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Aula 7 Fisio Endo Pâncreas Endócrino

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FISIOLOGIA	ENDÓCRINA
Pâncreas	Endócrino
PROFESSORA:	AMANDA	GOMES	
Morfologia	pancreática
• Órgão	em	forma	de	V
• Adjacente	(ao	lado)	do	
duodeno
• Componentes
• Ácinos pancreáticos	–
produzem	enzimas	
exócrinas- ductos	
pancreáticos	no	TGI
• Ilhotas	de	Langerhans
(dispersas	pelo	
parênquima_	-
produzem	hormônios	
endócrinos
Morfologia	pancreática
Morfologia	pancreática
Morfologia	pancreática
Pâncreas	exócrino	(ácinos pancreáticos)
Pâncreas	endócrino	(ilhotas	de	Langerhans)
• Distribuídas
pelo
parênquima
• 1milhão de
ilhotas no
suíno, por
exemplo
(cada uma
com centenas
de células –
de 4 tipos)
Pâncreas	endócrino	(ilhotas	de	Langerhans)
• Ilhotas de Lagerhans, com com 4 tipo celulares:
• Células B ou beta - secreção insulina (80%); pancreatina; amilina
• Células A ou alfa - glucagon (20%) - marginal
• Células D ou delta - entremeadas entre A e B - somatostatina
• Células F ou PP - polipeptídeo pancreático
São	todos hormônios peptídeicos!
Pâncreas	endócrino	(ilhotas	de	Langerhans)
• Ilhotas de Lagerhans, com com 4 tipo
celulares:
• Células B ou beta - secreção insulina
(80%); pancreatina; amilina
• Células A ou alfa - glucagon (20%) -
marginal
• Células D ou delta - entremeadas
entre A e B - somatostatina
• Células F ou PP - polipeptídeo
pancreático
TODAS	ENVOLVIDAS	NA	HOMEOSTASE	
DA	GLICOSE
Fluxo	sanguíneo	e	inervação
• Fluxo sanguíneo - do
centro da ilhota para a
periferia
• Insulina inibe a secreção de
glucagon
• Inervação parassimpática
• Aumenta produção de
insulina e glucagon
• Inervação simpática
• Aumenta produção de
insulina e diminui de
glucagon
Fluxo	sanguíneo	e	inervação
Glicose
• Membranas celulares são impermeáveis à glicose
(peso molecular 180 e só passam < 100)
• Como ela entra nas células?
• Co-transporte comsódio (rime intestino)
• SGLT (Sodium-Glucose Linked Transporter)
• Transporte facilitado por GLUT (glucose transporter) do
tipo 1ao 12
Facilitadopor GLUT
Glicose
• A distribuição das proteínas transportadoras nos
tecidos depende do metabolismo de cada tecido
(predominaumdos transportadores)
• A insulinaaumentaa velocidadede transporte
• Alguns tecidosprecisamde acesso contínuoà glicose
TRANSPORTADOR ÓRGÃO INSULINA?
