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aula de hipertenção arterial quarta feira

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Prof Daniela Cestonaro 
As hemácias ou glóbulos vermelhos são as principais células do tecido sanguíneo, e são conhecidas também como eritrócitos. No seu interior existe grande quantidade de hemoglobina, que é responsável pela cor vermelha característica do sangue e tem como principal função transportar aos tecidos o oxigênio que está ligado às moléculas de ferro existentes na estrutura da hemoglobina.
Os leucócitos ou glóbulos brancos são células pertencentes ao sistema imune e participam dos processos de defesa do organismo. São produzidos na medula óssea e ficam circulando no sangue por dias, semanas, meses ou até anos no organismo. Sua produção é contínua e a alteração na quantidade dessas células, observada em um exame de sangue, por exemplo, pode indicar algum problema no sistema imune.
As plaquetas, que são formadas por fragmentos celulares, promovem a coagulação do sangue e auxiliam nos processos de reparo de lesões dos vasos sanguíneos. Desencadeiam o mecanismo de proteção contra perda de sangue: quando ocorre uma lesão do vaso sanguíneo, os grânulos presentes nas plaquetas contêm substâncias químicas que, uma vez liberadas, promovem a coagulação do sangue, formando um tampão plaquetário.
Vasos sanguíneos
Todo o nosso corpo é irrigado por vasos sanguíneos, que se ramificam e se espalham, formando uma rede responsável por distribuir o sangue para todos os tecidos.
São vasos sanguíneos: artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares.
O coração é o órgão responsável por bombear o sangue através dos vasos sanguíneos, levando os nutrientes e o oxigênio aos tecidos do corpo. É um órgão muscular, com cavidades ocas internas e funciona como uma bomba contrátil-propulsora. Localiza-se na cavidade torácica, entre os dois pulmões e possui sua maior parte desviada para o lado esquerdo do tórax.
O sangue rico em oxigênio sai dos pulmões e retorna ao coração através das veias pulmonares, chegando ao átrio esquerdo; em seguida é bombeado ao ventrículo esquerdo, passando pela valva bicúspide ou mitral. Do ventrículo esquerdo o sangue arterial sai pela artéria aorta e segue para todas as partes do corpo.
Esse sangue é bombeado para o ventrículo direito, passando pela valva tricúspide e seguindo para a artéria pulmonar. A artéria pulmonar leva o sangue venoso até o pulmão, onde ocorrerá a troca gasosa, denominada hematose.
O lado esquerdo do coração recebe o sangue rico em oxigênio vindo dos pulmões e o bombeia para o corpo.  A veia cava se abre no átrio direito, trazendo o sangue carregado de gás carbônico e pobre em oxigênio (sangue venoso).
Na base do coração estão as artérias e veias de grande calibre, que levam sangue do coração para os órgãos e trazem sangue dos órgãos para o coração; são conhecidas como vasos da base. São eles, artéria aorta, tronco pulmonar, veia cava superior, veia cava inferior e as veias pulmonares.
Os movimentos de sístole e diástole do miocárdio são controlados por um sistema altamente especializado, conhecido como sistema excitocondutor ou sistema próprio do coração.
Esse sistema é formado por fibras musculares especializadas em conduzir impulsos elétricos e, ao mesmo tempo, permite manter a frequência cardíaca entre 60 e 80 batimentos por minuto no indivíduo adulto.
Sistema excitocondutor
Pressão arterial 120/80
DC- Débito cardíaco – 5 a 5,5l de sangue em 1min
FC- Frequência cardíaca 60-80BPM
RVP-Resistencia vascular periférica
HIPOTENSÃO- vaso dilatação
HIPERTENSÃO- vaso contração
Novos cenários relacionados as doenças crônicas
O Brasil vem passando por uma transição epidemiológica, Allendorf et. al. (2016, p. 135) afirma que o envelhecimento populacional traz consigo uma mudança no perfil das doenças, com um crescimento da morbidade e mortalidade por doenças crônicas como diabetes melitos do tipo II, hipertensão arterial, dislipidemias, canceres e obesidade.
