ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CONCEITOS RESUMO

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CONCEITOS. 
CAPÍTULO I 
1 CAPACIDADES LINGUÍSTICAS NA ALFABETIZAÇÃO 
AS CAPACIDADES LINGUÍSTICAS ENVOLVIDAS NA ALFABETIZAÇÃO RELACIONAM-SE AO LER, ESCREVER, FALAR E OUVIR. 
PARA A COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA, ESPERA-SE QUE OS ESTUDANTES DO CICLO INICIAL DE 
ALFABETIZAÇÃO DESENVOLVAM CAPACIDADES RELACIONADAS, AS CAPACIDADES ABRANGEM OS PROCESSOS MENTAIS 
OU COMPORTAMENTOS QUE ENVOLVEM A APRENDIZAGEM. 
A. CONHECER, UTILIZAR E VALORIZAR OS MODOS DE PRODUÇÃO E DE CIRCULAÇÃO DA ESCRITA NA SOCIEDADE; 
B. CONHECER OS USOS E FUNÇÕES SOCIAIS DA ESCRITA; 
C. CONHECER USOS DA ESCRITA NA CULTURA ESCOLAR; 
D. DESENVOLVER CAPACIDADES NECESSÁRIAS PARA O USO DA ESCRITA NO CONTEXTO ESCOLAR; 
E. SABER USAR OBJETOS DE ESCRITA PRESENTES NA CULTURA ESCOLAR E 
F. DESENVOLVER CAPACIDADES ESPECÍFICAS PARA ESCREVER. (BRASIL, 2008, P. 16). 
ALÉM DISSO, É FUNDAMENTAL QUE O ALFABETIZADOR SAIBA DA IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE 
CAPACIDADES RELACIONADAS À LEITURA PARA QUE O ALUNO TENHA PARTICIPAÇÃO EFETIVA EM PRÁTICAS SOCIAIS: 
A. DESENVOLVER ATITUDES E DISPOSIÇÕES FAVORÁVEIS À LEITURA; 
B. DESENVOLVER CAPACIDADES DE DECIFRAÇÃO (SABER DECODIFICAR PALAVRAS, SABER LER RECONHECENDO 
GLOBALMENTE AS PALAVRAS); 
C. DESENVOLVER FLUÊNCIA EM LEITURA E 
D. COMPREENDER TEXTOS (IDENTIFICAR FINALIDADES E FUNÇÕES DE LEITURA, EM FUNÇÃO DO RECONHECIMENTO DO 
SUPORTE, DO GÊNERO E DA CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEXTO; ANTECIPAR CONTEÚDOS DE TEXTOS A SEREM LIDOS EM 
FUNÇÃO DE SEU SUPORTE, SEU GÊNERO E SUA CONTEXTUALIZAÇÃO; LEVANTAR E CONFIRMAR HIPÓTESES RELATIVAS 
AO CONTEÚDO DO TEXTO QUE ESTÁ SENDO LIDO; BUSCAR PISTAS TEXTUAIS, INTERTEXTUAIS E CONTEXTUAIS PARA LER 
NAS ENTRELINHAS – FAZER INFERÊNCIAS –, AMPLIANDO A COMPREENSÃO; CONSTRUIR COMPREENSÃO GLOBAL DO 
TEXTO LIDO, UNIFICANDO E INTER-RELACIONANDO INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS E IMPLÍCITAS; AVALIAR ÉTICA E 
AFETIVAMENTE O TEXTO, FAZER EXTRAPOLAÇÕES). (BRASIL, 2008, P. 40). A ORALIDADE TAMBÉM É UM 
CONHECIMENTO ELEMENTAR NO QUE SE REFERE ÀS CAPACIDADES LINGUÍSTICAS NECESSÁRIAS AO ALFABETIZANDO. 
PARA O DESENVOLVIMENTO DESSA CAPACIDADE, É INDISPENSÁVEL AO ALUNO: 
A. PARTICIPAR DAS INTERAÇÕES COTIDIANAS EM SALA DE AULA [...]; 
B. RESPEITAR A DIVERSIDADE DAS FORMAS DE EXPRESSÃO ORAL MANIFESTAS POR COLEGAS, PROFESSORES E 
FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA [...]; 
C. USAR A LÍNGUA FALADA EM DIFERENTES SITUAÇÕES ESCOLARES, BUSCANDO EMPREGAR A VARIEDADE 
LINGUÍSTICA ADEQUADA; 
D. PLANEJAR A FALA EM SITUAÇÕES FORMAIS E 
E. REALIZAR COM PERTINÊNCIA TAREFAS CUJO DESENVOLVIMENTO DEPENDA DE ESCUTA ATENTA E COMPREENSÃO. 
(BRASIL, 2008, P. 54). IMPORTANTE DESENVOLVER AS CAPACIDADES DOS ESTUDANTES QUANTO À COMPREENSÃO E 
VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA. 
1.1 COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA 
 
A ESCRITA PODE SER CONCEBIDA DE DIFERENTES MANEIRAS NO UNIVERSO EDUCACIONAL É CONDUZIDO DE UM OU 
OUTRO MODO, PARA QUE A CRIANÇA CHEGUE AO NÍVEL DE REPRESENTÁ-LA, PRIMEIRAMENTE DEVE COMPREENDÊ-LA, 
ASSIM, UM GRANDE ESFORÇO COGNITIVO É REQUERIDO. A ESCRITA É UM OBJETO CULTURAL, OS REGISTROS ERAM 
PICTOGRÁFICOS, DEPOIS SILÁBICA E ALFABÉTICA, É OBJETO SOCIAL E NÃO OBJETO DA ESCOLA, É MUITO IMPORTANTE 
LER A SINOPSE DE UM FILME E BUSCAR OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO, PÔDE INFERIR O QUANTO LER É 
IMPORTANTE E, POR CONSEGUINTE, ESCREVER?, ASSIM, É A PARTIR DESSAS VIVÊNCIAS TRAZIDAS PELOS ESTUDANTES 
QUE OS EDUCADORES DEVEM PARTIR PARA O ENSINO SISTEMÁTICO DA LEITURA E DA ESCRITA. 
 
1.1.1 CONHECER, UTILIZAR E VALORIZAR OS MODOS DE PRODUÇÃO E DE CIRCULAÇÃO DA ESCRITA NA 
SOCIEDADE. 
 
ESTUDANTES COMPREENDAM OS USOS QUE SE FAZEM DA ESCRITA NA SOCIEDADE., CIRCULAÇÃO DA ESCRITA 
NA SOCIEDADE É DE ONDE SE DEVE PARTIR PARA CONDUZIR OS EDUCANDOS À APRENDIZAGEM DA LEITURA E 
DA ESCRITA. POSSIBILITAR A COMPROVAÇÃO DE HIPÓTESES INICIAIS É FAVORECER A APRENDIZAGEM 
SIGNIFICATIVA (TEBEROSKY; COLOMER, 2003)., PRIORIZAR, NO AMBIENTE EDUCATIVO, A PRODUÇÃO DE 
MATERIAIS ESCRITOS É PERMITIR QUE A CRIANÇA COMPREENDA COMO O TEXTO FUNCIONA. 
 
1.1.2 USOS DA ESCRITA NA CULTURA ESCOLAR 
 
CONSIDERANDO QUE AS CRIANÇAS ADENTRAM AS CLASSES DE ALFABETIZAÇÃO COM CONHECIMENTOS 
SOBRE SUA LÍNGUA MATERNA., UMA DAS FUNÇÕES CAPITAIS DA ESCOLA É, JUSTAMENTE, A FUNÇÃO DE 
ALFABETIZAR A POPULAÇÃO, OU SEJA, POSSIBILITAR O ACESSO À CULTURA ESCRITA” (CURTO; MORILLO; 
TEIXIDÓ, 2000, P. 64). PORTANTO, COLOCAR À DISPOSIÇÃO DOS ESTUDANTES LIVROS, JORNAIS E REVISTAS 
(ASSIM VÃO SE APROPRIANDO DE ASPECTOS CONVENCIONAIS DA ESCRITA ALFABÉTICA: E SELECIONAR UM 
MATERIAL ESCRITO PARA SER LIDO PELO PROFESSOR SÃO ESTRATÉGIAS ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO 
LEITOR PROFICIENTE. 
 
