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Ana Júlia Costa Cardoso
Turma: P14
ATIVIDADE – MORFOLOGIA BACTERIANA 2
BACTÉRIA: Treponema pallidum
O T. pallidum causa sífilis, uma doença sexualmente transmissível que afeta a pele e a membrana mucosa da genitália externa e, às vezes, também a boca. É uma bactéria de formato helicoidal e pertencem a um grupo de bactérias chamadas espiroquetas, que são longas e finas e contêm endoflagela, que é uma faixa de filamentos de proteínas que se enrolam dentro das espiroquetas e lhes dão uma forma, a endoflagela também ajuda os espiroquetas a se moverem girando ou torcendo. 
A composição do T pallidum subsp pallidum (peso seco) é de aproximadamente 70% de proteínas, 20% de lipídios e 5% de carboidratos. Este teor de lipídios é relativamente alto para bactérias. A composição lipídica do T pallidum é complexa, consistindo em vários fosfolipídeos, incluindo cardiolipina, e um glicolipídeo mal caracterizado que é bioquímica e imunologicamente distinto do lipopolissacarídeo. 
Embora os treponemas possuam membranas externas e eles diferem consideravelmente em estrutura das bactérias Gram-negativas entéricas. O organismo possui uma membrana externa contendo uma densidade extremamente baixa de proteínas transmembrana expostas à superfície. 
Normalmente, três flagelos se originam de cada extremidade da bactéria e, enrolando-se em torno da bactéria dentro do espaço periplasmático, se sobrepõem no ponto médio. A presença de peptidoglicano na parede celular, originalmente presumida com base na extraordinária sensibilidade da bactéria à penicilina, foi confirmada por análises bioquímicas. Ao contrário das bactérias Gram-negativas nas quais o peptidoglicano está subjacente à membrana externa, nos treponemas a camada de mureína recobre a membrana citoplasmática. A membrana citoplasmática cobre o cilindro protoplasmático; esta membrana contém a maioria das proteínas de membrana integrais da bactéria e é particularmente abundante em polipeptídios modificados por lipídios (lipoproteínas). 
O gênero Treponema possui fitas de filamentos citoplasmáticos do citoesqueleto que percorrem toda a extensão da célula logo abaixo da membrana citoplasmática. Eles são compostos da proteína CfpA do tipo filamento intermediário (proteína A do filamento citoplasmático).
Uma curiosa característica é que essa bactéria contém um dos menores genomas procarióticos, consistindo em cerca de 1000 pares de quilobases.

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