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DIREITO EMPRESARIAL III FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS Advogado tributarista e empresarialista; Professor de direito empresarial de cursos de graduação, pós-graduação, concurso e preparatório para OAB; Autor de artigos científicos nas áreas tributária e empresarial; Membro da Comissão de Falência e Recuperação da OAB/BA; Especialista em direito empresarial e tributário, mestrando em direito pela UFBa e Doutorando pela UMSA Contato: igor.nunes@fat.edu.br mailto:igor.nunes@fat.edu.br MATERIAL DE AULA ◦Lei 11.101 de 2005; ◦Jurisprudência de Cortes Estaduais de Justiça, do STJ e excepcionalmente do STF; (capacitação para pesquisa de jurisprudencia) ◦Enunciados dos Conselhos de Justiça Federal, Institudo dos Advogados de SP, etc; ◦Doutrina especializada (vide livros da bibliografia básica e complementar do programa de disciplina); ◦Referência à doutrina norte americana; ◦Análise de petições e atos decisórios; SOBRE O SEMESTRE 2020.2 1. O professor sempre gravará as aulas para que os alunos possam assistir depois. Contudo, é altamente recomendável a presença em sala de aula virtual para dirimir dúvidas. 2. O aluno deverá estar sempre com o material de aula, qual seja, o módulo das aulas, disponibilizado pelo professor, bem como pela legislação pertinente à matéria. 3. Ao longo do semestre, os alunos deverão se reunir em grupos de 05 a 08 componentes para a realização dos casos práticos, que serão disponibilizados ao longo do semestre. 4. A prova da unidade 2 valerá 10,0. 5. As aulas serão ministradas sempre pelo mesmo link disponível no Moodle, de forma que o professor fica desobrigado de compartilhar link para os alunos. 6. A comunicação com o professor será através do seu e-mail institucional: igor.nunes@fat.edu.br mailto:igor.nunes@fat.edu.br ◦ 1. Noções introdutórias ao Direito da Crise ◦ 1.1. Crise da empresa na atualidade ◦ a) fatores da crise nas organizações. ◦ b) O early turnaround e o late turnaround ◦ nos negócios. c) As principais causas da crise: (i) Mudança de controle societário; (ii) falta de experiência no negócio; (iii) falta de profissionalização da administração (administração familiar); (iii) inadequação ou obsolescência do serviço/produto comercializado, (iv) ausência de compliance, (v) má gestão do capital de giro; (vi) política de marketing, etc... 2. Noções introdutórias ao instituto da falência (FASE PRÉ-FALIMENTAR) 2.1. Etmologia: Fallere = falsear, enganar 2.2. Antecedentes históricos a) Insolvência da Roma Antiga; ➢ Adjudicação corporal: escravidão e pagamento da dívida ad corpore; ➢ Lex Poetelia Papiria: responsabilização e expropriação patrimonial. b) Insolvência no Direito Francês (Código Civil Napoleônico) ➢Separação entre Direito Civil e Comercial; ➢Noção de falido por culpa e dolo mas sem diferenciação da pena. c) Insolvência no Direito Italiano (Código Civil Italiano) ➢Junção da normatização do Código Civil e Comercial; ➢Punição diferenciada aos falidos culposos e dolosos. d) Insolvência no Direito Norte-americano (Bankruptcy Code) ➢Abrangência da legitimidade com a noção de agente econômico ▪e) Insolvência no Brasil (Lei 11.101 de 09 de fevereiro de 2005) ➢ Tipificação das condutas falimentares; ➢ Rejeição à noção de agente econômico norte-americana 3. Conceito de insolvência 3.1. Insolvência econômica: a) Conceito: “É um estado em que o devedor tem prestações a cumprir superiores aos rendimentos que recebe, ou seja, possui passivo maior que o ativo”. Prof. Delfim Neto 3.2. Insolvência jurídica: a) Conceito: “Trata-se de processo de liquidação do patrimônio do devedor para pagamento de todos os seus credores, conforme as prioridades legalmente estabelecidas.” João Pedro Scalzilli. Recuperação de Empresas e Falência. 1ª ed. São Paulo: Almedina. 3.3. Relevância para a matéria (ATENÇÃO) "Para se decretar a falência da sociedade empresária, é irrelevante a 'insolvência econômica', caracterizada pela insuficiência de ativo para solvência do passivo. Exige a lei a 'insolvência jurídica', que se caracteriza, no direito falimentar brasileiro, pela impontualidade injustificada (LF, art. 94, I), pela execução frustrada (art. 94, II) ou pela prática de ato de falência (art. 94, III)" (Curso de Direito Comercial. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 251). In casu, não há dúvidas da caracterização da impontualidade, pois a duplicata apresentada pelo agravado consubstancia título líquido, certo e exigível, tendo sido inadimplida sem relevante razão de direito. (TJ-PR - AI: 3494415 PR 0349441-5, Relator: Lauri Caetano da Silva, Data de Julgamento: 27/09/2006, 17ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 7219) DIREITO EMPRESARIAL. PEDIDO DE FALÊNCIA FUNDADO EM IMPONTUALIDADE INJUSTIFICADA. Os dois sistemas de execução por concurso universal existentes no direito pátrio – insolvência civil e falência –, entre outras diferenças, distanciam-se um do outro no tocante à concepção do que seja estado de insolvência, necessário em ambos. O processo de insolvência civil apoia-se no pressuposto da insolvência econômica, que consiste na presença de ativo deficitário para fazer frente ao passivo do devedor, nos termos do art. 748 do CPC: “Dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excederem à importância dos bens do devedor”. O sistema falimentar, ao contrário, não tem alicerce na insolvência econômica. O pressuposto para a instauração de processo de falência é a insolvência jurídica, que é caracterizada a partir de situações objetivamente apontadas pelo ordenamento jurídico. No direito brasileiro, caracteriza a insolvência jurídica, nos termos do art. 94 da Lei 11.101/2005, a impontualidade injustificada (inciso I), execução frustrada (inciso II) e a prática de atos de falência (inciso III). Nesse sentido, a insolvência que autoriza a decretação de falência é presumida, uma vez que a lei decanta a insolvência econômica de atos caracterizadores da insolvência jurídica, pois se presume que o empresário individual ou a sociedade empresária que se encontram em uma das situações apontadas pela norma estão em estado pré-falimentar. É bem por isso que se mostra possível a decretação de falência independentemente de comprovação da insolvência econômica. REsp 1.433.652-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/9/2014 (Informativo nº 550). 