GLUT	1 Tecidos fetais (metabolismo basal)	e	
hemácias
Não
GLUT	3 Encéfalo (neurônios,	astrócitos,	
endotélio)
Não
GLUT	2 Fígado,	células Beta Não
GLUT	4 Músculos estriados,	adipócitos e	fígado Sim
Insulina
• Hormônio proteico
Formado	por	duas	cadeias	A	
e	B,	ligadas	por	pontes	
dissulfetoe	um	conector	C
Insulina
• Hormônio proteico – síntese:
• Núcleo: transcrição RNAm
• RIBOSSOMO:pré-pro-enzima
(tradução do RNAm)
• RER: Clivada em pro-enzima
• Complexo de Golgi: clivada em
insulina e peptídeo C (ficam
em grânulos no citoplasma)
Pré-pró-insulina
Pró-insulina
Pró-insulina
Insulina + peptídeo C
Insulina
Insulina
• Hormônio proteico– síntese:
Insulina
• Hormônio proteico
Ribossomos
RER
Golgi
Dobramento e 
clivagem da 
pré-pró-insulina
Peptídeo C	é
inerte,	mas	tem	
meia-vida
maior e	acaba
sendo
marcador
endógeno da	
secreção da	
insulina
Insulina
• ANABÓLICA
• Molécula duas cadeias
(alfa com 21 e beta com
30 aminoácidos)
• Cadeias ligadas por
pontes de dissulfeto
• Poucas diferenças entre
a sequência de
aminoácidos entre
espécies (gato = boi
diferente em 3 posições
da humana na cadeia A
/ cão = suíno diferente
em 1 posição)
Insulina	(função)
Função da	insulina é reduzir concentração sérica de	glicose,	
ácidos graxos e	aminoácidos e	promover a	conversão
intracelular desses componentes em formas que podem ser
estocadas (glicogênio,	triglicérides e	proteínas)
Insulina	(estímulos	para	a	secreção)
• Nutrição
• Glicose é o principal
• Outros: AGV, aa, corpos cetônicos
• Neurais
• Acetilcolina – receptor muscarínico
• Parácrinas
• Glucagon
• Endócrino
• Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (CHOS no
duodeno) – maior estimulo com glicose via oral
• Gastrina, colecistoquinina
POR	QUE	AO	SIMPÁTICO	
INIBE	E	O	
PARASSIMPÁTICO	ATIVA?
Insulina	(secreção)
1
2
3
4
5
E	S T I M	U L	A	D O	R E	S
SUBSTRATOS HORMONAL SNA
• Glicose
• Aminoácidos
• Ácidos Graxos
• Corpos Cetônicos
• Glucagon
• Hormônios 
Gastrointestinais
•Agonistas
β2- adrenérgicos
• Acetilcolina 
(receptores M3)
Regulação	da	secreção	de	Insulina
I N	I B I D O	R E	S
SUBSTRATOS HORMONAL SNA
• glicotoxicidade
• lipotoxicidade
• Somatostatina
• Melatonina
•Agonistas
α2- adrenérgicos
• Bloqueadores 
β2-adrenérgicos
(propranolol)
Regulação	da	secreção	de	Insulina
Digestão/Absorção
Glicose Ácidos graxos Aminoácidos
Insulina
Regulação	da	secreção	de	Insulina
PLASMA
↑Glicose
↑Aminoácidos 
↑Ácidos graxos
+
Insulina
PLASMA
↓Glicose
↓Aminoácidos 
↓Ácidos graxos
Insulina
Regulação	da	secreção	de	Insulina
Insulina	(transporte)
Insulina	(mecanismo	de	ação)
1) Insulina se	liga ao receptor	(onde?)
2) Ativacascata molecular	para abertura da	proteína transportadoraGLUT	4	
(que tecido pode ser este?)
3) Glicose entra na célula e	vira glicogênio no	fígado– glicogênese (4),	piruvato
para atividades celulares – glicólise (5),	se	deposita como ácido graxo no	
tecido adiposo– lipogênese (6)	ou prove	síntese proteica e	de	glicogênio nos
músculos
INSULINA
P
P
P
Shc
P
P
P
SoS
GTP-rasGDP-ras
Grb2
cascata
MAP 
quinase
Crescimento e
Diferenciação
⊕ Glicogênio
sintetase
IRS-
1/2
P
P
SHP-2
PI-3
quinas
e
P
P
P
PKB/Akt
GLUT-4
Glicose
Insulina	(mecanismo	de	ação)
Fisiologia Pâncreas Endócrino
• Ações da	Insulina:
• diminuição da	concentração sanguínea de	glicose:	aumenta o	transporte de	glicose para
intracel,	promove formação de	glucagon	e	inibe glioneogênese;
• diminuição da	concentração sanguínea de	ác.	graxos e	cetoácidos:	 inibe a	lipólise e	oxidação
de	ác graxos;
• capta aminoácidos para produzir proteína (anabolismo);
• Nos orgãos alvos:
• Fígado:	aumenta captação de	glicose,	gliconeogênese e	lipongênese;	 diminui
gliconeogênese e	glicogenólise.
• Músculo:	 aumenta eficência dos	receptores para glicose,	absorção de	aminoácido;	 inibe
a	proteólise e	a	gliconeogênese.	
