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APRESENTAÇÃO 
 
 
O presente Estudo de Impacto Ambiental (doravante denominado EIA – Via Banhado) foi 
elaborado conforme o Termo de Referência constante no Parecer Técnico nº 297/13/IE, emitido 
pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), e está dividido em cinco 
volumes, incluindo os anexos apresentados nos volumes IV e V. O objetivo deste trabalho é 
subsidiar o processo decisório relativo à viabilidade ambiental da implantação do Sistema Viário 
Via Banhado. 
Em 18 de agosto de 2011, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Prefeitura de 
São José dos Campos celebraram contrato para cooperar na execução do Programa de 
Estruturação Urbana de São José dos Campos. A implantação deste Programa tem como 
objetivo contribuir para a estruturação e ordenamento do desenvolvimento urbano do município 
por meio de um conjunto de projetos ambientais, de infraestrutura urbana, de gestão de 
transporte e de fortalecimento institucional. 
No que tange às ações de melhorias na mobilidade urbana, é prevista a reestruturação de 
alguns corredores e trechos do sistema viário, descongestionando áreas problemáticas, 
aumentando a eficiência do transporte público coletivo, expandindo as ciclovias e melhorando a 
segurança do trânsito. A implantação da Via Banhado, objeto deste EIA, é uma das ações 
previstas para melhoria na mobilidade urbana do município. 
Segundo o BID, as intervenções do Programa terão uma série de impactos socioambientais 
positivos de muita significância para a cidade, entre eles: 
(i) Melhoria da qualidade de vida de famílias que vivem em áreas de risco ou 
clandestinas; 
(ii) Estabelecimento e proteção de áreas de preservação ambiental e da permeabilidade 
do solo; 
(iii) Diminuição de emissões de poluentes pela frota de ônibus devido a menos tempo de 
espera nos semáforos e maior velocidade; 
(iv) Aumento das opções e menor tempo de viagem no transporte coletivo. 
Este EIA considerou, durante a elaboração do capítulo que trata das medidas de mitigação e 
compensação de impactos ambientais, as diretrizes apontadas pelo BID no que tange às ações 
ambientais e sociais que devem ser consideradas durante a implantação da Via Banhado, em 
especial, àquelas relacionadas à necessidade de reassentamento de famílias que vivem no 
Jardim Nova Esperança. 
 
 
S UMÁR IO 
V OL UME I 
1. Identificação do empreendedor e empresa consultora .................................................... 1 
1.1. Identificação do Empreendedor ...................................................................................... 1 
1.2. Identificação do Consórcio Responsável pela Elaboração do EIA-RIMA ........................ 2 
1.3. Prestadores de Serviço .................................................................................................. 3 
2. Introdução............................................................................................................................ 5 
2.1. Objeto do licenciamento ................................................................................................. 5 
2.2. Breve Histórico do Município de São José dos Campos ................................................ 7 
2.3. Histórico do Empreendimento Via Banhado ................................................................... 8 
3. Legislação Incidente ......................................................................................................... 11 
3.1. Aspectos Gerais ........................................................................................................... 11 
3.2. Licenciamento Ambiental ............................................................................................. 13 
3.3. Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico............................................................... 17 
3.4. Desenvolvimento Urbano, Zoneamento e Uso e Ocupação do Solo ............................ 17 
3.5. Compensação Ambiental ............................................................................................. 18 
3.6. Qualidade Ambiental .................................................................................................... 19 
3.7. Vegetação .................................................................................................................... 22 
3.8. Fauna ........................................................................................................................... 24 
3.9. Áreas Protegidas .......................................................................................................... 24 
3.10. Desapropriação e Reassentamento .......................................................................... 26 
3.11. Gestão de Resíduos Sólidos .................................................................................... 27 
3.12. Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional .......................................................... 27 
4. Compatibilidade com as Políticas Públicas, Planos, Programas e Projetos co-
localizados ................................................................................................................................ 30 
4.1. Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI).................................................... 30 
4.2. Plano Macroviário de São José dos Campos ............................................................... 35 
4.3. Plano Estratégico Centro Vivo ...................................................................................... 36 
4.4. Plano Local de Habitação de Interesse Social e Plano Integral de Ação Social ........... 37 
4.5. Plano de Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul ............................................................ 38 
4.6. Plano Municipal de Saneamento Básico ...................................................................... 38 
4.7. Áreas Protegidas .......................................................................................................... 39 
4.8. Conclusão .................................................................................................................... 39 
5. Justificativa do empreendimento e alternativas locacionais estudadas ....................... 42 
5.1. Justificativa .................................................................................................................. 42 
5.2. Objetivos ...................................................................................................................... 44 
 
 
5.3. Estudo de Alternativas ................................................................................................. 44 
5.3.1. Alternativa de não construção do projeto Via Banhado ......................................... 59 
5.3.2. Alternativa A – Via em nível contornando o Parque do Banhado .......................... 60 
5.3.3. Alternativa B – Via parcialmente suspensa contornando o Parque do Banhado.... 60 
5.3.4. Alternativa C – Via em nível paralela à Av. São José ............................................ 61 
5.3.5. Alternativa D – Via em nível, próxima ao Conjunto Residencial Esplanada ........... 61 
5.4. Conclusão .................................................................................................................... 62 
6. Caracterização do empreendimento ................................................................................ 63 
6.1. Situação do Domínio da área ....................................................................................... 63 
6.2. Descrição do Empreendimento .................................................................................... 63 
6.2.1. Características Geométricas ................................................................................. 64 
6.2.1.1. Velocidade de projeto e raios de curvatura .................................................... 64 
6.2.1.2. Rampas máximas e mínimas ......................................................................... 64 
6.2.1.3. Raiomínimo de curvatura horizontal .............................................................. 64 
6.2.1.4. Superelevação máxima .................................................................................. 65 
6.2.1.1. Seções transversais típicas ............................................................................ 67 
6.2.2. Interseções ........................................................................................................... 68 
6.2.3. Obras de Arte Especiais (OAE) ............................................................................. 69 
6.2.4. Drenagem ............................................................................................................. 69 
6.3. Caracterização da Implantação do Empreendimento ................................................... 70 
6.3.1. Áreas de Apoio...................................................................................................... 71 
6.3.1.1. Canteiros de Obras ........................................................................................ 71 
6.3.1.2. Depósito de Material Excedente (DME) ......................................................... 71 
6.3.1.3. Depósito para destinação de material florestal ............................................... 73 
6.3.1.4. Usina(s) de asfalto ......................................................................................... 73 
6.3.2. Interferências ........................................................................................................ 73 
6.3.3. Demolições ........................................................................................................... 73 
6.3.4. Terraplenagem ...................................................................................................... 74 
6.3.4.1. Etapas ............................................................................................................ 74 
6.3.4.2. Balanço de Solo ............................................................................................. 75 
6.3.5. Pavimentação ....................................................................................................... 76 
6.3.6. Gestão de Resíduos e Efluentes ........................................................................... 76 
6.3.7. Abastecimento de Água ........................................................................................ 77 
6.3.8. Desmobilização, Restauração e Revegetação ...................................................... 78 
6.4. Caracterização da Operação do Empreendimento ....................................................... 79 
6.5. Investimento, Cronograma e Mão de Obra ................................................................... 79 
 
 
7. Delimitação das Áreas de Influência ................................................................................ 81 
7.1. Área Diretamente Afetada (ADA) ................................................................................. 81 
7.2. Área de Influência Direta (AID) ..................................................................................... 84 
7.3. Área de Influência Indireta (AII) .................................................................................... 86 
8. Diagnóstico Ambiental ...................................................................................................... 88 
8.1. Meio Físico ................................................................................................................... 89 
8.1.1. Processos de dinâmica superficial ........................................................................ 89 
8.1.1.1. Aspectos Geomorfológicos ............................................................................ 90 
8.1.1.2. Geologia Regional .......................................................................................... 95 
8.1.1.3. Aspectos Pedológicos .................................................................................... 98 
8.1.1.4. Aspectos Geotécnicos.................................................................................. 101 
8.1.1.5. Características do Banhado ......................................................................... 104 
8.1.1.5.1. Relevo...................................................................................................... 104 
8.1.1.5.2. Solos ........................................................................................................ 107 
8.1.1.5.3. Uso, ocupação e degradação do solo ...................................................... 109 
8.1.1.5.4. Susceptibilidades e fragilidades ambientais (ADA e AID) - Setores ......... 114 
8.1.1.6. Considerações finais .................................................................................... 126 
8.1.2. Recursos Hídricos ............................................................................................... 127 
8.1.2.1. Aspectos Regionais: A Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul ................ 127 
8.1.2.2. Aquífero Taubaté ......................................................................................... 135 
8.1.2.3. Qualidade, demandas e monitoramento dos recursos subterrâneos ............ 142 
8.1.2.4. Características do Banhado ......................................................................... 156 
8.1.2.5. Considerações finais .................................................................................... 168 
8.1.3. Qualidade do Ar .................................................................................................. 168 
8.1.3.1. Aspectos Climáticos e Condições Atmosféricas ........................................... 169 
8.1.3.1.1. Clima Regional ......................................................................................... 169 
8.1.3.1.2. Clima na área do Banhado....................................................................... 206 
8.1.3.1.3. Critérios e padrões da qualidade do ar..................................................... 208 
8.1.3.1.4. A qualidade do ar na região de São José dos Campos ............................ 212 
 