4. Princípios do processo falimentar 4.1. Maximização do Patrimônio da Massa Falida (art. 75, caput LFR) 4.2. Economia e Celeridade Processual (parágrafo único do art. 75 c/c art. 79 LFR) 4.3. Par conditio Creditorum. Satisfação proporcional dos credores. Visa excluir a regra clássica do direito que prior in tempore, potior in jure (o primeiro no tempo prefere no direito) 5. Natureza jurídica da falência 6. Fases do processo falimentar 6.1. Fase pré-falimentar: fase de cognição onde se verifica a suposta insolvência do devedor; 6.2. Fase pós-falimentar: fase onde já se encontra verificada a insolvência. 7. Petição inicial de falência: requisitos obrigatórios: 7.1. Competência: art. 3º LFRE a) Competência em razão da matéria: b) Competência em razão do lugar: CASO PRÁTICO 01 PARA RESOLUÇÃO 7.2. Legitimidade ativa: art. 97 LFRE a) Autofalência: art. 105 a 107 LFRE b) Cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante; c) Cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade d) Qualquer credor d.1) Pessoa jurídica nacional: art. 97, §1º LFRE d.2) Pessoa jurídica estrangeira: art. 97, §2º LFRE CASO PRÁTICO 02 PARA RESOLUÇÃO 7. Petição inicial de falência: requisitos obrigatórios: 7.3. Legitimidade passiva: art. 1º LFRE c/c art. Art. 966 CCB a) Empresário/sociedade empresária (a.1) Elementos do empresário b) Sociedades empresárias legitimadas: ➢Sociedade anônima; ➢Sociedades limitada; ➢Sociedade em nome coletivo; ➢Sociedade em comandita simples; ➢Sociedade em comandita por ações; ➢Sociedade em comum CASO PRÁTICO 03 PARA RESOLUÇÃO c) Sociedades não legitimadas ➢Sociedade simples; ➢Empresas públicas e de economia mista: art. 2º, inc. I LFRE ➢Instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores: art. 2º, inc. II LFRE 7. Petição inicial de falência: requisitos obrigatórios: 7.4. Fundamentação jurídica (insolvência jurídica/suportes fáticos) a) Impontualidade injustificada: art. 94, inc. I LFRE: elementos delineadores ➢Binômio impontualidade/insolvência; ➢Ausência de justo motivo; ➢Obrigação líquida; ➢Materializada em título(s) executivo(s) protestado(s); ➢Valor superior a 40 salários mínimos; Obs: O protesto é mesmo obrigatório? (§3º do art. 94 LFRE) Obs: É obrigatório a formação de litisconsórcio passivo? (§1º do art. 94 LFRE c/c TJSP. AC 029105017.2009.8.26.0000 e Súmula 44 TJSP: A pluralidade de credores não constitui pressuposto da falência) Obs: É necessário executar primeiro para pedir falência depois? (Súmula 42 do TJSP: A possibilidade de execução singular do título executivo não impede a opção do credor pelo pedido de falência.) 7. Petição inicial de falência: requisitos obrigatórios: 7.4. Fundamentação jurídica (insolvência jurídica/suportes fáticos) a) Execução Frustrada: art. 94, inc. II LFRE: elementos delineadores ➢Execução por quantia certa; ➢Devedor não paga, não deposita e não nomeia bens à penhora ➢Comprovação da frustração da execução através da Certidão do Juízo da Execução (art. 94, §4º LFR). ➢b) Atos de Falência: art. 94, inc. III LFRE: hipóteses: Liquidação precipitada de ativos Realiza ou tenta realizar negócio simulado com os ativos Transfere estabelecimento a terceiro sem o consentimento dos credores Simula a transferência do estabelecimento Dá ou reforça garantia sem ficar com bens livres para saldar o passivo Ausenta-se do estabelecimento sem deixar representante para pagamento 7. Petição inicial de falência: requisitos obrigatórios: ANÁLISE DA PETIÇÃO INICIAL DA FALÊNCIA DA METALZUL X VOLKSWAGEN DO BRASIL ANÁLISE DA PETIÇÃO INICIAL DA FALÊNCIA DA FIBRA X ÁGUA DE CHEIRO ANÁLISE DA PETIÇÃO INICIAL DA FALÊNCIA DA BUYCRED X BOX ANÁLISE DA PETIÇÃO INICIAL DE AUTOFALÊNCIA DA CEDETRAN 8. Da resposta do réu 8.1. Contestação a) Prazo: art. 98, caput LFRE b) Meios de defesa do réu: art. 96 LFRE ➢Falsidade do título; ➢Prescrição do título; ➢Nulidade da obrigação ou do título; ➢Pagamento da dívida; ➢Qualquer outro fato que extinga ou suspenda a obrigação ou não legitime a cobrança do título ➢Vício material ou formal no instrumento de protesto; ➢Apresentação de Pedido de Recuperação no prazo da contestação; ➢Empresa encerrada regularmente há dois anos do pedido de falência. 8. Da resposta do réu 8.1. Contestação c) Depósito elisivo: parágrafo único do art. 98 da LFRE ➢Conceito: Elidir, afastar, suprimir; ➢Prazo: ➢Cabimento: ➢Composição do DE: principal + juros de mora (1%), correção monetária e honorários advocatícios (vide súmula 29 STJ) ➢Efeito: necessariamente impede a decretação da falência ANÁLISE DA CONTESTAÇÃO NA FALÊNCIA DA METALZUL X VOLKSWAGEN DO BRASIL ANÁLISE DA PETIÇÃO QUE INFORMA NA FALÊNCIA DA FIBRA X ÁGUA DE CHEIRO ➢CASO PRÁTICO 04 A 08 PARA RESOLUÇÃO 9. Pronunciamento judicial 9.1. Saneamento e julgamento antecipado da lide (art. 355 CPC) ou designação de audiência de conciliação (art. 357 nCPC). Obs: A ausência do pedido de conciliação na petição inicial de falência torna-a inepta? Súmula 46 TJSP: a lei falimentar, por especial, possui todo o regramento do pedido e processo de falência, e nela não se prevê a designação de audiência de conciliação. 9.2. Consequências do jurisdicional que DENEGA o pedido do AUTOR de FALÊNCIA a) Possibilidade de condenação do autor em perdas e danos: art. 101 LFRE b) Recurso oponível: art. 100 LFRE 9. Pronunciamento judicial 9.3. Consequências do jurisdicional que DEFERE o pedido do AUTOR de FALÊNCIA a) Recurso oponível: art. 100 LFRE b) síntese do pedido, a identificação do falido e os nomes dos que forem a esse tempo seus administradores: art. 99, inc. I LFRE c) Fixação do Termo Legal da Falência: art. 99, inc. II LFRE c.1) Conceito “A fixação deste termo é tão importante quanto a própria declaração da falência. Trata-se de reconhecer a ocasião exata em que as dificuldades ou o procedimento incorreto do devedor começaram a perturbar os negócios do(s) credor(res) e a a depositar neles o gérmen da falência, influindo diretamente nas relações dos credores entre si e com terceiros”. (CARVALHO DE MENDONÇA. José. Tratado de Direito Comercial Brasileiro. São Paulo. Freitas Bastos Editora. 