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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
RELATÓRIO AULA PRÁTICAS 
 
 
Prof° Dra. Fernanda tomé 
 
 
 
 
 
 
 
 CURSO: Nutrição DISCIPLINA: microbiologia dos Alimentos 
 
 
NOME DO ALUNO: Aline Soares Bastos Leite 
 
 
R.A: 2240363 POLO: Dutra, São José dos Campos 
 
 
DATA: 20/04/2023 
allin
Lápis
 
INTRODUÇÃO 
Através da análise dos micróbios nos alimentos em geral, podemos 
constatar que os micróbios são essenciais para o controlo de qualidade e são 
ferramentas que ajudam a melhorar e manter a qualidade dos alimentos em 
geral, melhorando e mantendo assim a sua segurança e textura. Medido pelo 
armazenamento, distribuição e preparação. Portanto, evite a contaminação de 
alimentos e condições médicas que podem causar doenças. As bactérias vêm 
em muitos tipos morfológicos diferentes, sendo os mais comuns cocos 
(esféricos), bacilos (em forma de bastão), espirila (helicoidal) e vibrio (em forma 
de magátide). Isso é importante, pois pode indicar terapia antimicrobiana 
contra grupos específicos de patógenos e a necessidade de selecionar meios 
apropriados para atingir crescimento bacteriano adequado (BARBOSA HR, 
TORRES EB, 1998)1. 
 Dentre os diversos microrganismos testados, o patógeno 
Staphylococcus aureus é um dos mais importantes na indústria alimentícia. A 
principal via de transmissão é através dos seres humanos, e os seres humanos 
podem ser portadores. 
 Staphylococcus aureus. Os usuários podem introduzir micróbios em 
alimentos prontos para consumo sem refrigeração, por exemplo, por meio de 
secreções nasais. Nessa situação, o S. aureus se multiplica e produz a toxina 
estafilocócica, que pode causar intoxicação alimentar em pessoas que ingerem 
alimentos contaminados (FRANCO, 2003)2. 
 Este relatório apresenta um curso prático de microbiologia de alimentos 
realizado no laboratório da UNIP no Sítio Dutra em São José dos Campos. As 
aulas foram divididas em dois dias, e algumas aulas foram realizadas na 
manhã do dia 1º de abril. E na tarde do dia 15 de abril, a segunda aula de arte. 
Ambos os cursos foram realizados sob a orientação da Profa. Fernanda Tomé. 
O objetivo deste relatório foi analisar os resultados obtidos após observações 
laboratoriais e comentar essa análise. 
 
1 1 BARBOSA HR, TORRES EB. Microbiologia Básica. São Paulo: Atheneu, 1998. 
196p 
2 FRANCO, B.D.G; LANDGRAF, M. Microbiologia de Alimentos. São Paulo, Editora 
Atheneu, 2003. 
 
 
 
 
Objetivos 
▪ Analisar as diferentes morfologias bacterianas expostas e 
classificá-las. 
▪ Executar a coloração de Gram em bactérias da microbiota 
bucal. 
▪ Classificar as bactérias, segundo a coloração de Gram. 
Em aula analizou-se diferentes morfologias bacterianas, e 
assim sua classificação. Foi executado a técnica coloração de 
Gram na bacteria microbiota bucal, analizou-se o material 
disponilibizado pela professora. 
As bactérias foram classificadas segundo a coloracao de 
Gram. 
 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
 
Disciplina: Microbiologia de Alimentos 
Aula prática: Morfologia e coloração de 
bactérias 
 
 
Aula 1 
 
ROTEIRO 1 
Materiais Quantidade 
Álcool-acetona Frasco de 500 mL (kit coloração Gram) 
Bico de Bunsen 1 unidade por grupo 
Espátula de madeira 2 unidades por grupo 
Fucsina de Gram Frasco de 500 mL (kit coloração Gram) 
Lâmina 2 unidades por grupo 
Lamínula 2 unidades por grupo 
Lugol Frasco de 500 mL (kit coloração Gram) 
Microscópio 1 unidade por grupo 
Solução de cristal de violeta Frasco de 500 mL (kit coloração Gram) 
 
Atividade I – Técnica de coloração de Gram 
Para a observação usou-se uma espatula esteril e uma lâmina para fazer a coleta 
do material biologico. 
 