 A Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC (2010, p.1) define a hipertensão arterial sistêmica (HAS) como uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Em 2001, cerca de 7,6 milhões de mortes no mundo foram
O que é hipertensão
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).  
A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. 
Dados de prevalência sobre pressão alta
De acordo com o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2017, a prevalência de hipertensão autorreferida passou de 22,6% em 2006 para 24,3% em 2017. A pressão alta tende a aumentar com a idade, chegando, em 2017, a 60,9% entre os adultos com 65 anos e mais; e foi menor entre aqueles com maior escolaridade, com 14,8% entre aqueles com 12 anos ou mais de estudo.
De acordo com o estudo, as mulheres ainda continuam com maior prevalência de diagnóstico médico de hipertensão arterial quando comparado aos homens, tendo registrado 26,4% contra 21,7% para eles. Em 2017, as capitais com maior prevalência entre as mulheres foram Rio de Janeiro (34,7%) e Recife (30,0), e entre os homens, foram Maceió (26,3%) e Natal (26,2%). Para o total, o Rio de Janeiro (RJ) se manteve pelo segundo ano consecutivo como a capital brasileira com o maior percentual de hipertensos.
Causas da pressão alta
Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
Fumo
Consumo de bebidas alcoólicas
Obesidade
Estresse
Elevado consumo de sal
Níveis altos de colesterol
Falta de atividade física;
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade.
QUAL É O NOSSO PAPEL COMO EDUCADOR FISICO?
QUAL É O PRIMEIRO PASSO?
DE QUE FORMA PODEMOS MENSURAR ESTE CENÁRIO?
DE QUE FORMA PODEMOS CLASSIFICAR?
	Resultado	Situação
	Abaixo de 17	Muito abaixo do peso
	Entre 17 e 18,49	Abaixo do peso
	Entre 18,50 e 24,99	Peso normal
	Entre 25 e 29,99	Acima do peso
	Entre 30 e 34,99	Obesidade I
	Entre 35 e 39,99	Obesidade II (severa)
	Acima de 40	Obesidade III (mórbida)
Para adultos, um IMC entre 20 e 22 indica a quantidade ideal, saudável de gordura corporal, o que está associado com maior tempo de vida e menor incidência de doenças graves. Coincidentemente, essa relação é o que muitas pessoas consideram ser «o mais esteticamente atraente». Entretanto, é importante ressaltar que um índice entre 22 e 25 também é considerado um intervalo bastante aceitável, pois está igualmente associado à boa saúde.
Pesquisas recentes. O autor Charles E. Phelps corrobora tal informação ao afirmar em um de seus livros:
	Risco de saúde	Mulher	Homem
	Baixo	Inferior a 0,80	Inferior a 0,95
	Moderado	0,81 a 0,85	0,96 a 1,0
	Alto	Superior 0,86	Superior 1,0
Tabela de risco Cintura-quadril
Avaliação do peso em crianças e adolescentes
Em crianças e adolescentes, a avaliação do estado nutricional leva em conta um conjunto maior de parâmetros. Além da análise do IMC, feita de acordo com a idade, leva-se em conta outros fatores, como estatura para idade, peso em relação à estatura e o peso em relação à idade. Esses fatores devem ser considerados conforme a faixa etária, assim como ocorre com a tabela de classificação do IMC para esse grupo.
Os médicos dizem ser mais importante acompanhar o IMC das crianças ao longo do tempo do que olhar um número individual, pois elas podem passar por estirões de crescimento.
A tabela com os valores do IMC para Adolescentes entre 10 e 19, conforme fora anteriormente citado é baseado em percentis:
Baixo Peso = Percentil menor que 5.
Peso Normal (Eutrófico) = Percentil igual a 5 e menor que 85.