• Tec.	Adiposo:	 inibe a	Lipase	Hormônio Sensível;	 estimula a	lipogênse;	aumenta a	
atividade da	Lipase	Lipoproteica que aumenta a	absorção de	AGL	das	liproproteínas
plasmáticas.
29
Insulina	(alterações)
• Excesso	da	secreção
• Hipoglicemia	leva	a																														
convulsões	e	coma
• Escassez	absoluta	ou	
relativa
• Diabetes	mellitus
• Tipo	1	– destruição	
de	mais	de	70%
• Tipos	2	– parcial	e	
resistência
Insulina	(Diabetes	mellitus)
• Dificuldade de utilização da glicose pelos tecidos
• Dificuldade de produção de glicogênio muscular e hepático
• Promove hiperglicemia (glicogenólise e gliconeogênese)
• Leva à utilização das reservas do corpo (quebra ácidos graxos e produz
ácidos cetônicos – acetona, betahidroxibutirato e acetoacetato)
• Emagrecimento (perda de peso)
Insulina	é	hipo ou	hiperglicemiante?
Glucagon
• CATABÓLICO
• Sintetizado pelas células α das ilhotas de Langerhans
• Proteico (29 aminoácidos)
• Promove quebra de glicogênio, reduz sua síntese, promove caminhos alternativos
para produção de glicose (gliconeogênese por lipólise, proteólise)
Glucagon
• É o	hormônio da	inanição.	
• Promove a	utilização e	mobilização de	combustíveis metabólicos;
• O	principal	fator estimulador é a	concentração de	glicose diminuída;
• É um	hormônio peptídico,	ação através de	segundos mensageiros (Proteína
G/AMPcíclico);
36
Glucagon
Glucagon	– regulação	da	secreção
v Potente estimulador da neoglicogênese:
acelera a captação de aa pelo hepatócito
Ativa enzimas-chave da via da neoglicogênese
Inibe enzimas-chave da via glicolítica
v Inibe a síntese de ácidos graxos
v Estimula a produção de corpos cetônicos
vMecanismo de ação via Gs e Gq
As ações hepáticas são as mais importantes.
(Fígado retira 95% do secretado pelo pâncreas):
Glucagon	– ação	hepática
• No tecido adiposo, em situações especiais (jejum prolongado), o
glucagon aumenta a taxa delipólise acarretando um maior afluxo de
ácidos graxos para o fígado, substrato da cetogênese.
• Não tem ação evidente sobre células musculares.
• Interage com receptor de membrana via Gs e Gq.
Glucagon	– ação	tecido	adiposo
Glucagon
• Ações do Glucagon:
• aumenta a concentração sanguínea de glicose: estimula a 
glicogenólise e aumenta a gliconeogênese;
• aumenta a concentração sanguínea de ác. graxos e cetoácidos: 
aumenta a lipólise e inibe a síntese dos ác.graxos; 
• Nos orgãos alvos:
• Fígado: aumenta glicogenólise, gliconeogênese e lipólise; inibe a 
via glicolítica e síntese de proteínas.
• Tec. Adiposo: aumenta lipólise e chegada de AGL no fígado.
• Músculo: não tem efeito sobre o metabolismo proteico; estimula
glicogenólise e diminui a entrada de glicose.
41
Homeostase	da	glicemia
Outros
• Somatostatina – produzida pelas células delta, é inibidora do pâncreas
endócrino; vários tecidos
• Amilina – produzida pelas células beta com a insulina (100 moléculas de
insulina para 1 de amilina), ela é hipoglicemiante _regula velocidade que
glicose atinge a corrente sanguínea, interferindo em saciedade,
esvaziamento gástricoe reduzindo glucagon
• Polipeptídeo pancreático – é inibidor do pâncreas exócrino
Somatotastina
• Somatostatina:
• Secretada por estímuloda	ingestãode	todasas	formas de	nutrientes,	
hormônios(gastrointestinaise	glucagon)	e	inibidapela insulina por efeito
parácrino.
• A	principal	funçãoémodular	ou limitar as	respostasda	insulina e	do	
glucagon	ao alimento ingerido.
44
Interação	entre	células
EXCESSO	DE	SOMATOSTATINA	FAZ	HIPERGLICEMIA

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