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Teoria da Contabilidade
Aula 9 - Teorias adjacentes
INTRODUÇÃO
Já vimos, até aqui, boa parte do que trata a Teoria da Contabilidade, contudo, precisamos destacar: a necessidade de
uma ciência, pela construção e desconstrução do conhecimento.
Portanto, nesta aula, você irá analisar as diversas teorias que se relacionam com a Contabilidade. As teorias da
Governança Corporativa e outras tantas relevantes que vêm sendo trabalhadas nas pesquisas cientí�cas em
Contabilidade.
Cabe destacar que nossa intenção está longe de exaurir as teorias retratadas. No entanto, teceremos nuances do que
cada uma traz de contribuição e como se relacionam à Contabilidade.
OBJETIVOS
Reconhecer teorias de Governança que se relacionam com a Contabilidade;
Identi�car outras teorias que se interagem com a Contabilidade.
TEORIAS DE GOVERNANÇA QUE SE RELACIONAM COM A
CONTABILIDADE
Antes de falarmos das teorias de Governança, vamos compreender do que se trata essa tal de “governança
corporativa”, abordada na aula passada.
Com o surgimento das grandes corporações e a dispersão do capital, os proprietários (acionistas) passaram a ter
menos participação na gestão das suas empresas, na medida em que passaram a contratar outras pessoas com
expertise para assumirem essa função (CEOCEO (glossário) (glossário)).
Contudo, alguns desses pro�ssionais contratados passaram a não cumprir com suas atividades corretamente,
aproveitando-se das suas posições em benefício próprio, e ocasionando muitos escândalos corporativos. No �m do
século XX, emerge, nesse cenário, a Governança Corporativa.
INDICAÇÃO DE LINK
CliqueClique (glossário) (glossário) para conhecer alguns termos e expressões importantes da área.
Fonte da Imagem:Fonte da Imagem:
A boa comunicação interna e externa gera o clima de con�ança essencial para criação de valor. A boa comunicação
deve ter como características: franqueza, espontaneidade e tempestividade, entre outras. Deve ser resultado não
apenas da obrigação, mas sim do desejo sincero de informar tudo o que possa ser relevante às partes interessadas.
Fonte da Imagem:Fonte da Imagem:
É de fundamental importância tratar, de forma justa e igualitária, todas as partes interessadas, sobretudo os grupos
minoritários como colaboradores, clientes, fornecedores e investidores. Assim, atitudes ou políticas discriminatórias,
sob qualquer pretexto, são inaceitáveis, como de�ne o IBGC.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon566/galeria/aula9/docs/a09_t14.pdf
Fonte da Imagem:Fonte da Imagem:
Os administradores e outros agentes da Governança devem prestar contas de sua atuação a quem os elegeu, e devem
responder integralmente por todos os atos e fatos sob sua responsabilidade.
Fonte da Imagem:Fonte da Imagem:
Os negócios devem ser conduzidos com o objetivo de perenizar a organização. Assim, considerações de ordem
socioambiental devem orientar a de�nição dos negócios e das operações e, portanto, decisões que possam causar
impacto negativo na sociedade ou no meio ambiente devem ser evitadas.
FonteFonte: http://fertion.com.brhttp://fertion.com.br (glossário) (glossário)
Governança corporativaGovernança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os
relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independenteauditoria independente (glossário) (glossário) e
conselho �scal, com base em quatro princípios: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade
social.
Fonte: Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa - IBGC 4ª edição.
http://images.slideplayer.com.br/3/1257294/slides/slide_10.jpg
http://fertion.com.br/img_layout/foto.jpg
Fonte da Imagem:Fonte da Imagem:
Em 1992, é publicado o Relatório Cadbury, considerado o primeiro código de boas práticas de Governança Corporativa.
O documento, elaborado por uma comissão coordenada por Adrian Cadbury, surgiu como resposta aos escândalos
registrados no mercado corporativo e �nanceiro da Inglaterra no �nal dos anos 1980.
As boas práticas de Governança Corporativa têm a �nalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao
capital e contribuir para a sua perenidade (IBGC, 2007).