1962. Pág. 345 “O termo legal da falência, fixado na sentença pelo juiz, compreende um espaço de temo imediatamente anterior à decretação da falência, no qual os atos do devedor são considerados suspeitos de fraude e, por isso, suscetíveis de investigação, podendo ser declarados ineficazes em relação à massa.” Min. Sidnei Benedict. Resp 752.624/PR Decisão que decreta a falência 1º protesto válido Petição inicial de falência Pedido de RJ 03 02 01 9. Pronunciamento judicial 9.3. Consequências do jurisdicional que DEFERE o pedido do AUTOR de FALÊNCIA c) Fixação do Termo Legal da Falência: art. 99, inc. II LFRE c.1) Atos considerados ineficazes (ineficácia objetiva): art. 129 LFRE ➢Pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor dentro do termo legal, por qualquer meio extintivo do direito de crédito, ainda que pelo desconto do próprio título; ➢Pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do termo legal, por qualquer forma que não seja a prevista pelo contrato; ➢a constituição de direito real de garantia dentro do termo legal, tratando-se de dívida contraída anteriormente; se os bens dados em hipoteca forem objeto de outras posteriores, a massa falida receberá a parte que devia caber ao credor da hipoteca revogada; ➢a prática de atos a título gratuito e a a renúncia à herança ou a legado, desde 2 (dois) anos antes da decretação da falência; ➢a venda ou transferência de estabelecimento feita sem o consentimento expresso ou o pagamento de todos os credores, a esse tempo existentes, não restando ao devedor bens suficientes para solver o seu passivo, salvo se, no prazo de 30 dias, não houver oposição dos credores, após serem notificados; ➢os registros de direitos reais e de transferência de propriedade entre vivos, por título oneroso ou gratuito, ou a averbação relativa a imóveis realizados após a decretação da falência, salvo se tiver havido prenotação anterior. 9. Pronunciamento judicial 9.3. Consequências do jurisdicional que DEFERE o pedido do AUTOR de FALÊNCIA c) Fixação do Termo Legal da Falência: art. 99, inc. II LFRE c.2) Atos considerados revogáveis (ineficácia subjetiva): art. 130 LFR “Aqui, é irrelevante a época em que foi praticado, próxima ou distante da decretação da falência, bastando para a ineficácia perante a massa a demonstração de que o falido ou representante legal da sociedade falida e o terceiro contratante agiram com fraude, com o intuito de prejudicar credores ou frustrar os objetivos da Falência”. Fábio Ulhoa. Comentários à Lei de Falências e Recuperação de Empresas. (TJMG. AC 1.0024.09.540302-8/0001) c.3) Ação Revocatória Falencial (i) Conceito: “O ato permanece íntegro, válido, uma vez que a ação revocatória atua no plano da eficácia, e não nos planos da existência ou da validade. Em regra, declara-se a ineficácia do ato, e os bens voltam a integrar o patrimônio da massa falida. Essa ação tem por objetivo recompor o acervo patrimonial da massa falida, normalmente, dilapidado pelo falido durante o processo de insolvência.” Amador Paes de Almeida. Curso de Falência e Recuperação de Empresas 9. Pronunciamento judicial9.3. Consequências do jurisdicional que DEFERE o pedido do AUTOR de FALÊNCIA c) Fixação do Termo Legal da Falência: art. 99, inc. II LFRE c.3) Ação Revocatória Falencial (i) Conceito: “O ato permanece íntegro, válido, uma vez que a ação revocatória atua no plano da eficácia, e não nos planos da existência ou da validade. Em regra, declara-se a ineficácia do ato, e os bens voltam a integrar o patrimônio da massa falida. Essa ação tem por objetivo recompor o acervo patrimonial da massa falida, normalmente, dilapidado pelo falido durante o processo de insolvência.” Amador Paes de Almeida. Curso de Falência e Recuperação de Empresas (ii) Competência: Juízo Universal da Falência (art. 134 LFR); (iii) Legitimidade ativa (art. 132 LFR); (iv) Legitimidade passiva e prazo (art. 133 LFR); (v) Efeitos da sentença: ➢ineficácia do ato, ainda que amparado em decisão judicial (art. 138 LFR) e ➢retorno dos bens à massa (art. 135 LFR); condenação criminal (art. 168 LFR). (vi) Recurso: apelação (art. 135, par. Único LFR) 9. Pronunciamento judicial 9.3. Consequências do jurisdicional que DEFERE o pedido do AUTOR de FALÊNCIA d) Juntada da relação nominal de credores: art. 99, inc. III LFRE e) Habilitação dos credores: art. 99, inc. IV LFRE f) Suspensão de todas as ações e execuções com exceções: : art. 99, inc. IV LFRE g) Proibirá a oneração de bens: art. 99, inc. VI LFRE h) Determinará diligencias para salvaguardar interesses dos credores: art. 99, inc. VII LFRE i) Oficiará os órgãos de registro para que consigne no registro cadastral a expressão falido: art. 99, inc. VIII LFRE j) Nomeação de administrador judicial: art. 99, inc. IX LFRE l) Oficiar órgãos e repartições para informar a existência de bens: art. 99, inc. X LFRE m) Pronunciar sobre a continuação ou lacração: art. 99, inc. XI LFRE n) Determinara a convocação da Assembleia de credores: art. 99, inc. XII LFRE o) Intimar o MP e as Faz. Públicas: art. 99, inc. XIII LFRE CASO PRÁTICO 10 PARA RESOLUÇÃO ANÁLISE DA SENTENÇA E ACÓRDÃO NA FALÊNCIA DA METALZUL X VOLKSWAGEN ANÁLISE DA SENTENÇA E ACÓRDÃO NA FALÊNCIA DA BUYCRED X BOX ANÁLISE DA SENTENÇA NA FALÊNCIA DA GERDAU X EDZ EQUIPAMENTOS ANÁLISE DA SENTENÇA NA FALÊNCIA DA GERDAU X EDZ EQUIPAMENTOS ANÁLISE DA SENTENÇA NA FALÊNCIA DA SHARLYTON X TELEXFREE ANÁLISE DA SENTENÇA NA FALÊNCIA DA SUPERPESA X ELEN CONTRUÇÕES ANÁLISE DA SENTENÇA NA AUTOFALÊNCIA DA DISTRIBUIDORA BIG BENN 10. Efeitos da decretação da falência 10.1. Quanto à estrutura societária - Formação da massa falida ➢Objetiva: Assets (ativos); ➢Subjetiva: Stakeholders (credores/interessados) 10.2. Quanto ao juízo - formação do Juízo Universal da Falência: art. 76 LFRE a) Aspectos predominantes: (a.1) Indivisibilidade da competência; (a.2) Universalidade das ações, exceto... ➢Causas trabalhistas; ➢Causas fiscais; ➢Não reguladas na LFRE ➢Falido seja autor 10. Efeitos da decretação da falência 10.3. Quanto aos sócios – extensão dos efeitos da falência a) Sociedades com sócios com responsabilidade ilimitada: art. 81 c/c art. 190 LFRE b) Sociedade com sócios com responsabilidade limitada: art. 82 LFRE 