1.1.3 OBJETOS DE ESCRITA PRESENTES NA CULTURA ESCOLAR 
 
NA COMPOSIÇÃO DO AMBIENTE ALFABETIZADOR, É IMPORTANTE TER EM MENTE QUE MUITAS CRIANÇAS QUE 
ADENTRAM O ESPAÇO ESCOLAR TIVERAM ACESSO RESTRITO A MATERIAIS ESCRITOS, DESCONHECENDO, 
MUITAS VEZES, SUA FUNÇÃO. CONHECER OS OBJETOS DE ESCRITA IMPLICA SABER UTILIZÁ-LOS (COMO SÃO 
USADOS E PARA QUE SIRVAM) CABE À ESCOLA APRESENTAR ESSES OBJETOS DE ESCRITA AOS ESTUDANTES, 
CASO ELES NÃO OS CONHEÇAM. É POR MEIO DE USO EXPLORAÇÃO, COMPRENDE. ALGUNS EXEMPLOS DE 
INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS QUE PODEM SER FEITAS: 
 
1. REALIZAR LEITURA APONTADA PARA QUE AS CRIANÇAS PERCEBAM QUE A ESCRITA EM PÁGINAS SE FAZ 
DA ESQUERDA PARA A DIREITA E DE CIMA PARA BAIXO; QUE, NO TRANSCORRER DO TEXTO, HÁ 
ESPAÇAMENTO ENTRE PARTES; 
 
2. PEDIR AOS ESTUDANTES QUE LOCALIZEM UM DETERMINADO TEXTO NO LIVRO DIDÁTICO, ENSINANDO-
OS A PESQUISAREM POR MEIO DO SUMÁRIO; 
 
3. CHAMAR A ATENÇÃO DOS ESTUDANTES PARA A MELHOR FORMA DE GRAFAR UM TEXTO EM UM 
CARTAZ DE MODO QUE FIQUE LEGÍVEL E POSSIBILITE A LEITURA – QUE CANETA USAR, QUE TIPO DE 
LETRA GRAFAR; 
 
4. PEDIR QUE ENCONTRASSEM UMA DETERMINADA INFORMAÇÃO NA CAPA E CONTRACAPA DE UM LIVRO 
DE LITERATURA; 
5. CHAMAR A ATENÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE OS CUIDADOS COM MATERIAIS, POR EXEMPLO, DEIXAR 
SEMPRE O LÁPIS APONTADO PARA QUE A LETRA FIQUE LEGÍVEL E QUE, SE APAGAR O ESCRITO, DEVE FAZÊ-
LO DE MODO ADEQUADO, EVITANDO RASURAS E BORRÕES, ENTRE OUTRAS. 
 
1.1.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
EM NÍVEL INICIAL DE ALFABETIZAÇÃO, DEVEM SER CONSTANTEMENTE CONVIDADOS A REFLETIR SOBRE A 
LINGUAGEM E A INTERAGIR ENTRE SI, COM O PROFESSOR E COM O OBJETO DE CONHECIMENTO. 
 
1.2 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA 
 
APROPRIAR É TORNAR SEU ALGO ALHEIO, QUANDO ESSE SISTEMA DE ESCRITA, QUE É EXTERIOR, PASSA A SER 
INTERIOR, DIZEMOS QUE É COMPREENDIDO TEMOS, ENTÃO, O CHAMADO SISTEMA DE ESCRITA APROPRIADO/ 
INTERIORIZADO, POIS FOI COMPREENDIDO EM SUA COMPLEXIDADE, MEDIANTE UM TRABALHO COGNITIVO 
INTENSO POR PARTE DO APRENDIZ, A VISÃO TRADICIONAL DE ALFABETIZAÇÃO SE BASEIA EM UMA CONCEPÇÃO 
EMPIRISTA/ ASSOCIACIONISTA DE APRENDIZAGEM, VALENDO-SE DA REPETIÇÃO, DO TREINO E DA 
MEMORIZAÇÃO, INICIAL FONEMA (SONS) E GRAFEMA (LETRAS). TENDO TAL DOMÍNIO, CRÊ-SE QUE AO 
APRENDIZ RESTARIA CODIFICAR (ESCREVER) E DECODIFICAR (LER)., A VISÃO TRADICIONAL DE ALFABETIZAÇÃO 
FOI DESBANCADA PELA TEORIA DA PSICOGÊNESE DA ESCRITA, CRIADA POR EMILIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY 
EM 1979 (MORAIS, 2012, P. 45) 
 
1.2.1 TEORIA DA PSICOGÊNESE DA ESCRITA PARA A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DO SISTEMA 
DE ESCRITA ALFABÉTICA 
 
NO BRASIL, OS ANOS 1980 E 1990 FORAM MARCADOS PELO DOMÍNIO DAS IDEIAS COGNITIVISTAS NA ÁREA DA 
ALFABETIZAÇÃO., EM NOSSO PAÍS, AS IDEIAS PROVENIENTES DA DISSEMINAÇÃO DA CONCEPÇÃO 
COGNITIVISTA FORAM MAIS CONHECIDAS PELO NOME DE CONSTRUTIVISMO., EMILIA FERREIRO, DE ACORDO 
COM A TEORIA DA PSICOGÊNESE DA ESCRITA, A ESCRITA ALFABÉTICA DEIXA DE SER DEFINIDA COMO O 
CÓDIGO DE TRANSCRIÇÃO DOS SONS DA FALA E PASSA A SER COMPREENDIDA COMO UM SISTEMA DE 
REPRESENTAÇÃO DA LINGUAGEM. 
 
1.2.2 O QUE O PROFESSOR ALFABETIZADOR DEVE CONHECER SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA 
 
BUSCAR O CONHECIMENTO POR MEIO DE LEITURA, PESQUISAS EM DIFERENTES SUPORTES E REFLEXÕES 
TEÓRICAS E PRÁTICAS SÃO A MANEIRAIDEAL DE O PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO ESTAR EM EVOLUÇÃO 
CONSTANTE, ALÉM DISSO, É CRUCIAL QUE O PROFESSOR SAIBA QUE VALORIZAR A ESCRITA ESPONTÂNEA DA 
CRIANÇA É O PONTO DE PARTIDA PARA NOVAS PROPOSIÇÕES DE SITUAÇÕES PEDAGÓGICAS SIGNIFICATIVAS E 
ADEQUADO AO NÍVEL COGNITIVO EM QUE OS ESTUDANTES ESTÃO. SE O PRÓPRIO MEDIADOR ENTRE O 
OBJETO DO CONHECIMENTO E O APRENDIZ NÃO COMPREENDER AS RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE A FALA, A 
ESCRITA E A LEITURA, AS POSSIBILIDADES DE CONDUZIR UM BOM TRABALHO PEDAGÓGICO SERÃO 
PRATICAMENTE NULAS. NO QUE TANGE AO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA, O PROFESSOR DEVE 
COMPREENDER O CAMINHO COGNITIVO PERCORRIDO PELO APRENDIZ PARA SE APROPRIAR DE TAL OBJETO 
DO CONHECIMENTO E APROFUNDAR OS ESTUDOS ACERCA DA PSICOGÊNESE DA ESCRITA.. 
 
1.2.3 HÁ ESPAÇO PARA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES FONOLÓGICAS 
 
CAPACIDADE DE DECOMPOR PALAVRAS EM PEDAÇOS SONOROS É MAIS CONHECIDA POR PROFESSORES 
ALFABETIZADORES PELO NOME DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA FOI NA DÉCADA DE 1970 QUE ESTUDOS 
RELACIONARAM O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES FONOLÓGICAS À ALFABETIZAÇÃO., PORTANTO, O 
TRABALHO COM AS HABILIDADES FONOLÓGICAS NÃO SÓ TEM ESPAÇO NA SALA DE AULA COMO TAMBÉM É UM 
CONHECIMENTO QUE COLABORA PARA QUE A CRIANÇA ATINJA O NÍVEL ALFABÉTICO DE ESCRITA. 
 
1.2.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
APRESENTAR ATIVIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA A PARTIR DA ANÁLISE 
DE SÍLABAS, RIMAS, PALAVRAS QUE PODEM SER ENCONTRADAS DENTRO DE OUTRAS PALAVRAS ETC. É 
BASTANTE IMPORTANTE PARA QUE OS APRENDIZES AVANCEM EM SUAS HIPÓTESES DE ESCRITA., QUE 
TRABALHAR COM PALAVRAS SIGNIFICATIVAS PARA AS CRIANÇAS COLABORA E MUITO PARA QUE ELAS 
BUSQUEM NAS PALAVRAS QUE JÁ LHE SÃO ESTÁVEIS SUBSÍDIOS PARA ESCREVER OUTRAS QUE AINDA NÃO 
SÃO DOMINADAS POR ELA. PROPORCIONAR ATIVIDADES EM QUE AS CRIANÇAS MONTEM E DESMONTEM 
PALAVRAS UTILIZANDO O ALFABETO MÓVEL. 
 
1.3 PRODUÇÃO ESCRITA E REESCRITA 
 
PORTANTO, NADA MAIS ADEQUADO DO QUE INCENTIVAR, EM DIVERSAS SITUAÇÕES PEDAGÓGICAS, QUE AS 
CRIANÇAS ESCREVAM SOBRE O QUE PENSAM SOBRE O QUE SENTEM, ENFIM, QUE PRATIQUEM A ESCRITA DE 
TEXTOS COLETIVOS, INDIVIDUAIS, ESPONTÂNEOS OU IMITATIVOS. INCENTIVAR A REESCRITA, QUE É 
COMPREENDIDA AQUI COMO UMA POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO SOBRE OS PRÓPRIOS CONHECIMENTOS E 
HABILIDADES. DE ACORDO COM TEBEROSKY E COLOMER (2003, P. 117), “[...] A REESCRITA É CONSIDERADA 
TAMBÉM COMO UM RECURSO PARA PROMOVER O USO DIVERSIFICADO DE VOCABULÁRIO, 
 
1.3.1 A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE TEXTOS NAS CLASSES DE ALFABETIZAÇÃO 
 
AS CRIANÇAS EM PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DEVEM SER CONSTANTEMENTE CONVIDADAS A PRODUZIREM 
TEXTOS BASEADOS EM MODELOS FAMILIARES A ELAS. O MODO MAIS SIGNIFICATIVO E SOCIALMENTE 
UTILIZADO PARA A COMUNICAÇÃO SÃO OS TEXTOS ORAIS E ESCRITOS. SOMENTE POR MEIO DOS TEXTOS, 
QUE É UMA UNIDADE ESCRITA COM SIGNIFICADOS E SENTIDO PRÓPRIO, QUE A APRENDIZAGEM DA 
LINGUAGEM ESCRITA SE EFETIVA. 
 