 
Figura 1: Espatula Figura 2: Lâmina 
 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório. 
Coletou-se o material com o auxilio de uma espatula esteril. 
 
 Figura 3: Bico de bunsen 
 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório. 
 
 
O bico de bunsen foi aceso para criar uma zona de assepcia 
Aqueçeu-se a espatula para a coletagem da porção a ser observada, foi feito o esfregaço. 
 
Figura 4: zona de assepsia Figura 5: coletagem da amostra 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório. 
 
 
Após isso pingou-se uma goticula de agua destilada na lâmina. 
 
 Figura 6: goticula de agua 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório. 
 
 A secagem da lamina feita na zona de assepsia para o inicio do 
procedimento de coloração. 
 
Figura 7: secagem da lâmina Figura 8: secagem da lâmina 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório. 
Apos a secagem total da amostra iniciou-se ao processo de coloracão. 
Cobriu-se a lamina com a solucão de cristal de violeta, cronometrou-se 1 
minuto e desprezou-se na pia. 
 
Figura 9: cristal de violeta figura 10: cristal de violeta depositado na lâmina 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório. 
 
Em seguida cobriu-se a lâmina com a solução de lugol, cronometrou-se 1 minuto e 
30 segundos e desprezou-se o corante na pia. 
 
figura 11: lugol figura 12: lugol depositado na lâmina 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório. 
 
Com a lâmina inclinada fez-se o gotejamento com Alcool-acetona para limpar a lâmina até 
que não saia mais corante. Aproximadamente 30 segundos 
 
Figura 13:Alcool-acetona figura 14:Alcool-acetona depositado na lâmina 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório. 
 
Feito a lavagem da lâmina rapidamente em agua corrente em seguida cobriu-se 
ela com solucão de fucsinia de gram e aguardou-se mais 30 segundos. 
 
Figura 15: Fucsina figura 16: Fucsina depositada na lâmina 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
Lavou-se a lâmina em água corrente e secou-se (sem esfregar), levou-
sea lâmina ja preparada para o microscópio, com a objetiva de imersão. 
Observou-se a coloração foi Gram positiva(+) ou Gram negativa(- 
 Figura 16: vizualizando a lâmina 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
Atividade II – Análise da morfologia bacteriana 
 
 
• Visualizar as lâminas expostas na bancada e classificá-las conforme a 
morfologia observada. Escolher duas e esquematizar nos círculos 
abaixo. 
 
O procedimento foi o mesmo na lâmina de Estecherichia coli, todo o 
processo de preparo para observação via microscopio. Nas imagens abaixo 
pôde-se observar a coloração de cada uma, a Gram positiva (+) Staphylococus 
aureus, ficou com a coloração aroxeada,como mostra na figura 17, a lâmina 
com a Gram negativa (-) Escherichia coli, ficou com a coloração rosa, como 
mostra na figura 18. 
 
Abaixo as colorações: 
Figura 17: Gram positiva Figura 18: Gram negativa 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
 
