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APS (Qualidade da Educação e as Políticas Educacionais) (Lucyelle Santos)

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PEDAGOGIA 
NOME: Letícia Almeida RA: F26GFE-5 
NOME: Francyelle Sousa RA: F3161H-7 
NOME: Heloisa Emanuelle e Almeida RA: N6640D-4 
NOME: Juliana Lina G Ortega RA: F29BCI-0 
NOME: Karina Giovanna da Silva RA: F247II-1 
NOME: Letícia Aparecida RA: F2722J-3 
NOME: Lucyelle dos Santos Rocha RA: F278JI-1 
NOME: Daniele Cristina de Araújo Vital RA: F3357H-5 
A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO E AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS.
CAMPUS MARQUÊS-MATUTINO-SÃO PAULO
05/2020
Introdução
Este trabalho tem por objetivo nos mostrar diferentes abordagens sobre o que é educação de qualidade e o que está faltando em nossa educação.
O Estado primeiramente deve elaborar políticas de educação afim de que está se torne uma realidade na vida de todo cidadão brasileiro, também a importância de identificação das condições objetivas e subjetivas da organização e gestão escolar e da avaliação de qualidade da educação, por meio de processos de gestão, da dinâmica pedagógica e, consequentemente, do rendimento escolar dos estudantes. (Dourado, Oliveira e Santos (2007), texto base aps A qualidade da educação).
 E ao mesmo tempo é um dever da família, contribuir para que o indivíduo tenha acesso à escola, e atrelado a essas duas instituições cabe também a sociedade de uma forma direta ou indireta contribuir para que seus cidadãos tenham o direito à educação. Contudo, não basta somente ter o acesso a Constituição de ensino, mas que ela seja algo com qualidade.
Qualidade é o que realmente interessa, quando falamos de qualquer tipo de serviço oferecido à sociedade. Tal princípio também vale quando o assunto é educação. Está fora de dúvida que o país necessita de uma juventude bem educada, como a sua maior garantia para assegurar o progresso e desenvolvimento intelectual da sociedade atual. Famílias e estudantes procuram melhorar de vida, investindo na educação, na crença de que assim realizem os seus sonhos. “Simplesmente todos acreditamos que a escola faz a diferença.” (JULIATTO, 2005,p. 47).
Uma concepção que vem ganhando espaço no cenário atual do debate nacional e internacional da qualidade da educação é aquela que busca respeitar especialmente a unidade que compõe a instituição, por meio da discussão e construção negociada de padrões de qualidade entre os diferentes meios de vida. (Bondioli, 2004; Brasil, 2009),
O grande erro se encontra nas necessidades do desenvolvimento de políticas públicas que sejam capazes de garantir o acesso e a permanência dessas crianças e jovens na escola, para que possam concluir a educação básica. No entanto, além de garantir esse acesso e conclusão, há um desejo da sociedade que essa educação pública seja ofertada com um ensino de qualidade. Afirma Gadotti (2010, p. 9)que “o direito à educação não é o direito de se matricular na escola, mas o direito de aprender na escola”.
O principal objetivo desse estudo é compreender o conceito e os indicadores para se oferecer uma educação de qualidade nas instituições de ensino.
Desenvolvimento
Desde o século XIX o debate sobre a qualidade na educação se mostra em pauta, no entanto um dos principais debates a respeito de aspectos qualitativos e quantitativos foi entre 1930 e 1937, no qual os católicos eram contra as mudanças qualitativas modernizantes e democráticas nas escolas públicas as quais eram propostas pelos liberais com a justificativa de que os mesmos destruíam os princípios da liberdade e do ensino e tirava o direito das famílias à educação de seus filhos. Enquanto os liberais lutavam por mudanças quantitativas e qualitativas no sistema de ensino afim de alcançar uma sociedade igualitária e sem privilégios propondo um sistema de escola único, laico e obrigatório.
Com o golpe de 1964, políticas quantitativas foram aplicadas com o intuito de que houvesse uma ampliação de vagas nas instituições. Ações como a redução da jornada escolar, o aumento de turnos e uma diminuição no salário dos professores tiveram como conseqüência uma baixa qualidade de ensino.
Porém até hoje entra em questionamento: o que é um ensino de qualidade e como alcançá-lo?
Ocorrido que ainda na atualidade o conceito de educação de qualidade não é estritamente definido, até mesmo entre especialistas esta compreensão é difícil e confusa, entretanto é variável de acordo com as interpretações e concepções que se tenha a respeito desse assunto.
Qualidade escolar é um termo que se ampliou muito, e com isso surgiram diversos conceitos definidores. Diante disso sabe-se que para se ter uma escola de qualidade é preciso avaliar vários aspectos, algo que vai muito além de notas, pois é necessário englobar as variáveis sociais.
Tendo em vista os rumos que esse termo levou, pode se dizer que escolas de qualidade, possuem alunos que dominam os conteúdos previstos, alunos que possuem cultura científica ou literária, alunos que possuem capacidade técnica para servir o sistema produtivo e alunos que sabe promover espírito crítico. Logo, esses indícios são fatores cruciais que distingue a qualidade das instituições. Contudo isso apenas não basta, é preciso que haja profissionais qualificados, ou seja, professores com boa formação, alunos interessados no aprendizado, uma gestão criativa, que buscam meios um pouco mais lúdicos de ensinar, e acima de tudo uma escola que preza pela inclusão social.