1.3.2 ERROS MAIS COMUNS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E POSSÍVEIS CAUSAS DESSAS OCORRÊNCIAS 
GRÁFICAS 
 
OS ERROS MAIS COMUNS REFEREM-SE A QUESTÕES LIGADAS AO FORMATO DA LETRA (ESCREVER “APUI” EM 
VEZ DE “AQUI”) E CATEGORIZAÇÃO GRÁFICA (DIFICULDADE DE REGISTRO E LEITURA EM LETRA CURSIVA); AO 
SOM DA LETRA (“TIA” EM VEZ DE “DIA”); À OMISSÃO DE LETRAS (“SABA” EM VEZ DE “SABIA”); À TROCA NA 
ORDEM DAS LETRAS (“NATA” EM VEZ DE “ANTA”); À ESCRITA COM TRANSCRIÇÃO FONÉTICA DA FALA 
(“LEITI” EM VEZ DE “LEITE”) E ÀS TROCAS ENTRE LETRAS CONCORRENTES (“CAZA” EM VEZ DE “CASA”), 
DEVEM SER DESENVOLVIDAS TANTO AS CAPACIDADES PERCEPTIVA (CATEGORIZAÇÃO GRÁFICA) E AUDITIVA 
QUANTO A CAPACIDADE MOTORA (SABER GRAFAR DEVIDAMENTE CADA LETRA). O QUE REPRESENTAMOS 
NA ESCRITA SÃO OS SONS DA FALA (RELAÇÃO GRAFEMA-FONEMA). 
 
1.3.3 POR QUE A REESCRITA DE TEXTOS É IMPORTANTE 
 
O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE TEXTO DEVE SER PROPOSTO PELO PROFESSOR EM ETAPAS. PERMITIR QUE OS 
ALUNOS TROCASSEM INFORMAÇÕES ENTRE SI, COM O PROFESSOR E QUE (RE) CONSTRUAM SUAS IDEIAS ACERCA 
DO QUE DEVE SER ESCRITO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA. 
 
1.3.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
TRAZER O TEXTO PARA A SALA DE AULA, PORTANTO, É VALORIZAR O USO REAL DA LINGUAGEM. 
 
1.4 COMO ENCAMINHAR A PRODUÇÃO ESCRITA EM CLASSES DE ALFABETIZAÇÃO: PRODUÇÕES COLETIVAS E 
INDIVIDUAIS 
 
QUANTO MAIS OS ESTUDANTES TIVEREM CONTATO COM A DIVERSIDADE DE GÊNEROS TEXTUAIS, MAIOR A 
PROBABILIDADE DE QUE PRODUZAM TEXTOS SIGNIFICATIVOS., ALÉM DE REFLETIR COM OS ESTUDANTES SOBRE 
AS ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO –DO TEXTO QUE SE PRETENDE ESCREVER, O PROFESSOR DEVE ESTAR ATENTO 
PARA A DIVERSIFICAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE ESCRITA (COLETIVAS E INDIVIDUAIS), ASSIM COMO A 
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO (CARTEIRAS AGRUPADAS EM DIFERENTES POSICIONAMENTOS, NÃO UTILIZANDO AS 
CARTEIRAS E/OU CARTEIRAS ORGANIZADAS UMA A UMA). A ESCRITA COLETIVA DE TEXTOS É UMA FERRAMENTA 
RICA NAS CLASSES DE ALFABETIZAÇÃO PARA O ENSINO DA LINGUAGEM E DAS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE 
CADA GÊNERO TEXTUAL., INDIVIDUAL E EM DUPLA TAMBÉM, PODE SER UTILIZADO, PROPOSTA DE TRABALHO 
PARTINDO DO GÊNERO TEXTUAL HISTÓRIA CANTADA. A HISTÓRIA “AS AVENTURAS DO MACAQUINHO”, 
LANÇADA EM 1960 NA COLEÇÃO DISQUINHO E RELANÇADA EM 2002. ESSA PROPOSTA PODE TER DURAÇÃO DE 
CINCO SEMANAS E ABARCAR OS EIXOS ORALIDADE, LEITURA, ANÁLISE LINGUÍSTICA E PRODUÇÃO TEXTUAL COM 
UMA TURMA DO 2º ANO. SALA EM U ALUNOS MAIS ADIANTADOS JUNTO COM OS DE NÍVEL INICIAL, MUITO RICO 
O ENCONTRO DE DIVERSIDADE. É IMPORTANTE ESCREVER DE MANEIRA CLARA PARA QUE O OUTRO 
COMPREENDA SUAS IDEIAS. NESSE TIPO DE PROPOSTA, A REESCRITA DE FORMA PRÁTICA: OS ALUNOS 
APRENDEM CONCRETAMENTE COMO SE FAZ A REVISÃO DE UM TEXTO PARA TORNÁ-LO CLARO E 
COMPREENSÍVEL. 
 
1.4.1 COMO ENCAMINHAR AS PRODUÇÕES TEXTUAIS. 
 
MOTIVÁ-LOS A EXPLANAREM SUAS IDEIAS É O IDEAL. OS PROFESSORES DEVEM DEIXAR CLARO QUEM SERÃO 
SEUS INTERLOCUTORES OU LEITORES – QUEM TERÁ CONTATO COM SEU TEXTO (CAGLIARI, 1998, P. 212). AS 
PROPOSTAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO DEVEM FAZER PARTE DO UNIVERSO DO ALUNO – TEXTOS 
SIGNIFICATIVOS E QUE PODEM SER OBSERVADOS NO AMBIENTE – PARA ELUCIDAR A INTENCIONALIDADE. É 
EXTREMAMENTE IMPORTANTE QUE O PROFESSOR ALFABETIZADOR TENHA O CONHECIMENTO DE QUE, PARA 
ENCAMINHAR AS PRODUÇÕES DOS ALUNOS DE MODO A RESPEITAR O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE 
CADA ESTUDANTE, É INTERESSANTE REQUERER DE MODO GRADATIVO A EXECUÇÃO: A PRINCÍPIO, 
COLETIVAMENTE OU EM PEQUENOS GRUPOS PARA, POSTERIORMENTE, REQUISITAR A ESCRITA INDIVIDUAL. 
 
1.4.2 REVISAR E REELABORAR A PRÓPRIA ESCRITA 
 
O PROFESSOR DO CICLO INICIAL DE ALFABETIZAÇÃO DEVE PLANEJAR SITUAÇÕES DE PRODUÇÃO E 
REVISÃO/REELABORAÇÃO DE TEXTOS DE MODO A FORMAR UM USUÁRIO EFICIENTE E INDEPENDENTE DA LÍNGUA 
ESCRITA., CABE AO PROFESSOR, PORTANTO, A TAREFA DE ENSINAR O ESTUDANTE A “REVISAR E REELABORAR A 
PRÓPRIA ESCRITA, NO 1º ANO DO 1º CICLO COMEÇANDO COM O PRÓRIO NOME. 
 
1.4.3 ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DAS ATIVIDADES PELO PROFESSOR DO SIATEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA. 
 
O REGISTRO QUALITATIVO É AQUELE EM QUE SE ELENCAM AS HABILIDADES JÁ DESENVOLVIDAS E AS QUE 
AINDA PRECISAM SER CONSOLIDADAS PELOS ESTUDANTES. É O REGISTRO INDIVIDUAL DO ALUNO E SERVE 
COMO UM IMPORTANTE DIAGNÓSTICO DE COMO ESTÁ O DESENVOLVIMENTO DO ESTUDANTE EM RELAÇÃO A 
SUA TURMA E TRAJETÓRIA INICIAL, JÁ O REGISTRO QUANTITATIVO REFERE-SE A UMA VISÃO PANORÂMICA 
DA APRENDIZAGEM DE UMA TURMA. POR MEIO DESSE INSTRUMENTO, PODE-SE TER UM DIAGNÓSTICO 
EFETIVO DE COMO ESTÁ O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE UMA CLASSE. 
 