Análise morfologica das bactérias 
 
A primeira lâmina que foi analisada ao microscópio, observou-se uma 
coloração roxa, é a Staphylococcus aureus na forma de cocos foi detectado 
nesta amostra formatos de cachos. Staphylococcus aureus é um dos agentes 
patogênicos mais comuns, responsáveis por surtos de intoxicação alimentar. 
As peculiaridades do seu habitat tornam sua presençaamplamente distribuída 
na natureza, sendo transmissíveis aos alimentos por manipuladores, na 
maioria, portadores assintomáticos, e pelos animais, principalmente o gado 
leiteiro com mastite (BALABAN; RASOOLY, 2000). 
A Segunda lâmina foi testada para a bactéria Escherichia coli, 
conhecida na literatura como bactéria gram-negativa que aparece 
rosa/vermelha quando vista ao microscópio. Escherichia coli, pertencente à 
família Enterobacteriaceae, além de apresentar formato de bacilo, é gram-
negativa, anaeróbia facultativa e fermentadora de açúcares. Ela é encontradanormalmente na microbiota entérica (intestino) de aves e mamíferos. Possui 
representantes comensais e alguns tipos patogênicos, destacando-se como as 
causadoras mais comuns de infecções urinárias, além de provocarem diarreia. 
 
Perguntas para discussão: 
 
1. Qual a importância dos métodos de coloração diferencial? 
R: ajuda na classificação das bactérias para testes específicos e diagnósticos 
de gênero: Streptococcus, Staphylococcus, Escherichia sp 
 
2. Que estrutura bacteriana está envolvida na diferenciação das bactérias nos 
métodos de coloração? 
R: A diferenciação ocorre na parede celular bacteriana. Este é outro método 
para manchar bactérias resistentes ao álcool (baar). Este método é utilizado para 
detecção de microrganismos no monitoramento do desempenho de pacientes com 
tuberculose. 
 
 
 
3. Como são classificadas as bactérias que se coram no método de coloração de 
Gram? 
R: Gram positiva e Gram negativa 
 
 
4. Qual o principal grupo de bactérias que não se cora no método de coloração 
de Gram? 
R: Existem bactérias que não coram pelo método de Gram e são conhecidas 
como bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR). Isso se aplica aos micróbios, cujo 
principal representante é o Mycobacterium tuberculosis, que causa a tuberculose. 
 
5.O que explica a reação positiva das bactérias no método de coloração 
de Gram? 
R: Elas contem uma camada pepitideoglicano, por isso reagem ao metodo de 
coloração de gram. 
 
7. Qual a cor apresentada pelas bactérias Gram positivas? 
R: Cor Roxa 
 
8. Qual a cor apresentada pelas bactérias Gram negativas? 
R: Cor Rosa 
 
 
 
 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
 
Disciplina: Microbiologia de Alimentos 
Aula prática: Deterioração microbianade 
alimentos 
 
 
Aula 2 
 
ROTEIRO 1 
 
 
Objetivo: discutir os mecanismos da conservação e da deterioração dos alimentos. 
 
 
 
Materiais Quantidade por 
grupo 
 Açúcar 160 g por grupo 
 Amido de milho 33 g por grupo 
 Caneta para plástico 1 unidade por grupo 
 Colher 1 unidade por grupo 
 Copo plástico descartável (200 mL) 15 unidade por grupo 
 Filme plástico 1 rolo 
 Fogão 1 unidade por grupo 
 Geladeira 1 unidade 
 Leite UHT 330 mL por grupo 
 Óleo de cozinha 150 mL por grupo 
 Panela 1 por grupo 
 Vinagre de maçã 125 mL por grupo 
 
Procedimento: O preparo do mingau 
 
Em uma panela ao fogo adicinou-se 1 colher de sopa de 
açúcar, e 3 colheres de sopa de amido de milho e 1 copo de leite. 
Junto ao fogo foi mexendo até o liquido ficar homogêneo, e ficar 
com uma consistência de mingau, feito isso o mingau foi dividido 
em 15 copos plásticos. Três dos copos foram separados para ser 
o controle, ou melhor eles ficaram em temperatura ambiente, os 
outros foram sujeitos a diferentes tratamentos como: geladeira, 
adição de óleo, adição de açúcar, com adição de vinagre e tampado 
com filme plástico. Após todo esse processo do preparo para o 
estudo das análises, foram utilizados três repetições por 
tratamento, e para que se consiga obter resposta dos 
experimentos são de 7 dias. 
 