Sobrepeso = Percentil igual ou maior que 85.MC para adolescentes 10 a 19 anos
Idade	IMC - sexo feminino
 	Baixo peso	Adequado	Sobrepeso
10	até 14,22	14,23 a 20,18	a partir de 20,19
11	até 14,59	14,6 a 21,17	a partir de 21,18
12	até 19,97	14,98 a 22,16	a partir 22,17
13	até 15,35	15,36 a 23,07	a partir de 23,08
14	até 15,66	15,67 a 23,87	a partir de 23,88
15	até 16	16,01 a 24,28	a partir de 24,29
16	até 16,36	16,37 a 24,73	a partir de 24,74
17	até 16,58	16,59 a 25,22	a partir de 25,23
18	até 16,7	16,71 a 25,55	a partir de 25,56
19	até 16,86	16,87 a 25,84	a partir de 25,85
Idade	IMC - sexo masculino
 	Baixo peso	Adequado	Sobrepeso
10	até 14,41	14,42 a 19,5	a partir de 19,6
11	até 14,82	14,83 a 20,34	a partir de 20,35
12	até 15,23	15,24 a 21,11	a partir 21,12
13	até 15,72	15,73 a 21,92	a partir de 21,93
14	até 16,17	16,18 a 22,76	a partir de 22,77
15	até 16,58	16,59 a 23,62	a partir de 23,63
16	até 17	17,01 a 24,44	a partir de 24,45
17	até 17,3	17,31 a 25,27	a partir de 25,28
18	até 17,53	17,54 a 25,94	a partir de 25,95
19	até 17,79	17,8 a 26,35	a partir de 26,36
	Idade (anos)	Mínimo		Ideal		Máximo	
		Peso (kg)	Altura (cm)	Peso (kg)	Altura (cm)	Peso (kg)	Altura (cm)
	3	11,61	88,4	14,42	95,7	18,96	103,5
	4	13,25	95,2	16,42	103,2	21,86	112,3
	5	14,56	100	18,37	109,1	23,95	118,8
	6	16,87	108	21,09	115,9	26,63	125,4
	7	18,73	114	23,68	122,3	30,63	131,7
	8	20,55	119,1	26,35	128	35,79	137,4
	9	22,27	123,6	28,94	132,9	40,78	143,4
	10	24,13	127,7	31,89	138,6	46,22	149,3
	11	26,26	132,3	35,74	144,7	51,21	157,4
	12	28,85	137,8	39,74	151,9	57,92	164,6
	13	32,75	143,7	44,95	157,1	64,55	168,4
	14	37,69	148,2	49,17	159,6	68,40	170,7
	15	40,37	150,2	51,48	161,1	70,40	171,6
	16	41,64	150,8	53,07	162,2	71,53	172
	17	42,59	151	54,02	162,5	72,35	172,2
	18	42,87	151	54,39	162,5	72,89	172,2
Tabela de peso e altura por idade, para meninas de 3 a 18 anos de idade
 
	Idade (anos)	Mínimo		Ideal		Máximo	
		Peso (kg)	Altura (cm)	Peso (kg)	Altura (cm)	Peso (kg)	Altura (cm)
	3	12,25	90,6	14,61	96,2	17,78	102,8
	4	13,65	97,5	16,51	103,4	20,09	110,4
	5	15,24	102	18,37	108,7	22,86	117,1
	6	17,46	108,5	21,91	117,5	27,71	126,2
	7	19,50	114	24,54	124,1	31,71	133,4
	8	21,77	119,6	27,26	130	36,02	140,2
	9	23,81	124,2	29,94	135,5	40,73	145,3
	10	25,76	128,7	32,61	140,3	45,36	150,3
	11	28,03	133,4	35,20	144,2	50,67	154,4
	12	30,48	138,1	38,28	149,6	56,34	161,9
	13	32,66	142,2	42,18	155	62,60	169,5
	14	36,20	146,4	48,81	162,7	68,31	177,1
	15	41,41	151,7	54,48	167,8	73,30	181,8
	16	46,90	156,5	58,83	171,6	77,34	185,6
	17	50,12	159	61,78	173,7	79,65	186,6
	18	51,26	159,6	63,05	174,5	81,19	187,6
Tabela de peso e altura por idade, para meninos de 3 a 18 anos de idade
MATERIAIS E MÉTODOS 
O estudo consistiu em uma pesquisa de intervenção, com abordagem quantitativa de cunho descritivo. O sujeito participante foi um homem idoso (82 anos de idade) hipertenso, que fazia uso de betabloqueador (captopril) pela manhã e a noite, com orientação médica. Antes de iniciar o programa de treinamento, o idoso, em plenas faculdades mentais, assinou o termo de compromisso e livre esclarecido, conforme estabelecido pela Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Considera-se que o trabalho se baseia nas diretrizes éticas de pesquisa que envolve seres humanos, de acordo com o CONEP - Conselho Nacional de Ética em Pesquisa. 