1.4.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
A PRODUÇÃO DE TEXTO DEVE SURGIR COMO UM MOMENTO DE REFLEXÃO ACERCA DE UM TEXTO, TEMA, 
PALAVRA TRABALHADA. NÃO SE DEVE PROPOR A ESCRITA DE UM TEXTO PARA SE CUMPRIR PROTOCOLO 
PROPORCIONAR SITUAÇÕES EM SALA DE AULA DE USO REAL DA LINGUAGEM É O PONTO DE PARTIDA E DE 
CHEGADA QUE DEVE EMBASAR TODA PROPOSTA PEDAGÓGICA., 
 
 
CAPÍTULO II 
 
2 A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA 
 
SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA (SEA). A PALAVRA APROPRIAR É ENTENDIDO COMO A TOMADA DE POSSEDAQUILO QUE NÃO É DE FATO SEU. É INDISCUTÍVEL QUE O SISTEMA DE ESCRITA É UM OBJETO CULTURAL, 
PORTANTO, É EXTERNO, ALHEIO AOS SUJEITOS. POR ISSO, PARA SE TORNAR PRÓPRIO (OU SEJA, APROPRIADO), 
DEVE SER COMPREENDIDO, (RE) CONSTRUÍDO. 
 
2.1 PRIMEIRAS IDEIAS SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA 
 
A TEORIA CONDUTISTA TEM COMO CONCEPÇÃO A IDEIA DE QUE, PARA A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA 
ESCRITA, É NECESSÁRIOS PRÉ-REQUISITOS, COMO OS EXERCÍCIOS GRAFOMOTORES, AQUELES EM QUE SE 
DEVEM COBRIR PONTILHADOS (TEBEROSKY; COLOMER, 2003, P. 15)., ACREDITAVA-SE QUE, PARA ESCREVER 
CORRETAMENTE, HAVIA A NECESSIDADE DE SE PRONUNCIAR, DE MANEIRA CORRETA, AS PALAVRAS E QUE, DESSE 
MODO, EM UMA CONCEPÇÃO TRADICIONAL DE ENSINO, A ESCRITA ALFABÉTICA É ENTENDIDA COMO A 
TRANSCRIÇÃO FONÉTICA DO IDIOMA. UMA CRIANÇA DE 6 ANOS QUE VIVENCIOU COM IRMÃO MAIS NOVOS, 
APREENDEU A FALAR DE FORMA INFANTILIZADA, POR ISSO O PROFESSOR NOTANDO ISSO DECIDIU NO INTUITO 
DE PROPORCIONAR QUE O ESTUDANTE SUPERE SUA DIFICULDADE COMUNICATIVA – JÁ QUE OS COLEGAS NÃO 
COMPREENDEM O QUE ELE FALA – PROPÕE UM TRABALHO PEDAGÓGICO PAUTADO EM CANTIGAS. É ASSIM, 
PENSA A PROFESSORA, QUE O ESTUDANTE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO, APÓS ESSE TRABALHO, O 
ESTUDANTE PASSOU A REGISTRAR DE FORMA A ASSOCIAR OS SONS DA FALA À ESCRITA E A COMUNICAR-SE DE 
FORMA A SE FAZER ENTENDER PELOS COLEGAS E PELA PROFESSORA – O QUE O DEIXOU MUITO FELIZ., POR MEIO 
DAS CANTIGAS, ELE PÔDE COMPARAR SUA ORALIDADE E A DOS COLEGAS E MODIFICÁ-LA. PERCEBEU, TAMBÉM, 
QUE O ESTÍMULO EXTERNO POSITIVO, COM RESPEITO À DIVERSIDADE DO MODO COMO SE FALA, É O PONTO 
DE PARTIDA PARA PROMOVER APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS. DE ACORDO COM A TEORIA PIAGETIANA, O 
PONTO DE PARTIDA PARA TODA APRENDIZAGEM É O SUJEITO, E NÃO O CONTEÚDO. 
 
2.1.1 POR QUE O SISTEMA DE ESCRITA É UM SISTEMA NOTACIONAL E NÃO UM CÓDIGO 
 
PRESSUPÕE QUE A CRIANÇA, DESDE MUITO CEDO, JÁ PERCEBE QUE AS LETRAS SUBSTITUEM OS SONS DAS 
PALAVRAS QUE SÃO PRONUNCIADAS. MUITAS DAS PALAVRAS ESCRITAS EM LÍNGUA PORTUGUESA SÃO 
GRAFADAS TENDO COMO CRITÉRIO A MEMÓRIA ETIMOLÓGICA. O APRENDIZ DA LÍNGUA PRECISA DAR CONTA 
DE DOIS TIPOS DE CONHECIMENTOS RELATIVOS À ESCRITA ALFABÉTICA: QUESTÕES CONCEITUAIS (O QUE AS 
LETRAS NOTAM E COMO CRIAM NOTAÇÕES) E CONVENCIONAIS (QUE SE ESCREVE DA ESQUERDA PARA A 
DIREITA, GERALMENTE DE CIMA PARA BAIXO, ENTRE OUTRAS CARACTERÍSTICAS). É NECESSÁRIO QUE O 
COMPREENDA E INTERNALIZE SUAS REGRAS. O MODO COMO ESSAS QUESTÕES VÃO SENDO SUPERADAS 
DEPENDE DA ETAPA OU ESTÁGIO EM QUE ELE ESTÁ, SEGUNDO A TEORIA DA PSICOGÊNESE DA ESCRITA. O 
TRABALHO ATIVO DO EDUCANDO É CONDIÇÃO INDISCUTÍVEL PARA A ADOÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA E 
COMPREENSÃO DO SISTEMA NOTACIONAL. É NECESSÁRIA A RECONSTRUÇÃO, POR PARTE DO APRENDIZ, DAS 
PROPRIEDADES DE TAL SISTEMA., É QUE SE CONCEBE A ESCRITA ALFABÉTICA COMO UM SISTEMA 
NOTACIONAL (A ESCRITA É A REPRESENTAÇÃO DA LINGUAGEM), E NÃO COMO UM CÓDIGO (ESCRITA COMO 
TRANSCRIÇÃO FONÉTICA DA FALA).. 
 
2.1.2 O PERCURSO QUE AS CRIANÇAS VIVEM PARA COMPREENDER O SEA 
 
TENDO COMPREENDIDO QUE A ESCRITA ALFABÉTICA É UM SISTEMA NOTACIONAL, E NÃO UM CÓDIGO, É 
IMPORTANTE QUE SE TENHA EM MENTE QUE O TRABALHO COGNITIVO QUE O APRENDIZ VIVENCIA VERSA 
SOBRE O QUE AS LETRAS NOTAM OU REGISTRAM E COMO ESSAS LETRAS CRIAM NOTAÇÕES, ISTO É, PALAVRAS 
QUE PODEM SER LIDAS (MORAIS, 2012). ESSA CAMINHADA A SER PERCORRIDA NA LÍNGUA ESCRITA É 
CHAMADA DE PROCESSO EVOLUTIVO OU PERCURSO EVOLUTIVO. EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO, É 
PRIMORDIAL PROPORCIONAR SITUAÇÕES DE ESCRITA ESPONTÂNEA, É ESSENCIAL QUE O MEDIADOR DO 
PROCESSO DE APRENDIZAGEM TENHA CONHECIMENTO ACERCA DAS QUESTÕES CONCEITUAIS A SEREM 
SUPERADAS PELO APRENDIZ, DEVIDO AO FATO DE QUE, QUANTO MELHOR FOREM AS SITUAÇÕES 
PEDAGÓGICAS DE REFLEXÃO SOBRE O SEA, MAIS SIGNIFICATIVAMENTE TAIS CONHECIMENTOS SERÃO 
ASSIMILADOS PELO APRENDIZ., A SEGUIR, SERÃO APRESENTADAS AS DEZ PROPRIEDADES DO SEA QUE DEVEM 
SER COMPREENDIDAS E RECONSTRUÍDAS AO NÍVEL COGNITIVO PELO APRENDIZ. 
1. ESCREVE-SE COM LETRAS QUE NÃO PODEM SER INVENTADAS, QUE TÊM UM REPERTÓRIO FINITO QUE É 
DIFERENTE DE NÚMEROS E DE OUTROS SÍMBOLOS; 
2. AS LETRAS TÊM FORMATOS FIXOS E PEQUENAS VARIAÇÕES PRODUZEM MUDANÇAS EM SUA IDENTIDADE 
(P, Q, B, D), EMBORA UMA LETRA ASSUMA FORMATOS VARIADOS (P, P, P, P); 
3. A ORDEM DAS LETRAS NO INTERIOR DA PALAVRA NÃO PODE SER MUDADA; 
4. UMA LETRA PODE SE REPETIR NO INTERIOR DE UMA PALAVRA E EM DIFERENTES PALAVRAS, AO MESMO 
TEMPO EM QUE DISTINTAS PALAVRAS COMPARTILHAM AS MESMAS LETRAS; 
5. NEM TODAS AS LETRAS PODEM OCUPAR CERTAS POSIÇÕES NO INTERIOR DAS PALAVRAS E NEM TODAS 
AS LETRAS PODEM VIR JUNTAS DE QUAISQUER OUTRAS; 
6. AS LETRAS NOTAM OU SUBSTITUEM A PAUTA SONORA DAS PALAVRAS QUE PRONUNCIAMOS E NUNCA 
LEVAM EM CONTA AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS OU FUNCIONAIS DOS REFERENTES QUE SUBSTITUEM; 
7. AS LETRAS NOTAM SEGMENTOS SONOROS MENORES QUE AS SÍLABAS ORAIS QUE PRONUNCIAMOS; 
8. AS LETRAS TÊM VALORES SONOROS FIXOS, APESAR DE MUITAS TEREM MAIS DE UM VALOR SONORO E 
CERTOS SONS PODEREM SER NOTADOS COM MAIS DE UMA LETRA; 
9. ALÉM DE LETRAS, NA ESCRITA DE PALAVRAS USAM-SE, TAMBÉM, ALGUMAS MARCAS (ACENTOS) QUE 
PODEM MODIFICAR A TONICIDADE OU O SOM DAS LETRAS OU SÍLABAS ONDE APARECEM; 
10. AS SÍLABAS PODEM VARIAR QUANTO ÀS COMBINAÇÕES ENTRE CONSOANTES E VOGAIS (CV, CCV, CVV, 
CVC, V, VC, VCC, CCVCC...), MAS A ESTRUTURA PREDOMINANTE NO PORTUGUÊS É A SÍLABA CV 
(CONSONANTE-VOGAL), E TODAS AS SÍLABAS DO PORTUGUÊS CONTÊM, AO MENOS, UMA VOGAL. 
 
