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Pancreatite: Inflamação Grave do Pâncreas

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Pancreatite 
Pancreatite 
Inflamação do pâncreas 
Distúrbio grave 
Aguda ou crônica 
2 
Pancreatite Aguda - Causas 
● 80% resultam de colelitíase ou de uso abusivo contínuo de bebidas alcoólicas 
● Infecção bacteriana ou viral (caxumba) 
● Espasmo e edema da ampola de Vater, causados pela duodenite 
● Traumatismo abdominal fechado, úlcera péptica, duodenite, doença vascular 
isquêmica, hiperlipidemia, hipercalcemia, assim como o uso de corticosteroides, 
diuréticos tiazídicos, contraceptivos orais e outros medicamentos 
● Pós cirurgia no pâncreas ou próximo à ele, ou após instrumentação do ducto 
pancreático. 
● Idiopática (10%) 
● Hereditárias 
 
3 
Pancreatite Aguda 
● Inclui desde um distúrbio discreto e autolimitado até uma doença 
grave e rapidamente fatal, que não responde a nenhum tratamento. 
● Leve ou Grave 
● Pancreatite edematosa intersticial e Pancreatite necrosante 
 
4 
● Acomete a maioria dos 
pacientes 
● Ausência de necrose do 
parênquima pancreático ou de 
necrose peripancreática com 
aumento difuso da glândula 
em decorrência de edema 
inflamatório 
Pancreatite Intersticial 
● O edema e a inflamação na 
pancreatite intersticial são 
limitados ao próprio pâncreas. 
● Disfunção orgânica mínima 
(retorna ~ 6 meses) 
● Risco de choque hipovolêmico, 
distúrbios hidreletrolíticos e 
sepse. 
5 
● Necrose tecidual no 
parênquima pancreático ou no 
tecido que circunda a 
glândula. 
● Digestão enzimática mais 
disseminada e completa da 
glândula. 
● Lesão dos vasos sanguíneos 
locais, e podem ocorrer 
sangramento e trombose. 
 
Pancreatite Necrosante 
● Extensão da lesão para dentro 
dos tecidos retroperitoneais. 
● Cistos/abscessos 
pancreáticos, coleções agudas 
de líquido no pâncreas ou 
próximo a ele. Complicações 
sistêmicas com insuficiência de 
órgãos (p. ex., insuficiência 
pulmonar com hipóxia, choque, 
nefropatia e sangramento GI). 
6 
Fisiopatologia 
● Cálculos biliares entram no ducto 
colédoco e alojam-se na ampola de 
Vater, causando obstrução do fluxo de 
suco pancreático ou refluxo da bile do 
ducto colédoco para o ducto 
pancreático, ativando, assim, as 
poderosas enzimas presentes no 
pâncreas. 
● Vasodilatação, ao aumento da 
permeabilidade vascular e à ocorrência 
de necrose, erosão e hemorragia 
● Autodigestão do pâncreas pelas suas 
próprias enzimas proteolíticas (tripsina) 
 
7 
Manifestações 
● Dor abdominal intensa e hipersensibilidade, normalmente em mesoepigástrio e 
nas costas resultantes da irritação e do edema do pâncreas inflamado, da 
tensão aumentada sobre a cápsula pancreática e da obstrução dos ductos 
pancreáticos 
● Surge dentro de 24 a 48 horas após uma refeição muito pesada ou após o 
consumo de bebida alcoólica 
● Não é aliviada pelo uso de antiácidos 
● Pode ser acompanhada de distensão abdominal, massa abdominal palpável e 
pouco definida, diminuição da peristalse e vômitos que não aliviam a dor nem 
as náuseas. 
● Defesa abdominal e abdome rígido ou em tábua (peritonite) 
● A equimose (contusão) no flanco ou ao redor do umbigo pode indicar 
pancreatite grave. 
8 
Manifestações 
● Podem ocorrer febre, icterícia, confusão mental e agitação. 
● A hipotensão é típica e reflete a presença de hipovolemia e choque, além de 
taquicardia, cianose e pele fria e pegajosa. 
● Lesão renal aguda é comum. 
● Angústia respiratória e hipoxia são comuns, e o paciente pode desenvolver 
infiltrados pulmonares difusos, dispneia, taquipneia e valores anormais da 
gasometria. 
● Podem ocorrer depressão miocárdica, hipocalcemia, hiperglicemia e 
coagulação intravascular disseminada. 
9 
Você se lembra da reação de saponificação? 
 