10.4. Quanto aos direitos dos credores a) Vencimento antecipado das dívidas vincendas: art. 77 LFRE; ➢Visa excluir a regra clássica do direito que prior in tempore, potior in jure. ➢b) Suspensão da fluência dos juros: art. 124 LFRE; ➢c) Suspensão da prescrição e das ações e execuções em face do devedor, com ressalvas: art. 6º LFRE; ➢d) Suspensão do direito de retenção dos bens sujeitos à arrecadação: art. 116, inc. I LFRE 10. Efeitos da decretação da falência 10.4. Quanto à pessoa do falido a) Restrições de cunho empresarial: art. 102 LFRE ➢Inabilitação para atividade empresarial desde a decretação da falência até o encerramento das obrigações do falido ➢b) Restrições de cunho administrativo: art. 103 LFRE ➢c) Restrições de cunho processual: art. 22, III, “n” LFRE Obs: As limitações impostas pela lei atingem a todos os sócios, indiscriminadamente? Enunciado 49 da I Jornada de Direito Comercial: Os deveres impostos pela Lei n. 11.101/2005 ao falido, sociedade limitada, recaem apenas sobre os administradores, não sendo cabível nenhuma restrição à pessoa dos sócios não administradores. "Em se tratando de empresário individual, pessoa física, as consequências da decretação da falência se fazem sentir diretamente sobre a pessoa do falido, independentemente dos reflexos sobre seus bens. Quando se trata de empresário coletivo, sociedade empresária, a sentença falimentar atua não só sobre os bens da sociedade como também sobre as pessoas dos sócios, administradores ou diretores - são os chamados efeitos da falência quanto à pessoa do falido" (COELHO, Fábio Ulhôa. Curso de Falência e Recuperação de Empresa", 22ª edição, Ed. Saraiva) 10. Efeitos da decretação da falência 10.5. Quanto às obrigações e direitos do devedor a) Suspensão do direito de retirada do sócio: art. 116, inc. II LFRE b) Manutenção dos contratos bilaterais: art. 117 LFRE ➢Direito de interpelação do AJ: §§1º e 2º do art. 117 LFRE c) Manutenção dos contratos unilaterais: art. 118 LFRE d) Rescisão automática dos contratos de concessão de serviços públicos: art. 195 LFRE e) Contratos de mandato: art. 120 LFRE f) Regras especiais para alguns contratos: art. 119 LFRE (f.1) Contrato de Compra e Venda de Coisas Vendidas e em Transito (art. 119 I LFR) - Hipótese de falência do comprador; - Regra do Right of stoppage in transitu; - Exemplo: “A” vendeu para “B” um lote de 100 caixas de Tablets por R$ X em 03 parcelas, em 10/01/2017, que serão importados e entregues ao comprador no 30/02/2017. Considerando que em 01/02/2017 as mercadorias foram revendidas para “C” por R$ 2X e em 15/02/2017 foi requerida a falência de “B”, pode “A” obstar a entrega das mercadorias? (f.2) Contrato de Compra e Venda de Coisas Compostas (art. 119 II LFR) - Hipótese de falência do vendedor; - Exemplo: “A” celebrou contrato de compra e venda de coisas compostas com “B”, donde esse se obriga a fornecer àquele, trimestralmente, pneus, borrachas de vedação de portas, volante e outras peças automotivas. Considerando que “A” tenha falência decretada e só tenha fornecido à “B” os volantes, aquele pode rescindir o contrato pedindo perdas e danos? f) Regras especiais para alguns contratos: art. 119 LFRE (f.3) Contrato de Compra e Venda de Coisa Móvel não entregue ou Prestação de Serviço não cumprido (art. 119 III LFR) - Hipótese de falência do vendedor; - Exemplo: “A” celebrou contrato com “B” para prestação de serviços de consultoria ambiental, ficando acertado o pagamento em 05 prestações. Considerando que “A” já pagou 03 prestações, que o serviço contratado ainda não foi prestado e que “B” tenha a falência decretada, ficando impossibilitada de cumprir o contrato, “A” pode cobrar o valor já pago? (f.4) Contrato de Compra e Venda com Reserva de Domínio (art. 119 IV LFR) - Hipótese de falência do comprador) - Exemplo: “A” adquire 10 carretas de “B”, mediante celebração de Contrato de Compra e Venda com Reserva de Domínio, cujo pagamento será em 36 parcelas. Considerando que tenham sido pagas 10 parcelas, que seja decretada a falência de “B” e o AJ não possa dar cumprimento ao contrato, é correto dizer que este pode restituir a coisa e pleitear os valores pagos? f) Regras especiais para alguns contratos: art. 119 LFRE (f.5) Contrato de Compra e Venda de Coisa Vendida a Termo (art. 119 V LFR) (f.6) Contrato de Promessa de Compra e Venda de Imóveis (art. 119 VI) - Art. 30 Lei 6.766/79: se o promissário-comprador falir, leva-se a leilão o direito real advindo da promessa de compra e venda; se o promissário vendedor falir, o imóvel deve ser entregue. (f.7) Contrato de Locação (art. 119 VII) - Devedor locador: avaliação contratual (art. 117 LFR) - Devedor locatário: avaliação contratual (art. 117 LFR) f) Regras especiais paraalguns contratos: art. 119 LFRE (f.8) Obrigações no âmbito financeiro (art. 119, VIII LFR) - Contratos financeiros (cheque especial, empréstimo, etc) com credores pertencente ao sistema financeiro nacional. - Liquidação nos termos do regulamento administrativo expedido pelas entidades gestoras do sistema (Banco Central) (f.9) Patrimônios de afetação constituídos para cumprimento de destinação específica (art. 119 IX LFR) CASOS PRÁTICOS 11 E 12 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.1. Sub-fase de arrecadação de bens a) O momento da arrecadação: art. 108 LFRE, §§ 1º ao 4º LFRE b) Da arrecadação de bens não pertencentes ao falido e o direito de restituição (b.1) Restituição ordinária: art. 85 LFRE ➢Requisitos: (b.2) Restituição extraordinária: p.u do art. 85 LFRE ➢Requisitos: (b.3) Restituição especial: art. 86 LFRE ➢Coisa desaparecida ou deteriorada (inc. I) ➢Adiantamento a contrato de Câmbio (Inc. II) ➢Valores entregues de boa fé ao falido (inc. III) Pagamento de US$ 500 mil em 10x Export ação de 10 ton. café 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.1. Sub-fase de arrecadação de bens c) Procedimento judicial para a Restituição: (c.1) Pedido de Restituição: art. 87 LFR; (c.2) Deferimento ou indeferimento do requerimento: art. 88 e 89 LFR; (c.3) Recurso cabível (art. 90 LFR) - Possibilidade de caução (art. 90, par. único LFR) e) Dever de ressarcimento da MF (art. 92 LFR) Obs: Suspensão da disponibilidade sobre a coisa (art. 91 LFR): impede leilões. Obs: Locatário pode pleitear restituição? (Art. 93 LFR) 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.2. Da sub-fase de liquidação de ativos a) Ordem de liquidação: art. 140 LFRE ➢Possibilidade de adoção de mais de uma forma de liquidação: art. 140, §1º LFR; ➢Momento da realização do ativo: art. 139 e 140, §2º LFR); ➢A alienação atenderá a alienação conjunta de bens/contratos (art. 140 §3º LFR. b) Consequências jurídicas mais importantes da liquidação (b.1) Aproveitamento de todos os credores: art. 141, I LFR; (b.2) Ausência de sucessão (atratividade dos distressed assets) (art. 141, II, §2º LFR), exceto nos casos do art. 141 §1º LFR. c) Espécies de liquidação (c.1) Leilão (art. 142, I, §3º da LFR). (c.2) Alienação por proposta fechada (art. 142, II, §4º LFR). (c.3) Pregão (art. 142, III, §5º LFR). 