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ESTUDOS DISCIPLINARES XI – LITERATURA E LÍNGUA (QUESTIONÁRIO II) Pergunta 1 Ao relacionar metáfora e literatura, temos como exemplificações: I - Vidas secas, de Graciliano Ramos, é a apresentação da escassez da água no sertão nordestino, mas também é a metáfora de uma vida dura, sofrida. II - “Os trabalhadores do mar”, de Victor Hugo, é a apresentação do embate do homem com a natureza, mas também é a metáfora do embate do homem consigo próprio. III. - Amar, de Drummond, apresenta a água como necessidade orgânica, mas também a água é metáfora por ser recurso de riqueza para a alma. Resposta Selecionada: Correta e. Todas corretas. Pergunta 2 Sobre a linguagem literária, consideramos que ela: Resposta Selecionada: Correta b. É autônoma semanticamente, podendo estruturar e organizar seu próprio mundo. Pergunta 3 Para entender o trecho d’ A rosa de Hiroshima, de Vinicius de Moraes, o leitor saber que: Mas só não se esqueçam da rosa, da rosa Da rosa de Hiroshima a rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida Resposta Selecionada: Correta e. Rosa é a bomba atômica que deu fim à segunda guerra mundial. Pergunta 4 Indique o elemento morfológico formador da poesia concreta de José Lino Grunewald: Resposta Selecionada: Correta a. Radical Pergunta 5 “Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas uma infinidade de portas e janelas alinhadas. (...) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham o pé na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra. Da porta da venda que dava para o cortiço iam e vinham como formigas, fazendo compras.” (Aluísio Azevedo. O cortiço.) No trecho acima, ocorre metáfora ao comparar as atitudes das pessoas com: Resposta Selecionada: Correta d. Gula viçosa de plantas rasteiras; Pergunta 6 (ENADE – 2008) 1 - Nunca eu tivera querido 2 - Dizer palavra tão louca: 3 - bateu-me o vento na boca, 4 - e depois no teu ouvido. 5 - Levou somente a palavra, 6 - Deixou ficar o sentido. 7 - O sentido está guardado 8 - no rosto com que te miro, 9 - neste perdido suspiro 10 - que te segue alucinado, 11 - no meu sorriso suspenso 12 - como um beijo malogrado. 13 - Nunca ninguém viu ninguém 14 - que o amor pusesse tão triste. 15 - Essa tristeza não viste, 16 - e eu sei que ela se vê bem... 17 - Só se aquele mesmo vento 18 - fechou teus olhos, também. Cecília Meireles De acordo com abordagens da análise do discurso, a significação não se restringe apenas ao código linguístico. Que versos evidenciam essa noção? Resposta Selecionada: Correta c. “Levou somente a palavra, deixou ficar o sentido” (v.5-6). Pergunta 7 Esta poesia concreta, de Décio Pignatari, é uma sátira ao anúncio do famoso refrigerante cola. Sobre o poema e sua relação com o anúncio, não podemos considerar: Resposta Selecionada: Correta e. O poema concreto não se insere ao mundo cultural. Pergunta 8 O poema-práxis leva em conta a palavra que gera outras palavras no contexto do poema. Leia o poema abaixo e assinale o trecho que faz parte desse tipo de estética. Resposta Selecionada: Correta a. Agiotagem: um/ dois/ três/ o juro: o prazo/ o pôr/ o cento/ o mês/ o ágio/ porcentágio. Mário Chamie Pergunta 9 Leia o poema. Erro de português Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português. Oswald de Andrade O poema “Erro de português” tematiza a chegada dos navegantes ao Brasil em 1500. Que sentido adquirem, respectivamente, os verbos vestir e despir no poema? Resposta Selecionada: Correta d. Impor a cultura portuguesa ao índio e impor a cultura indígena ao português. Pergunta 10 “E agora, José?/ A festa acabou,/ a luz apagou/ o povo sumiu,/ a noite esfriou,/ e agora, José?/ e agora, José?” Este início do poema José, de Carlos Drummond de Andrade, é recorrentemente intertextualizado em artigos de jornal, devido: Resposta Selecionada: Correta e. À pergunta do poema que representa a desesperança do leitor sobre um assunto brasileiro atual.
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