NÍVEL PRÉ-SILÁBICO. 
 
O PS1 (PRÉ-SILÁBICO 1) E O PS2 (PRÉ-SILÁBICO 2). 
PS1 CRÊ QUE É POSSÍVEL REALIZAR A ESCRITA A PARTIR DE DESENHOS, OU SEJA, A GRAFIA CONTENDO 
TRAÇOS FIGURATIVOS DAQUILO QUE SE ESCREVE. 
NO PS2, A CRIANÇA ABANDONA OS TRAÇOS FIGURATIVOS, PORÉM, AINDA CRÊ QUE A ESCRITA ESTÁ LIGADA 
ÀS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO OBJETO A QUE SE REFERE (REALISMO NOMINAL). TAMANHO TREM 
PALAVRA GRANDE, BICICLETA PALAVRA PEQUENA. 
 
NÍVEL SILÁBICO 
 
É MARCADO PELA PERCEPÇÃO, POR PARTE DA CRIANÇA, DE QUE A QUANTIDADE DE LETRAS COM QUE SE 
ESCREVE UMA PALAVRA CORRESPONDE À QUANTIDADE DE PARTES (SÍLABAS) QUE ELA RECONHECE NA 
EMISSÃO ORAL. NA ANÁLISE DA ESCRITA SILÁBICA DOS APRENDIZES, PODEMOS ENCONTRAR A ESCRITA 
SILÁBICA QUANTITATIVA (A CADA SÍLABA ORAL, HÁ O REGISTRO DE UMA LETRA, E ESTA NÃO TEM RELAÇÃO 
CONVENCIONAL COM A PAUTA SONORA DA PALAVRA) E ESCRITA SILÁBICA QUALITATIVA (ALÉM DA 
PREOCUPAÇÃO COM A REGRA DE UMA LETRA PARA CADA SÍLABA ORAL, HÁ O REGISTRO DE UMA LETRA COM 
VALOR SONORO CONVENCIONAL). A SEGUIR, VEJA ESCRITAS REFERENTES AO NÍVEL SILÁBICO. 
 
NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO. 
 
ESTE NÍVEL MARCA A TRANSIÇÃO ENTRE A HIPÓTESE ANTERIOR (CRENÇA DE QUE SE ESCREVE COLOCANDO NO 
PAPEL UMA LETRA PARA CADA SÍLABA ORAL PRONUNCIADA) E A PERCEPÇÃO DE QUE A SÍLABA É ANALISÁVEL 
INTERIORMENTE (MORAIS, 2012). NESSA PERCEPÇÃO, OS APRENDIZES SE DÃO CONTA DE QUE AS SÍLABAS, EM 
GERAL, POSSUEM MAIS DE UMA LETRA E PASSAM A REGISTRAR ORA TODOS OS SONS NO INTERIOR DA SÍLABA 
(ESCRITA ALFABÉTICA), ORA UMA LETRA CONVENCIONAL (ESCRITA SILÁBICA). ELA PERCEBE QUE OS PEDAÇOS 
SONOROS QUE COMPÕEM AS PALAVRAS SÃO ANALISÁVEIS E PODEM SER REPRESENTADOS POR MAIS DE UMA 
LETRA. 
 
NÍVEL ALFABÉTICO 
 
NESTE NÍVEL, O APRENDIZ PASSA A REGISTRAR OS SONS NO INTERIOR DAS SÍLABAS (MORAIS, 2012). É 
PRIMORDIAL O CONHECIMENTO POR PARTE DO ALFABETIZADOR DE QUE A ADOÇÃO DE UMA ESCRITA 
ALFABÉTICA É DIFERENTE DE ESTAR ALFABETIZADO. HÁ MUITO A SE CONSTRUIR APÓS A ADOÇÃO DA ESCRITA 
EM NÍVEL ALFABÉTICO. PERCEBA QUE, NESSES EXEMPLOS, TODOS OS SONS QUE COMPÕEM AS PALAVRAS 
FORAM REGISTRADOS DA FORMA COMO AS CRIANÇAS ACHAM QUE É. O PRÓXIMO PASSO PARA O TRABALHO 
COM CRIANÇAS QUE APRESENTAM A ESCRITA ALFABÉTICA É A ORTOGRAFIA. 
 
2.1.3 O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO 
 
QUANTO AOS ASPECTOS CONCEITUAIS, PROPORCIONAR SITUAÇÕES REFLEXIVAS QUE FACILITEM AO 
APRENDIZ DESVENDAR AS QUESTÕES RELACIONADAS A COMO AS LETRAS CRIAM NOTAÇÕES E OQUE ELAS 
NOTAM (OU SEJA, AS DEZ PROPRIEDADES DO SEA) É O QUE DEVE PREVALECER E DE ONDE SE DEVE PARTIR 
PARA AS PROPOSTAS DE ATIVIDADES. 
 
2.1.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
AS ATIVIDADES A SEREM PROPOSTAS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO DEVEM PROPORCIONAR: 
 
• SITUAÇÕES EM QUE OS APRENDIZES REFLITAM SOBRE A DIFERENCIAÇÃO ENTRE LETRAS, DESENHOS E 
NÚMEROS (POR MEIO DA OBSERVAÇÃO E AÇÃO SOBRE ATOS DE LEITURA E ESCRITA PARA QUE OS 
APRENDIZES SEJAM CAPAZES DE IDENTIFICAR E DISCRIMINAR LETRAS/NÚMEROS E QUE TENHAM O 
CONHECIMENTO ACERCA DAS LETRAS CONVENCIONALMENTE ESTABELECIDAS); 
• SITUAÇÕES EM QUE ESCREVAM E RECONHEÇAM O PRÓPRIO NOME (CONDUÇÃO À MEMORIZAÇÃO); 
• ESCRITAS COLETIVAS DE PALAVRAS E TEXTOS (CRIAÇÃO DE DEBATES SIGNIFICATIVOS ENTRE ALUNOS EM 
DIFERENTES NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA E UMA INTENSA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR PARA QUE 
PERCEBAM QUE HÁ LETRAS CONVENCIONALMENTE ESTABELECIDAS, QUE DEVE HAVER RESPEITO ÀS 
DIVERSIDADES ENTRE OS COLEGAS); 
• ESCRITAS LACUNADAS (DE ACORDO COM O NÍVEL DA CRIANÇA, COMPLETAR A PRIMEIRA LETRA, SÍLABA, 
ENTRE OUTROS, PROPORCIONANDO QUE OS APRENDIZES CRIEM ESTRATÉGIAS NA ANÁLISE DO QUE ESTÁ 
FALTANDO); 
• MONTAGEM E DESMONTAGEM DE PALAVRAS COM USO DE ALFABETO MÓVEL OU OUTRA ESTRATÉGIA 
• REFLEXÃO SOBRE A PRÓPRIA ESCRITA (CONFRONTAÇÃO DO QUE SE PRETENDEU ESCREVER COM O QUE 
ESTÁ ESCRITO); 
• POSSIBILITAR INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS COM IMAGEM (IMAGEM SERVINDO DE SUPORTE PARA A 
COMPREENSÃO DO TEXTO); 
• LEITURA E REGISTRO DE TEXTOS MEMORIZADOS (PARA RELACIONAR A ORALIDADE E A ESCRITA); 
• LEITURAS COMPARTILHADAS (POSSIBILITANDO QUE OS APRENDIZES LOCALIZEM PALAVRAS, QUE 
DESCUBRAM QUE PALAVRAS ESTÃO FALTANDO, PALAVRAS INTRUSAS ETC.). 
 
2.2 ESCRITA ALFABÉTICA E CONVENÇÕES GRÁFICAS 
 
ESCRITA ALFABÉTICA E CONVENÇÕES GRÁFICAS, DA ESQUERDA PARA DIREITA DE CIMA PARA BAIXO, 
INTERVALAM EM BRANCO PARA SEPARAR PALAVRAS Á PONTUIAÇÃO. 
 