 
 
 
 
Figura 19: copos preparados Figura 20: mingau ja colocado 
nos copinhos 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
 
O mingau doi dividido em 5 copinhos de plastico: 
 
Copo 1: controle ( temperatura 
ambiente) 
Copo2: adição de vinagre 
Copo3: adição de óleo 
Copo4: armazenado na 
geldeira 
Copo5: embalado no 
plastico filme 
Após 7 dias foram feitas observações da proliferação dos fungos. 
Foram feitos os experimentos adicionando, oleo, vinagre, controle, 
geladeira filme plástico vejam nas imgens a seguir: 
 
 
Figura 21: Controle e vinagre Figura 22: Controle e óleo 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
 
 
Figura 23: Controle e geladeira Figura 24: Controle e plástico filme 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
 
Observou-se que o copo 1 controle(temperatura ambiente) houve mais 
proliferação de mricroorganismos, sendo os fungos os principais sendo 
possivel observar atravez do mricroscópio. E alguns eram perceptiveis a olho 
nu, em alguns deles apresentou larvas. 
O copo 2, com adição de vinagre houve a proliferação de fungos. 
O copo 3, com adição de óleo e houve alteração, com
 proliferacao de microorganismos. 
O copo 4, armazenado na geladeira nao houve nenhuma alteração, não houve 
proliferação 
 
Copo 5, embalado com plastico filme, percebemos que houve alteração na 
textura do mingau. 
 
Conclusão 
 
 
Concluíu-se que os alimentos podem estragar sob influência de fatores internos 
e externos, fatores internos referem-se às propriedades do próprio alimento. 
Fatores internos podem ser considerados pH, atividade de água, potencial 
redox, composição química, presença de substâncias antimicrobianas naturais 
e interações entre microrganismos nos alimentos. Fatores externos referem-se 
ao ambiente em que o alimento é encontrado. Os fatores externos incluem 
umidade, temperatura ambiente e composição química. Informações sobre 
fatores internos e externos que afetam a atmosferaque contém alimentos, 
permite prever sua vida útil, estabilidade microbiológica e conhecer a 
capacidade de microrganismos potencialmente patogênicos em um 
determinado alimento.
 
 
Perguntas para discussão 
1. Quais são os fatores intrínsecos? 
R: Fatores intrinsecos na Biologia, compreendem elementos que podem 
intervir nos processos biológicos de forma interiorizada, como é caso de fatores 
existentes nas próprias células, como pH, temperatura, concentração de elementos. 
 
 
2. Quais são os fatores extrínsecos? 
R: fatores extrínsecos são aqueles que estão presentes no ambiente, e que 
podem intervir na homeostase biológica, como é o caso dos recursos existentes nos 
ecossistemas, como os alimentos. 
 
3. Qual a importância dos fatores intrínsecos na produção e na conservação dos 
alimentos? 
R: Oxidação-redução ou potencial redox é definido como a facilidade com que 
um substrato pode ganhar (redução) ou perder (oxidação) elétrons. O potencial de 
oxidação-redução é muito positivo e sua presença é determinada pelos tipos de 
microorganismos que se desenvolvem nos alimentos, também os nutrientes 
desempenham um papel importante neste fator. 
 
4. De acordo com o papel que desempenham, como são classificados os 
microrganismos? 
R: No alimento podem ser benignas ou chamadas de fermentadoras ou 
aindacausar infecções ou intoxicações, sendo chamadas de patógenas 
 
5. Quais as fontes de contaminação dos microrganismos? 
R: fontes de contaminação mais comuns são animais, humanos e insetos. 
Direta que ocorre entre pessoas e secreções.Indireta que ocorre por secreções e 
excreções carregadas por fômites(material inanimado que carrega matéria 
orgânica)Ambiental quando a contaminação ocorre no meio ambiente e promove 
acontaminação no alimento. 
 