● É o que acontece na pancreatite quando existe digestão da 
gordura peripancreática. Nessa reação química, o cálcio é um 
cofator, portanto, quanto maior for a reação de saponificação, 
maior será a digestão da gordura e maior o consumo de cálcio, 
refletindo-se em maior gravidade da pancreatite aguda. 
● Podemos verificar isso na prática, quando realizamos a cirurgia 
da vesícula. Depois da melhora da pancreatite e antes da alta 
do paciente, é possível verificar pontos de calcificação na 
gordura abdominal – são os chamados pingos de vela, muito 
comuns na pancreatite aguda. 
 
 10 
● História de dor abdominal, 
presença de fatores de risco 
conhecidos, achados no exame 
físico e achados diagnósticos 
● Amilase e de lipase elevadas 
● Leucocitose 
● Hipocalcemia 
● Hiperglicemia e glicosúria 
transitórias 
● Níveis elevados de bilirrubina. 
Avaliação e Achados Diagnósticos 
● Rx abdome e tórax 
● USG, TC e RM - aumento no 
diâmetro do pâncreas e 
presença de cistos, abscessos 
ou pseudocistos pancreáticos. 
● Hematócrito e hemoglobina 
● Paracentese ou lavagem 
peritoneal - peritonite 
11 
● Alívio dos sintomas e 
prevenção ou tratamento das 
complicações 
● Toda a ingestão é suspensa 
● Alimentação enteral 
● Aspiração nasogástrica para 
aliviar náuseas e vômitos, e 
diminuir a distensão abdominal 
dolorosa e o íleo paralítico 
Manejo 
● Antagonistas H2 - diminuir a 
atividade pancreática, inibindo 
a secreção de ácido gástrico. 
Ou inibidores da bomba de 
prótons (pantoprazol). 
● Manejo da dor, cuidados 
respiratórios 
● Drenagem vesical e/ou 
pancreática 
 
 
12 
Pancreatite crônica 
Pancreatite Crônica 
Distúrbio inflamatório que se caracteriza pela destruição 
progressiva do pâncreas 
À medida que as células são substituídas por tecido fibroso com 
crises repetidas de pancreatite, a pressão no interior do pâncreas 
aumenta. 
O resultado consiste em obstrução do ducto pancreático, do ducto 
colédoco e do duodeno. 
Além disso, há ocorrência de atrofia do epitélio dos ductos, 
inflamação e destruição das células secretoras do pâncreas. 
14 
Manifestações 
● Crises recorrentes de dor intensa na parte superior do abdome e nas 
costas, acompanhada de vômitos. 
● Perda de peso - diminuição do aporte nutricional, em consequência da 
anorexia ou do medo de que a alimentação possa precipitar outra crise 
● Má absorção 
● Digestão (particularmente de proteínas e de gorduras) está comprometida. 
● As fezes tornam-se frequentes, espumosas e de odor fétido (esteatorreia) 
● Calcificação da glândula, além de formação de cálculos de cálcio no 
interior dos ductos. 
● Diabetes Mellitus 
 
 15 
Diagnóstico 
● Colangiopancreatografia 
Retrógrada Endoscópica 
(CPRE ) 
● USG, RM e TC 
● teste de tolerância à glicose 
16 
Manejo 
● Prevenção e o controle das crises 
agudas, alívio da dor e do 
desconforto e manejo da 
insuficiência pancreática exócrina 
e endócrina 
● Procedimentos de revisão do 
esfíncter da ampola de Vater, a 
drenagem interna de um cisto 
pancreático para o estômago, a 
inserção de stent e a ampla 
ressecção ou remoção do 
pâncreas. 
 
