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Sabemos que, em regra, a cogitação e os atos preparatórios para um crime não são punidos. Você é informado que Fulano, seu conhecido, foi preso ao ser flagrado portando equipamento para falsificação de moeda. Pode-se afirmar que: Fulano saca dinheiro de caixa eletrônico e percebe que uma das notas foi grosseiramente falsificada. Aborrecido, ele decide que não perderá tempo reclamando com o banco. Faz compras no supermercado e paga com a nota falsa. Na saída do estabelecimento é preso por Policial Militar acionado pela gerência do comércio. Podemos afirmar que: DIREITO PENAL APLICADO II Lupa Calc. CCJ0280_A4_201907158651_V1 Disc.: DIR.PENAL APLIC.II 2020.3 EAD (GT) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Fulano deve ter apresentado resistência no momento da abordagem porque não poderia ter sido preso pela conduta descrita. Existe a possibilidade de se considerar a cogitação mesmo não havendo previsão legal, se o objetivo for imoral. Existe a possibilidade de se considerar crime os atos preparatórios se o delito atentar contra a economia. A prisão de Fulano foi totalmente ilegal. Existe norma que prevê a posse de equipamento para falsificação de moeda como crime. Explicação: Petrechos para falsificação de moeda Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. 2. Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 do Código Penal - Apropriação Indébita. O fato é atípico. Fulano não cometeu crime. Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 do Código Penal - Furto. Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 do Código Penal - moeda falsa. Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 do Código Penal - estelionato. O agente que compra uma carteira de identidade falsa e ao passar em uma blitz apresenta ao policial essa carteira falsa responde pelo crime de: Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega as notas que representam dinheiro do jogo "Monopólio" de sua irmã e compra sorvete no estabelecimento. Ao sair da padaria, é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que: Explicação: Moeda Falsa Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa. § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada. 3. falsificação de documento particular uso de documento falso falso reconhecimento de firma falsificação de documento público falsidade ideológica Explicação: Nos termos do art. 304 do Código Penal uso de documento falso, uma vez que ele comprou a carteira, ou seja, não foi o agente que praticou a falsidade do documento público. 4. Fulano cometeu o crime de furto. Fulano cometeu o crime de estelionato. Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda. Fulano cometeu o crime de apropriação indébita. Fulano não cometeu crime. O fato é atípico. Explicação: Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato). Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual). O agente que no Brasil falsifica, fabricando, nota de dólar responde pelo crime de: Quando o agente insere em documento público verdadeiro declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante responde pelo crime de: Fulano, jogador de futebol, começa a ser sondado por certo clube. A fim de ganhar vantagem na negociação da compra de seu passe, adultera sua certidão de nascimento, precisamente o ano em que nasceu, colocando-se como sendo mais jovem. Estamos diante de um exemplo de: Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega notas 5. falsidade ideológica moeda estrangeira moeda falsa falsidade de documento estrangeiro falsidade material Explicação: Segundo o art. 289 do Código Penal é crime falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro. Assim, como o dólar é moeda de curso legal nos Estados Unidos da América ocorre o crime do art. 289 do CP. 6. supressão de documento falsidade ideológica falso reconhecimento de firma falsificação de documento particular falsificação de documento público Explicação: Nos termos do art. 299 do Código Penal falsidade ideológica. 7. Falsidade Formal. Falsidade Material. Fato Atípico. Falsidade Informal. Falsidade Ideológica. Explicação: A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com relação à sua forma e características. Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica; Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade material. 8. de dez reais e as fotocopia em preto e branco na sua impressora, recortando-as do papel ofício. Ao sair da padaria, é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que: Fulano cometeu o crime de apropriação indébita. Fulano cometeu o crime de estelionato. A conduta de Fulano foi atípica. Fulano cometeu o crime de furto. Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda. Explicação: Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato). Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual). Não Respondida Não Gravada Gravada Exercício inciado em 07/10/2020 13:30:33.
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