O treinamento resistido foi iniciado com uma série de oito repetições para cada exercício, conforme o tempo para adaptação preconizado para o treinamento periodizado. Gradativamente foi realizado o incremento na intensidade (quantidade de peso a ser erguido) e no volume (quantidade de séries e repetições). Foi utilizado o método alternado por seguimento, no qual é feito um exercício de membros inferiores alternados com membros superiores, começando pelos exercícios multiarticulares, com ação de grupamentos musculares maiores, depois os menores. Após o primeiro mesociclo de treinamento, que correspondeu a 1 (um) mês, o método de treinamento foi modificado para localizado por articulação, onde são realizados exercícios apenas para os membros superiores, por fim, somente para os membros inferiores. 
As sessões de treino ocorreram três vezes por semana em dias alternados, durante oito semanas, a cada sessão eram feitas as medidas da pressão arterial e da frequência cardíaca 5 (cinco) minutos antes, cinco e quinze (15) minutos após a sessão de exercícios, para isto foi utilizado como instrumento um monitor de pressão arterial e frequência cardíaca da marca OMRON- HEM742INT®. 
O procedimento consistiu em: 1) estando o sujeito sentado, era colocada a braçadeira no braço esquerdo do mesmo e, realizado o processo de insuflação automática do aparelho; 2) anotados os escores obtidos e observados no display. Os dados foram tabulados e processados no software SPSS 20.0 (IBM), sendo analisados a média com respectivo desvio padrão, bem como o teste T com amostra emparelhada, considerando 9 graus de liberdade e um nível de significância de p< 0,05. 
Brazilian Journal of Development 
Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 4, p.21420-21428, apr. 2020. ISSN 2525-8761 
21425 
Tabela 1. Comportamento da Pressão Arterial Sistólica (PAS) de idoso hipertenso, medicado, em resposta aguda ao Treinamento Resistido. Campina Grande-PB, 2019 Média mmHg 	Desvio Padrão mmHg 	Teste T para amostra emparelhada 	Nível de significância p < 0,05 	
PAS / 5min pré-treino. Abril / Maio 	140 / 129,60 	10,842 / 11,108 	1,974 	0,08 	
PAS / 5min pós-treino. Abril/Maio 	143,20 / 129,60 	6,408 / 11,108 	3,260 	0,01 	
PAS / 10min pós-treino. Abril/Maio 	135,70 / 129,80 	5,012 / 7,436 	1,980 	0,079 	
PAS / 15min pós-treino. Abril/Maio 	133,20 / 130,10 	6,941 / 8,685 	1,248 	0,243
Tabela 2. Comportamento da Pressão Arterial Diastólica (PAD) de idoso hipertenso, medicado, em resposta aguda ao Treinamento Resistido. Campina Grande-PB, 2019 
Média mmHg 	Desvio Padrão mmHg 	Teste T para amostra emparelhada 	Nível de significância p < 0,05 	
PAD / 5min pré-treino. Abril / Maio 	50,6 / 49 	2,413 / 1,826 	4,311 	0,002 	
PAD / 5min pós-treino. Abril/Maio 	52,2 / 48,9 	2,348 / 2,331 	3,129 	0,012 	
PAD / 10min pós-treino. Abril/Maio 	52,4 / 51,2 	2,591 / 2,300 	1,50 	0,321 	
PAD / 15min pós-treino. Abril/Maio 	52,9 / 51,7 	1,853 / 2,541 	1,097 	0,301 	
 Os resultados encontrados se referem às variáveis metabólicas de pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e a frequência cardíaca (FC), sendo em repouso e pós-exercício. Os achados indicam uma redução significante da PAS, mas apenas 5 minutos após o término do exercício. Podemos observar na tabela 1 as respostas agudas da PAS antes e após o exercício no período de abril e maio, totalizando 8 semanas
A pressão arterial diastólica teve uma variação com níveis de significância consideráveis apenas antes do exercício e 5 minutos antes e 5 minutos após o exercício, quando consideramos a comparação entre os meses de abril e maio, conforme pode ser observado na tabela 2.