17 Pancreatoduodenectomia, duodenopancreatectomia, procedimento de Whipple 
Questões 
18 
A doença inflamatória pancreática pode ser classificada como 
pancreatite aguda ou crônica. Em relação à pancreatite aguda, 
marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( V ) Cálculos biliares, alcoolismo e hipertrigliceridemia são causas 
comuns de pancreatite aguda. 
( V ) A dor abdominal é o principal sintoma da pancreatite aguda, 
podendo variar de um desconforto leve e tolerável a uma angústia 
intensa, constante e incapacitante. 
( V ) As medidas convencionais para o tratamento da pancreatite 
aguda envolvem o uso de analgésicos para o controle da dor e 
administração de líquidos e coloides intravenosos para manter um 
volume intravascular normal. 
19 
( V ) Na pancreatite aguda, a ingestão oral deve ser evitada. A 
maioria dos pacientes apresenta a pancreatite aguda leve, nesses 
casos a dieta é reiniciada com líquidos sem resíduos e evoluída 
progressivamente. 
( V ) Na pancreatite aguda grave é recomendado que inicie com 
nutrição enteral e a posição da sonda deve ser nasojejunal, evitando 
complicações noquadro do paciente. 
( V ) No caso da pancreatite aguda leve, quando há ingestão oral, a 
dieta mais indicada é rica em carboidratos e proteínas, mas baixa em 
lipídeos. 
20 
( V ) As etiologias alcoólica e litíase biliar são as mais comuns. 
( F ) Uma vez firmado o diagnóstico de pancreatite aguda, antibióticos sempre 
devem ser utilizados. 
( V ) As complicações mais frequentes são: pseudocisto e abscesso, e o 
melhor exame de imagem para diagnóstico é a tomografia computadorizada. 
( V ) Nos pacientes com pancreatite aguda de origem biliar, a colecistectomia 
deve ser programada nos pacientes com colelitíase e baixo risco cirúrgico. 
21 
A pancreatite aguda corresponde à inflamação aguda do pâncreas, 
podendo envolver tecidos peripancreáticos ou órgãos à distância. A 
principal causa/ etiologia da pancreatite aguda é 
a) infecção. 
b) tóxica. 
c) metabólica. 
d) iatrogênica. 
e) mecânica. 
 
22 
O principal sintoma da pancreatite aguda é: 
a) vômito. 
b) febre. 
c) dor abdominal. 
d) icterícia. 
 
 
23 
As causas mais comuns de pancreatite aguda são 
a) litíase biliar e medicamentosa. 
b) litíase biliar e álcool. 
c) álcool e idiospatia. 
d) litíase biliar e trauma. 
e) álcool e hiperparatireoidismo. 
 
 
24 
A Esteatorreia de pacientes com Pancreatite Crônica é explicada, 
normalmente, por: 
a) Eliminação de citocinas pelo pâncreas calcificado, que causam 
diarreia osmótica. 
b) Déficit de secreção de enzimas pancreáticas, causando 
disabsorção de gordura. 
c) Colonização do trato gastrointestinal por bactérias produtoras 
de enterotoxinas causadoras de diarreia infecciosa. 
d) Perda crônica de vilosidades intestinais, por imunodepressão 
relacionada ao etilismo, principal causa da Pancreatite Crônica. 
 
 
25 
A pancreatite aguda é definida como uma condição inflamatória 
aguda do pâncreas, com acometimento variável das estruturas 
peripancreáticas e órgãos à distância, cuja gênese depende da 
autodigestão tecidual pelas próprias enzimas pancreáticas. Dentre 
as alternativas abaixo, a principal causa de pancreatite aguda é 
a) a hipertrigliceridemia. 
b) a isquemia prolongada. 
c) o alcoolismo. 
d) a ascaridíase. 
e) a infecção viral. 
 
26 
Obrigada! 
27

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