 
 
L IS T A DE F IG UR AS 
Figura 2.1: Objeto de Licenciamento – Via Banhado .................................................................... 6 
Figura 4.1: Macroestrutura Viária e Hierarquização das Vias ..................................................... 33 
Figura 4.2: Sistema Cicloviário Estrutural ................................................................................... 34 
Figura 4.3: Níveis de planejamento urbano e viário de São José dos Campos e a Via Banhado.
 ................................................................................................................................................... 36 
Figura 4.4: Projetos Co-Localizados ........................................................................................... 41 
Figura 5.1: Alternativas locacionais – Via Banhado .................................................................... 46 
Figura 5.2: Alt. locacionais – Via Banhado - Extensão x Assentamentos humanos e ocupação 
consolidada. ............................................................................................................................... 48 
Figura 5.3: Alternativas locacionais – Via Banhado - Uso e ocupação do solo ........................... 50 
Figura 5.4: Traçados estudados sobrepostos às áreas protegidas e proximidade da malha 
urbana ........................................................................................................................................ 57 
Figura 7.1: Área Diretamente Afetada (ADA) .............................................................................. 83 
Figura 7.2: Área de influência Direta (AID) ................................................................................. 85 
Figura 7.3: Área de Influência Indireta (AII) ................................................................................87 
Figura 8.1: Relevo do Estado de São Paulo. .............................................................................. 90 
Figura 8.2: Carta Geomorfológica de São José dos Campos (2006). Modificado. ...................... 92 
Figura 8.3. Feições do relevo de São José dos Campos-SP. ..................................................... 94 
Figura 8.4: Unidades Geológicas maiores do Estado de São Paulo – CPRM/SGB. Modificado. 96 
Figura 8.5: Municípios críticos quanto à erosão: Estado de São Paulo. Modificado. ................ 102 
Figura 8.6: Perfil topográfico da área de estudos (ADA e AID). ................................................ 106 
Figura 8.7: A e B – Trechos de encosta. Setor topográfico intermediário ADA/AID do Banhado. 
S. J dos Campos (SP). ............................................................................................................. 107 
Figura 8.8: Grupo hidrológico do solo. Modificado. Município de São José dos Campos, Estado 
de São Paulo. ........................................................................................................................... 108 
Figura 8.9:A e B - Resíduos de Construção Civil (RCC) e dormentes da ferrovia em ADA do 
Banhado. Município de São José dos Campos, Estado de São Paulo. .................................... 110 
Figura 8.10:Disposição irregular de resíduos na encosta do Banhado (ADA). .......................... 111 
Figura 8.11:Galeria de águas pluviais com lixo. Banhado. S. J. dos Campos (SP). .................. 112 
Figura 8.12:Valeta - esgoto a céu aberto. Banhado. São José dos Campos (SP). ................... 112 
Figura 8.13:Canal de escoamento de águas (ADA) - Companhia Ferroviária em ADA. S. J. dos 
Campos (SP). ........................................................................................................................... 113 
Figura 8.14:A e B - Corredores de fragilização dos solos causada pela pecuária extensiva. S. J. 
dos Campos (SP). .................................................................................................................... 114 
Figura 8.15: A e B: Indícios de movimento de massa na ADA. S. J. dos Campos, estado de São 
Paulo. ....................................................................................................................................... 115 
 
 
Figura 8.16:A-F: Setor 1 . Banhado. Município de São José dos Campos - SP. ....................... 117 
Figura 8.17:A e B - Setor 2. Banhado. Município de São José dos Campos. Estado de São 
Paulo. ....................................................................................................................................... 119 
Figura 8.18:A-F - Setor 3. Município de São José dos Campos. Estado de São Paulo. ........... 121 
Figura 8.19: A-F - Setor 4. Município de São José dos Campos. Estado de São Paulo. .......... 123 
Figura 8.20: A e B - Solos arenosos degradados no Banhado (faixa de transição) devido a 
atividades agropecuárias, principalmente pisoteio do gado. Município de São José dos Campos, 
Estado de São Paulo. ............................................................................................................... 125 
Figura 8.21: Setor 5 - Solos degradados e acúmulo de água. Município de São José dos 
Campos. Estado de São Paulo. ................................................................................................ 125 
Figura 8.22:Localização da Unidade de Gestão de Recursos Hídricos do Rio Paraíba do Sul (2).
 ................................................................................................................................................. 129 
Figura 8.23:Localização da UGRHI 2. ...................................................................................... 130 
Figura 8.24: Localização do Aquífero Taubaté no Estado de São Paulo. ................................. 135 
Figura 8.25: Potencialidade hidrogeológica da UGRHI 2. ......................................................... 137 
Figura 8.26: Perfil de Qualidade da água no Rio Paraíba do Sul. DBO (mg/l). ......................... 141 
Figura 8.27: Classificação das águas subterrâneas do Aquífero Taubaté de acordo com o 
Diagrama de Piper. .................................................................................................................. 148 
Figura 8.28: Série temporal de medições de oxigênio dissolvido – OD (mg/l). Estação PRBS440 
– Rio Paraíba do Sul em São José dos Campos. ..................................................................... 155 
Figura 8.29 A e B: Planície do Banhado e conformação meândrica do Rio Paraíba do Sul no 
trecho de São José dos Campos. Município de São José dos Campos, Estado de São Paulo.157 
Figura 8.30:Vista da planície do Banhado - cultivos agrícolas. Município de São José dos 
Campos, Estado de São Paulo. ................................................................................................ 158 
Figura 8.31:Vegetação arbórea crescendo em “valetão” de escoamentos de águas na AID. 
Município de São José dos Campos, Estado de São Paulo. .................................................... 160 
Figura 8.32:Ponto de afloramento de água com acúmulo de resíduos. Município de São José 
dos Campos, Estado de São Paulo .......................................................................................... 161 
Figura 8.33:Fossa de esgoto na encosta em AID – a jusante do estabelecimento comercial. São 
José dos Campos – SP. ........................................................................................................... 162 
Figura 8.34: Final do platô na Rua Brás Cubas recebendo esgotos das residências próximas. 
São José dos Campos - SP. .................................................................................................... 162 
Figura 8.35:Carcaças de bovinos (setas pretas) próximas a corpo d’água (setas vermelhas). 
Município de São José dos Campos, Estado de São Paulo. .................................................... 163 
Figura 8.36: Tipos de Clima do Brasil. Circulo em vermelho evidencia região de São José dos 
Campos. ................................................................................................................................... 170 
Figura 8.37: Climograma de São José dos Campos – SP. (1943 e 1970). ............................... 171 
Figura 8.38: Temperatura média da região de São José dos Campos nos períodos de 1982 a 
2007. ........................................................................................................................................ 172 
 
 
Figura 8.39: Climograma em São José dos Campos-SP - 2004. .............................................. 172 
Figura 8.40: Climograma em São José dos Campos-SP – 2005. ............................................. 173 
Figura 8.41: Climograma em São José dos Campos-SP – 2006. ............................................. 174 
Figura 8.42: Climograma em São José dos Campos-SP – 2007. ............................................. 174 
Figura 8.43: Climograma em São José dos Campos-SP – 2008. ............................................. 175 
Figura 8.44: Climograma em São José dos Campos-SP – 2009. ............................................. 176 
Figura 8.45: Climograma em São José dos Campos-SP – 2010. ............................................. 176 
Figura 8.46: Média da intensidade (m/s) do vento em São José dos Campos – 2001. ............. 177 
Figura 8.47: Média de direção (az.) do vento em São José dos Campos – 2001. .................... 178 
Figura 8.48: Média da intensidade do vento em São José dos Campos – 2002. ...................... 179 
Figura 8.49: Média da direção (az.) do vento em São José dos Campos – 2002 ..................... 179 
Figura 8.50: Velocidade do vento (kts) em São José dos Campos - 09/2011 a 08/2013. ......... 180 
Figura 8.51: Direção predominante dos ventos em São José dos Campos entre os de 09/2011 a 
08/2013. ...................................................................................................................................181 
Figura 8.52: Velocidade média do vento em São José dos Campos-SP - 2004. ...................... 182 
Figura 8.53: Velocidade média do vento em São José dos Campos-SP - 2005. ...................... 183 
Figura 8.54: Velocidade média do vento em São José dos Campos-SP - 2006. ...................... 184 
Figura 8.55: Velocidade média do vento em São José dos Campos-SP - 2007. ...................... 185 
Figura 8.56: Velocidade média do vento em São José dos Campos-SP - 2008. ...................... 186 
Figura 8.57: Velocidade média do vento em São José dos Campos-SP - 2010. ...................... 187 
Figura 8.58: Umidade atmosférica média em São José dos Campos – 2004. .......................... 189 
Figura 8.59: Umidade atmosférica média em São José dos Campos – 2005. .......................... 190 
Figura 8.60: Umidade atmosférica média em São José dos Campos – 2006. .......................... 191 
Figura 8.61: Umidade atmosférica média em São José dos Campos – 2007. .......................... 192 
Figura 8.62: Umidade atmosférica média em São José dos Campos – 2009 ........................... 193 
Figura 8.63: Umidade atmosférica média em São José dos Campos – 2010. .......................... 194 
Figura 8.64: Pressão atmosférica em São José dos Campos – 2004. ...................................... 195 
Figura 8.65: Pressão atmosférica em São José dos Campos – 2005. ...................................... 196 
Figura 8.66: Pressão atmosférica em São José dos Campos – 2006. ...................................... 197 
Figura 8.67: Pressão atmosférica em São José dos Campos – 2007. ...................................... 198 
Figura 8.68: Pressão atmosférica em São José dos Campos – 2008. ...................................... 199 
Figura 8.69: Pressão atmosférica em São José dos Campos – 2009. ...................................... 200 
Figura 8.70: Pressão atmosférica em São José dos Campos – 2010. ...................................... 201 
Figura 8.71: Perfil topográfico do Leste do Estado de São Paulo (SE-NW). ............................. 202 
 