6. Quais os principais microrganismos encontrados no solo, água, vegetais, 
trato intestinal e manipuladores de alimentos? 
7. De que dependerá a velocidade de deterioração dos alimentos? 
R: isso depende do tempo, humidade, temperatura, nutrientes, luninosidade 
oxigenio entre outros. 
 
 
 
 
 Instituto de Ciências da Saúde 
 
 Disciplina: Microbiologia de Alimentos 
 Aula prática: Deterioração microbiana de 
alimentos 
 
 
Aula 3 
 
ROTEIRO 1 
 
Objetivo: discutir os mecanismos da deterioração dos alimentos. 
 
 
Materiais Quantidade por 
grupo 
Carne de frango 50 g por grupo 
Placa de Petri com PCA (Plate Count Agar) 2 unidades por grupo 
Caneta permanente 1 unidade por grupo 
Swab 2 unidades por grupo 
 
Procedimentos: 
▪ Fazer swab no pedaço de frango cru e deixar por 15 minutos no tubo de ensaio 
com caldo nutriente. 
 
 
 
Figura 25: carne 
Figura 26: caldo Figura 27: Swab com 
de frango nutriente amostras de frango 
 
Fonte:foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
 
Deixou-se o swab com a amostra de frango no liquido nutriente por 
15minutos, após essa pausa foi feito a transferencia para uma placa de petri 
utilizando a técnica de estriamento no meio de cultura PCA, as amostras ficaram por 
7 dias na estufa em temperatura de 35°C e a 5°. 
 
▪ Estriar, em duplicata, nas Placas de Petri com PCA. 
 
Figura 28: Placa de pretri 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
▪ Incubar a 35 ºC e a 5 ºC/7 dias, respectivamente 
 
Figura 29: Placa de pretri estriada 
Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
 
Resultado da amostra: 
 
 
O crescimento das colônias bacterianas foi analisado a partir de amostras 
colhidas anteriormente, as bactérias precisam de tempo e temperatura adequadas 
para se desenvolver. E olhando o resultado, dá para ver que o crescimento da 
população bacteriana foi numa fase exponencial, onde o número de bactérias ainda é 
alto. Uma curva de crescimento bacteriano é obtida calculando a população de 
bactérias em um líquido durante um certo período de tempo. O crescimento tem quatro 
estágios: inicial (ou lag), exponencial, estacionário e declínio. Na fase inicial, é a fase 
de adaptação da bactéria ao meio ambiente, onde o tamanho da bactéria aumenta, 
mas não há divisão celular. A fase exponencial é um período conhecido pela 
proliferação vigorosa e contínua de bactérias que crescem e se reproduzem 
assexuadamente por fissão binária; cada duplicação dá origem a uma nova geração. 
Na fase estacionária, há falta de nutrientes e acúmulo de substâncias tóxicas 
produzidas pelas próprias bactérias, e no meio o crescimento da bactéria pode parar. 
Nesta fase, há uma falta significativa de nutrientes na fase de declínio e isso enfatiza 
a diminuição do número e da população de células mortas. 
 
Perguntas para discussão: 
1. Qual a importância dos fatores extrínsecos na produção e na 
conservação dos alimentos? 
R: Esses fatores são o tempo necessário para que os 
microorganismos se multipliquem, e um dos outros fatores é a atividade de 
água nos alimentos. 
 
2. Correlacionar os fatores extrínsecos com a curva de crescimento dos 
microrganismos. 
R: A correlação entre elas são o oxigênio, umidade relativa do 
ambiente e a temperatura. 
 