2.2.1 DIFERENÇAS ENTRE ESCRITA E OUTRAS FORMAS GRÁFICAS 
 
HAVIA DUAS MANEIRAS DE SE FAZER O REGISTRO DO QUE SE PENSAVA (CAGLIARI; CAGLIARI, 1999, P. 22): POR 
MEIO DO SIGNIFICADO (REPRESENTAÇÃO DAS IDEIAS) OU POR MEIO DO REGISTRO DOS SONS DE UMA 
PALAVRA. A ESSE RESPEITO, CAGLIARI E CAGLIARI (1999, P. 23) AFIRMA QUE “A ESCRITA IDEOGRÁFICA É 
TODO SISTEMA QUE PARTE DA REPRESENTAÇÃO DAS IDEIAS VEICULADAS PELAS PALAVRAS, PARA DEPOIS 
CHEGAR AOS SEUS SONS”. NO QUE DIZ RESPEITO À ESCRITA POR MEIO DOS SONS DAS PALAVRAS, TEM-SE A 
ESCRITA FONOGRÁFICA, QUE “É AQUELA QUE REPRESENTA A LINGUAGEM, PARTINDO DA REPRESENTAÇÃO 
DOS SEUS SONS” (CAGLIARI; CAGLIARI, 1999, P. 23). EXEMPLO DE ESCRITA IDEOGRÁFICA: INDICANDO A IDEIA 
DE QUE NÃO SE PODE PARAR O CARRO NO LOCAL: PLACA PROIBIDA ESTACIONAR 
EXEMPLO DE ESCRITA FONOGRÁFICA SILÁBICA: JUNTANDO FIGURAS PARA COMPOR PALAVRAS UM 
QUADRADO SERIA O B, REDONDO A, PERCEBA QUE, NESSE EXEMPLO, PALAVRAS FORAM FORMADAS A PARTIR 
DA JUNÇÃO DE SÍLABAS. 
 
2.2.2 O QUE SÃO CONVENÇÕES GRÁFICAS 
 
É IMPORTANTE QUE O PROFESSOR ALFABETIZADOR SAIBA QUE, LOGO NO INÍCIO DA ALFABETIZAÇÃO, OS 
ESTUDANTES DEVEM COMPREENDER DOIS ASPECTOS RELATIVOS À CONVENÇÕES GRÁFICAS. ELES PRECISAM 
COMPREENDER QUE A NOSSA ESCRITA SE ORIENTA DA ESQUERDA PARA A DIREITA E DE CIMA PARA ABAIXO 
(ORIENTAÇÃO E ALINHAMENTO DA ESCRITA) E QUE HÁ CONVENÇÕES QUE DELIMITAM O ESPAÇO ENTRE AS 
PALAVRAS (ESPAÇOS EM BRANCO) E FRASES (A PONTUAÇÃO). 
 
I – INTRODUZIR; R – RETOMAR; T – TRABALHAR SISTEMATICAMENTE; C – CONSOLIDAR. 
QUANDO AS TRÊS LETRAS APARECEM AO MESMO TEMPO, ISSO SIGNIFICA QUE A 
CAPACIDADE EM QUESTÃO DEVERÁ SER INTRODUZIDA, TRABALHADA E CONSOLIDADA. 
 
 
CAPACIDADES, CONHECIMENTOS E ATITUDES 1º ANO 2º ANO 3º ANO 
 COMPREENDER DIFERENÇAS ENTRE A ESCRITA ALFABÉTICA E OUTRAS FORMAS GRPAFICAS 1º: I/T/C 2º R 3º 
R. 
 DOMINAR CONVENÇÕES GRÁFICAS: 1º: I/T/C NO 1º ANO DO CICLO 2º R 3º R. Á RETOMADA DO 
CONHECIMENTO. 
COMPREENDER A ORIENTAÇÃO E O ALINHAMENTO DA ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA: 1º: I/T/C 
2º R 3º R. 
 COMPREENDER A FUNÇÃO DE SEGMENTAÇÃO DOS ESPAÇOS EM BRANCO E A PONTUAÇÃO DE FINAL 
DE FRASE: 1º: I/T/C 2º R 3º R. 
 RECONHECER UNIDADES FONOAUDIOLOGIAS COMO SÍLABAS, RIMAS, TERMINAÇÕES DE PALAVRAS, 
ETC. 1º: I/T/C 2º R 3º R. 
CONHECER O ALFABETO: 1ºI/T 2º T/C 3º R 
 (I) COMPREENDER A CATEGORIZAÇÃO GRÁFICA E FUNCIONAL DAS LETRAS: 1ºI/T 2º T/C 3º R 
CONHECER E UTILIZAR DIFERENTES TIPOS DE LETRAS (DE FORMA CURSIVA) : 1ºI/T 2º T/C 3º R 
 COMPREENDER A NATUREZA ALFABÉTICA DO SISTEMA DE ESCRITA: 1º I/T 2º T/C 3º R 
 DOMINAR AS RELAÇÕES ENTRE GRAFEMAS E FONEMAS: 1º I 2º T/C 3º T/C 
DOMINAR REGULARIDADES ORTOGRÁFICAS: 1º I 2º T/C 3º T/C 
 DOMINAR REGULARIDADES ORTOGRÁFICAS LEGENDA: 1º I 2º T/C 3º T/C. 
 
 
É IMPORTANTE QUE ESTEJAMOS ATENTOS A UMA PROBLEMÁTICA: COM O ADVENTO TECNOLÓGICO, MUITOS 
DESTES, VEICULADOS PELO COMPUTADOR, PODEM SE APRESENTAR COM ORIENTAÇÃO DIFERENTE DO QUE A 
QUE ENSINAMOS ÀS CRIANÇAS. HÁ ALGUNS QUE, POR EXEMPLO, PODEM SER LIDOS DE BAIXO PARA CIMA, DE 
UM LADO QUALQUER PARA OUTRO. QUANTO À SEGMENTAÇÃO, É PRECISO CONDUZIR O TRABALHO 
PEDAGÓGICO DE MODO QUE AS CRIANÇAS COMPREENDAM QUE DEVEM SEGMENTAR, NA ESCRITA, AS 
UNIDADES DE FALA. A REPRESENTAÇÃO DESSAS UNIDADES – PALAVRAS – SE DÁ POR MEIO DO ESPAÇO EM 
BRANCO. PARA QUE AS CRIANÇAS PERCEBAM TAL USO, É INTERESSANTE MOSTRAR CONSTANTEMENTE A ELAS 
MATERIAIS ESCRITOS. UM PROCEDIMENTO BASTANTE ADEQUADO PARA SER COLOCADO EM PRÁTICA EM 
CLASSES DE ALFABETIZAÇÃO É A REALIZAÇÃO DA LEITURA APONTADA JUNTAMENTE COM AS CRIANÇAS, 
INDICANDO CADA PALAVRA LIDA. DESSE MODO, A CRIANÇAS PERCEBEM QUE AS UNIDADES DE FALA SÃO 
SEGMENTADAS UTILIZANDO-SE OS ESPAÇOS EM BRANCO. 
 
2.2.3 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
É IMPORTANTE PROPOR A LEITURA EM VOZ ALTA PELO PROFESSOR COM ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS 
(O QUE COMUMENTE SE DENOMINA NAS ESCOLAS DE LEITURA APONTADA). PARA QUE O ALFABETIZANDO 
CONSTATE QUE A ESCRITA É A REPRESENTAÇÃO DA FALA,, CHAMA-SE LEITURA APONTADA PORQUE O 
MEDIADOR APONTA/INDICA COM OS DEDOS OU COM ALGUM OBJETO – POR EXEMPLO, A RÉGUA – CADA 
UNIDADE LINGUÍSTICA QUE COMPÕE O TEXTO QUE SE ESTÁ EXPLORANDO. A DISTINÇÃO ENTRE A FALA E A 
ESCRITA, EM SITUAÇÕES DE LEITURA APONTADA, É FUNDAMENTAL. AO ENUNCIAR ORALMENTE, NÃO SE 
MARCA NITIDAMENTE OS ESPAÇOS ENTRE PALAVRAS E FRASES. 
 
2.3 O ALFABETO 
 
NO INICIO DA ALFABETIZAÇÃO AS 26 LETRAS SÃO APRESENTADAS E EXPLORADAS, SEM DISTINÇÃO DE ORDEM, A 
PARTIR DE VIVÊNCIAS DE LEITURA E ESCRITA. SUGERE-SE INICIAR O ANO LETIVO COM O REFERENCIAL COMPOSTO 
PELO NOME DOS ESTUDANTES E, À MEDIDA QUE OS TRABALHOS PEDAGÓGICOS FOREM DESENVOLVIDOS, DEVE-
SE REALIMENTAR O REFERENCIAL DO ALFABETO OU SUBSTITUÍ-LO POR PALAVRAS SIGNIFICATIVAS (QUE ESTÃO 
SENDO EXPLORADAS NO TEXTO ADOTADO PARA REFLEXÃO) ESSA PROPOSTA É BASTANTE SIGNIFICATIVA DE SER 
EFETIVADA EM CLASSES DE ALFABETIZAÇÃO POR POSSIBILITAR QUE AS CRIANÇAS SE FAMILIARIZEM COM A 
RELAÇÃO SIGNO, SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO ENFIM, O IMPORTANTE É POSSIBILITAR AO ESTUDANTE QUE 
PERCEBA QUE UMA MESMA LETRA PODE REFLETIR MAIS DE UM SOM, OU SEJA, NÃO É UMA CORRESPONDÊNCIA 
BIUNÍVOCA (UMA LETRA/UM SOM). ANA, ÁGATA, EM TURMAS DO 1º AO 5º ANO, É IMPORTANTE QUE O 
ALFABETO ESTEJA EXPOSTO NA ALTURA DO CAMPO VISUAL DAS CRIANÇAS. 
 
