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monarquia parlamentarista

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A Monarquia parlamentarista tem como divisão de poderes entre o chefe de governo, sendo o primeiro-ministro e o chefe de Estado, pertencente ao monarca, os seus poderes são limitados e simbólicos.
A Rainha Elizabeth II é a monarca detentora dos poderes do chefe de Estado, tendo como responsabilidade a declaração de guerra e celebração de paz, que só pode autorizar o uso das forças armadas dentro de seu próprio reino, sendo assim, quem pode convocar o Parlamento e dissolve-lo, escolher o primeiro-ministro e todo o resto do gabinete de governo, além disso, só ela pode sancionar os projetos de lei, conceder indulto e graça aos condenados, reconhecer a existência de novos países, assinar tratados internacionais em nome de seu reino e conceder honras. Contudo, o rei apenas pode fazer algo através de recomendações do gabinete que comanda o Parlamento britânico. 
A formação do Parlamento ou como conhecida Casa dos Comuns, é feita do voto dos cidadãos, ocorrendo no prazo de no máximo cinco anos, contados da última eleição realizada. Embora as eleições possuam prazo bem definido, elas podem ocorrer antes do previsto, nas hipóteses de o partido do governo pode sofrer um “voto de não confiança”, iniciado pela oposição, e ser obrigado a dissolver o parlamento e convocar eleições e o próprio governo, mediante apoio de dois terços do parlamento pode convocar eleições antecipadas, de modo a obter ou aumentar a sua maioria. Existe ainda a possibilidade da monarca britânica, Rainha Elizabeth II, dissolver o parlamento por iniciativa própria, caso julgar que o país está sendo mal governado. Esses parlamentares “recomendam” ao soberano o nome de alguns dentro seus membros para que formem um gabinete que irá comandar o reino em seu nome. 
Se o Parlamento aprova um projeto de lei, a rainha sempre o sanciona, porque foi uma recomendação do Parlamento. Bem como, quando é necessário a dissolver a Casa dos Comuns para convocar uma nova eleição, isso também é feito através de uma “orientação” do primeiro-ministro. Enfim, em termos de gerir o país, a rainha não decide nada de feto, embora esse direito pertença a ela, em teoria. 
Já o primeiro-ministro Boris Johnson, vem de um partido conservador e tem as funções semelhantes à de um presidente de república presidencialista, designado pelo monarca ele seleciona os demais ministros que constituirão o governo atuando como chefes de departamentos. Ficando a seu cargo a obrigação de administrar o país, representando-o politicamente, formulando as políticas públicas, econômicas e sociais, presidindo e coordenando os encontros ministeriais para que haja o diálogo entre os partidos.
Todos os ministros constituem a câmara dos Comuns, organizado pelo poder executivo e legislativo. O Executivo deriva do Parlamento e presta-lhe contas. Na prática, membros do Parlamento são controlados pelo chamado "whip", isto é, um oficial parlamentar cuja função é zelar pela lealdade dos demais parlamentares às ideologias partidárias, sendo ele o primeiro ministro em conjunto com demais autoridades nacionais.
Ele reporta a rainha toda sua administração de governo e seleciona todos os componentes dos ministérios e demais cargos executivos, e fica responsável pelo comando das forças armadas. Articulando sempre a vontade da população.
O cargo é, portanto, mais bem entendido por uma perspectiva histórica, as origens da posição são encontradas nas mudanças constitucionais que aconteceram entre 1688 e 1720, após um século de guerras civis e revoluções, com o poder político passando do Soberano (o monarca) para o parlamento. Embora, em nenhum momento, o soberano tenha sido destituído de seus poderes prorrogativos antigos e permaneça, legalmente, como chefe de estado e governo.

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