Nos últimos anos, a adoção das melhores práticas de Governança Corporativa tem se expandido tanto nos mercados
desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Hoje, a comunidade internacional prioriza a Governança Corporativa,
relacionando-a a um ambiente institucional equilibrado e à política macroeconômica de qualidade:
Do Brasil, a BM&F Bovespa tem se destacado em âmbito mundial em função de seus segmentos diferenciados de
listagem de Governança Corporativa (Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado), e ainda do
Índice de Governança Corporativa (IGC), cujo objetivo é medir o desempenho de uma carteira composta por ações de
empresas que apresentem bons níveis de Governança Corporativa. Assim, os investidores e os usuários, em geral,
podem identi�car as empresas que mais têm adotado as melhores práticas de Governança Corporativa.
INDICAÇÃO DE LINK
CliqueClique (glossário) (glossário) para ver o comparativo dos Segmentos de Listagem.
Assista, a seguir, ao vídeo promocional para o 15º Congresso Anual do IBGC, ocorrido em 2014, marcando os 20 anos
de existência do Instituto.
VÍDEO
TEORIA INSTITUCIONAL
As organizações são submetidas a pressões dos ambientes técnicotécnico (glossário) (glossário) e institucionalinstitucional (glossário) (glossário), sendo
avaliadas, respectivamente, pela e�ciência e pela adequação às exigências sociais. Assim, as organizações interagem
com seu ambiente à procura de legitimaçãolegitimação (glossário) (glossário). O que acontece, geralmente, é que a empresa age a �m de
garantir a sua legitimidade institucionallegitimidade institucional (glossário) (glossário) indo de encontro às rígidas medidas de e�ciência técnica.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon566/galeria/aula9/docs/a09_t03.pdf
De acordo com a Teoria Institucional, a conformidade com o ambiente institucional e a exigência de que as
organizações devam internalizar regras e normas externas são úteis às organizações a �m de alcançar a probabilidade
de sobrevivência, seja pela reprodução (imitação) seja pelo isomor�smo (coercitivo, mimético ou normativo).
A Teoria da Contabilidade, compreendendo os postulados, os princípios, as convenções, as normas, as características
qualitativas, pressupõe a e�ciência do processo contábil (reconhecimento, mensuração e evidenciação). A Teoria
Institucional, com enfoque na Contabilidade, por sua vez, depreende que a luta pela legitimidade das organizações
inclui o isomor�smo e todos seus mecanismos no cerne desse debate.
TEORIA DOS CONTRATOS
A Teoria Contratual da Firma, sob o ponto de vista teórico, vê a empresa como um conjunto de contratos entre os
diversos participantes. Cada participante contribui com algo e, em troca, recebe “sua parte no bolo”. O funcionamento
adequado da empresa, por sua vez, depende do equilíbrio contratual estabelecido.
Não haveria necessidade do debate sobre Governança caso estivéssemos em um mundo no qual todas as
contingências futuras pudessem ser descritas ex ante nos contratos.
Logo, as empresas podem ser encaradas como um conjunto complicado de relações contratuais entre pessoas, sejam
físicas ou jurídicas. A partir da visão da empresa como nexo de contratos há uma forte procura de monitoramento dos
contratos.
Exemplo
, Como exemplo, podemos citar uma cena do �lme O caso da Enron (após a primeira hora, capítulo 10 do DVD), e também o livro
de McLean & Elkind (2004, capítulo 19, p. 325 e 326), quando Jeff Skilling, CEO da Enron, insulta um pro�ssional de mercado que
comentara que a Enron é “a única instituição �nanceira que não consegue apresentar um balanço ou uma demonstração de �uxo
de caixa”., , Aquele comentário ofensivo (do pro�ssional do mercado) mostra o quanto é importante uma divulgação periódica de
relatórios contábeis-�nanceiros idôneos.
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
Fonte:http://www.geraldoloureiro.com/wiki/images/4/46/Maturidade.png
São funções da Contabilidade, sob a ótica da Teoria Contratual da Firma, na coordenação dos vários contratos
existentes entre os agentes ligados à empresa:
De acordo com a Teoria dos Contratos, a organização é vista como um conjunto de contratos entre os diversos
participantes, tendo alguns problemas para a sua execução (informação imperfeita ou incompleta).