3. Como os microrganismos podem ser classificados de acordo com a 
temperatura de crescimento? Qual a importância dessa informação 
para a inocuidade dos alimentos? 
R: Eles podem ser classificados em Psicrotrófilos temperatura ótima 
de 10 e 15°C, os mesófilos de temperatura de 20 a 45°C, os termófilos de 
40 a 45°C e os Psicrófilos em tempertura ótima entre 12 a 15°C. A 
segurança dos alimentos é um fator muito importante, para o controle dos 
microrganismos, na conservação de um alimento depende muito da 
eliminação total ou parcial de microrganismos, que podem levar a alteração 
do produto.5 
 
4. Qual a diferença entre microrganismos patogênicos e microrganismos 
deteriorantes? 
R: A diferença entre eles é que contêm toxinas e outras que 
regulam o crescimento de microorganismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Por que é importante conhecer essa diferença para o controle de 
alimentos? 
R: Novos métodos alternativos de controle microbiano foram criados, cada 
novo desenvolvimento tem seu próprio potencial, consequências intencionais ou não 
intencionais que devem ser consideradas na cadeia alimentar. Algumas dessas 
tecnologias reduzem ou eliminam riscos microbiológicos; enquanto outros podem 
causar a presença de patógenos6 
 
6. Quais as principais fontes de contaminação de produtos cárneos? 
R: Das fontes mais comuns de contaminação da carne destacam-
se: a deficiência no controle da higiene durante o abate do animal, a 
temperatura de estocagem da carne nos estabelecimentos comerciais, 
higienização durante o processamento e a manipulação7 
 
 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
 
Disciplina: Microbiologia de Alimentos 
Aula prática: Vias de contaminação por 
manipuladores de alimentos 
 
Aula 4 
ROTEIRO 1 
 
Objetivo: Discutir as vias de contaminação por manipuladores 
de alimentos. 
 
 
Materiais Quantidade por 
grupo 
Placa de Petri com PCA (Plate Count Agar) 3 unidades por grupo 
Caneta permanente 1 unidade por grupo 
 
 
 
 
Procedimentos: 
▪ Simular uma tosse na primeira placa 
Figura 30: Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
 
 
▪ Colocar um fio de cabelo na segunda 
Figura 31: Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
 
 
 
▪ terceira placa aberta por 30 minutos 
 
Figura 32: Fonte: foto de autoria própria tirada em laboratório 
 
Resultados e discussões. 
Existem muitas fontes de contaminação de alimentos e vários fatores aumentam a probabilidade 
de contaminação. A higiene do manipulador e de tudo que entra em contato com o alimento deve 
ser muito rigorosa e é muito importante para a produção segura e segurança do produto final. A 
contaminação ocorre: por meio de espirros e tosse, que espalham microrganismos contidos em 
pequenas gotículas de água; o hábito de retirar a saliva dos dedos tocando papéis para dobrar ou 
embrulhar alimentos; com uso e manuseio constante do lenço, etc. As mãos, que são o segmento 
do corpo humano que tem as atividades empresariais mais importantes e, portanto, muito 
exigentes em suas funções de trabalho, sujam-se facilmente. Vale esclarecer que a lavagem das 
mãos não é dada a eles 
inocuidade; é eficaz apenas contra bactérias coliformes, porque os estafilococos deixados nos 
poros e fendas da pele pelo processo de limpeza podem subir à superfície. As mãos, 
principalmente em restaurantes onde não há meios mecânicos, devem ser suficientemente 
manuseadas para que estejam sempre limpas.Esta contaminação é causada principalmente pela 
falta de cuidados higiênicos, incluindo a prática de não lavar as mãos após o manuseio. excreção 
(porosidade) graças ao papel higiênico, as bactérias podem entrar nas mãos); também tocar 
objetos, materiais suspeitos e atividades inadequadas. As doenças transmitidas por alimentos 
(DTA) são causadas pelo consumo de alimentos ou água contaminados com microorganismos 
 
patogênicos, substâncias químicas ou toxinas. :1. A infecção tóxica resulta do consumo de 
alimentos contaminados com microorganismos patogênicos que produzem ou liberam toxinas 
após o consumo.2. Infecção resultante da ingestão de um patógeno e subseqüente multiplicação 
no intestino com invasão de mucosa ou tecido.3. Intoxicações causadas pelo consumo de toxinas 
microbianas produzidas pela sua reprodução nos alimentos As boas práticas são medidas que a 
indústria e os serviços de restauração devem implementar para garantir a qualidade higiénico-sã 
e prevenir a ocorrência destas doenças 
 