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.2. Da sub-fase de liquidação de ativos d) Aspectos jurídicos preponderantes da realização do ativo: (d.1) Publicidade dos atos de liquidação de bens (art. 142, §§ 1º e 2ºLFR) (d.2) Direito de Impugnação da Liquidação (art. 143) (d.3) Dispensa da apresentação das certidões negativas (art. 146 LFR) (d.4) Presença do MP (art. 142. §7º LFR) (d.5) Alienação de bens perecíveis antecipadamente (art. 113 LFR) (d.6) Vedação de aquisição de bens da massa falida pelos agentes do processo de falência (art. 177 LFR) 1º momento: Alienação por proposta fechada 2º momento: leilão Lance mínimo: R$ 200 mil Lance Mínimo: 1º momento: Alienação por proposta fechada 2º momento: leilão Lance mínimo: R$ 200 mil Lance Mínimo: A R$ 280 mil B R$ 540 mil C R$ 920 mil D R$ 688 mil F R$ 1 milhão E R$ 490 mil H R$ 768 mil G R$ 975 mil 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.3. Da sub-fase de habilitação de créditos a) O que quer dizer habilitar um crédito na falência? b) Existem créditos que não podem ser habilitados? c) Procedimento da habilitação de crédito (c.1) Apresentação da Relação de Credores do Devedor: art. 99, inc. III, par. Único LFR. ANÁLISE DE UMA RELAÇÃO DE CREDORES (c.2) Habilitação ou Divergências dos Credores (i) Quem julgará a habilitação/divergência de crédito? Art. 7º, caput LFRE (ii) Qual o prazo? P.u do art. 7º LFRE (iii) Que formalidades devem observadas: art. 9º LFRE ANÁLISE DE PETIÇÃO DA HABILITAÇÃO DE CRÉDITO 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.3. Da sub-fase de habilitação de créditos a) O que quer dizer habilitar um crédito na falência? b) Existem créditos que não podem ser habilitados? c) Procedimento da habilitação de crédito (c.1) Apresentação da Relação de Credores do Devedor: art. 99, inc. III, par. Único LFR. ANÁLISE DE UMA RELAÇÃO DE CREDORES (c.2) Habilitação ou Divergências dos Credores (i) Quem julgará a habilitação/divergência de crédito? Art. 7º, caput LFRE (ii) Qual o prazo? P.u do art. 7º LFRE (iii) Que formalidades devem observadas: art. 9º LFRE (iv) Consequências da perda do prazo de habilitação: art. 10, §§ 1º a 3º LFRE (v) Habilitação ilegal de crédito: art. 175 LFRE 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.3. Da sub-fase de habilitação de créditos (c.3) Relação de Credores do AJ: art. 7º, §2º LFRE (c.4) Impugnação de Créditos: art. 8º LFRE ➢Prazo: ➢Endereçamento: ➢Formalidades: (c.5) Contestação à impugnação (art. 11 LFR) (c.6) Manifestação do devedor, do Comitê de Credores e AJ (art. 12 par. único LFR) (c.7) Manifestação jurisdicional (art. 15, incisos I a IV c/c art. 17 LFR) Obs: É possível o efeito suspensivo apenas para direito de voto? (art. 17 parágrafo único LFR) ANÁLISE DE PETIÇÕES DE DIVERGÊNCIA DE CRÉDITO ANÁLISE DE DECISÃO SOBRE HABILITAÇÃO DE CRÉDITO RETARDATÁRIA COM PERDA DO DIREITO DE VOTO 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.4. Da sub-fase de pagamento dos credores 1º Lugar - Credores Trabalhistas Prioritários: ➢art 151 LF ➢Requisitos: 2º Lugar - Credores derivados de restituição: ➢art. 86 LF ➢Espécies: 3º Lugar - Credores extraconcursais: ➢art. 84 LFRE ➢Significado 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.4. Da sub-fase de pagamento dos credores 4º Lugar – Credores concursais trabalhistas a) art. 83, inc. I b) Limitação é constitucional? STF. ADI 3.934-2 c) Limitação abrange todo credito trabalhista? d) O crédito que ultrapassar o teto, faz o que? e) Créditos equiparados aos trabalhistas: ➢FGTS: art. 2º, §3º da Lei 8.844/94 ➢Representação comercial: art. 44 Lei 4.886/65 ➢Honorários advocatícios: Sum. vinculante 47 STF f) Credito trabalhista cedido a terceiros: §4º 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.4. Da sub-fase de pagamento dos credores 5º Lugar – Créditos com garantia real até o valor do bem gravado; a) art. 83, inc. II ➢Crédito hipotecário (garantido por bens imóveis); ➢Crédito pignoratício (garantido por bens móveis); ➢Crédito caucionado (garantido por título de crédito). 6º Lugar – Crédito tributário a) É pago todo o crédito tributário? b) art. 83, inc. III 11. Das fases na fase pós-falimentar 11.4. Da sub-fase de pagamento dos credores 7º Lugar – Créditos com privilégio especial a) art. 83, inc. IV LFRE ➢Destaque para os credores que sejam empresários ME ou EPP 8º Lugar – Créditos com privilégio geral a) art. 83, inc. V LFRE 9º Lugar – Créditos quirografários a) art. 83, inc. VI LFRE 10º Lugar – Créditos quirografários a) art. 83, inc. VII LFRE 11º Lugar – Créditos quirografários a) art. 83, inc. VIII LFRE Ordem Credor Base legal 1º Credor trabalhista prioritário Art. 151 LF 2º Credor de restituição de coisas em dinheiro Art. 86 LF 3º Credor extraconcursal (originado após a decretação da falência) Art. 84 LF 4º Credor concursal trabalhista Art. 83, I LF 5º Credor concursal com garantia real Art. 83, II LF 6º Credor concursal tributário Art. 83, III LF 7º Credor concursal com privilégio especial Art. 83, IV LF 8º Credor concursal com privilégio geral Art. 83 V LF 9º Credor concursal quirografário Art. 83, VI LF 10º Credor concursal relativo à multas Art. 83, VII LF 11º Credor concursal subordinado Art. 83, VIII LF Concurso dá trabalho, mas garante o tributo com privilégio especial e geral, “qui” multa o subordinado. Item Crédito Ordem pagto I Créditos decorrentes de contratos de Alienação Fiduciária com Garantia