Nesse sentido, as boas práticas de Governança Corporativa se destacam na intenção de minimizar os con�itos
existentes e, possivelmente, provocam colapso das empresas. Das reações de ativistas por boas práticas de
Governança resultaram a criação de institutos legais e de marcos regulatórios protecionistas dos direitos e interesses
dos acionistas.
Contudo, o mecanismo de Governança mais elementar é a própria informação contábil. Características da
Contabilidade como oportunidade, relevância e conservadorismo tendem a ser elementos de Governança.
TEORIA DA AGÊNCIA
Na primeira metade dos anos 1990, em um movimento iniciado principalmente nos Estados Unidos, acionistas
despertaram para a necessidade de novas regras que os protegessem dos abusos da diretoria executiva das
empresas, da inércia de conselhos de administração inoperantes e das omissões das auditorias externas.
A teoria da agência diz respeito aos mecanismos determinados para que os agentes (executivos, conselhos de
administração etc.) contribuam para satisfazer os objetivos do agente principal (investidor).
O “problema de agência” é uma situação na qual um grupo de agentes não satisfaz os objetivos dos agentes principais.
E, para tanto, tal grupo procura estabelecer incentivos para que os agentes tomem decisões que afetem
satisfatoriamente o agente principal.
A solução do problema encontra dois tipos de di�culdades:A solução do problema encontra dois tipos de di�culdades:
Nesse contexto, ganha evidência a Contabilidade, tendo por objetivo apresentar um retrato do patrimônio e
desempenho da �rma, equilibrando as informações entre o agente e o principal.
INDICAÇÃO DE LINK
CliqueClique (glossário) (glossário) para ver exemplos.
TEORIA DOS STAKEHOLDERS
Para a teoria econômica clássica, o “proprietário” é o único agente interessado, que realmente importa para a empresa,
na hora de tomar as decisões. Aqui o “proprietário” pode ser “único” (apenas um proprietário) ou “múltiplo” (diversos
sócios-proprietários) ou ainda podem ser acionistas, muitos donos de ações da empresa.
Não importa a forma de sua propriedade, toda empresa existe legalmente para colocar as necessidades dos
proprietários em primeiro lugar quando são realizadas as tomadas de decisão que a dirigem, seja no longo ou no curto
prazo.
Logo, a Teoria dos StakeholdersStakeholders (glossário) (glossário) considera a empresa como centro de constelação de interesses de
indivíduos e grupos que afetam ou podem ser afetados pela atividade da empresa, e que legitimamente procuram
in�uenciar os processos de decisão, objetivando benefícios aos interesses que defendem ou representam.
Ou seja, a Teoria dos Stakeholders rede�ne o objetivo da empresa: satisfazer os stakeholders com o valor recebido em
substituição dos indicadores dos acionistas como preço das ações, dividendo ou lucro.
Fonte: http://www.spidermak.com/sites/default/�les/images/content/schema_deux_visions_but_entreprise_eng.png
TEORIA DA DIVULGAÇÃO (DISCLOSURE)
Essa teoria está baseada em uma taxonomia a qual engloba três categorias amplas de pesquisa sobre divulgação em
Contabilidade:
PESQUISA SOBRE DIVULGAÇÃO BASEADA EM ASSOCIAÇÃO (ASSOCIATION-BASED
DISCLOSURE)
Inclui pesquisas com o objetivo principal de investigar a relação ou associação entre a divulgação (como sendo um processo
exógeno) e as mudanças no comportamento dos investidores, os quais competem no mercado de capitais na forma de agentes
individuais que maximizam a sua riqueza. A principal característica desse tipo de pesquisa é o estudo dos efeitos da divulgação
nas mudanças das ações dos investidores, principalmente por meio do comportamento dos preços dos ativos em equilíbrio e do
volume de negociação.
