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AD2_Educação_Infantil2_Andreyna_T_Conceição_19216080028

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AD2– 2020-2 
DISCIPLINA: Educação Infantil 2 
Coordenação: Professor Leandro Henrique de Jesus Tavares 
Mediadoras a Distância: Flávia Friedl e Mariângela Almeida 
Mediadoras Presenciais: Alessandra Sátiro, Ana Paula Santos, Andréa 
Veloso, Carla Micicchelli, Eliane Andrade, Eloise Quintanilha, Eneida 
Casqueiro, Leomar Baptista, Liliane Alves, Luciana Félix, Nícia Ferreira e 
Palloma Ferreira 
 
 
 
 
Caro (a) estudante: 
 
Considerando que esta avaliação constitui um momento no qual você tem a oportunidade de 
organizar suas ideias e cotejar os principais conceitos da disciplina, consideramos relevante: 
 
 Ler com atenção a proposta da AD; 
 Organizar textos objetivos, coesos e com clareza de idéias; 
 Utilizar a norma culta da língua portuguesa; 
 Escrever as respostas tendo o texto como base, mas dialogando com suas ideias. 
Procure usar suas próprias palavras; 
 Respeitar o limite de linhas de cada questão (15 linhas – fonte 12, times new roman); 
 Realizar a avaliação individualmente e postá-la até as 11h59 do dia 
17/10/2020. 
 
 
 
BOA AVALIAÇÃO! 
 
 
A partir do TEXTO 4: Sociologia da Infância: traçando algumas linhas, de 
Anete Abramowicz, (Disponível em 
Nome: Andreyna Teodoro Conceição 
Matrícula:19216080028 Email: andreynat01@gmail.com 
Polo: Cantagalo/RJ Cidade em que reside: Cordeiro/RJ 
UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO 
ESTADO DO RIO DE 
JANEIRO 
mailto:andreynat01@gmail.com
http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/vi
ew/653 responda os itens a seguir. 
 
 
1. Fale sobre o papel da Sociologia da Infância e seu surgimento na 
Europa. (3,5) 
 
RESPOSTA: A partir do debate da “Sociologia da Infância” procura-se 
entender o que significa falar da criança e da infância a partir da base 
estabelecida por este campo, que consagra á criança o papel de sujeito e 
protagonista da história, e dos processos de socialização. Ou seja, a criança é 
compreendida como sujeito social capaz de se atribuir significados, sentidos e 
cultura própria e inusitada. A proposta do artigo pauta-se na consideração das 
diferenças, levando-se em conta a relação entre a questão racial, de gênero, 
sexualidade e classe social que devem ser pensadas como linhas que atravessam 
o debate sobre a criança e a infância, a partir delas mesmas. As temáticas da 
diferença, diversidade e alteridade são essências para entendemos o que vem 
sendo chamado de “cultura da infância”, bem como o entendimento da criança 
enquanto “ator social”. Movimento da sociologia da infância na Europa criou 
uma nova paisagem científica a partir da década de 80 e teve um caráter 
renovador no campo teórico Francês. De todo o modo o que vale a pena 
aproveitar é que a sociologia da infância tomou a criança em sua infância como 
o lugar de suas pesquisas, criou-se um campo, no qual os sociólogos e outros 
pesquisadores que admiram a esta vertente buscaram compreendê-la 
 
2. Disserte brevemente sobre o surgimento da Sociologia da Infância 
no Brasil. (3,5) 
RESPOSTA: Já em curso desde 1947 com “As ‘trocinhas’ do Bom Retiro” 
de Florestan Fernandes que ao explorar a questão das especificidades e da 
diversidade que as crianças brasileiras nos apresentam em relação a classes 
sociais, gêneros, raça e etnia, a partir da visibilidade dessa obra foi possível que 
sociólogos possuíssem um novo olhar sobre as crianças e pesquisas com 
crianças. 
A sociologia da infância no Brasil problematiza todas as formas de 
colonialismo, entre elas a educação da criança desde bem pequenas. 
A partir da década de 1990, as pesquisas em Sociologia da Infância ascendem 
com intensidade. È possível compreender que há pelo menos três premissas 
fundamentais que desencadeiam os estudos sociológicos da infância: a primeira 
diz respeito á criança como sujeito portador de direitos, e, devido a isso, tem 
agência; a segunda diz respeito á infância como construção social histórica e não 
universal e a terceira defende que as crianças são atores sociais, e desse modo, 
atuam na dinâmica social, transformando a história e a cultura, o que implica 
dizer que as crianças atuam positivamente e ativamente nos processos de 
socialização e são, acima disso, produtoras de cultura. 
http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/653
http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/653
3. De acordo com a autora, quais são as dificuldades em se realizar 
pesquisas com crianças? (3,0) 
 
RESPOSTA: Segundo Anete Abramowiez, há inúmeras dificuldades em se 
realizar pesquisas com criança, seja na perspectiva histórica, sociológica, ou 
qualquer outra. A criança ao nascer nos indica, em relação ao tempo, que ele não 
é igual ao que foi, e nem é continuidade. A criança está no entre: o igual e o 
diferente, naquilo que continua e se diferencia, na fatura. Está claro, portanto, há 
dois presentes no olhar da criança, um, o presente em criança que não fazemos 
parte, é o outro presente que todos fazemos parte, pois em todas as sociedades 
há uma estrutura social denominada infância, na qual habitam diferentes 
gerações de crianças. Portanto, a criança é um passado, que ao nascer é inscrita 
na história de um gênero, de uma sexualidade, de uma raça, de uma etnia e de 
uma classe social. Inscreve e é inscrita, na medida em que nossas práticas 
constituem crianças de determinadas maneiras, ao mesmo tempo em que as 
crianças se subjetivam como uma força sobre si própria, que as constituem e nos 
constituem. A sociologia da infância chama este processo de autoria social.

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