Real;II Créditos relativos a Contribuição Social do Empregado descontada em folha de pagamento; III Crédito referente a honorários advocatícios IV Crédito referente a pro-labore dos sócios da falida; V Créditos relativos a Imposto de Renda cujo fato gerador é anterior à decretação da falência; VI Créditos trabalhistas vencidos nos 03 meses anteriores à decretação da falência (cinco salários mínimos); VII Crédito referente à remuneração do Administrador Judicial. VIII Crédito referente crédito trabalhista cedido a terceiro IX Crédito detido por empresa “micro empresa” 12. Agentes e órgãos mais importantes da falência 12.1. Administrador Judicial a) Momento da nomeação: art. 99 IX LFR. b) Escolha: art. 21 LFR. c) Funções: art. 22, I e III LFR. d) Limitações: art. 30, §1º LFR. e) Remuneração: art. 22 §1º c/c art. 25 12.2. Assembleia Geral de Credores (AGC) a) Atribuições: art. 35, II LFR. b) Composição: art. 41 LFR. c) Aprovação de proposta: art. 42 e 43 LFR d) Direito de voto: art. 39 LFR 12.3. Comitê de Credores a) Atribuições: art. 27, I LFR. b) Composição: art. 26 LFR. c) Remuneração: art. 29 LFR 13. Prestação de contas na falência 13.1. Prestação de contas em 30 dias (art. 154 LFR). 13.2. Impugnação em 10 dias (art. 154 §2 LFR). 13.3. Manifestação do Parquet e do administrador judicial (art. 154 §3 LFR). 13.4. Ato decisório do juiz (art. 154, §§4 e 5 LFR). 13.5. Recurso (art. 154, §6 LFR). 14. Relatório Final da Falência: ativo, passivo e responsabilidades do falido (art. 155 LFR). 15. Sentença de encerramento da falência e recurso cabível (art. 156 LFR). “Com a decretação da falência a legitimidade ativa e passiva processual deixa de ser da empresa falida e passa a ser da massa falida. Encerrada a falência e concluída a dissolução da empresa falida a empresa e a massa falida deixam de existir juridicamente. Após a extinção da pessoa jurídica, se remanescerem débitos, o empresário falido ou os sócios poderão responder por ele, conforme a situação do caso concreto.” (TJSP. AC 1.260.334-4. Seção de Direito Privado. Rel. Des. DAVID MALFATTI. Dje: 28/22/2008) 16. Extinção das obrigações do falido: art. 154 LFRE a) Pagamento integral dos credores (art. 158, I LFR.) - Toda e qualquer forma de pagamento, desde que comprovável e documentável. b) Pagamento de 50% dos créditos quirografários (art. 158, II LFR) c) Prescrição (art. 158 III e IV LFR) - Decurso do prazo de 05 anos: Decorridos 05 anos da sentença que declara encerrada a falência, sem a condenação por prática de crime falimentar, as obrigações quedam extintas. - Decurso do prazo de 10 anos: Decorridos 10 anos da sentença que declara encerrada a falência, com a condenação por prática de crime falimentar, as obrigações quedam extintas. 1. Recuperação Judicial de Empresas 1.1. Elementos introdutórios: a) Histórico brasileiro: - Decreto 7.661/45 - Lei 11.101/2005 - Superação da Teoria do Dualismo Pendular através da Teoria da Divisão Equilibrada de Ônus. “Assim, a interpretação correta, quando se trata de recuperação de empresas, será sempre aquela que prestigiar a recuperação da atividade empresarial em função dos benefícios sociais relevantes que dela resultam. Deve-se buscar sempre a realização do emprego, do recolhimento de tributos, do aquecimento da atividade econômica, da renda, do salário, da circulação de bens e riquezas, mesmo que isso se dê em prejuízo do interesse imediato da própria devedora ou dos credores.” (COSTA, Daniel Cárnio. encurtador.com.br/stAJ) 1. Recuperação Judicial de Empresas 1.1. Elementos introdutórios: b) Direito comparado: b.1) Portugal: sistema de insolvência unificada e o AJ nomeado pelos credores; b.2) França: exigência de conciliação prévia b.3) EUA: Judicial recovery e o Bankruptcy Code e o reequilíbrio das forças; b.4) UNCITRAL (United Nations Commission on International Trade Law) c) Princípios mais relevantes: c.1) Princípio da Preservação da Empresa (art. 47 LFR) c.2) Princípio da Recuperação das Empresas Viáveis; c.3) Princípio da Redução do Custo de Crédito; c.4) Princípio da Celeridade Processual; 1. Recuperação Judicial de Empresas 1.1. Elementos introdutórios: a) Conceito: art. 47 LFRE “A recuperação judicial destina-se às empresas que estejam em situação de crise econômico-financeira, com possibilidade, porém, de superação; pois aquelas em tal estado, mas em crise de natureza insuperável, devem ter sua falência decretada, até para que não se tornem elemento de perturbação do bom andamento das relações econômicas do mercado.” (BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Lei de recuperação de empresas e falência: Lei 11.101/2005 Comentada artigo por artigo. 11ª ed, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. 477p. b) Natureza jurídica 1.2. Pressupostos da ação a) Competência: art. 3º LFRE b) Legitimidade para propositura da RJ b.1) Regra geral: art. 1º c/c art. 48, caput LFRE b.2) Litisconsórcio ativo ➢Tese da consolidação processual ➢Tese da consolidação substancial b.3) Ilegitimidade: art. 2º LFRE c) Requisitos processuais: art. 48, inc. I a IV LFRE 1.2. Pressupostos da ação d) Documentos fundamentais: art. 51 LFRE 1.3. Pronunciamento judicial a) Indeferimento por inépcia da inicial b) Deferimento do processamento da recuperação judicial: efeitos: art. 52 LFRE b.1) Nomeação do AJ (art. 52, inciso I LFR); b.2) Dispensa de apresentar CND... (art. 52, inciso II LFR); b.3) Suspensão das ações e execuções em face do devedor, pelo prazo improrrogável de 180 dias, exceto (art. 52, inciso III c/c art. 6º, §4º LFR); ➢art. 6º, §§ 1º, 2º e 7º LFRE 1.3. Pronunciamento judicial a) Indeferimento por inépcia da inicial b) Deferimento do processamento da recuperação judicial: efeitos: art. 52 LFRE b.1) Abertura de prazo para juntada do PRJ (art. 53 LF) = improrrogável b.2) Nomeação do AJ (art. 52, inciso I LFR); b.3) Dispensa de apresentar CND... (art. 52, inciso II LFR); b.4) Suspensão das ações e execuções em face do devedor, pelo prazo improrrogável de 180 dias, exceto (art. 52, inciso III c/c art. 6º, §4º LFR); ➢art. 6º, §§ 1º, 2º e 7º LFRE b.5) Apresentação de Demonstrações Financeiras mensais (art. 52, inciso IV LFR); b.6) Intimação do MP e das Fazendas Públicas (art. 52, inciso V LFR); b.7) Publicação