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Carboidratos: Estrutura, Classificação e Funções

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Camila Dorneles – Odontologia Uniritter 
Introdução 
Os carboidratos, genericamente chamados de 
glicídios ou açúcares, são as macromoléculas 
que estão presentes em maior quantidade em 
nosso planeta e destacam-se como a principal 
fonte de energia do nosso organismo. Os 
animais são incapazes de produzir essas 
moléculas, sendo necessária, portanto, a sua 
ingestão. 
Estrutura 
Podemos definir os carboidratos como 
poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou 
substâncias que liberam esses compostos no 
processo de hidrólise. Os carboidratos são 
constituídos por moléculas de carbono (C), 
hidrogênio (H) e oxigênio (O) e, por isso, 
também são chamados de hidratos de carbono. 
Sua fórmula geral é (CH2O)n. 
Classificação 
Monossacarídeos: são as unidades mais simples 
de carboidratos e são constituídos por apenas 
uma unidade de poliidroxialdeídos ou cetonas. 
Podem ser classificados, de acordo com o 
número de átomos de carbono que possuem. Os 
dois monossacarídeos mais abundantes na 
natureza são a glicose e a frutose; 
Oligossacarídeos: São monossacarídeos unidos 
por ligações glicosídicas e destacam-se por 
serem cadeias curtas. Como exemplo, podemos 
citar a sacarose e a lactose. Esses dois 
carboidratos podem ser denominados também 
de dissacarídeos, pois são compostos por dois 
monossacarídeos; 
Polissacarídeos: São monossacarídeos também 
unidos por ligação glicosídica, mas, 
diferentemente dos oligossacarídeos, apresentam 
milhares de monossacarídeos unidos. Considera-
se polissacarídeo um carboidrato com mais de 
20 unidades. Como exemplo, podemos citar a 
celulose, o amido e o glicogênio. 
Funções 
Energética: Os carboidratos são utilizados pelas 
células para a produção de ATP, fornecendo, 
portanto, energia para a realização das 
atividades celulares. A glicose é o principal 
carboidrato utilizado pelas células para produzir 
energia; 
Estrutural: Alguns carboidratos destacam-se por 
seu carácter estrutural. Esse é o caso da 
celulose, que é o principal componente da 
parede celular dos vegetais, e a quitina, um 
carboidrato encontrado no exoesqueleto de 
artrópodes; 
Reserva energética: Além de fornecer energia de 
maneira imediata, os carboidratos podem ser 
armazenados de diferentes formas. Nos vegetais, 
o carboidrato de reserva é o amido; nos animais, 
o carboidrato de reserva é o glicogênio. 
Fontes 
Os carboidratos são encontrados em todo 
alimento de origem vegetal. Isso se deve ao fato 
de que as plantas os produzem no processo de 
fotossíntese e armazenam carboidrato como 
fonte de energia. Alguns alimentos apresentam 
uma concentração maior de carboidratos quando 
comparados a outros. 
Entre os alimentos ricos em carboidratos 
podemos citar o milho, arroz, mandioca, batata 
e inhame. Não podemos nos esquecer também 
dos pães, massas e doces. Vale salientar que 
alimentos derivados do leite também apresentam 
carboidratos, bem como o mel. 
Exemplos 
Glicose: é um carboidrato simples e o 
monossacarídeo mais comum. A glicose é 
fundamental para a realização do processo de 
Camila Dorneles – Odontologia Uniritter 
respiração celular, em que a energia será 
produzida para a célula. 
Amido: é a principal substância de reserva de 
energia dos vegetais. Ele é formado por dois 
tipos de polímeros de glicose: a amilopectina e a 
amilase. Os grãos de amido das plantas ficam 
armazenados no interior dos plastos, organelas 
típicas da célula vegetal. 
Glicogênio: é a principal reserva energética dos 
animais e é formado pela união de várias 
moléculas de glicose. Esse glicogênio é 
encontrado armazenado no nosso fígado e nos 
nossos músculos. Quando necessitamos de 
energia, o glicogênio é quebrado em glicose, 
que será utilizada pelas células. 
Celulose: é encontrada na parede celular da 
célula vegetal e é formada por unidades de 
glicose. É um carboidrato fibroso, resistente e 
insolúvel em água. Um fato interessante é que a 
madeira é formada quase que 50% de celulose, 
enquanto as fibras de algodão são praticamente 
100% celulose. 
Quitina: é um polissacarídeo encontrado na 
parede celular das células de alguns fungos e na 
composição do exoesqueleto de artrópodes, 
como insetos e crustáceos.

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