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Hemorragias e Alterações Hepáticas



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Hemorragias 
Sabrina Sakamoto
Hemorragia Digestiva Alta (HDA): processo que leva o sangramento acima do intestino ( Ex: no estômago, no esôfago).
Hemorragia Digestiva Baixa (HDB): Abaixo do intestino
Sinais e sintomas:
Hematêmese : ( Sangramento por vômito)
Melena ( perda de sangue pelas fezes). Acontece o sangramento Intestino MELENA
Enterorragia : sangramento vivo vindo do intestino propriamente dito.
 
 Sons intestinais hiperativos: O intestino acaba funcionando mais para eliminar.
Aumento da FC
Diminuição da PA SINAIS DE CHOQUE 
Diminuição do débito urinário
Pâncreas
Possui função endócrina e exócrina
ENDÓCRINA : ( insulina e glucagon)
EXÓCRINA: (digestão)
 No pâncreas tem a produção do sulco pancreático, que atua na digestão.
Pâncreas
Fisiopatologia: 
 Normalmente estas substâncias são produzidas pelos ÁCINOS ( são células do pâncreas ).
ÁCINOS: são ativados somente quando chega no DUODENO.
O pâncreas produz, passa pelo ducto pancreático, chega no duodeno são ativadas e passa pelo processo de digestão.
Pâncreas 
Estas enzimas por algum motivo são ativadas ainda no ducto pancreático, antes da chegada do duodeno. 
Como é uma substância básica faz com que tenha lesão no pâncreas , causando hemorragia ou necrose de tecido pancreático.
Qual o problema disso ???
Além de não ter o pâncreas funcionando, faz com que a inflamação chega ao peritônio, causando a inflamação do mesmo.
Peritônio: membrana lisa que reveste as Vísceras 
Pancreatite
liberação de enzimas antes da chegada ao duodeno 
necrose e sangramento do tecido pancreático
Processo inflamatório no peritônio
Pancreatite
 A pancreatite aguda é uma inflamação do pâncreas, de aparecimento súbito, que pode ser ligeira ou mortal. A pancreatite crônica é uma inflamação do pâncreas de longa evolução.
Fisiopatogenia
A obstrução do canal pancreático (por exemplo, por um cálculo biliar encravado no esfíncter de Oddi) interrompe o fluxo do suco pancreático.
 
Se a obstrução for temporária, o dano provocado é limitado, ou seja, há uma pancreatite com prognóstico positivo, contudo, se a obstrução for prolongada, aumentando demais os níveis de enzimas que começam a digerir o próprio pâncreas.
Sintomas
Na pancreatite aguda o principal sintoma é dor abdominal alta, podendo espalhar-se como uma faixa para os lados e para as costas. Náuseas e vômitos costumam ocorrer associados à dor. Em geral se inicia subitamente e torna-se progressivamente mais forte e contínua. 
Na pancreatite crônica, além da dor, pode haver diarreia com eliminação de gordura nas fezes.
Manifestações clínicas:
Dor: mais quando solta do que quando aperta.
Distensão abdominal com hipersensibilidade: descompressão brusca positiva.
Febre
Náuseas e vômitos
Esteatorréia: saída de gordura nas fezes 
Coloração esverdeada da urina.
Tratamento:
Reposição de fluidos: na peritonite tem perda de líquido e esta reposição é importante.
Repouso do pâncreas: para isso os pacientes recebem NPP. Através da veia , para não ter qualquer ação do pâncreas.
Analgésicos: dor é muito forte.
Atenção para sinais de choque séptico: peritônio é um ligamento muito longo.
Alterações hepáticas
CAUSAS
HEPATITES: Alterações, INFLAMAÇÕES no tecido do fígado.
CIRROSE HEPÁTICA: Acontece necrose dos tecidos, causando fibrose, tem um aumento da pressão no fígado, causando dificuldades em toda circulação hepática.
Fisiopatologia 
Alteração Portal: Todo sistema PORTA será alterado. 
Hipertensão portal: todas as veias que terminam na VEIA PORTA tem sua pressão aumentadas.
 
