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Introdução de Projeto Básico de Indústrias Químicas 2019.2 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Química Departamento de Operações e Processos Industriais Professora Alice Peccini de Melo Introdução ao Projeto de Processos O que iremos abordar na aula de hoje? Introdução ao Projeto de Processos Diretrizes Gerais de Projeto Representação, Identificação e Numeração Bases de Projeto Descrição de Processo O que é um Projeto de Processos? • Dados; • Desenhos; • Instruções; • Especificações; • Outros documentos de projeto; • Requisitos técnicos. Esses documentos definem as CARACTERÍSTICAS BÁSICAS e CONCEITUAIS de uma unidade de processo de produção. Permitem prosseguir com as fases de detalhamento, fabricação, construção, montagem, condicionamento e testes, garantindo DESEMPENHO e SEGURANÇA O que deve constar em um Livro de Projeto? Como é formada uma equipe de projeto? Equipe multidisciplinar! Apesar do projeto de uma planta de um processo químico ser iniciada por engenheiros químicos, o projeto completo e sua construção exigem a participação de outros especialistas (engenheiros mecânicos, civis, elétricos e de instrumentação, etc). Diretrizes Gerais de Projeto Códigos, Padrões e Práticas Recomendadas American Institute of Chemical Engineers, 345 E. 47th St., New York, NY 10017; American Society for Testing Materials, 1916 Race St., Philadelphia,PA 19103; ASTM Standards, 66 volumes in 16 sections, annual, with about 30% revision each year; American National Standards Institute (ANSI), 1430 Broadway, New York, NY 10018; G. Instrument Society of America (ISA), 67 Alexander Dr., Research Triangle Park, NC 27709; H. Tubular Exchangers Manufacturers' Association, 25 N Broadway, Tarrytown, NY 10591; I. International Standards Organization (ISO), 1430 Broadway, New York, NY 10018; Padrão de Identificação de Documentos Adotado na disciplina AA-NNN-DDD-XXX • AA: Tipo de documento (RL para relatório; MD para memorial descritivo; DE para desenhos; MC para memória de cálculo; FD para folha de dados; ET para especificação técnica; LI para lista); • NNN: Numeração da área a qual o fluxograma se refere (no caso de um documento geral, que não seja fluxograma, utilizar “000”); • DDD: Identificação do documento (LID-Lista de Documentos, LIE-Lista de Equipamentos, TUB- Lista de Tubulação, PFD-fluxograma de processo, PID-fluxograma de engenharia, PAR-planta de arranjo, INST-instrumentos, UTIL-consumo de utilidades). Utilizar a sigla dos equipamentos (ver pág. 18) para FD ou ET dos mesmos. Utilizar 000 para outros documentos); • XXX: indica a numeração sequencial. Qual sistema de unidades adotar? O mais importante é adotar um único sistema de unidades em toda a documentação do projeto!! Sistemas de unidades mais usuais SI (Sistema Internacional) SAE (Sistema Americano de Engenharia) Há ainda um conjunto formado por unidades fora dos sistemas tradicionais de grande importância para a indústria de processos químicos Força (kgf) Pressão (atm, bar, kgf/cm², mmHg) Energia (cal) Potência (cv,hp) Qual a diferença? O que são? Proprietary Equipment Custom-Designed Equipment • Projetados pelo fabricante; • São equipamentos como bombas, compressores, motores, torres de resfriamento, secadores, filtros, misturadores, agitadores, trocadores, válvulas, etc. • Somente as características mais importantes, do ponto de vista do processo, são especificadas. Para uma bomba por exemplo, as condições de operação, capacidade, pressão de sucção, de descarga, NPSH, materiais de construção que entram em contato com o líquido a ser bombeado e outros poucos itens • Feitos sob medida; • A maioria dos vasos, para os quais especificamos a forma, bocais, tampos; Alguns reatores, fracionadoras, etc. Proprietary Equipment Custom-Designed Equipment