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1 Questão Fulano comparece ao Centro de Recrutamento de Organização de Segurança Pública. Ele apresenta um ofício que diz ser do órgão público responsável pelo concurso àquela corporação. O responsável pelo processo seletivo visualiza o documento. Percebendo diversos erros de português e divergências naquela rotina, consulta o órgão que teoricamente emitiu o documento. O mesmo afirma que não redigiu qualque ofício nesse sentido. Estamos diante de um caso de: Falsidade Formal. Falsidade Ideológica. Falsidade Informal. Não há que se falar em falsidade. Falsidade Material. Respondido em 14/10/2020 16:21:56 Explicação: A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com relação à sua forma e características. · Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica; · Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade material. 2 Questão Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega notas de dez reais e as fotocopia em preto e branco na sua impressora, recortando-as do papel ofício. Ao sair da padaria, é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que: Fulano cometeu o crime de apropriação indébita. Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda. Fulano cometeu o crime de furto. Fulano cometeu o crime de estelionato. A conduta de Fulano foi atípica. Respondido em 14/10/2020 16:24:23 Explicação: Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato). Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual). 3 Questão Sabemos que, em regra, a cogitação e os atos preparatórios para um crime não são punidos. Você é informado que Fulano, seu conhecido, foi preso ao ser flagrado portando equipamento para falsificação de moeda. Pode-se afirmar que: Existe a possibilidade de se considerar a cogitação mesmo não havendo previsão legal, se o objetivo for imoral. Fulano deve ter apresentado resistência no momento da abordagem porque não poderia ter sido preso pela conduta descrita. Existe norma que prevê a posse de equipamento para falsificação de moeda como crime. A prisão de Fulano foi totalmente ilegal. Existe a possibilidade de se considerar crime os atos preparatórios se o delito atentar contra a economia. Respondido em 14/10/2020 16:24:34 Explicação: Petrechos para falsificação de moeda Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. 4 Questão Fulano saca dinheiro de caixa eletrônico e percebe que uma das notas foi grosseiramente falsificada. Aborrecido, ele decide que não perderá tempo reclamando com o banco. Faz compras no supermercado e paga com a nota falsa. Na saída do estabelecimento é preso por Policial Militar acionado pela gerência do comércio. Podemos afirmar que: Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 do Código Penal - Furto. Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 do Código Penal - moeda falsa. Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 do Código Penal - estelionato. Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 do Código Penal - Apropriação Indébita. O fato é atípico. Fulano não cometeu crime. Respondido em 14/10/2020 16:24:42 Explicação: Moeda Falsa Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa. § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada. 5 Questão O agente que compra uma carteira de identidade falsa e ao passar em uma blitz apresenta ao policial essa carteira falsa responde pelo crime de: falsidade ideológica falso reconhecimento de firma falsificação de documento particular uso de documento falso falsificação de documento público Respondido em 14/10/2020 16:22:19 Explicação: Nos termos do art. 304 do Código Penal uso de documento falso, uma vez que ele comprou a carteira, ou seja, não foi o agente que praticou a falsidade do documento público. 6 Questão Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega as notas que representam dinheiro do jogo "Monopólio" de sua irmã e compra sorvete no estabelecimento. Ao sair da padaria, é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que: Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda. Fulano cometeu o crime de apropriação indébita. Fulano cometeu o crime de furto. Fulano não cometeu crime. O fato é atípico. Fulano cometeu o crime de estelionato. Respondido em 14/10/2020 16:22:37 Explicação: Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato). Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual). 7 Questão O agente que no Brasil falsifica, fabricando, nota de dólar responde pelo crime de: moeda falsa falsidade ideológica falsidade de documento estrangeiro falsidade material moeda estrangeira Respondido em 14/10/2020 16:22:48 Explicação: Segundo o art. 289 do Código Penal é crime falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro. Assim, como o dólar é moeda de curso legal nos Estados Unidos da América ocorre o crime do art. 289 do CP. 8 Questão Quando o agente insere em documento público verdadeiro declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, como fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante responde pelo crime de: falsificação de documento público falso reconhecimento de firma falsificação de documento particular supressão de documento falsidade ideológica Respondido em 14/10/2020 16:25:26 Explicação: Nos termos do art. 299 do Código Penal falsidade ideológica.
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