de edital, contendo resumo do pedido do PRJ e a relação nominal de credores (art. 52, §1º, I, II e III LFR); b.8) Administração da sociedade: art. 64 LFRE b.9) Nome empresarial da sociedade durante o PRJ (art. 69 LFR) 1.4. Plano de Recuperação Judicial (art. 50 e 53 LFRE) a) Requisitos primordiais (art. 53 LFRE) a.1) Prazo (art. 53 c/c 73, II LFRE); a.2) Discriminação pormenorizada dos meios de recuperação; a.3) Demonstração da viabilidade econômicaa; a.4) Laudo econômico financeiro e de avaliação dos bens e ativos; b) Meios de recuperação judicial: art. 50 e 54 LFR Inc. I Inc. IX Inc. II Inc. X Inc. III Inc. XI Inc. IV Inc. XII Inc. V Inc. XIII Inc. VI Inc. XIV Inc. VII Inc. XV Inc. VIII Inc. XVI c) Alcance do PRJ (art. 49 LFR): c.1) Regra geral: Todos os credores existentes na data do pedido; c.2) Exceção 01: Créditos constituídos após pedido da RJ. - Art. 49 LFR c.3) Exceção 02: Créditos fazendários, independentemente do momento do fato gerador; - Art. 187 CTN c.4) Exceção 03: Credor proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis - art. 49, §3º LFR – primeira parte c/c art. 1.361 CC - Propriedade resolúvel de coisa móvel/imóvel infungível; - Principio da Redução do Custo do Crédito - STJ. AgRg no CC 128.658/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 27/08/2014, DJe 06/10/2014) c) Alcance do PRJ (art. 49 LFR): c.5) Exceção 04: Credor em contrato de Arrendamento mercantil (Leasing); - Relembrando o contrato de arrendamento mercantil; - art. 49, §3º LFR – segunda parte c/c Lei 6.099/74 - Arrendamento debem com a opção de aquisição ao fim do contrato; - STJ. AgRg no Recurso Especial nº 1.181.533 – MT c.6) Exceção 05: Proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade; - art. 49, §3º LFR – terceira parte c/c art. 1.417 CC c.7) Exceção 07: Proprietário em contrato de venda com reserva de domínio - Relembrando a compra e venda e a clausula de reserva de domínio; - art. 49, §3º LFR – quarta parte c/c art. 521 CC - Venda de coisa móvel reservando-se para si a propriedade; - STJ. AgRg no CC n.º 119.337/MG ANALISAR INSTRUMENTO CONTRATUAL DE TRAVA BANCÁRIA ANALISAR INSTRUMENTO CONTRATUAL DE VENDA E COMPRA DE BEM IMÓVEL COM CLAUSULA DE INALIENABILIDADE/IRRETRATABILIDADE 1.5. Habilitação de crédito na recuperação judicial 1.5.1. Abertura da fase de “Habilitação Administrativa” a) Protocolo da Habilitação/divergência (art. 7º, §1º LFR); - Endereçamento - Formalidades - Prazo e consequências da perda de prazo b) Apresentação da Relação Final de Credores (art. 7º, §2º LFR); - Prazo c) Apresentação da Relação Final de Credores (art. 7º, §2º LFR); 1.5.2. Abertura da fase de “Habilitação Judicial” (art. 8º ao 15 LFRE); 1.6. Objeção ao Plano de Recuperação judicial: art. 55 e 56 LFRE 1.6. Deliberação do PRJ 1.6.1. PRJ não objetado pelos credores (art. 58 LFR); 1.6.2. PRJ objetado pelos credores e submetido à votação: a) Aprovado o PRJ no primeiro quórum (art. 45, §§ 1º e 2º LFR); b) Aprovado o PRJ sem alterações (art. 58, §1º, incisos I a III LFR); Inciso I – voto favorável de credores que representem + ½ do valor de todos os créditos presentes à assembleia, independentemente de classes • Sim + Não = R$ 19.100,00; • + 50% = R$ 9.551,00 • Não: R$ 7.9 mi • Sim: R$ 11.2 mi; = 58% Inciso II – aprovação de 2 (duas) das classes de credores nos termos do art. 45 desta Lei; • Classe dos Trabalhadores • Classe dos credores ME/EPP Classe dos Quirografários • Classe da G. Real Inciso III – na classe que o houver rejeitado, o voto favorável de mais de 1/3 (um terço) dos credores. • Classe da Garantia Real = R$ 9.2 mi • + 1/3 Garantia Real: R$ 3.1 mi • CEF (credor favorável): R$ 3.2 mi > 1/3 G. Real (R$ 9.2 mi) Classe Credores Crédito (R$) Voto Trab. Antônio 300 mil Sim Trab. Bruno 200 mil Sim Trab. Carlos 400 mil Não Aprovado? -------------- EPP TNT Ltda 500 mil Não ME Vision Ltda 500 mil Sim EPP Clab Ltda 4 mi Sim Aprovado? -------------- Quirog. XZY S/A (fornecedor) 1.5 milhão Sim Quirog. Fábio S. (indenização) 1.5 milhão Sim Quirog. Isocoop (empréstimo) 1 milhão Não Aprovado? Sim G. Real BB S/A (emp. c/ garantia) 3 milhões Não G. Real Itaú S/A (emp. c/ garantia) 3 milhões Não G. Real CEF (emp. c/ garantia) 3.2 milhões Sim Aprovado? Não Aprovado o PRJ (art. 45 LFR)? Aprovado o PRJ (art.58 LFR)? c) O PRJ ser impugnado pelos credores e ser alterado pela AG, em comum acordo com o devedor (art. 56, §3º LFR) d) O PRJ ser impugnado pelos credores e a AG, convocada, rejeitar o plano (art. 56, §4º LFR) = Decretação da falência. ANÁLISE DE UMA ATA DE ASSEMBLEIA DE CREDORES NA RJ 1.7. Efeitos da aprovação do PRJ 1.7.1. Novação dos créditos dos credores: art. 59 LFRE 1.7.2. A (ausência) de sucessão na liquidação de bens na RJ I Jornada de Direito Comercial - Enunciado 47: Nas alienações realizadas nos termos do art. 60 da Lei n. 11.101/2005, não há sucessão do adquirente nas dívidas do devedor, inclusive nas de natureza tributária, trabalhista e decorrentes de acidentes de trabalho). 1.7.3. Duração da recuperação judicial a) Cumprimento das obrigações no prazo: encerramento da recuperação judicial (art. 63 LFR); a.1) Pagamento de honorários ao Administrador Judicial a.2) Apuração de saldo de custas judiciais a.3) Relatório Final da Recuperação a.4) Dissolução do Comitê de credores e exoneração do administrador judicial a.5) Comunicação à Junta Comercial para providências http://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/102 1.7. Efeitos da aprovação do PRJ 1.7.3. Duração da recuperação judicial b) Descumprimento durante o prazo do art. 61 LFRE: convolação ex officio (§1º do art. 61 LFR); “quando a concessão da recuperação judicial completa o segundo aniversário, os autos devem ser conclusos ao juiz para que ele verifique se é o caso de a convolar em falência. Não havendo razões para convolação, ele deve proferir a sentença de encerramento da recuperação judicial e determinar certas providências complementares de pouco alcance” (Comentários à Lei de Falências e de Recuperação de Empresas, Ed. RT, 11ª Ed., pg. 253). c) Descumprimento após o prazo do art. 61: execução ou falência (art. 59, §1º c/c art. 62 LFR); 1.7.4. A homologação do PRJ e a dívida tributária a) Regra legal: art. 57 e 68 LFRE c/c