No estudo de Kneubuehler e Mueller (2016, p. 665), foi comparado o pré e pós teste da PAS dos exercícios físicos em mulheres hipertensas. Os valores do Pré-teste para PAS foram 128,21 ± 9,75; e PAD com média de 77,12 ± 4,90. O pós teste das 12 sessões de exercício físico PAS teve média de 120,25 ± 9,26, houve uma diminuição (Δ%) de 7,96mmHg (6,2%) na pressão arterial dos indivíduos. E no que se refere ao pré e pós teste da PAD, houve diminuição de 3,96mmHg (5,1%) na pressão arterial das hipertensas. Corroborando com o que foi visto em nosso estudo, onde os valores de pré foram significantemente reduzidos em comparação aos de pós teste 
Pereira Junior et.al. (2013, p. 530), em seu estudo dividiu os indivíduos em três grupos, o Grupo 1 (G1), realizou treinamento aeróbio, Grupo 2 (G2), treinamento resistido e Grupo 3 (G3), treinamento concorrente (aeróbio + resistido), cada grupo foi submetido a 36 sessões de treinamento. Foi avaliada a resposta pressórica e adaptações morfológicas pós-exercício físico em normotensos e hipertensos medicamentados, submetidos a treinamento aeróbio,resistido e concorrente, foram observadas reduções da PA pós-exercício; entretanto, esta queda só pôde ser observada na PAS. O efeito hipotensivo após o período de treinamento apresentou resultados significativos para os três grupos na PAS.
 Já nos estudos de Carvalho et.al. (2013, p. 365) foi avaliada a resposta pressórica e adaptações morfológicas pós-exercício físico em normotensos e hipertensos medicamentados, submetidos a treinamento aeróbio, resistido e concorrente, foram observadas reduções da PA pós-exercício; entretanto, esta queda só pôde ser observada na PAS. Ao verificar o efeito do treinamento na pressão arterial foi visto apenas efeito hipotensivo significativamente nos sujeitos submetidos ao treinamento aeróbio. No presente estudo de caso pode-se constatar que o treinamento resistido tem efeito hipotensor significativo tanto sobre a PAS quanto na PAD. 
Na intervenção de Vieira et. al.(2012, p. 27), composta por 16 mulheres, participaram de um programa de treinamento resistido constituído de oito semanas com frequência semanal de três vezes em dias alternados, sendo feitos duas series de oito repetições, sempre durante o dia. A intensidade do treinamento foi progressivamente aumentada durante o programa de treinamento. O método de treinamento foi o alternado por seguimento. Quase todos os domínios apresentaram aumento em seus valores médios após o exercício físico do programa de treinamento resistido estar associado à melhora na autoeficiência. “Influenciou na qualidade de vida satisfatória das mulheres participantes neste estudo” (VIEIRA et al.,2012, p. 29). 
Em relação aos exercícios resistidos, recomenda-se que sejam realizados entre duas e três vezes por semana, por meio de uma a três séries de oito a 15 repetições, conduzidas até a fadiga moderada. “O treinamento supervisionado, com frequência semanal de três vezes por semana, e com intensidade moderada parece gerar mais benefícios do que os de alta intensidade, para tais reduções na Pressão Arterial” (NOGUEIRA et al., 2012, p. 592).