PESQUISA SOBRE DIVULGAÇÃO BASEADA EM JULGAMENTO (DISCRETIONARY-BASED
DISCLOSURE)
Compreende pesquisas que identi�cam quais os motivos da divulgação, ou seja, procuram examinar como os gestores e/ou as
empresas decidem divulgar determinadas informações. Desse modo, a divulgação é um processo endógeno, considerando os
incentivos que os gestores e/ou as empresas têm para divulgar as informações. Nesse caso, o mercado de capitais é considerado
o único consumidor representativo das informações divulgadas.
à Ê
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon566/galeria/aula9/docs/a09_t08.pdf
PESQUISA SOBRE DIVULGAÇÃO BASEADA EM EFICIÊNCIA (EFFICIENCY-BASED
DISCLOSURE)
Abrange pesquisas sobre quais con�gurações de divulgação são as preferidas, na ausência de conhecimento passado sobre a
informação, isto é, a divulgação ainda não ocorreu e, portanto, pode ser caracterizada como sendo ex ante. Trabalhos
classi�cados, nessa categoria, discutem quais os tipos de divulgação mais e�cientes, ou seja, aqueles incondicionalmente
preferidos. Nesse caso, as ações dos agentes do mercado de capitais que maximizam a riqueza são endógenas.
Saiba mais
, Inúmeras pesquisas cientí�cas em Contabilidade utilizam essa teoria para fundamentar as suas investigações. Como exemplos,
podemos citar as pesquisas que abordam as evidenciações discricionárias ou voluntárias.
OUTRAS TEORIAS QUE SE RELACIONAM COM A CONTABILIDADE
TEORIA DA MENSURAÇÃO
Representa um ramo da Matemática Aplicada utilizado nos processos de mensuração e análise de dados.
A Teoria da Contabilidade, como já vimos, deve estabelecer critérios lógicos para a segunda etapa do processo contábil, a
mensuração, que, por sua vez, deve gerar valores monetários compatíveis com a utilização que os usuários da informação
contábil farão do resultado obtido.
Assim, se determinado usuário deseja saber o valor a ser gasto, para que uma empresa possa repor os seus estoques, nada mais
lógico do que a utilização do custo corrente como critério de avaliação. Nesse caso, o custo histórico e o valor realizável líquido
não serão critérios de mensuração defensáveis para suprir a demanda desse usuário. O custo histórico melhor serviria para
informar ao usuário quanto a empresa gastou para adquirir os estoques; e o valor realizável líquido bem se prestaria a comunicar
quanto seria a provável entrada líquida de caixa com a venda desses estoques no mercado.
TEORIA DA REGULAÇÃO
Procura explicar os propósitos pelos quais os reguladores ou os normatizadores intervêm no comportamento do mercado.
A partir da década de 1970, surgiram várias pesquisas preocupadas em analisar o processo de construção das normas contábeis,
com base na perspectiva de autointeresse dos agentes envolvidos nesse processo.
O próprio desenvolvimento da Teoria da Contabilidade está atrelado ao processo de regulação. A regulação do governo cria uma
demanda por teorias contábeis normativas, empregando argumentos de interesse público, isto é, os que demonstram que certos
procedimentos contábeis deverão ser usados porque geram melhores decisões para investidores, mais e�ciência de mercado etc.
A regulação, contudo, é defendida como forma de normalizar uma distribuição equitativa de informações contábeis, culminando
com o equilíbrio de mercado.
TEORIA DA SINALIZAÇÃO
Busca analisar situações nas quais as partes de um contrato estão interessadas em sinalizar algumas características antes que o
contrato seja assinado ou �rmado.
A sinalização é tomada pela parte mais bem informada para comunicar suas características de um modo crível à parte menos
informada. É, portanto, um meio indireto de resolver um problema de informação assimétrica referente à seleção adversa.
Relacionando com a Teoria da Contabilidade, a Teoria da Sinalização pode também explicar evidenciações voluntárias (por
exemplo, os gestores de companhias de alta qualidade desejam se diferenciar de empresascom baixa qualidade) ou pode ser
vinculada às práticas de Governança Corporativa (por exemplo, na intenção de sensibilizar os stakeholders à medida que práticas
diferenciadas de Governança Corporativa seriam capazes de in�uenciar as atividades dos analistas de mercados).