 
Figura 8.72: Quantidade horária mensal de nevoeiro na EMS-SJ entre os anos de 1982 e 2004.
 ................................................................................................................................................. 203 
Figura 8.73: Nevoeiro sobre o banhado. Município de São José dos Campos, Estado de São 
Paulo. ....................................................................................................................................... 204 
Figura 8.74: Ocorrência de calmarias em São José dos Campos/SP entre os períodos de 1973 a 
1989. ........................................................................................................................................ 205 
Figura 8.75: Mapa de Monitoramento da qualidade do ar – São José dos Campos ................. 214 
Figura 8.76: Concentração Máxima de SO2 – Mensal.............................................................. 215 
Figura 8.77: Distribuição percentual de qualidade do ar – Mensal ............................................ 216 
Figura 8.78: Índices Horários de Concentração de Dióxido de Enxofre. ................................... 217 
Figura 8.79: NO2 Distribuição percentual de qualidade do ar – Mensal. .................................. 218 
Figura 8.80: NO2 Distribuição percentual de qualidade do ar – Mensal. .................................. 218 
Figura 8.81: Índices Horários de Concentração de Dióxido de Nitrogênio. ............................... 219 
Figura 8.82: MP10 Distribuição percentual de qualidade do ar – Mensal. ................................ 220 
Figura 8.83: MP10 Distribuição percentual de qualidade do ar – Mensal. ................................ 220 
Figura 8.84: Índices Horários de Concentração de Partículas Inaláveis. .................................. 221 
Figura 8.85: CO Distribuição percentual de qualidade do ar – Mensal. .................................... 222 
Figura 8.86: CO Distribuição percentual de qualidade do ar – Mensal. .................................... 222 
Figura 8.87: Índices Horários de Concentração de Monóxido de Carbono. .............................. 223 
 
 
 
L IS T A DE QUADR OS 
Quadro 1.1: Identificação do Empreendedor ................................................................................ 1 
Quadro 1.2: Identificação do Responsável Legal pelo Empreendimento ...................................... 2 
Quadro 1.3: Identificação do Consórcio ........................................................................................ 2 
Quadro 1.4: Identificação - PLANSERVI ...................................................................................... 3 
Quadro 1.5: Identificação - COBRAPE ......................................................................................... 3 
Quadro 1.6: Identificação – VP ECO ............................................................................................ 4 
Quadro 1.7: Identificação – ORIGEM ARQUEOLOGIA ................................................................ 4 
Quadro 5.1: Traçados Estudados e o Zoneamento Municipal .................................................... 51 
Quadro 5.2: Arranjos Construtivos – Via Banhado ..................................................................... 59 
Quadro 6.1: Cronograma Físico de Implantação ........................................................................ 80 
Quadro 8.1: Síntese dos resultados de qualidade das águas subterrâneas para o Aquífero 
Taubaté no período 2010-2012. ............................................................................................... 149 
Quadro 8.2: Evolução das concentrações entre 1998-2012 no Aquífero Taubaté. ................... 150 
Quadro 8.3: Pontos de monitoramento da UGRHI 2 – Paraíba do Sul. .................................... 151 
Quadro 8.4: Indicador de Potabilidade das águas subterrâneas – IPAS, por UGRHI, 2009-2012.
 ................................................................................................................................................. 153 
Quadro 8.5: Indicador de Potabilidade das águas subterrâneas – IPAS, por aquífero, 2009-2012.
 ................................................................................................................................................. 153 
Quadro 8.6: Pontos de amostragem de água superficial na UGRH2 – Código PARB 02300 - 
2008. ........................................................................................................................................ 153 
Quadro 8.7: Pontos de monitoramento de aquíferos na região e no município de São José dos 
Campos. ................................................................................................................................... 155 
Quadro 8.8: Fontes e características dos principais poluentes na atmosfera. .......................... 208 
. Quadro 8.9: Padrões estaduais de qualidade do ar (Decreto Estadual nº 59113 de 23/04/2013).
 ................................................................................................................................................. 209 
Quadro 8.10: Critérios para episódios agudos de poluição do ar (Decreto Estadual nº 
59113/2013). ............................................................................................................................ 211 
Quadro 8.11: Estrutura do índice de qualidade do ar. .............................................................. 212 
Quadro 8.12: Qualidade do ar e efeitos à saúde. ..................................................................... 212 
 
 
 
L IS T A DE T AB E L AS 
Tabela 5.1: Demanda de Volume Diário Médio – Projeções de Demanda Futura ...................... 43 
Tabela 5.2: Síntese dos resultados obtidos a partir do estudo de alternativas locacionais ......... 58 
Tabela 6.1: Velocidades de projetoe raios de curvatura ............................................................ 64 
Tabela 6.2: Rampas máximas do greide .................................................................................... 64 
Tabela 6.3: Raios mínimos ......................................................................................................... 65 
Tabela 6.4: Pista Principal - Valores de superelevação para raios maiores que o mínimo para 
emáx = 6%. ................................................................................................................................ 66 
Tabela 6.5: Ramos - Valores de superelevação para raios maiores que o mínimo para emáx = 
6%. ............................................................................................................................................. 67 
Tabela 6.6: Seçõa Tipo .............................................................................................................. 67 
Tabela 6.7 : Balanço Do Solo ..................................................................................................... 76 
Tabela 8.1: . Condições de criticidade à erosão na bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. . 103 
Tabela 8.2: Tipos de relevo identificados na ADA e AID do Banhado. Município de São José dos 
Campos. Estado de São Paulo. ................................................................................................ 105 
Tabela 8.3: Sub-bacias hidrográficas do sub-compartimento CP3-PS-B. ................................. 131 
Tabela 8.4: Mananciais superficiais de abastecimento urbano ................................................. 139 
Tabela 8.5: Critérios para a definição de áreas prioritárias na Bacia do rio Paraíba do Sul - por 
trechos e sub-bacias. ............................................................................................................... 140 
Tabela 8.6: Valores de Referência de Qualidade/VRQ das águas subterrâneas no Estado de 
São Paulo................................................................................................................................. 145 
Tabela 8.7: Proposta de valores de referência de qualidade – águas subterrâneas. ................ 146 
Tabela 8.8: Pontos amostrais relevantes para a qualidade das águas – área do Banhado ...... 165 
Tabela 8.9: Análises desenvolvidas na área do Banhado. Município de São José dos Campos, 
Estado de São Paulo. ............................................................................................................... 167 
Tabela 8.10: Dados sobre condições do vento em São José dos Campos entre os períodos de 
09/2011 a 08/2013. .................................................................................................................. 180 
Tabela 8.11: Emissões de Monóxido de Carbono em São José dos Campos (mil toneladas/ano) 
– 2012 ...................................................................................................................................... 206 
Tabela 8.12: . Emissões por tipo de fonte no município de São José dos Campos / SP, no ano 
de 2012. ................................................................................................................................... 213 
 
 
1 
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E EMPRESA CONSULTORA 
O Consórcio PLANSERVI/COBRAPE, formado pelas empresas Planservi Engenharia e 
Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos – COBRAPE foi contratado pela 
Prefeitura Municipal de São José dos Campos para a execução dos estudos iniciais e 
caracterização das condições locais; detalhamento executivo; e elaboração do Estudo de 
Impacto Ambiental e respectivo Relatório do Impacto Ambiental (EIA-RIMA) do empreendimento 
Via Banhado. 
Os estudos iniciais e a caracterização das condições locais contemplaram a elaboração de 
estudos de tráfego; topográficos e cadastro de interferências; geotécnicos; hidrológicos e 
hidráulicos e de desapropriação. 
O detalhamento executivo considerou o estudo de alternativas de traçado e projeto funcional; 
projeto geométrico; projeto de terraplenagem; projeto de geotecnia e estabilização de aterros e 
encostas; projeto de drenagem e obras de arte correntes; projeto de pavimentação; projeto de 
obras de arte especiais; projeto de sinalização, obras complementares e elementos de 
segurança; projeto de urbanização e paisagismo; projeto de iluminação e projeto de 
desapropriação. 
A elaboração dos estudos ambientais (EIA-RIMA) obedeceu à orientação dada pela CETESB no 
Termo de Referência que integra o Parecer Técnico no 291/13/IE, emitido em 29 de julho de 
2013. O referido Parecer encontra-se no Anexo 01 deste EIA. 
1.1. Identificação do Empreendedor 
O projeto da Via Banhado, empreendimento sobre o qual se debruça este EIA, é de 
responsabilidade da Prefeitura de São José dos Campos. Sua identificação e seus dados para 
contato constam no quadro a seguir. 
 
