outros atravessam para fazer 
sinapse com motoneurônios no lado oposto da medula, ou contralateral
▪
Os processos centrais das células ganglionares da raiz dorsal penetram as colunas dorsais da 
medula espinal, onde fazem sinapse com os neurônios de associação em desenvolvimento > 
dos neurônios de associação, brotam axônios > sinapse com motoneurônios autônomos nas 
colunas celulares intermediolaterais e com motoneurônios somáticos nas colunas ventrais > 
podem ascender para níveis mais altos na medula espinal na forma de tratos
○
O tronco misto, motor e sensorial, formado em cada nível pela confluência dos processos 
periféricos das células do gânglio da raiz dorsal e das raízes ventrais, é denominado nervo 
espinal
○
Epímero > ramo dorsal > epímero é necessário para a formação dos ramos○
Hipômero > ramo ventral ○
Axônios de fibras motoras somáticas nos ramos dorsal e ventral buscam músculos 
específicos ou feixes de fibras musculares e formam sinapses com as fibras musculares, 
enquanto fibras motoras simpáticas pós-ganglionares inervam o músculo liso de vasos 
sanguíneos, glândulas sudoríparas e músculos eretores do pelo na pele
○
Sinais inibitórios provenientes das efrinas nos músculos ventrais direcionam os axônios 
motores para os ramos nervosos dorsais
○
Sistema vascular em desenvolvimento como guia ou nervos periféricos determinam o padrão 
organotípico da ramificação dos vasos sanguíneos (por meio da secreção local do fator de 
crescimento endotelial vascular- Vegf)?????
○
Axônios sensitivos seguem o caminho estabelecido pelas fibras motoras somáticas e 
simpáticas > se ramificam dos nervos combinados > se associam aos órgãos sensitivos 
terminais, como os fusos musculares, receptores de temperatura e toque na derme, e 
sensores de pressão e quimiorreceptores na vasculatura em desenvolvimento
▪
Os axônios sensitivos crescem após os axônios motores○
Coluna espinal > axônios motores e sensitivos nos nervos espinhais crescem em direção a alvos 
específicos na parede corporal e nas extremidades > pode crescer tanto dorsalmente em direção 
ao epímero quanto ventralmente em direção ao hipômero > dois ramos
•
Músculos intercostais entre um dado par de costelas são inervados pelo nervo espinal que se 
originou naquele nível
○
Cada dermátomo é inervado pelo nervo espinal que cresceu a partir daquele mesmo nível >
componente sensitivo de cada nervo espinal se espalha alcançando dermátomos adjacentes > 
sobreposição na inervação de dermátomos somáticas e sensitivas
○
O suprimento simpático para o coração se origina nos níveis medulares T1 a T4○
Nervos motores e sensitivos inervam a parede do corpo e membros em um padrão baseado em 
uma organização segmentar estabelecida pelos somitos. 
•
Neuropatias periféricas hereditárias
O longo comprimento dos axônios do SNP, sua dependência do transporte axonal 
para a renovação das estruturas de membrana e componentes do citoesqueleto, 
dentre outros fatores, os tornam especialmente vulneráveis a dano
•
As principais patologias que acometem os nervos envolvem a degeneração axonal 
e desmielinização > danos às células de Schwann ou à bainha de mielina pode 
resultar na desmielinização de um segmento
•
Arco plantar aumentado (pés cavos), dedos em martelo, instabilidade articular 
no tornozelo e hipertrofia de nervos 
○
A desmielinização afeta ambos os nervos motores e sensitivos, 
resultando em atrofia muscular e déficit sensorial
□
A CMT1 é uma doença autossômica dominante que ocorre em 50% dos 
pacientes com CMT > mutações em genes diferentes que codificam 
mielina ou proteínas relacionadas com a mielina > (70 a 80%) gene PMP22 
(proteína mielínica periférica 22) e 5% a 10% ocorrem no gene MPZ 
(proteína mielínica zero)
▪
A CMT2 é uma doença predominantemente autossômica dominante e 
causa polineuropatia sensório-motora crônica dos axônios, sem 
desmielinização > 20% a 40% dos pacientes com CMT > denervação 
