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Aula 04

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Sabemos que, em regra, a cogitação e os atos preparatórios para um crime não são punidos. Você é informado que Fulano,
seu conhecido, foi preso ao ser flagrado portando equipamento para falsificação de moeda. Pode-se afirmar que:
Fulano saca dinheiro de caixa eletrônico e percebe que uma das notas foi grosseiramente falsificada. Aborrecido, ele decide
que não perderá tempo reclamando com o banco. Faz compras no supermercado e paga com a nota falsa. Na saída do
estabelecimento é preso por Policial Militar acionado pela gerência do comércio. Podemos afirmar que: 
DIREITO PENAL APLICADO II
 
Lupa
 
Calc.
 
 
 
CCJ0280_A4_201907158651_V1 
 
Disc.: DIR.PENAL APLIC.II 
2020.3 EAD (GT) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
Fulano deve ter apresentado resistência no momento da abordagem porque não poderia ter sido preso pela conduta
descrita.
Existe a possibilidade de se considerar a cogitação mesmo não havendo previsão legal, se o objetivo for imoral.
Existe a possibilidade de se considerar crime os atos preparatórios se o delito atentar contra a economia.
A prisão de Fulano foi totalmente ilegal.
Existe norma que prevê a posse de equipamento para falsificação de moeda como crime.
 
 
 
Explicação:
 Petrechos para falsificação de moeda
 Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho,
instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
 Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
 
 
 
 
2.
Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 do Código Penal - Apropriação Indébita.
O fato é atípico. Fulano não cometeu crime.
Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 do Código Penal - Furto.
Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 do Código Penal - moeda falsa.
Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 do Código Penal - estelionato.
 
 
 
O agente que compra uma carteira de identidade falsa e ao passar em uma blitz apresenta ao policial essa
carteira falsa responde pelo crime de:
Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega as
notas que representam dinheiro do jogo "Monopólio" de sua irmã e compra sorvete no estabelecimento. Ao sair da padaria,
é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que:
Explicação:
Moeda Falsa
 Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no
estrangeiro:
 Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
 § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede,
empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
 § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de
conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
 § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de
banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
 I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
 II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
 § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
 
 
 
 
 
3.
falsificação de documento particular
uso de documento falso
falso reconhecimento de firma
 
falsificação de documento público
falsidade ideológica
 
 
 
Explicação:
Nos termos do art. 304 do Código Penal uso de documento falso, uma vez que ele comprou a carteira, ou seja, não foi o
agente que praticou a falsidade do documento público.
 
 
 
 
4.
Fulano cometeu o crime de furto.
Fulano cometeu o crime de estelionato.
Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda.
Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
 
 
 
Explicação:
Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma
nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de
Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato).
Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também
o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda
grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual).
 
 
 
O agente que no Brasil falsifica, fabricando, nota de dólar responde pelo crime de:
Quando o agente insere em documento público verdadeiro declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,
com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante responde
pelo crime de:
Fulano, jogador de futebol, começa a ser sondado por certo clube. A fim de ganhar vantagem na negociação da compra de
seu passe, adultera sua certidão de nascimento, precisamente o ano em que nasceu, colocando-se como sendo mais jovem.
Estamos diante de um exemplo de:
Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega notas
 
5.
falsidade ideológica
moeda estrangeira
moeda falsa
falsidade de documento estrangeiro
falsidade material
 
 
 
Explicação:
Segundo o art. 289 do Código Penal é crime falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso
legal no país ou no estrangeiro. Assim, como o dólar é moeda de curso legal nos Estados Unidos da América ocorre o crime do
art. 289 do CP.
 
 
 
 
6.
supressão de documento
falsidade ideológica
falso reconhecimento de firma
falsificação de documento particular
falsificação de documento público
 
 
 
Explicação:
Nos termos do art. 299 do Código Penal falsidade ideológica.
 
 
 
 
7.
Falsidade Formal.
Falsidade Material.
Fato Atípico.
Falsidade Informal.
Falsidade Ideológica.
 
 
 
Explicação:
A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com relação à sua forma e
características.
 
Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica;
Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade material.
 
 
 
 
8.
de dez reais e as fotocopia em preto e branco na sua impressora, recortando-as do papel ofício. Ao sair da padaria, é preso
por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que:
Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
Fulano cometeu o crime de estelionato.
A conduta de Fulano foi atípica.
Fulano cometeu o crime de furto.
Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda.
 
 
 
Explicação:
Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma
nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de
Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato).
Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também
o do
art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda
grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual).
 
 
 
 
 
 
 
 
Não Respondida 
 
 Não Gravada 
 
Gravada
 
 
Exercício inciado em 07/10/2020 13:30:33.

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