Quadro 1.1: Identificação do Empreendedor 
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 
Nome/Razão Social Prefeitura Municipal de São José dos Campos 
Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica (CNPJ): 46.643.466/0001-06 
Endereço completo Av. Rui Barbosa, 400, Vila Santa Helena. CEP 12209-000, São José dos Campos – SP. 
Telefone e Fax: (12) 3925-2000 
E-mail milton.eiiti@sjc.sp.gov.br 
Representantes legais Carlos José de Almeida 
Pessoa de contato Engº Milton Eiiti Takahashi 
 
 
2 
Os dados e informações específicos sobre o responsável legal pelo empreendimento seguem no 
Quadro a seguir: 
Quadro 1.2: Identificação do Responsável Legal pelo Empreendimento 
IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL LEGAL PELO EMPREENDIMENTO 
Responsável legal pelo 
empreendimento Luiz Marcelo Inocêncio Silva Santos 
Cadastro de Pessoa Física (CPF) 275.528.998-83 
Endereço para correspondência Av. Rui Barbosa, 400, Vila Santa Helena. CEP 12209-000, São José Dos Campos – SP. 
Telefone/Fax: (12) 3925-2500 
E-mail luiz.marcelo@sjc.sp.gov.br 
 
1.2. Identificação do Consórcio Responsável pela Elaboração do EIA-RIMA 
A empresa responsável pela elaboração do presente EIA-RIMA é a COBRAPE, que integra o 
Consórcio PLANSERVI-COBRAPE, cujas especificações constam nos quadros a seguir. 
 
Quadro 1.3: Identificação do Consórcio 
CONSÓRCIO PLANSERVI-COBRAPE 
Nome/Razão Social Consórcio Planservi-Cobrape 
Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica (CNPJ): 17.166.010/0001-02 
Endereço completo Av. Prof. Ascendino Reis, 725, Vila Clementino. São Paulo – SP. CEP 04027-000 – Vila Clementino 
Telefone e Fax: +55 11 3304-1481 
Representantes legais Valter Boulos 
Responsável técnico Carlos Yukio Suzuki 
Pessoa de contato Seiiti Arata 
 
A seguir, seguem informações a respeito das empresas que compõem o Consórcio: 
 
3 
Quadro 1.4: Identificação - PLANSERVI 
PLANSERVI 
Nome/Razão Social Planservi Engenharia Ltda. 
Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica (CNPJ): 
65.525.404/0001-44 
Endereço completo 
Av. Prof. Ascendino Reis, 725, Vila Clementino. São Paulo – SP. 
CEP 04027-000 – Vila Clementino 
Telefone e Fax: 11 3304-1481 
Representantes legais Valter Boulos 
Responsável técnico Carlos Yukio Suzuki 
Pessoa de contato Seiiti Arata 
 
Quadro 1.5: Identificação - COBRAPE 
COBRAPE 
Nome/Razão Social 
COBRAPE – Companhia Brasileira de Projetos e 
Empreendimentos. 
Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica (CNPJ): 
58.645.219/0001-28 
Endereço completo 
Rua Capitão Antônio Rosa, 406, Pinheiros. CEP 01.443-010, São 
Paulo – SP. 
Telefone e Fax: (11) 3897-8000 
Representantes legais Alceu Guélrios Bittencourt 
Pessoa de contato Carlos Alberto Amaral Oliveira Pereira 
 
1.3. Prestadores de Serviço 
O Consórcio PLANSERVI/COBRAPE optou por subcontratar certas modalidades de serviço no 
intuito de dinamizar os trabalhos e obter resultados de maior utilidade à análise proposta. Os 
Quadros a seguir destacam informações referentes às empresas selecionadas para prestar 
serviços ao Consórcio: 
 
4 
Quadro 1.6: Identificação – VP ECO 
VP ECO 
Nome/RazãoSocial VP Ecologia Empresarial LTDA. 
Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica (CNPJ): 
12.627.963/0001-07 
Endereço completo 
Rua Antonio Valente Da Silva, 54, Jardim Santa Clara. CEP 
12080-230, Taubaté – SP. 
Telefone e Fax: 12-34138578 
Representantes legais 
Paulo José Pyles Cicchi, CPF 222.685.408-80; Victor Pyles 
Cicchi, CPF 343.319.638-96 
Pessoa de contato 
 Cícero Homem de Melo; Paulo Cicchi; Victor Cicchi; Luanna da 
Silva 
 
Quadro 1.7: Identificação – ORIGEM ARQUEOLOGIA 
ORIGEM ARQUEOLOGIA 
Nome/Razão Social Origem Arqueologia Patrimônio Cultural e Natural LTDA. 
Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica (CNPJ): 
06.652.577/0001-64 
Endereço completo 
Rua das Pescadas, 75, ap. 164, Jardim Aquarius. CEP 12246-
291, São José dos Campos – SP. 
Telefone e Fax: 11 981494990 
Representantes legais Wagner Gomes Bornal, CPF 021.338.208-33 
Pessoa de contato Wagner Gomes Bornal 
 
A identificação dos profissionais responsáveis pela elaboração do EIA-RIMA, conforme 
solicitado no Termo de Referência, é apresentada no Capitulo 15 deste documento. 
 
 
5 
2. INTRODUÇÃO 
2.1. Objeto do licenciamento 
O projeto Via Banhado é uma proposta de empreendimento rodoviário cuja implantação está 
prevista para o município de São José dos Campos, localizado na porção oeste do Estado de 
São Paulo. A partir da Via Banhado pretende-se interligar, de maneira expressa, a porção norte 
do município à Região Central, de modo a oferecer uma alternativa viária que permita a 
circulação mais rápida de veículos. Conforme será descrito de maneira detalhada em tópicos 
específicos apresentados adiante, o projeto Via Banhado é parte integrante de uma proposta de 
estruturação de um Anel Viário em São José dos Campos, proposta esta cujo fim maior é 
desafogar parte das principais vias do centro do município, tais como as avenidas Madre 
Tereza, Luiz Jacinto, São João, 9 de Julho, Nelson Dávilla, XV de Novembro e Anchieta. 
Ao norte, a Via Banhado deve interligar-se à Via Norte, também parte integrante do Anel Viário 
de São José dos Campos. Ao sul, o encaixe deve se dar junto à Av. Henrique Mudat, 
possibilitando o direcionamento dos fluxos de acesso ao centro não apenas dos bairros vizinhos, 
(Esplanada, Colinas, Aquárius, Urbanova, Jardim das Indústrias), mas também dos bairros que 
utilizam a Rodovia Presidente Dutra para acessar a porção noroeste do Centro (Parque 
Industrial, Jardim Satélite, Bosque dos Eucaliptos, Oriente, Jardim Morumbi, Campo dos 
Alemães, Torrão de Ouro). Em sua ligação ao Sul, pretende-se unir a Via Banhado ao Sistema 
Colina-Limoeiro, que liga o centro à Rodovia Presidente Dutra no sentido São Paulo capital. A 
Figura a seguir apresenta a Planta Objeto de Licenciamento. No Anexo 05 é apresentada a 
Planta Geral do Empreendimento no tamanho A1, de modo que as características do 
empreendimento possam ser observadas de forma mais clara. 
 
