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aula 3 citologia cervico vanial

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CITOLOGIA CERVICO-VAGINAL
 A citologia cervico-vaginal, ou cervical, tem sido o 
principal método de deteção e prevenção do cancro do 
colo do útero e estuda as células esfoliadas da junção 
escamo-colunar.
 Além da deteção de lesões pré-malignas e malignas, a 
citologia vaginal proporciona informação sobre o citologia vaginal proporciona informação sobre o 
estado hormonal da utente, assim como a presença de 
microrganismos patogénicos.
 Pela susceptibilidade para infeções por vírus 
carcinogénicos (exemplo o vírus do papiloma humano 
– HPV), assim como pela sua localização anatómica, o 
colo do útero atua como um “sentinela” para a deteção
precoce de lesões e carcinomas.
 Sendo a infeção uma das queixas clínicas mais 
frequentes e uma das principais causas que leva 
a mulher ao ginecologista (uma vez que a utente 
tem sintomas), os programas de rastreio 
assumem uma importância vital na deteção de 
cancro do colo útero, uma vez que este tipo de cancro do colo útero, uma vez que este tipo de 
tumor, numa fase inicial, não manifesta sintomas 
/ sinais na utente. O cancro do colo do útero é 
a causa de 5% das mortes femininas em todo o 
mundo.
 Os exames de citologia cérvico-vaginal podem ser 
efectuados de forma convencional ou através dos 
métodos conhecidos como citologia em meio-
líquido.
 As amostras de citologia convencional são 
obtidas utilizando uma espátula ou “escova” de 
forma a obter células do colo do útero, para que 
possam ser espalhadas na lâmina, fixadas e 
posteriormente observadas.posteriormente observadas.
 Para a colheita de citologia em meio líquido, a 
amostra é transferida para um meio líquido 
(fixador), de forma a preservar melhor as células, 
DNA, RNA e proteínas. A amostra é 
posteriormente processada com o objectivo de as 
células ficarem dispostas numa camada fina sem 
artefactos e sem sobreposição.
 Características normais das células cervico-
vaginais
 Os esfregaços de citologia cervico-vaginal são 
constituídos por células epiteliais pavimentosas e 
células epiteliais glandulares.células epiteliais glandulares.
A tabela C2 apresenta um resumo das principais 
características de cada uma das células.
 As células superficiais, intermediárias, 
naviculares, parabasais e basais fazem parte 
das células epiteliais pavimentosas (Figura 
C1).
 As células endocervicais e endometriais fazem 
parte das células epiteliais glandulares.
 Células epiteliais pavimentosas
 As células superficiais podem surgir em 
diversas condições, nomeadamente na 1ª fase do 
ciclo (pré-ovulação), após terapêutica estrogénica
ou como resultado de um tumor do ovário. São 
células da camada superficial, são poliédricas células da camada superficial, são poliédricas 
com aproximadamente 40 a 60 micra, têm um 
citoplasma vasto, homogéneo, translúcido, 
eosinófilo por vezes cianófilo (com a coloração de 
papanicolaou), outras vezes com granulações 
querato-hialinas. O núcleo das células 
superficiais é central, picnótico, redondo a oval, 
sem padrão de cromatina visível com membrana 
nuclear regular.
 As células intermediárias surgem geralmente 
na 2ª fase do ciclo (pós-ovulação) na gravidez, na 
menopausa e na terapêutica com progesterona. 
São células da camada média, com glicogénio
abundante e podem aparecer isoladas (esfoliação abundante e podem aparecer isoladas (esfoliação 
fisiológica) ou agrupadas (esfoliação traumática). 
Têm citoplasma vasto, translúcido, cianófilo, por 
vezes eosinófilo (com a coloração de 
papanicolaou), podem apresentar os bordos 
enrolados, com grânulos querato-hialinos ou com 
vacúolos. O núcleo pode ser redondo ou oval, 
maior que o das células superficiais e a cromatina 
bem definida.
 As células naviculares são células menos 
maduras, logo, mais pequenas que as 
intermediárias. Surgem frequentemente em 
grávidas e podem aparecer em situações 
patológicas, como o luteoma do ovário e quistos patológicas, como o luteoma do ovário e quistos 
luteínicos. São células que pela sua forma são 
semelhantes a um barco, possuem citoplasma rico 
em glicogénio o que faz com que haja uma 
densificação do citoplasma junto à membrana 
citoplasmática.
 Na camada profunda do epitélio encontram-se 
as células parabasais. São mais pequenas que 
as naviculares, com os núcleos maiores, são 
redondas e regulares com 15 a 20 micra. Possuem 
relação núcleo / citoplasma aumentada, o relação núcleo / citoplasma aumentada, o 
citoplasma é denso, acidófilo (ou cianófilo), com a 
membrana citoplasmática bem definida e com 
vacúolos. O núcleo é central, a cromatina é fina e 
granular de distribuição uniforme. Podem ser 
encontradas na pré-puberdade, pós-parto, pós-
menopausa, pós-irradiação ou por insuficiência 
de estrogénio.
 As células basais têm origem na camada basal 
do epitélio. Raramente são observadas, excepto se 
existir uma esfoliação traumática (erosão ou 
ulceração da mucosa), atrofia severa ou uma 
infecção. São células pequenas com 15 micra, infecção. São células pequenas com 15 micra, 
ovais ou redondas com uma elevada relação 
núcleo / citoplasma.
 Células epiteliais glândulares
 As células endocervicais, são células cilíndricas 
alongadas ou arrendondadas dependendo do ângulo 
que são observadas. Os aglomerados de células 
mostram um aspecto de favo de mel ou em paliçada.
 Durante o ciclo menstrual, as glândulas endocervicais
sofrem alterações cíclicas na actividade secretora. Na 
fase proliferativa, os níveis crescentes de estrogénio
promovem a secreção de um muco fino e aquoso, o 
qual permite a passagem dos espermatozoides para 
dentro do útero na época da ovulação. Nesta fase, o 
citoplasma é cianófilo e o núcleo adquire uma forma 
elíptica ou esférica com um diâmetro de 7um.
 Após a ovulação (fase secretora), o muco cervical 
torna-se altamente viscoso, formando um tampão 
que impede a entrada de microorganismos (e de 
espermatozoides) da vagina, aspecto 
particularmente importante, caso ocorra uma particularmente importante, caso ocorra uma 
gravidez. Durante esta fase, o citoplasma é claro 
e edemaciado e o muco abundante desloca o 
núcleo para a base da célula.
 As células endometriais podem ser vistas em 
esfregaços até ao 12º dia do ciclo menstrual e 
descamam na fase menstrual. As células 
endometriais são mais pequenas que as células 
endocervicais e o citoplasma sofre variações 
cíclicas em resposta às hormonas durante o ciclo cíclicas em resposta às hormonas durante o ciclo 
menstrual. As células endometriais podem 
aparecer sozinhas ou em agrupamentos como 
grupos de células organizadas 
tridimensionalmente, com detalhes mal visíveis 
no centro. Os núcleos das células endometriais 
são redondos, hipercromáticos, geralmente 
sobrepostos, com o citoplasma microvacuolizado, 
degenerado ou escasso.
 Na fase menstrual, as células endometriais 
aparecem em vários graus de conservação, com 
um fundo sujo e hemorrágico e abundantes 
detritos celulares. Alguns agrupamentos são 
acompanhados de histiócitos e leucócitos, aos acompanhados de histiócitos e leucócitos, aos 
quais Papanicolaou denominou de “êxodo”.
TABELA C2: RESUMO DAS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS CELULARES EPITELIAIS
PAVIMENTOSAS E GLANDULARES.

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