 
Causando
Edema 
Estase jugular
Varizes Esofágianas, que leva a HDA
Hemorróida: pela veia que vem do Ânus e do Reto.
Alterações hepáticas
Insuficiência hepática
Alterações glicêmicas: o fígado participa ativamente do metabolismo do carboidrato, produtor do glucagon.
Desnutrição: Metabolismo de proteínas
Hipocoagulação: o Fígado produz alguns fatores de coagulação importantes.
Icterícia: Pela produção de bilirrubina
Retenção de substâncias tóxicas
Esteatorreia: Presença de gordura na urina
Aumento do colesterol
Assistência de enfermagem
Principais diagnósticos de enfermagem (NANDA)
Motilidade gastrintestinal disfuncional
Risco de sangramento
Volume de líquidos deficiente
Volume de líquidos excessivo
Risco de choque
Risco de glicemia instável
Principais intervenções de enfermagem (NIC)
Administração de nutrição parenteral
Controle hídrico
Controle da hiperglicemia
Controle da hipoglicemia
Redução de sangramento
Controle do choque: hipovolêmico
Assistência de enfermagem
Principais resultados esperados (NOC)
Função gastrintestinal
Nível de glicemia
Estado circulatório
Equilíbrio hídrico
Hidratação
Sobrecarga líquida severa
Diagnóstico
Anamnese
Exame físico que apresenta defesa abdominal com diminuição de RH intestinais
Exames laboratoriais, com aumento de lipases e amilase
Exames de imagem 
 Jejum absoluto (inclusive água)
SNG para drenagem 
 Hidratação por via EV 
 Analgésicos
 Endoscopia com colangiografia – retirada de cálculo
 Cirurgia e UTI em casos mais graves
A pancreatite aguda é definida como um processo inflamatório agudo do pâncreas. Suas causas são, exceto:
Pedras da vesícula que se deslocam e impedem o escoamento das substâncias produzidas pelo pâncreas. 
b) Ingestão abusiva de álcool e de alguns medicamentos como corticoides e imunodepressores.
 c) Hiperglicemia associada à Diabetes. 
d) Tumores que obstruem os canalículos do pâncreas.
Pancreatite
A pancreatite é a inflamação do pâncreas. O pâncreas é uma glândula grande que se localiza atrás do estômago e junto ao duodeno. O pâncreas secreta enzimas digestivas para o intestino delgado através de um canal chamado de duto pancreático. Estas enzimas proteolíticas que ajudam na digestão das gorduras, proteínas e carboidratos dos alimentos. A pancreatite pode ser aguda ou crônica.
Diagnósticos Primários de Enfermagem
1- Dor aguda relacionada à obstrução das vias biliares, irritação química de superfícies peritoneais pelo exsudado pancreático, autodigestão do pâncreas ocasionado pela açao enzimática e extensão da inflamação para o retroperitoneal e plexo nervoso
 
2- Risco para hipertermia
 
3- Risco para náuseas e vômitos
 
4- Risco para oferta nutricional adequada relacionado ao jejum e a intolerância alimentar
Insuficiência Hepática
A insuficiência hepática define-se como uma grave deterioração da função do fígado. Aparece como consequência de qualquer tipo de perturbação do fígado, tais como a hepatite viral, a cirrose, assim como as lesões produzidas pelo álcool ou por medicamentos como o paracetamol (acetaminofeno). Para que se apresente uma insuficiência hepática, grande parte do fígado deve estar lesada.
Diagnósticos Primários de Enfermagem
1- Volume de líquido deficiente relacionado a ascite secundária a hipoalbuminemia
2-  Risco de sangramento secundário à diminuição fatores de coagulação
3-   Défict de líquidos relacionado a ascite e anasarca
4- Risco para défcit cognitivo relacionado ao aumento de escórias hepáticas no sangue