6 
 
Figura 2.1: Objeto de Licenciamento – Via Banhado 
 
 
7 
O projeto Via Banhado é composto por duas pistas que contam com três faixas cada, além de 
ciclovia e via de passeio. O projeto prevê a possibilidade de construção de passagens 
superiores e de passagens inferiores, Obras de Arte Especiais (OAE) planejadas a fim de 
permitir a manutenção da comunicação dos dois lados da via. As características de tais 
estruturas estão detalhadas mais adiante, no Capítulo 6 – Caracterização do Empreendimento. 
Faz parte do projeto e é objeto do licenciamento ambiental da Via Banhado, também, seus 
canteiros de obras, áreas de empréstimo e depósitos de materiais excedentes (DME), elementos 
cujas localizações são propostas também neste EIA e serão exploradas de maneira mais 
detalhada no Capítulo 6 deste Estudo. 
A proposta de se implantar um Anel Viário no município de São José dos Campos – do qual a 
Via Banhado faz parte – é derivada do planejamento urbano do Município de São José dos 
Campos. A relação da Via Banhado com as ações delineadas em planos e programas de nível 
municipal e regional está explorada no Capítulo 4 deste estudo, no qual estará descrito, 
também, o contexto histórico-institucional em que se dá a proposta de empreendimento. 
O projeto Via Banhado visa atender demandas de mobilidade urbana da população de São José 
dos Campos, sobretudo aquelas relacionadas ao desafogamento do trânsito de veículos no 
centro histórico do município. Atualmente, o sistema viário de São José dos Campos se organiza 
de tal forma que fluxos de muitas origens devem, obrigatoriamente, passar pelo centro histórico 
do município, pois o sistema carece de alternativas de circulação para essas rotas. A proposta 
de implantação da Via Banhado surge no sentido de oferecer uma dessas alternativas. 
Estima-se que a implantação da Via Banhado deva reduzir o tráfego de outros pontos do 
município, melhorando assim a qualidade de vida e a mobilidade urbana de forma geral. As 
informações técnicas que justificam a sugestão do novo empreendimento, tais como resultados 
de estudos de tráfego, projeções e modelagens, estão apresentados no Capítulo 5 deste EIA, 
que trata das justificativas do empreendimento. 
2.2. Breve Histórico do Município de São José dos Campos 
Uma breve reconstituição histórica do município de São José dos Campos pode fornecer 
elementos interessantes à análise de que trata este EIA. 
O município de São José dos Campos surgiu da elevação da Vila de São José do Paraíba à 
condição de cidade, no ano de 1864, época em que a região do oeste paulista vivia uma 
expansão da cultura agrícola de algodão estimulada pelo fortalecimento da indústria têxtil 
inglesa. Da condição de produtor agrícola, o município paulatinamente passou a manifestar 
vocação médica, sendo reconhecido como polo de tratamento de doenças respiratórias 
(sobretudo tuberculose). Tal reputação foi mantida até pelo menos meados do século XX e 
motivou investimentos no município, marcadamente em infraestrutura viária e de saneamento 
básico. Paralelamente a esse movimento, o poder público municipal procurava estimular a 
atividade industrial em São José dos Campos, concedendo isenção de impostos e permissões 
para uso e ocupação do solo1. 
A vocação sanitária do município declinou acentuadamente no decorrer do século XX em função 
do surgimento da penicilina na década de 1940. É importante pontuar que, apesar da iminente 
mudança de vocação do município, São José dos Campos foi administrado pelo Governo 
 
1 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, Secretaria de Habitação. Plano Local de Habitação de Interesse Social. Prefeitura de 
São José dos Campos, 66 pp., 2008. 
 
8 
Federal como “prefeitura sanitária” durante décadas. Foi apenas no ano de 1977 que a 
população joseense pôde novamente eleger seus prefeitos por meio do voto direto. 
A vocação sanitária deu lugar à tecnológica nos anos 1950, transformação dada em função de 
uma série de fatores, entre eles, sua proximidade com os maiores centros urbano-industriais do 
país (as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo); a inauguração da rodovia 
Presidente Dutra; a instalação do Centro Técnico Aeroespacial (CTA); e do Instituto de 
Tecnologia e de Aeronáutica (ITA). Na década seguinte, por iniciativa do Governo Federal cria-
se em São José dos Campos o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), reiterando, 
assim, o status de polo tecnológico do município. 
A acentuada industrialização foi acompanhada por um processo de urbanização em ritmo 
semelhante, o que impôs ao poder público municipal desafios no que diz respeito ao controle e 
gestão de fenômenos de ocupação urbana e êxodo-rural. Atualmente, São José dos Campos 
desfruta de posição geográfica estratégica dentro do eixo Rio – São Paulo, sendo próxima 
também do sul de Minas Gerais e do Porto de Santos, no litoral paulista. Tais fatores trazem ao 
município um quadro de contínua expansão urbana, razão que motiva o planejamento da malha 
viária do município no âmbito de seus planos e programasde estruturação urbana. Nesse 
sentido, o projeto Via Banhado visa concretizar ações previstas em peças de planejamento em 
nível municipal, tema que será tratado a seguir. 
2.3. Histórico do Empreendimento Via Banhado 
O projeto Via Banhado é parte integrante da estratégia de se construir o Anel Viário de São José 
dos Campos, proposta cujo fim principal é oferecer vias alternativas às do centro e dos bairros 
do município, desafogando, assim, o trânsito de veículos nas vias locais e coletoras do sistema 
viário municipal. 
Dessa forma, a proposta de implantação da Via Banhado está contemplada em uma série de 
peças de planejamento, tanto urbano como viário, as quais serão devidamente exploradas neste 
tópico a fim de se compreender a gênese do projeto enquanto ação planejada no âmbito de 
políticas públicas para a mobilidade da população. Tais planos serão retomados no Capitulo 4 
do presente EIA, dedicado especificamente à compatibilidade do projeto aqui analisado com 
ações previstas para a mesma área geográfica. 
A constituição do Anel Viário de São José dos Campos surgiu primeiramente no bojo das 
discussões que deram origem ao atual Plano Diretor do município, denominado Plano Diretor de 
Desenvolvimento Integrado (PDDI) de São José dos Campos, dado pela Lei Municipal 
Complementar nº 306, de 17 de novembro 2006. Deste ponto em diante, a Lei Municipal 
Complementar nº 306/06 será denominada PDDI, inclusive quando forem feitas referências a 
artigos, incisos e parágrafos do texto legal. 
Em conformidade com a Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, conhecida também 
como Estatuto das Cidades (e assim denominada doravante), o PDDI estabelece, entre outros 
diversos temas, diretrizes no que diz respeito à organização da estrutura viária do município, 
indicando pontos nos quais deve haver expansão do sistema viário municipal a partir da 
implantação de novas vias. Dentre as vias indicadas, recomenda-se implantar uma via que 
interligue a porção norte do núcleo urbano do município à Região Central, nos moldes do que, 
atualmente, pretende-se realizar a partir do projeto Via Banhado. 
Uma série de ações e diretrizes que recaem sobre a transformação da estrutura viária de São 
José dos Campos está prevista em seu PDDI. Entre elas, pode-se destacar a instituição de um 
Plano de Estruturação Urbana (PEU), cujo fim, dado pela redação do Artigo 55 do PDDI, seria 
 
9 
“ordenar o desenvolvimento físico-territorial da cidade, estabelecendo um conjunto de diretrizes 
e projetos relativos ao Meio Ambiente, Transporte Público, Saneamento Ambiental, Estruturação 
Viária, ao Sistema de Macrodrenagem Urbana, ao Sistema de Áreas Verdes e de Lazer”. 
A forma como estão definidos os objetivos do PEU denota o fortalecimento de diretrizes 
integradoras à política de desenvolvimento urbano em São José dos Campos, no sentido de 
articular temas mediante a integração das políticas físico-territoriais e ambientais com a política 
socioeconômica. Tal articulação é direcionada à melhoria das condições de mobilidade da 
população, dado que propõe a distribuição territorial de diferentes atividades de acordo com a 
capacidade de infraestrutura viária municipal. 
Inicialmente, o PEU foi desenvolvido com foco em intervenções sobre o sistema viário, sendo o 
Anel Viário do município o principal projeto entre os vários proposto sob seu escopo. Além do 
Anel Viário, o PEU contempla melhorias voltadas à transposição da Via Dutra, bem como a 
definição de uma estratégia de atuação para consolidar uma política de transportes públicos. 
O PEU está organizado em três componentes, cada qual focado em uma frente de atuação 
concernente a diferentes aspectos do desenvolvimento urbano de São José dos Campos: (i) 
melhorias urbano-ambientais; (ii) melhoria da mobilidade da população; e (iii) fortalecimento 
institucional. Apesar de reconhecer que esses três componentes são de fundamental 
importância ao ordenamento urbano do município, será dado foco ao componente (ii), de 
melhoria de mobilidade da população, por conta da natureza do projeto analisado. 
O componente (ii) do PEU visa complementar a Macroestrutura Viária estabelecida no PDDI no 
sentido de aprimorar a interligação das diversas regiões do município, para favorecer o tráfego 
de veículos, tanto privados como públicos, utilizando, assim, a malha viária existente de maneira 
mais eficiente, além de priorizar a implantação de novas vias. 
O PEU contempla, inclusive, ações que recaem sobre o sistema cicloviário estabelecido no 
PDDI e sobre o sistema de transportes públicos de São José dos Campos. Pontua-se essa 
questão pelo fato da Via Banhado prever a conjunção com ambos esses sistemas. Assim, o que 
se espera das ações do PEU é a melhoria tanto do tráfego individual quanto do coletivo. 
O componente (ii) do PEU está dividido em quatro subcomponentes: (1) obras do sistema viário; 
(2) gestão do trânsito; (3) transporte urbano; (4) melhorias operacionais na secretaria de 
transportes; e (5) transporte rápido de massa. Dentre esses, será dado destaque para o 
subcomponente (1), dado que o projeto Via Banhado se encaixa nessa categoria. Conforme 
diretrizes do PDDI, tal componente priorizou: 
a) Complementação da Avenida Tancredo Neves, na Zona Leste, em ocupação 
intensiva, atendendo a melhoria da mobilidade da população de baixa renda; 
b) Via Norte, fase I e II, para complementação do anel viário e melhoria da ligação à 
Zona Norte; 
c) Viaduto Santa Inês para melhoria da Ligação da Zona Leste ao Centro e à Zona 
Norte, facilitando a transposição da Rodovia Presidente Dutra; 
d) Implantação da Via Banhado (grifo nosso) para complementação do anel viário e 
desvio do tráfego da área central, principalmente de cargas, formando um cordão de 
proteção à planície do Banhado; 
e) Implantação do Sistema Cambuí com a criação de um novo eixo viário Centro-
Sudeste, para transposição da Via Dutra, proporcionando maior acessibilidade da 
 