TEORIA FUNDAMENTALISTA
Estabelece que o valor real de uma empresa (percebido pelos investidores) está relacionado as suas características �nanceiras –
perspectivas de crescimento, per�l de risco e �uxos de caixa.
A análise fundamentalista é um assunto abrangente e pode ser visto de uma perspectiva de diversos agentes interessados nas
atividades da empresa. Dessa forma, sua utilização pode servir como instrumento para investidores e demais stakeholders para
ter acesso aos planos e às performances da empresa.
Na Teoria Fundamentalista, mais do que em qualquer outra, rea�rma-se a importância da Contabilidade. É reconhecida como
papel preponderante na análise fundamentalista como maior fonte de informação sobre as empresas.
As demonstrações são responsáveis por traduzir os acontecimentos econômicos (fatos) em números contábeis como ativos,
vendas, margens, �uxo de caixa, lucro etc. Os auditores dão credibilidade às demonstrações, e os analistas e os intermediários
�nanceiros usam as demonstrações para obter informação.
TEORIA DOS PROSPECTOS
O interesse, nos aspectos comportamentais pela Ciência Contábil, iniciou seu desenvolvimento na década de 1950, e os estudos
se mostraram crescentes desde então.
A Teoria dos Prospectos ou Prospect Theory preconiza que os indivíduos tomam suas decisões baseados na percepção de
perdas e ganhos.
Essa teoria sugere a aplicação da Ciência Contábil para motivar e in�uenciar o comportamento dos usuários, enquanto
construção dos sistemas contábeis, dos relatórios contábeis, da informação contábil para o processo decisório, o
desenvolvimento de técnicas de informações comportamentais para os diversos usuários e o desenvolvimento de estratégias dos
indivíduos.
ATIVIDADE PROPOSTA
Como a visão institucional enxerga as organizações?Como a visão institucional enxerga as organizações?
Resposta Correta
Que problemas são elencados sob a perspectiva da Teoria dos Contratos?Que problemas são elencados sob a perspectiva da Teoria dos Contratos?
Resposta Correta
O que você entende sobre “problemas ou con�itos de agência”?O que você entende sobre “problemas ou con�itos de agência”?
Resposta Correta
1. “Conjunto das melhores práticas de gestão que evidenciam o compromisso da empresa com a comunidade e o país
onde atua” (MAFEI, 2010), é o conceito de:
Comunicação Interna
Comunicação Corporativa
Governança Corporativa
Assessoria de Imprensa
Sustentabilidade
Justi�cativa
2. O conjunto de mecanismos que visam assegurar que os gestores da organização tomem decisões que maximizem o
valor da empresa e proteja os investimentos de todos os acionistas refere-se a:
Responsabilidade Social
Ética Empresarial
Sustentabilidade
Governança Corporativa
Justi�cativa
3. Os princípios básicos de Governança Corporativa, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC,
estão listados a seguir, à EXCEÇÃO de um. Assinale-o.
Transparência
Responsabilidade Civil
Equidade
Prestação de Contas
Responsabilidade Corporativa
Justi�cativa
4. Segundo o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, os princípios básicos de Governança
Corporativa são: transparência (disclosure), prestação de contas (accountability), ética, responsabilidade social
corporativa e:
Capacidade técnica
Diligência
E�cácia e e�ciência
Equidade
Isenção
Justi�cativa
5. Uma das práticas recomendadas pela Governança Corporativa é:
A emissão de ações preferenciais sem direito a voto com o objetivo de diluir o capital, na proporção de duas para cada ação
ordinária em circulação.
O não estabelecimento de prazo determinado de gestão para os membros do Conselho de Administração.
A resolução de con�itos societários apenas por meio de recurso ao Poder Judiciário.
A divulgação de acordo de acionistas e de operações de outorga de opção de compra aos administradores da companhia.
A divulgação das demonstrações contábeis, no �nal do exercício, em jornal de grande circulação nacional.