art. 191-A CTN b) Preservação da empresa versus supremacia do interesse público c) E o STJ? “a interpretação literal do artigo 57 da Lei de Recuperação e Falencias (LRF)– que exige as certidões – em conjunto com o artigo 191-A do Código Tributário Nacional (CTN)– que exige a quitação integral do débito para concessão da recuperação – inviabiliza toda e qualquer recuperação judicial, e conduz ao sepultamento por completo do novo instituto. Em regra, com a forte carga de tributos que caracteriza o modelo econômico brasileiro, é de se presumir que a empresa em crise possua elevado passivo tributário”. (STJ. Recurso especial nº 1.187.404 - MT (2010/0054048-4). Enunciado nº 55 da I Jornada de Direito Comercial do CJF: “O parcelamento do crédito tributário na recuperação judicial é um direito do contribuinte, e não uma faculdade da Fazenda Pública, e, enquanto não for editada lei específica, não é cabível a aplicação do disposto no art. 57 da Lei n. 11.101/2005 e no art. 191-A do CTN”. d) Lei 13.043/2014 e Portaria PGFN nº 448, de 13 de maio de 2019 1.8. Da convolação em falência: art. 73 LFRE 2. Plano Especial de Recuperação Judicial (PERJ) (art. 70 a 72 LFR): ME e EPP (LC 123/2006) 2.1. Rememorando as ME´s e EPP´s 2.2. Requisitos da Recuperação Judicial Especial (art. 71 LFR) a) Abrangência; b) Prazo máximo; c) Primeiro pagamento; d) Aumento de despesas 2.3. Aprovação e indeferimento do PERJ 3. Plano de Recuperação Extra-Judicial (PREJ) 3.1. Requisitos: art. 48 LFR 3.2. Alcance: art. 161 §1º LFR 3.3. Limitações: a) Vedação 01: art. 161, §2º LFR b) Vedação 02: art. 161, §3º LFR c) Vedação 03: art. 161 §4º LFR d) Vedação 04: art. 161 §5 LFR 3.4. Procedimento: a) Juízo competente: art. 3º LFR b) Petição inicial: art. 162 e 163 LFR b.1) Para obtenção do percentual de 3/5, observar-se-á: (i) Exclusão dos créditos dos sócios (art. 163, §3º, II LFR) (ii) Autorização do credor detentor da garantia (art. 163, §4º LFR) (iii) Autorização expressa para afastar a variação cambial (art. 163, §4º LF) c) Impugnação: art. 164, §§1º, 2º e 3º LFR d) Defesa do devedor: art. 164, §4º LFR e) Sentença: art. 164, §§ 5º e 6º LFR f) Recurso: art. 164 §7º LFR g) Possibilidade de reapresentação do PREJ: art. 164 §8º LFR 3.6. Efeitos do PREJ: art. 165, §§1º, 2º LFR 3.7. Efeitos da alienação de bens no PREJ: art. 166 LFR 3.8. Algumas peculiaridades: a) O descumprimento do PREJ não acarreta a falência; b) Não há nomeação de AJ; c) O pedido de homologação do PREJ não obsta o pedido de falência; 4. Direito Penal Falimentar 4.1. Conceito: “toda e qualquer conduta típica, antijurídica e culpável, definida e sancionada no âmbito penal da legislação falimentar, que possa, efetiva ou potencialmente, agravar a situação de crise em que se encontra o devedor empresário e cuja punibilidade se encontra subordinada ao reconhecimento desta conjuntura econômico-financeira pelo Poder Judiciário, por meio da falência ou recuperação”. (TOMAZZETE, 2019: p. 550) 4.1. Elementos do crime falimentar: a) a existência de umdevedor que seja empresário; b) a sentença declaratória de falência; 4.2. Crimes espécie: a) Fraude a credores (art. 168 LFRE) - O pressuposto do crime em exame é a perpetração da fraude em prejuízo dos credores, o que se configura por sua realização em momento de crise econômico-financeira. A fraude a credores de que ora se trata é aquela praticada já em momento de desequilíbrio financeiro do devedor. 4. Direito Penal Falimentar 4.2. Crimes espécie: b) Violação de sigilo empresarial (art. 169 LFRE) - Pune-se o empregado, o sócio, ou qualquer um que tenha tido o acesso a segredo ou a dados confidenciais do devedor, cuja conduta se adeque ao agir típico de violar, explorar ou divulgar o segredo a terceira pessoa não autorizada a conhecê-lo. c) Divulgação de Informações Falsas (art. 170 LFRE) - Em especial, no campo da recuperação judicial, a comunicação de falso conteúdo a um indeterminado número de pessoas685 pode acarretar a falência do devedor. Da mesma maneira, a propalação da informação falsa pode significar agravamento da situação econômica da empresa, dada a perda de confiança do mercado. Podem ser concorrentes do devedor em fase de recuperação judicial, o que não exclui a possibilidade de outros poderem perpetrar essa conduta, desde que tenham dolo específico de levar a empresa à falência ou de obter vantagem. d) Indução a erro (art. 171 LFRE) - Importante, salientar que a sonegação ou omissão das informações, como também as informações falsas devem ser aptas a induzir em erro o juiz, o Ministério Público, os credores, o Comitê ou o administrador judicial. Além disso, devem versar sobre fato relevante aos interesses envolvidos no processo. Vale dizer, as informações devem ser factíveis e relevantes. Com efeito, se mesmo sonegadas ou omitidas as informações já eram do conhecimento de todos, ou podiam ser obtidas por outros meios ordinários não há que se falar em crime. No mesmo sentido, se as informações ainda que tendo sido idôneas ao induzimento em erro, não eram capazes de causar prejuízo. e) Favorecimento de Credores (art. 172 LFRE) - Observe-se que a disposição de bens, a oneração patrimonial e a geração de obrigação não são incriminadas de per si, mas apenas quando realizadas com o fim de favorecer o credor que adquire o bem, que passa a ter um ônus sobre o patrimônio, ou que adquire o direito de exigir determinada prestação do devedor, “em prejuízo dos demais credores”. f) Habilitação ilegal de crédito (art. 175 LFRE) - O crime tipificado no presente dispositivo, mais do que simples habilitação ilegal de crédito, é a criação artificiosa de débitos, comprometendo, ainda mais, a situação de desequilíbrio entre os ativos e o passivo do devedor, tornando maiores os riscos dos credores satisfazerem seus interesses, ou agravando seus prejuízos. g) Exercício ilegal de atividade (art. 176 LFRE) h) Violação de impedimento (art. 177 LFRE) 4.3. Equiparação para fins penais (art. 179 LFRE) 4.4. Condição de punibilidade (art. 180 LFRE) 4.5. Efeitos da sentença penal condenatória: art. 181 LFRE 4.6. Ação penal: art. 182 a 184 LFRE 5. Direito Falimentar Transnacional (Cross-border insolvency)
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