10 
população que está adensando o extremo Sudeste e Leste, atualmente separadas da 
malha urbana pelas instalações do CTA/ Embraer e Petrobrás. 
Em consonância com o PEU foi estruturado o Plano Macroviário do Município de São José dos 
Campos, que aponta a implantação de uma via de interligação entre a Via Norte e a região 
central do município como uma alternativa viária que beneficiaria a população. 
Assim, a proposta de implantação da Via Banhado deriva diretamente do planejamento do 
ordenamento urbano do município de São José dos Campos. 
O Capítulo seguinte tratará da compatibilidade do projeto Via Banhado com o quadro legal 
federal, estadual e municipal que versa sobre as diferentes dimensões a serem analisadas neste 
EIA, indicando pontos deste Estudo que atendem a requisitos estabelecidos na legislação. 
 
11 
3. LEGISLAÇÃO INCIDENTE 
Este tópico é dedicado à revisão da legislação sobre empreendimentos rodoviários e suas 
questões ambientais. Dada a grande variedade de temas pertinentes, o tópico foi dividido nos 
seguintes temas: 
• Aspectos gerais; 
• Licenciamento Ambiental; 
• Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico; 
• Desenvolvimento, Zoneamento e Uso e Ocupação do Solo; 
• Compensação Ambiental; 
• Qualidade Ambiental; 
• Vegetação; 
• Fauna; 
• Áreas Protegidas; 
• Desapropriação e Reassentamento; 
• DER – Projeto Executivo, estudos para obtenção de licença prévia e outros 
procedimentos de gestão ambiental de rodovias; 
• Procedimentos Executivos de Obra; 
• Gestão de Resíduos Sólidos; 
• Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional; 
• Operações Rodoviárias e Transporte de Produtos Perigosos; 
• Marco Institucional; 
• Instituições Intervenientes do Licenciamento Ambiental; 
• Instituições com responsabilidade pela Emissão de Autorizações não vinculadas ao 
Licenciamento Ambiental; 
• Instituições com responsabilidade na supervisão de aspectos ambientais, sociais ou de 
segurança do trabalho durante as obras; e, 
• Instituições com responsabilidade nasupervisão de aspectos ambientais, sociais ou de 
segurança do trabalho durante a operação. 
3.1. Aspectos Gerais 
A Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) foi estabelecida pela Lei Federal nº 6.938/81 
(alterada pelas Leis nº 7.804/89 e nº 8.028/90, e regulamentada pelo Decreto nº 99.274/90). 
Essa lei foi assimilada pela Constituição Federal de outubro de 1988, cujo Artigo 225 é 
integralmente consagrado ao meio ambiente. Tal artigo resguarda a todos o direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
Da mesma forma, a Constituição do Estado de São Paulo, nos seus artigos 191 a 204, confere 
ao Estado e aos municípios a providência, junto com a coletividade, da preservação, 
 
12 
conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, artificial e do trabalho, 
atendidas as peculiaridades regionais e locais e em harmonia com o desenvolvimento social e 
econômico. 
A respeito da PNMA, cabe ressaltar que a mesma estabelece que todas as atividades 
potencialmente degradadoras do meio ambiente devem ser submetidas ao processo de 
licenciamento ambiental. Também fica estabelecido o princípio da responsabilidade objetiva (Art. 
14 -“Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, 
independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos ao meio ambiente e 
a terceiros afetados por sua atividade...”). 
Depreende-se da Lei nº 6.938/81 que todo dano ambiental é vetado, salvo, por exceção, por 
meio do regime de licenciamento. Desta forma, as licenças ambientais constituem provas de 
adequação dos empreendimentos dentro do regime de exceção pelo qual se admite a realização 
de atividades impactantes, desde que de forma controlada e/ou compensada. 
A Lei Federal nº 7.347/85 (alterada pelas Leis nº 7.804/89 e nº 8.028/90) define o procedimento 
da Ação Civil Pública por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, ou ao patrimônio 
artístico, estético, histórico, cultural e paisagístico. Por essa lei, qualquer cidadão tem direito a 
denunciar danos ao meio ambiente, sendo o poder público obrigado a apurar os fatos. 
A Lei Federal nº 9.605/98 dispõe sobre os crimes com danos ambientais, ressaltando as 
sanções penais e administrativas para condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. O 
Decreto Federal nº 3.179/99 regulamenta a Lei nº 9.605/98 e define o regime de multas 
aplicáveis segundo cada tipo de dano ambiental causado. Este Decreto foi revogado pelo 
Decreto nº 6.514/08, que estabelece o processo administrativo federal para apuração das 
infrações ao meio ambiente, e define também os valores das multas a serem aplicadas. 
Posteriormente, os Decretos nº 6.686/08 e nº 6.695/08 alteram e acrescentam dispositivos ao 
Decreto nº 6.514/08. 
Em 2010, a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, também altera 
a Lei de Crimes Ambientais. De acordo com o Art. 20 desta Lei, as empresas de construção civil 
estão sujeitas à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos, contendo a 
descrição do empreendimento ou atividade; o diagnóstico dos resíduos; os responsáveis e os 
procedimentos para cada etapa do gerenciamento; a identificação das soluções consorciadas ou 
compartilhadas com outros geradores; as ações preventivas e corretivas para situações de 
gerenciamento incorreto ou acidentes; as metas e procedimentos relacionados à minimização da 
geração de resíduos sólidos, à reutilização e reciclagem; as medidas saneadoras dos passivos 
ambientais relacionados aos resíduos; e a periodicidade da revisão do plano. 
Em nível estadual, a Constituição Paulista de 1989 segue a tendência da Constituição Federal e 
dedica um de seus capítulos (Título VI, Capítulo IV) à questão ambiental, no qual consta a 
determinação (Art. 191) de que “o Estado e os Municípios providenciarão, com a participação da 
coletividade, a preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente 
natural, artificial e do trabalho, atendidas as peculiaridades regionais e locais e em harmonia 
com o desenvolvimento social e econômico”. 
Em reforço ao que a Constituição Estadual determina em matéria de meio ambiente, em 1997 é 
promulgada a Política Estadual de Meio Ambiente a partir da Lei Estadual nº 9.509/97, 
objetivando “garantir a todos da presente e das futuras gerações, o direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
visando assegurar, no Estado, condições ao desenvolvimento sustentável, com justiça social, 
 