 
Perguntas para discussão: 
1. Qual a importância da higiene pessoal dos manipuladores de alimentos para evitar 
Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA)? R: As DTAS são doenças associadas à 
presença de microrganismos adicionados aos alimentos durante a produção ou 
armazenamento do produto. 
R: Produz toxinas que causam intoxicação alimentar. Essas doenças ocorrem quando as pessoas 
comem alimentos contaminados com micróbios ou toxinas produzidas por micróbios. A higiene 
pessoal é um fator muito importante para prevenir a contaminação e o crescimento de 
microrganismos e a propagação de doenças. 
 
2. Quais as possíveis vias de contaminação de alimentos pelos manipuladores? 
R: São as mãos, saliva, roupa do manipulador, também de forma direta ou indireta. 
 
3. Quais são os microrganismos da família Enterobacteriaceae que podem causar as 
DTA? 
R: Salmonella spp, Shigella spp, Escherichia coli etc 
 
4. Classificar esses microrganismos de acordo com o tipo de DTA (infecção, 
toxinfecção). 
R: Infecção - quando a bactéria causa a infecção. Toxinfecção - quandoa infecção é produzida 
por ela. 
 
5. Quais são as principais medidas profiláticas para evitar as DTA? 
R: Lavar as mãos e utensílios, evitar intoxicação cruzada, higienizar alimentos.
 
 
 
 
 
 
Conclusão: 
 
 
aprendeu-se conservação de alimentos na aula de microbiologia. Leve à geladeira a 2-8°C. 
Congeladores abaixo de 0°C a 21°C impedem o crescimento de microorganismos. As 
embalagens vazias excluem o oxigênio e aditivos como sal, açúcar, vinagre, óleo, capacetes e 
conservantes químicos impedem o crescimento de alguns microrganismos. Potencial para 
contaminação de alimentos, deterioração, alterações de sabor ou textura e doença patológica. 
Alguns grupos microbianos causam mudanças positivas. Pão, vinho e cerveja também são úteis, 
por exemplo. Vegetação Classificação dos microorganismos: Vírus e fungos: fiapos, leveduras = 
mofo Bactérias: Staphylococcus aureus (pele), Escherichia coli (fezes, habitat intestinal), Bacillus 
cereus (solo), Vibrio parahaemolyticus (mar), etc. é um fator em relação à umidade, pH, água e 
microbiota. Fatores externos são fatores que promovem a infecção ou inibem o crescimento de 
microorganismos. Os tipos de contaminação são divididos em biológicos (bactérias), físicos 
(cabelos, plásticos, unhas, etc.) e químicos (detergentes, produtos químicos). Fontes primárias de 
contaminação: solo, água, utensílios, poeira, ar, trato intestinal, manipuladores de alimentos.
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BARBOSA HR, TORRES EB.
 Microbiologia Básica. São Paulo: 
Atheneu, 1998. 196p 
 
FRANCO, B.D.G; LANDGRAF, M. Microbiologia de Alimentos. 
São Paulo, Editora Atheneu, 2003. 
 
SALVATIERRA, CLABIJO MÉRIDA. Microbiologia: Aspectos 
Morfológicos, Bioquímicos e Metodológicos. Saraiva Educação SA, 
2014. 
 
FORSYTHE, Stephen J. Microbiologia da segurança dos alimentos. 
Artmed Editora, 2013. 
 
Microbiologia das carnes: visão geral. Seminário: panorama atual da 
microbiologia de carnes e produtos cárneos. Renata Bromberg. 
CTC/ITAL. 2018 
 
 
BALABAN, N. e Rasooly, A. (2000) Enterotoxinas estafilocócicas. 
Revista Internacional de Microbiologia de Alimentos, 61, 1-10. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/escherichia-coli.htm

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