Portanto é necessários que as escolas tenham relevância, efetividade, eficácia e eficiência, esses são vestígios que sedimentam uma escola de qualidade.
Uma escola de qualidade. O grande desejo de pais, professores e alunos. Os estudantes priorizam boa estrutura física, projetos envolventes; pais procuram um ensino qualificado que prepare o educando a carreira acadêmica e profissional; professores objetivam condições cotidianas pedagógicas e operacionais que proporcionem um processo de aprendizagem satisfatório para todos os envolvidos.
É muito difícil, mesmo que entre especialista chegar-se a uma noção do que seja qualidade de ensino. A análise aqui apresentada está fundamentada na percepção de que, no Brasil, a qualidade de ensino foi percebida de três formas distintas. Na primeira, a qualidade determinada pela oferta insuficiente. Na segunda, a qualidade percebida pelas disfunções no fluxo ao longo do ensino fundamental. Na terceira, por meio da generalização de sistema de avaliação baseados em testes padronizados.
São muitos os problemas que estão presentes na educação brasileira, especialmente na educação pública. São diversos os fatores que proporcionam resultados negativos, um exemplo disso são as crianças que se encontram no 6ºano do ensino fundamental e não dominam habilidade de ler e escrever.
Esse fato é resultado direto do que acontece na estrutura educacional brasileira, pois praticamente todos os que atuam na educação recebem baixos salários, professores frustrados que não exercem com profissionalismo ou também esbarram nas dificuldades diárias da realidade escolar, além dos pais que não participam na educação dos filhos, entre muitos outros agravantes.
As avaliações implantadas pelo governo para avaliar a educação brasileira apresentam números desanimadores, isso se tornou uma situação insustentável que não pode continuar.
Todo indivíduo com idade entre 7 e 17anos deverá estar na escola.
· Todo indivíduo com idade de 8 anos deverá dominar a leitura.
· Os alunos deverão ter acesso a todos os conteúdos correspondentes a sua série.
· Todos os alunos deverão concluir as etapas de estudo (fundamental e médio).
· Garantia de investimentos na Educação Básica.
Dentro de todos esses problemas, o maior problema das escolas públicas se trata dessafrase, "Todos os alunos deverão concluir as etapas de ensino (fundamental e médio)", onde nas minhas pesquisar "Mesmo depois de passar nove anos na escola, 40% dos estudantes brasileiros não conseguem sequer identificar o assunto principal de um texto após sua leitura. E 37% deles também não são capazes de assimilar a idéia de porcentagem em um problema de matemática", "o aluno começa no ensino fundamental com o baixo desempenho e segue nesse nível para o ensino médio. Se ele não consegue interpretar um texto simples quando chega ao 9º ano, não saberá resolver um problema de física ou compreender uma questão de filosofia quando estiver no ensino médio, perpetuando um ciclo de baixa aprendizagem”, explica Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna. Ou seja, o aluno acaba passando de ano escolar sem ter o 100% de aprendizagem, mas não culpando todos os professores, pois existem professores muito bons, mas na maioria das vezes, por conta dos próprios alunos que não se disponibilizam pra aprender e fica atrapalhar a aula, onde o professor não consegue dar a aula que preparou, e acabam que os 12 anos na escola não servem de nada, pois ainda saem analfabetos.
Mas como diz no "Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho", então não só a escola e professores são responsáveis pela educação, como também contam com a ajuda de familiares para acompanhar e ajudar o educando e do estado, pois a liberdade de aprender é para todos, mas cabe a ajuda da família dos alunos, dos próprios alunos para que os alunos aprendam mais, e do investimento na educação do estado para que a educação melhore.
Conclusão:
A educação no Brasil está precária por quatro principais fatores: 
1. Os professores trabalham de forma arcaica, pois não tem acesso a uma qualificação adequada para exercerem a sua profissão, como em países de primeiro mundo.
2. O governo não dá o a suporte necessário, pagamento salários justo, suprindo com materiais de qualidade, alimentação, tecnologia mais avançadas e etc.
3. As Famílias não dão o apoio e incentivo para os alunos alegando falta de tempo e acabam terceirizando a educação de seus filhos para as escolas os professores.
4. Os próprios alunos não demonstram interesse no aprendizado e acabam prejudicando seu futuro, pois mesmo concluindo os estudos, grande parte continua analfabeta.
A adoção de tecnologias mais avançadas, utilização de equipamentos mais modernos, qualificação de professores e inclusão escolar em todos os aspectos: linguagem, social e cognitiva, possibilitará que a educação possa evoluir e ser acessível a todos.
Podemos concluir que a solução para uma educação de qualidade no Brasil depende de um esforço conjunto. Professores, Governo, Pais e familiares e os próprios alunos, precisam se unir e também cada um fazer a sua parte.
Referências Bibliográficas:
ROMUALDO PORTELA DE OLIVEIRA
Universidade de São Paulo, faculdade de educação.
GILDA CARDOSO DE ARAÚJO
Faculdade federal do Espírito Santo, centro de educação.
(https://veja.abril.com.br/educacao/40-dos-alunos-concluem-o-ensino-fundamental-sem-saber-interpretar-textos/)
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996-362578-normaatualizada-pl.html

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