13 
aos interesses da seguridade social e à proteção da dignidade da vida humana” (SÃO PAULO, 
1997). 
No Estado de São Paulo, ainda, a Resolução SMA nº 32/10, dispõe sobre infrações e sanções 
administrativas ambientais e procedimentos administrativos para imposição de penalidades. 
Na busca pela integração das diversas esferas de atuação do poder público, a Lei 
Complementar nº 140/2011 fixa normas de cooperação entre a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios na proteção das paisagens naturais, proteção do meio ambiente, ao 
combate à poluição e no processo de licenciamento. 
Do exposto, conclui-se que o licenciamento pretendido para o empreendimento Via Banhado 
deve ser instruído com indicações claras de todas as condicionantes ambientais pertinentes, 
incluindo, no mínimo, a delimitação clara das áreas de intervenção, a especificação detalhada 
das formas de execução, e a indicação do conjunto de medidas mitigadoras e procedimentos de 
prevenção, controle e correção de impactos. 
Entende-se que os impactos ambientais que poderão ocorrer durante as obras e operação do 
empreendimento não constituem crime ou justificativa para embargo, desde que exista prova 
documental de que todas as medidas preventivas de mitigação e controle propostas e/ou 
exigidas estejam sendo adotadas corretamente, e de que, após a ocorrência do impacto, as 
ações corretivas pertinentes foram oportunamente efetivadas. 
Desta forma, o presente EIA objetiva, dentro do processo de obtenção da Licença Prévia para o 
empreendimento, explicitar todos os compromissos de mitigação e controle ambiental dos 
procedimentos de execução de obras, de forma a facilitar a posterior demonstração de 
conformidade com relação aos mesmos, em casos de possíveis denúncias de terceiros durante 
a fase de implantação. 
3.2. Licenciamento Ambiental 
As principais normas que definem os procedimentos de Licenciamento Ambiental a serem 
aplicados a empreendimentos são os seguintes: 
Âmbito Federal: 
• Lei nº 6.938/81, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente e estabelece a 
obrigatoriedade de licenciamento para atividades com potencial de causar degradação da 
qualidade ambiental. Ainda a partir dessa lei, ficou definido que o processo de 
licenciamento ambiental de empreendimentos específicos seria baseado na aplicação da 
Avaliação de Impacto Ambiental. 
• Resolução CONAMA nº 01/86, que define os empreendimentos e atividades a serem 
licenciados por meio de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto 
Ambiental (RIMA), e estabelece a obrigatoriedade da sua análise, por parte do órgão 
ambiental competente, com vistas ao licenciamento de atividades potencialmente 
causadoras de danos ao meio ambiente, como é caso de obras rodoviárias. 
• Resolução CONAMA nº 09/87, que apresenta diretrizes para a realização das audiências 
públicas tendo em vista o disposto na Resolução CONAMA 001/86. 
• Decreto nº 99.274/90, que regulamenta a Lei nº 6.938/81 e estabelece a sistemática de 
licenciamento em três etapas: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), e Licença de 
Operação (LO); 
 
14 
• Resolução CONAMA nº 237/97, que dispõe sobre as responsabilidades de licenciamento 
entre as três esferas de governo, confirma asistemática de licenciamento sequencial (LP, 
LI e LO) e, ainda, prevê outros procedimentos pertinentes ao processo de licenciamento da 
Via Banhado, entre os quais se destacam: (i) seu Art. 5º, que estabelece que o órgão 
estadual responsável pelo licenciamento só procederá ao mesmo após considerar o 
exame técnico do empreendimento por parte do órgão municipal de meio ambiente 
(atrelando, assim, a adequação do empreendimento à legislação ambiental vigente no 
município ao licenciamento) e (ii) seu Art.10, que estabelece a obrigatoriedade de inclusão, 
no processo de licenciamento, de uma Certidão da Prefeitura Municipal, declarando que 
o local e o tipo de empreendimento estão em conformidade com a legislação aplicável de 
uso e ocupação do solo. 
No que tange às exigências supracitadas, os Anexos 02 e 03 apresentam, respectivamente, o 
exame técnico do empreendimento Via Banhado, elaborado pelo órgão municipal de meio 
ambiente mediante Declaração 041/2013 – DICA/SEMEA e a Certidão de Uso e Ocupação do 
Solo emitida pela Prefeitura de São José dos Campos. 
• Medida Provisória nº 2.166-67/2001, que dá nova redação aos Art. 1º, 4º, 14, 16 e 44 da 
Lei nº 4.771/65 (Código Florestal), tornando exigível a obtenção de anuência prévia do 
IBAMA para todas as intervenções em áreas de preservação permanente; 
• Resolução CONAMA nº 371/2006, que estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o 
cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de 
compensação ambiental, conforme a Lei nº 9.985/00; 
• Portaria DNPM nº 441/2009, que dispõe sobre os trabalhos de movimentação de terras e 
de desmonte de materiais in natura necessários à abertura de vias de transporte, obras 
gerais de terraplenagem e de edificações. 
• Resolução CONAMA nº 428/2010, que define que, no caso de empreendimentos 
potencialmente causadores de significativa degradação ambiental, localizados numa faixa 
de até 3 km a partir do limite de UC cuja Zona de Amortecimento (ZA) não esteja 
estabelecida, o processo de licenciamento deve estar condicionado à autorização do órgão 
responsável pela administração da UC. 
Âmbito Estadual: 
• Decreto Estadual nº 8.468/1976, que dispõe sobre a prevenção e controle da poluição do 
meio ambiente no Estado de São Paulo e dispõe sobre os procedimentos de 
licenciamento ambiental no âmbito da CETESB; 
• Constituição Estadual de São Paulo de 1989, cujo art. 192 corrobora com as disposições 
legais sobre licenciamento ambiental em nível federal ao determinar que a execução de 
obras, atividades, processos produtivos e empreendimentos e a exploração 
de recursos naturais de qualquer espécie, quer pelo setor público, quer pelo privado, 
deverão ser licenciadas mediante a apresentação de estudos ambientais e posterior 
aprovação por órgão integrante do SISNAMA. 
• Deliberação CONSEMA nº 06/1995, que dispõe sobre a publicidade durante o processo de 
licenciamento; 
• Decreto Estadual nº 41.258/1996, que regulamenta os Artigos 9º a 13º da Lei Estadual nº 
7.663/1991, estabelecendo os procedimentos administrativos para licenciamento de 
intervenções nos recursos hídricos no Estado de São Paulo; 
 
15 
• Lei Estadual nº 9.509/1997, que dispõe sobre os fins e mecanismos de formulação e 
aplicação da Política do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, regulamentando os 
procedimentos relativos ao licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras, inclusive as etapas de licenciamento definidas na legislação federal (LP, LI e 
LO); 
• Resolução SMA n.º 81/1998, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de intervenções 
destinadas à conservação e melhoria de rodovias e sobre o atendimento de emergências 
decorrentes do transporte de produtos perigosos em rodovias. 
• Resolução SMA nº 30/2000, que dispõe sobre o cadastro e o licenciamento ambiental de 
intervenções destinadas às áreas de apoio de obras rodoviárias em locais sem restrição 
ambiental; 
• Resolução SMA nº 32/2002, que dispõe sobre os procedimentos de licenciamento em 
APA; 
• Decreto Estadual nº 47.400/2002, que regulamenta dispositivos da Lei Estadual no 
9.509/1997, referentes ao licenciamento ambiental, como prazos de validade e renovação 
das licenças, prazos e custos de análise, entre outros; 
• Resolução SMA nº 54/2004, que dispõe sobre procedimentos para o licenciamento 
ambiental no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente; 
• Resolução SMA nº54/2007, que dispõe sobre o licenciamento ambiental e regularização de 
empreendimentos urbanísticos e de saneamento básico considerados de utilidade pública 
e de interesse social e dá outras providências; 
• Resolução SMA nº 22/2009, que estabelece que, nos procedimentos de licenciamento 
ambiental de competência dos órgãos técnicos da SMA, com base na Resolução 
CONAMA nº 237/97, somente serão aceitas certidões das Prefeituras Municipais em que 
se declare que o local selecionado e o tipo de empreendimento ou atividade estão em 
conformidade com a legislação específica sobre uso e ocupação do solo, e que estejam 
dentro de seu prazo de validade. 
• Resolução SMA nº 11/2010, que dispõe sobre a prévia anuência dos órgãos gestores de 
UC nos processos de licenciamento de empreendimentos ou atividades que possam afetar 
a própria UC ou sua zona de amortecimento, nos termos do artigo 36 § 3° da Lei Federal 
nº 9.985, de 18 de julho de 2000. 
• Resolução SMA nº 22/2010, que dispõe sobre a operacionalização e execução da licença 
ambiental. 
Âmbito Municipal 
• Decreto Estadual nº 43.505/1998, que autoriza o Secretário de Meio Ambiente do Estado 
de São Paulo a celebrar convênios com municípios paulistas, visando à fiscalização e o 
licenciamento ambiental; 
• Lei Complementar Municipal nº 267/2003, que Institui o Código de Edificações do 
Município de São José dos Campos; 
• Lei Municipal nº 6.808/2005, que, entre outras providências, cria a Secretaria Municipal de 
Meio Ambiente (SEMEA), destinada a planejar e executar a política do meio ambiente do 
município. 
 