muscular distal crônica e pequena diminuição na velocidade de condução 
do impulso nervoso > geneticamente heterogênea, com mutações em 13 
diferentes genes > função axonal = membros da família das cinesinas
▪
Pacientes com CMT1 e CMT2 apresentam pés cavos e dedos em martelo, 
com predominância de atrofia distal, fraqueza e perda sensorial
▪
A CMT4 é uma doença autossômica recessiva rara que pode levar a 
anormalidades da mielina e/ou axônios > fraqueza muscular e perda 
sensitiva > mutações foram encontradas em nove genes distintos
▪
Cerca da metade das mulheres portadoras são levemente afetadas□
Alterações patológicas sugerem que exista um defeito no axônio□
A CMTX é uma doença ligada ao cromossoma X que afeta 10% a 20% dos 
pacientes com CMT > axoniopatia e a desmielinização ocorrem com maior 
gravidade em pacientes do sexo masculino que, clinicamente, se 
assemelham a pacientes com CMT1 e CMT2 > diminuição da velocidade de 
condução de impulsos nervosos
▪
Perda de fibras mielínicas, sinais de desmielinização e remielinização e bulbos 
de cebola (estruturas laminares concêntricas formadas pelas células de 
Schwann)
Atualmente quatro tipos são reconhecidos: os tipos CMT1, 2, 4 e X
○
Neuropatia hereditária de Charcot-Marie-Tooth (CMT) > neuropatia 
sensório-motora hereditária (HMSN) > grupo de polineuropatias desmielinizantes 
crônicas (motoras e sensitivas) que se manifestam na 1ª e 2ª décadas de vida por 
lenta e progressiva fraqueza distal, atrofia e perda sensorial, sendo pior nos 
membros inferiores (pernas)
•
Doença de Refsum > anosmia, surdez, retinite, ictiose e ataxia > causada pelo 
acúmulo de ácido fitânico (uma substância comumente encontrada nos 
alimentos), resultado de mutações no gene codificador da enzima 
FITANOIL-CoA HIDROXILASE
○
Outras neuropatias periféricas hereditárias semelhantes à CMT:•
Axônios no SNP são mielinizados pelas células de Schwann e essas desempenham uma 
função no SNP auxiliadas por astrócitos e oligodendrócitos no SNC > o sinal para 
mielinização é proveniente do axônio > bainha de mielina é composta de camadas 
compactas da membrana das células de Schwann > lipídica, mas com muitas 
proteínas > imunógenos importantes no processo patológico.
 Página 8 de Tecidos extraembrionários 
Os neurônios centrais (pré-ganglionares ou pré-sinápticos) das vias parassimpáticas bineuronais 
residem em um dos quatro núcleos motores no cérebro (associados aos nervos cranianos III, VII, 
IX e X) ou nas colunas de células intermediolaterais da medula sacral nos níveis de S2 a S4
•
Os núcleos cranianos suprem a cabeça e vísceras superiores até o intestino posterior, e os 
neurônios sacrais suprem as vísceras abaixo deste ponto
•
As fibras pré-ganglionares parassimpáticas associadas aos nervos cranianos III, VII e IX viajam 
para os gânglios parassimpáticos localizados próximo às estruturas a serem inervadas, onde elas 
formam sinapse com o segundo neurônio da via (pós-ganglionar ou pós-sináptico) > músculos 
dilatadores da pupila no olho, as glândulas lacrimais, glândulas salivares e glândulas da mucosa 
oral e nasal
•
Ramos do nervo vago > estruturas na cabeça e no pescoço○
Fibras parassimpáticas e sensitivas no interior do nervo > tórax e abdome > coração, fígado, 
córtex da suprarrenal, rim, gônadas e intestino
○
Fibras pré-ganglionares parassimpáticas associadas ao nervo craniano X se unem a fibras 
somáticas motoras e sensitivas formando o nervo vago
•
Os gânglios parassimpáticos formam-se próximo aos órgãos que eles são destinados a inervar. Isso se 
contrapõe aos gânglios simpáticos, que se formam relativamente longe dos órgãos que eles são 
destinados a inervar > fibras pré-ganglionares da divisão parassimpática são relativamente longas e 
suas fibras pós-ganglionares são relativamente curtas, enquanto na divisão simpática a situação se 
inverte.
FITANOIL-CoA HIDROXILASE
 Página 9 de Tecidos extraembrionários

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