Justi�cativa
6. A Governança Corporativa tem como um dos seus pilares a constituição e o funcionamento de um Conselho de
Administração. Uma das melhores práticas de Governança Corporativa, vinculada ao Conselho de Administração, é a:
Criação de um comitê de auditoria.
Elaboração de um Manual de Procedimentos Internos.
Aplicação de um sistema de árvore funcional.
Separação das funções de presidente do Conselho e executivo chefe.
Criação de um sistema de avaliação de desempenho justo e transparente.
Justi�cativa
7. Com relação à Teoria da Agência, assinale a a�rmativa correta.
A delegação para que alguém exerça o poder em nome de outrem cria o con�ito de agência.
A Teoria da Agência surgiu para explicar as relações con�ituosas entre os proprietários.
O contrato estabelecido entre proprietário e administrador cria a �gura do agente perfeito.
A Teoria da Agência se baseia na crença de que não há agente perfeito nem contrato completo.
A estrutura da propriedade e a imperfeição das informações são a base da Teoria da Agência.
Justi�cativa
8. De acordo com a Teoria da Agência, também chamada Teoria do Agente Principal, indique a opção FALSA.
O agente contrata o principal ou depende dele para a realização de uma tarefa em seu benefício.
O principal incorre em custos para ter certeza que o agente está atuando de modo apropriado.
A Governança Corporativa cuida do alinhamento dos interesses em uma relação agente-principal.
O principal sabe que o agente dispõe de informações privilegiadas (assimétricas).
A Teoria do Agente Principal assume que os indivíduos são criativos, mas egoístas e maximizadores de utilidade.
Justi�cativa
9. No debate contemporâneo sobre o papel do Estado, na economia, a questão da regulação tornou-se central. Os
enunciados abaixo se referem a essa questão. Indique a opção correta.
A Teoria Econômica da Regulação se refere à reprodução geral, tendo em vista as estruturas econômicas e as formas sociais
vigentes.
A Teoria Econômica da Regulação refere-se à regulação como intervenção ativa e consciente do Estado ou de outras
organizações coletivas.
As Teorias da Regulação representam um conjunto de diretrizes sobre o funcionamento das agências reguladoras inspirado nas
reformas da Era Thatcher, na Grã-Bretanha.
As Teorias da Regulação buscam combater o que denominam “captura” dos organismos de regulação econômica.
Tanto a Teoria Econômica da Regulação quanto as Teorias da Regulação maximizam a ação coletiva com vistas ao interesse
público.
Justi�cativa
10. Segundo Gitman (2011), o sistema usado para dirigir e controlar uma sociedade por ações, que serve para de�nir
os direitos e as responsabilidades dos principais agentes da empresa e estabelece os procedimentos decisórios, e
determina como a empresa �xará, atingirá e monitorará seus objetivos, é chamado de:
Controle de mercado.
Governança Corporativa.
Regime de competência.
Gestão de controle.
Sistema misto.
Justi�cativa
Glossário
CEO
Sigla em inglês de Chief Executive O�cer, que signi�ca Diretor Executivo. CEO é a pessoa com mais autoridade na hierarquia
operacional de uma organização. É o responsável pelas estratégias e pela visão da empresa.
AUDITORIA INDEPENDENTE
Órgão externo à organização e isento de con�ito de interesses, que tem a atribuição básica de veri�car se as demonstrações
�nanceiras re�etem adequadamente a realidade da organização.
AMBIENTE TÉCNICO
Estabelecido na troca de bens e serviços.
AMBIENTE INSTITUCIONAL
Estabelecimento e difusão de normas de atuação, necessárias ao alcance da legitimidade organizacional.
LEGITIMAÇÃO
Ação de conferir legitimidade a um ato, um processo ou uma ideologia, de modo que se torne aceitável (sobrevivência no
mercado).
LEGITIMIDADE INSTITUCIONAL
Qualidade de se estar conforme àsexigências do ambiente institucional.
STAKEHOLDERS (PARTES INTERESSADAS)
Indivíduos ou entidades que assumam algum tipo de risco, direto ou indireto, em face da sociedade. São elas, além dos
acionistas, empregados, clientes, fornecedores, credores, governos, entre outros.