16 
• Decreto Municipal nº 12.009/2006, que regulamenta o funcionamento do alvará 
instantâneo e dá outras providências; 
• Lei Municipal Complementar nº 306/06, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento 
Integrado de São José dos Campos; 
• Resolução SMA 12/2009, que dispõe sobre a apresentação de certidões municipais de uso 
e ocupação do solo e sobre o exame e manifestação técnica pelas Prefeituras Municipais 
nos processos de licenciamento ambiental realizado no âmbito do SEAQUA e dá outras 
providências (vide Anexos 02 e 03 deste EIA); 
• Lei Municipal nº 8940/2013 - Pub. Boletim nº 2.128/2013, que dispõe sobre ruídos urbanos 
e proteção do bem-estar e do sossego público, no âmbito do município de São José dos 
Campos. 
No caso de atividades que sejam objeto de autorização ou licenciamento específico, deverão ser 
realizadas, após a obtenção da Licença Prévia, consultas formais junto às Prefeituras 
envolvidas, para verificar eventuais exigências adicionais de licenciamento e/ou restrições 
pontuais decorrentes da legislação de uso e ocupação do solo, aplicáveis em cada local. 
Por fim, tendo em vista as características do empreendimento em questão e a necessidade de 
áreas de apoio, as etapas subsequentes do processo de licenciamento ambiental deverão 
contemplar, em complementação ao processo de análise do EIA para obtenção da LP, outras 
anuências e autorizações, além das licenças ambientais nas fases posteriores a esta, tais como: 
• Autorização da Fundação Florestal vinculada ao Governo do Estado de São Paulo, 
responsável pela gestão da APA do Banhado; 
• Autorização da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, atual gestora do Parque 
Municipal do Banhado. De acordo com a Resolução CONAMA nº 428/2010, que define 
que o licenciamento de empreendimento de significativo impacto ambiental, localizados 
numa faixa de 3 km a partir do limite da UC cuja Zona de Amortecimento (ZA) não esteja 
estabelecida deve ser concedido apenas mediante a autorizaçãodo órgão responsável 
pela administração da UC; 
• Licença de Instalação da CETESB para as instalações industriais provisórias (usinas de 
asfalto e concreto), mediante encaminhamento dos respectivos Memoriais de 
Caracterização (MCE), nos termos do Decreto Estadual Nº 8.468/76; 
• Outorga do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), nos termos da Portaria 
DAEE Nº 717/1996, para todas as travessias de cursos d’água e trechos de 
retificação/canalização de córregos, que devem proceder em conformidade com a 
Resolução Conjunta SMA/SERHS nº 01/2005, que determina o procedimento para o 
Licenciamento Ambiental Integrado às Outorgas de Recursos Hídricos; 
• Autorização da CETESB para a supressão de vegetação necessária e para as 
intervenções, inclusive em áreas de preservação permanente na faixa de domínio, de 
acordo com a Portaria DEPRN Nº 51/2005 e Portaria CPRN Nº 01/2008; 
• Declaração de Dispensa de Título Minerário, nos termos do Art. 3º da Portaria DNPM no 
441/2009, que estabelece que a execução dos trabalhos de movimentação de terras ou 
de desmonte de materiais in natura que se enquadrem no § 1º do Art. 3º do Código de 
Mineração independe da outorga de título minerário ou de qualquer outra manifestação 
prévia do DPRN; 
 
17 
• Autorizações específicas dadas pela Certidão de Uso e Ocupação do Solo, conforme 
constante no Anexo 03 deste EIA. 
Ressalta-se que, no caso da implantação de bota-foras em locais onde existem atividades 
minerárias desativadas, deverão ser obtidas informações sobre o processo de licenciamento 
ambiental das mesmas, a fim de compatibilizar o licenciamento das áreas de apoio com os 
procedimentos e medidas definidos nos respectivos relatórios ou planos de controle ambiental 
(RCA/PCA) e nos planos de recuperação de áreas degradadas (PRAD), exigidos pela 
Resolução SMA Nº 51/2006. 
3.3. Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico 
As principais referências legais no que tange à proteção e manejo do patrimônio histórico, 
cultural e arqueológico são: 
• Decreto-Lei nº 25/1937, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico 
nacional; 
• Lei Federal nº 3.924/1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-
históricos, proibindo a destruição ou mutilação, para qualquer fim, da totalidade ou parte 
das jazidas arqueológicas, o que é considerado crime contra o patrimônio nacional; 
• Constituição Federal de 1988 (artigo 225, parágrafo IV), que considera os sítios 
arqueológicos como patrimônio cultural brasileiro, garantindo sua guarda e proteção, de 
acordo com o que estabelece o artigo 216. 
• Portaria SPHAN/MinC 07 de 1988, que normatiza e legaliza as ações de intervenção 
junto ao patrimônio arqueológico nacional. 
• Portaria IPHAN nº 230/2002, que estabelece a necessidade de se adotar procedimentos 
específicos para o levantamento arqueológico nas diversas fases do processo de 
licenciamento ambiental de empreendimentos. 
• Lei Federal 11.483/2007, que dispõe sobre a extinção da RFFSA naquele ano e dá as 
demais providências. 
As atividades previstas neste EIA procuraram atender aos dispostos estabelecidos na legislação 
citada. Em conformidade com o artigo 2º da Portaria IPHAN nº 230/2002, foram realizados 
levantamentos arqueológicos de campo nas áreas de influência previstas para o projeto Via 
Banhado. Em atendimento ao Artigo 5º da Portaria, estão previstos programas de prospecção 
para a fase de implantação do projeto Via Banhado no caso de sua aprovação. Pretende-se que, 
em atendimento ao Artigo 6º, o Plano Ambiental da Via Banhado contemple um componente de 
monitoramento e resgate arqueológico. 
3.4. Desenvolvimento Urbano, Zoneamento e Uso e Ocupação do Solo 
A legislação referente ao desenvolvimento urbano, uso e ocupação do solo e ao zoneamento foi 
observada conforme se descreve a seguir. As principais normas consideradas foram: 
• Lei Federal nº. 6.803/1980, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento 
industrial nas áreas críticas de poluição; 
• Lei Orgânica Municipal, de 05 de abril de 1990. 
• Lei Complementar nº165/1997, que rege toda a modalidade de parcelamento do solo 
para fins urbanos no município de São José dos Campos; 
 
18 
• Resolução CONAMA 237/1997, no que se refere à apresentação de certidões de uso do 
solo para concessão de LP ao empreendimento; 
• Lei Federal nº 10.257/2001, que institui o Estatuto das Cidades; 
• Lei Municipal Complementar nº 306/06, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento 
Integrado de São José dos Campos; 
• Lei Municipal nº 7.200/2006, que torna obrigatório disponibilizar para o público em geral 
cópia de todo material objeto de Audiência Pública no Município, nas dependências da 
Câmara Municipal; 
• Lei Municipal Nº 7732/2008, que dispõe sobre a criação do sistema cicloviário no 
município de São José dos Campos e dá outras providências; 
• Lei Complementar Municipal 428/2010, que institui o zoneamento do município de São 
José dos Campos, estabelece normas relativas ao parcelamento, uso e ocupação do 
solo em SJC e dá outras providências, além de suas alterações dadas pela Lei 
Complementar Municipal 498/2013; 
• Lei Federal nº 12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade 
Urbana; 
• Lei Municipal nº 8.656/2012, que dispõe sobre a proibição da perturbação do sossego 
público e regulamenta o volume e a frequência dos sons produzidos por buzinas e 
equipamentos utilizados em veículos nas vias públicas; 
• Lei Orgânica do Município (CUOS); 
• Leu Municipal nº 5097/1997, que estabelece definições e normas para a vegetação de 
porte arbóreo no território urbano do município e dá outras providências (e suas 
alterações). 
Os instrumentos de ordenamento urbano, tais como os estabelecidos pelo Estatuto da Cidade 
(Lei Federal nº 10.257/2001) serão explorados no tópico a seguir, que trata da compatibilidade 
do projeto Via Banhado com as políticas públicas do município de São José dos Campos. As 
diretrizes dadas pelas Leis Federais nº. 6.803/1980 e nº 12.587/2012 estão sendo contempladas 
na formulação do projeto. Em nível municipal, a Lei Complementar nº 428/2010 deve ser 
observada em consonância com as diretrizes dadas tanto pelo Zoneamento de São José dos 
Campos quanto por seu PDDI. Já a Lei Municipal nº 8.656/2012, que dispõe sobre aspectos 
relacionados à poluição sonora advinda de tráfego, será devidamente considerada quando da 
formulação de estratégias de mitigação para a fase de operação do empreendimento. 
Em atendimento ao estabelecido no Art. 10, VIII §1º da Resolução CONAMA 237/1997 e na 
Resolução SMA nº 22/2009, junto deste EIA está apresentada no Anexo 03, a Certidão de Uso e 
Ocupação do Solo, expedida pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos, a fim de 
cumprir requisitos para a obtenção da Licença Prévia para o projeto Via Banhado. 
3.5. Compensação Ambiental 
As medidas compensatórias propostas neste EIA foram elaboradas de acordo com as seguintes 
normas: 
• Resolução CONAMA no 02/1996, que estabelece requisitos no sentido de reparar danos 
ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas; 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.587-2012?OpenDocument
http://ceaam.net/sjc/legislacao/leis/2012/L8656.htm
 
19 
• Lei nº 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC 
e cujo art. 36 versa sobre questões de compensação ambiental em empreendimentos 
potencialmente causadores de significativo impacto ambiental; 
• Lei nº 10.780/2001, que dispõe sobre a reposição florestal no Estado de São Paulo, e dá 
outras providências; 
• Decreto nº 46.113/2001, que aprova o Projeto Produção de Mudas de Plantas Nativas - 
Espécies Arbóreas para Recomposição Vegetal, de interesse para a economia estadual 
e dá providências correlatas; 
• Decreto nº 4.340/2002, que regulamenta artigos da Lei no 9.985/2000, que dispõe sobre 
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza

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