2.3.1 CONHECER O ALFABETO 
 
O ASPECTO PRIMORDIAL LIGADO À APRENDIZAGEM DAS 26 LETRAS SE RELACIONA À IDENTIFICAÇÃO DE SEUS 
NOMES. NO QUE SE DIZ RESPEITO À RELAÇÃO FONEMA/GRAFEMA, O CONHECIMENTO BÁSICO QUE DEVE SER 
TRABALHADO É QUE “[...] O NOME DE CADA LETRA TEM RELAÇÃO COM PELO MENOS UM DOS SONS DA FALA 
QUE ELA PODE REPRESENTAR NA ESCRITA” (BRASIL, 2008, P. 28). O ESTUDO SOBRE A LETRA S DE “SAPO”, NÃO 
HÁ UMA ÚNICA POSSIBILIDADE DE FONEMA PARA ESSA LETRA. TEM-SE A POSSIBILIDADE DE QUE A LETRA S 
REPRESENTE O SOM DE Z (COMO, POR EXEMPLO, NA PALAVRA CASA). PARA FOMENTAR A APRENDIZAGEM 
DAS LETRAS, SUGERE-SE QUE O ALFABETO ESTEJA EXPOSTO EM SALA DE AULA PARA PESQUISA DOS ALUNOS. É 
ESSENCIAL, AINDA, CONSTRUIR O REFERENCIAL DO ALFABETO DE PAREDE, APARTIR DE PALAVRAS 
SIGNIFICATIVAS AO ESTUDANTE, NO INTUITO DE QUE ELES AS UTILIZEM COMO REFERÊNCIA PARA ESCRITA DE 
NOVAS PALAVRAS 
 
2.3.2 CATEGORIZAÇÃO GRÁFICA E FUNCIONAL DAS LETRAS 
 
É IMPORTANTE QUE OS ESTUDANTES CONHEÇAM SUA CATEGORIZAÇÃO E PERCEBAM QUE UMA LETRA 
CONTINUA A MESMA INDEPENDENTEMENTE DA FORMA GRÁFICA EM QUE SE APRESENTE (MAIÚSCULA, 
MINÚSCULA, IMPRENSA E CURSIVA), OU SEJA, É UTILIZADA DE ACORDO COM A EXIGÊNCIA DA ORTOGRAFIA. 
PARA TANTO, RETOMA-SE A IMPORTÂNCIA DO ALFABETO DE PAREDE. ELE DEVE CONTER OS PRINCIPAIS TIPOS 
DE GRAFIAS DE LETRAS QUE OS ESTUDANTES IRÃO ENCONTRAR: A CURSIVA MAIÚSCULA E A MINÚSCULA, A 
CAIXA ALTA E A SCRIPT. EX: A, a, 
A CATEGORIZAÇÃO FUNCIONAL DAS LETRAS SE REFERE A SUA DEFINIÇÃO A PARTIR DA ORTOGRAFIA. É 
ELEMENTAR QUE O APRENDIZ SAIBA QUE NÃO SE GRAFAM PALAVRAS DE MODO ALEATÓRIO. É GRAFANDO 
LETRAS DE ACORDO COM O VALOR SONORO E CONVENÇÕES ORTOGRÁFICAS QUE SE COMPÕEM PALAVRAS. 
REGULARIDADE QUANTO AO USO DO S COM SOM DE Z E DO USO DE SS, A SEGUIR: A. ELENQUE 5 PALAVRAS 
EM QUE APAREÇA O S COM SOM DE Z (“CASA”, “MESA”, “PESO”, “VASO” E “LOUSA”) E 5 EM QUE APAREÇA SS 
(“VASSOURA”, “MASSA”, “GESSO”, “TRAVESSEIRO” E “PASSARINHO”); 
 
 
2.3.3 A NATUREZA ALFABÉTICA DO SISTEMA DE ESCRITA 
 
QUANDO SE AFIRMA QUE O NOSSO SISTEMA DE ESCRITA POSSUI NATUREZA ALFABÉTICA, QUER-SE DIZER QUE 
“[...] AS UNIDADES GRÁFICAS (LETRAS) REPRESENTAM BASICAMENTE UNIDADES SONORAS (CONSOANTES E 
VOGAIS) E NÃO PALAVRAS (COMO PODE OCORRER NA ESCRITA CHINESA) OU SÍLABAS (COMO NA ESCRITA 
JAPONESA)” (FARACO, 1994, P. 9). GRAFEMA- -FONEMA, A NATUREZA ALFABÉTICA DO SISTEMA DE ESCRITA SE 
FAZ MANIFESTA. 
 
2.3.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
A PARTIR DO TRAVA-LÍNGUA “O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA”, PEDE-SE AOS ESTUDANTES QUE 
IDENTIFIQUEM E DESTAQUEM O GRAFEMA R PRESENTE EM VÁRIAS PALAVRAS. APÓS A IDENTIFICAÇÃO E O 
DESTAQUE NELAS, REQUISITA-SE QUE TROQUEM A LETRA R DE ROMA, COM O OBJETIVO DE QUE PERCEBAM 
QUE, TROCANDO UMA LETRA, MODIFICAM-SE A PALAVRA E SEU SIGNIFICADO, PELAS LETRAS T, C, S E G, 
RESULTANDO NAS PALAVRAS TOMA, COMA, SOMA E GOMA. POSTERIORMENTE, COM AS LETRAS QUE 
FORMAM A PALAVRA ROMA, PEDE-SE QUE SE COMPONHAM OUTRAS (AMOR, MÃO, ROA MORA, ROMÃ, 
RAMO). NA PROPOSTA SUGERIDA, CRÊ-SE QUE, AO PROPICIAR A REFLEXÃO ACERCA DAS RELAÇÕES FONEMA-
GRAFEMA, ESTÁ SE POSSIBILITANDO QUE OS APRENDIZES SE APROPRIEM DE IMPORTANTES PROPRIEDADES 
DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA. 
 
2.4 RELAÇÕES ENTRE GRAFEMAS E FONEMAS. 
 
NEM SEMPRE ESSAS RELAÇÕES SÃO REGULARES. HÁ, TAMBÉM, RELAÇÕES IRREGULARES. 
 
2.4.1 O QUE SÃO GRAFEMAS 
 
SÃO GRAFEMAS AS LETRAS A, B, D ETC., ASSIM COMO OS GRUPOS DE LETRAS QU, RR, SS, CH, LH, NH., AO 
SOLICITAR, POR EXEMPLO, QUE OS ESTUDANTES FAÇAM A TROCA DA LETRA INICIAL DE “GATO” PELAS LETRAS 
B, F, J, L, M, ENTRE OUTRAS, ESTÁ SE PROPONDO UMA ATIVIDADE QUE TEM COMO OBJETIVO INSTIGAR A 
REFLEXÃO SOBRE AS CORRESPONDÊNCIAS GRAFEMA-FONEMA. 
 
2.4.2 O QUE SÃO FONEMAS 
 
“FONEMA É A UNIDADE SONORA MÍNIMA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA DE UM ENUNCIADO”., NA CANTIGA “O 
SAPO NÃO LAVA O PÉ”, CIRCULE A PALAVRA QUE SE INICIA COM O MESMO SOM QUE NA PALAVRA SAPATO. 
DESSE MODO, FAVORECE-SE QUE O ALFABETIZANDO SE ATENTE SOBRE AS POSSIBILIDADES DE USO DE UM 
DETERMINANDO FONEMA. 
 
2.4.3 REGULARIDADES E IRREGULARIDADES 
 
NOSSO SISTEMA ALFABÉTICO APRESENTA MUITAS SITUAÇÕES EM QUE UM MESMO SOM PODE SER GRAFADO 
POR MAIS DE UMA LETRA (SOM /S/ EM “SAPATO”, “CEGONHA”, E, TAMBÉM, SITUAÇÕES EM QUE UMA MESMA 
LETRA SERVE PARA GRAFAR MAIS DE UM SOM (LETRA G EM “GARRAFA” E “GELADEIRA”). NESSAS SITUAÇÕES, É A 
NORMA ORTOGRÁFICA QUE DETERMINA A FORMA CORRETA DA PALAVRA. COM RELAÇÃO ÀS NORMAS 
ORTOGRÁFICAS, HÁ ALGUMAS RELAÇÕES LETRA-SOM REGULARES (POSSÍVEIS DE SEREM INCORPORADAS PELA 
COMPREENSÃO) E RELAÇÕES IRREGULARES (NECESSITAM DE MEMORIZAÇÃO POR PARTE DO APRENDIZ) 
(MORAIS, 2009, P. 35). 
 
2.4.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
JÁ É SABIDO QUE A ORTOGRAFIA É UM TIPO DE CONHECIMENTO NORMATIVO E CONVENCIONALIZADO. 
TENDO TAIS CARACTERÍSTICAS, NÃO SE PODE ESPERAR QUE ESSE CONHECIMENTO FOSSES CONSTRUÍDO DE 
FORMA AUTÔNOMA PELO APRENDIZ, QUE PRECISA DA MEDIAÇÃO DO OUTRO, CONHECEDOR DA LINGUAGEM 
ESCRITA E SUAS REGRAS, PARA SE APROPRIAR DO CONHECIMENTO ORTOGRÁFICO. AO PROFESSOR, 
MEDIADOR DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM, CABE PROPOR SITUAÇÕES ESTIMULADORAS DE REFLEXÃO 
ACERCA DAS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ORTOGRÁFICO. ARTUR GOMES DE MORAIS, EM SEU LIVRO 
INTITULADO ORTOGRAFIA: ENSINAR E APRENDER (2009, P. 85) ENUNCIA QUE, ASSIM COMO SE PROPÕE QUE O 
ENSINO DO SEA OCORRA EM SITUAÇÕES DE REFLEXÃO E USO DE TEXTOS REAIS E SIGNIFICATIVOS ÀS 
CRIANÇAS, O ENSINO DO SISTEMA ORTOGRÁFICO DEVE SER PROPORCIONADO TAMBÉM COM REFLEXÃO E 
USO, OBJETIVANDO QUE O APRENDIZ INTERNALIZE AS RELAÇÕES REGULARES E IRREGULARES DE NOSSA 
LÍNGUA QUANTO À ORTOGRAFIA, POR MEIO DE CARTAZES E MURAIS, MATERIALIZANDO, DESSE MODO, O 
ESTUDO REALIZADO, É UMA POSSIBILIDADE PEDAGÓGICA BASTANTE INTERESSANTE DE SER COLOCADA EM 
PRÁTICA EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO. TODAS AS POSSIBILIDADES CITADAS DESENCADEIAM A REFLEXÃO 
ORTOGRÁFICA, COM A INTERAÇÃO ENTRE OS ESTUDANTES E OS ESTUDANTES E O PROFESSOR. PARA 
FINALIZAR, VEJA, A SEGUIR, EXEMPLOS DE REGRAS ELABORADAS POR ALUNOS AO REFLETIREM 
SISTEMATICAMENTE SOBRE ALGUNS ASPECTOS ORTOGRÁFICOS. 
EX, Ç NO MEIO MOÇA EX: SS NO MEIO OU NO FIM DA PALAVRA, PÁSSARO, PESSOA OSSO, PASSA. 
EX: SOM AS, SÓ, SU, SÓ COM UM S, SAPATO, SUCO, SORVETE. 
EX: JÁ, JO, JU, SE ESCREVE NO COMEÇO MEIO E FIM. 
EX: Q E J, FICAM IGUAIS QUANDO ESTAO JUNTOS DO É E DO I, JEFERSON, GILETE, GENTE, JIPE. 
EX: O G E O J FICAM COM SOM DIFERENTE QUANDO ESTÃO NO MEIO DO A, O, E,U, 
JATO-GATO, JOTA-GOTA, JUCA-GUGA, SABE-SE QUE, REGIONALMENTE, HÁ DIFERENÇAS NA FORMA DE SE 
PRONUNCIAR ALGUNS FONEMAS: ESSA É A VARIEDADE LINGUÍSTICA. 
 
 
CAPÍTULO III 
 
3 PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO 
 
ESSE CONCEITO SE MODIFICOU HISTORICAMENTE. DE INÍCIO, O TERMO SE RELACIONAVA AO ENSINO E À 
APRENDIZAGEM DO SISTEMA DE ESCRITA, DOS ANOS 1980 EM DIANTE, ESTUDOS DA PSICOGÊNESE DA ESCRITA 
(FERREIRO; TEBEROSKY, 1999), O CONCEITO FOI AMPLIADO: SABE-SE QUE ESTUDOS ATUAIS APONTAM PARA A 
NECESSIDADE DE SE VALORIZAR, NO CENÁRIO EDUCACIONAL, O CONHECIMENTO PREEXISTENTE DOS 
ESTUDANTES PARA FAVORECER A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA, COM ENTENDIMENTO. OS TEXTOS REAIS A 
SEREM EXPLORADOS EM SALA DE AULA DEVEM, CONCOMITANTEMENTE, INSTIGAR A REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA 
ESCRITA (PARA A AQUISIÇÃO DA TÉCNICA DA ESCRITA ALFABÉTICA) E PROPORCIONAR O USO EFETIVO E 
COMPETENTE DESSA TECNOLOGIA: “[...] É POR MEIO DA INTERAÇÃO COM OS USOS E FUNÇÕES DA LÍNGUA 
ESCRITA QUE A APRENDIZAGEM OCORRE”. 
 
3.1 TEXTOS ENUMERATIVOS 
 
ELES POSSUEM A FUNÇÃO DE PERMITIR AO LEITOR ENCONTRAR INFORMAÇÕES CONCRETAS, RECORDAR DADOS, 
ETIQUETAR, CLASSIFICAR, ORDENAR E ARQUIVAR INFORMAÇÕES, COMUNICAR RESULTADOS E ANUNCIAR 
ACONTECIMENTOS PODE-SE ENCONTRAR ESSE TIPO DE TEXTO EM LISTAS (DE COMPRAS E DE BRINQUEDOS); EM 
ETIQUETAS (DE ROUPAS E SAPATOS); EM MENUS (POR EXEMPLO, DE RESTAURANTES); FICA MAIS CLARO PENSAR 
O QUANTO É IMPORTANTE INSERIR TEXTOS REAIS (QUE SÃO ENCONTRADOS TAMBÉM FORA DO AMBIENTE 
ESCOLAR) QUANDO SE PRETENDE ALFABETIZAR EM CONTEXTO DE LETRAMENTO 
 
3.1.1 OS DIFERENTES TEXTOS A SERVIÇO DA PERSPECTIVA DO ALFABETIZAR LETRANDO. 
 
A ALFABETIZAÇÃO E O LETRAMENTO SÃO PROCESSOS DISTINTOS, QUE NÃO PODEM SER DISSOCIADOS, MAS 
QUE POSSUEM INTERDEPENDÊNCIA, EM POUCAS PALAVRAS, ALFABETIZAR LETRANDO É O IDEAL PARA QUE 
“[...] AS CRIANÇAS FALEM, ESCREVAM, ESCUTEM, LEIAM PARA PARTICIPAR DE SITUAÇÕES DE INTERAÇÃO REAL 
E INTERVIREM NA SOCIEDADE” (BRASIL, 2012B, P. 13). QUANDO SE ADOTA UM TEXTO EM SALA DE AULA, 
CONVÉM QUE ESTE SEJA EXPLORADO EM TORNO DOS EIXOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA 
PORTUGUESA (ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTO E ANÁLISE LINGUÍSTICA), GARANTINDO QUE 
TODAS AS INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS SEJAM EXTRAÍDOS E COMPREENDIDOS. ISTO É ALFABETIZAR 
LETRANDO.3.1.2 O QUE SÃO TEXTOS ENUMERATIVOS: MODELOS, CONTEÚDO, FORMATO 
 
SÃO AQUELES QUE POSSUEM ALGUMAS FUNÇÕES DEFINIDAS, TAIS COMO: A DE LEMBRAR/RELEMBRAR 
DADOS, CLASSIFICAR, ORDENAR OU ARQUIVAR INFORMAÇÕES, COMUNICAR E/OU ANUNCIAR 
ACONTECIMENTOS. A. ETIQUETA DE ROUPAS, B. LISTA DE COMPRAS,, C. MENU DE RESTAURANTE, 
COMUMENTE NA DISPOSIÇÃO VERTICAL. 
 
3.1.3 COMO ENCAMINHAR ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO COM TEXTOS ENUMERATIVOS 
 
 
LEVAR TEXTOS REAIS PARA SALA DE AULA PARA SEREM OBSERVADOS, MANUSEADOS E REFLETIDOS SERIA O 
IDEAL PARA COMEÇAR O TRABALHO. MANUSEIO DE FOLHETOS DE SUPERMERCADO. PEDIR AOS APRENDIZES 
QUE, POR EXEMPLO, RECORTEM PRODUTOS DO FOLHETO QUE TÊM SEU NOME INICIADO COM A LETRA A, APÓS 
UM TRABALHO SISTEMATIZADO DE OBSERVAÇÃO DE PRODUTOS, PREÇOS ETC., TEXTO DE PRODUÇÃO DA LISTA 
DOS BRINQUEDOS FAVORITOS, DAS BRINCADEIRAS DA TURMA, DAS FRUTAS PREFERIDAS, DOS INGREDIENTES DE 
UMA RECEITA. V(. É MUITO MAIS SIGNIFICATIVO QUE AS FICHAS SEJAM FEITAS PELO PRÓPRIO ALUNO, COM 
MEDIAÇÃO DO PROFESSOR). 
 
3.1.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
A APRENDIZAGEM DITA TRADICIONAL SERIA AQUELA QUE PRIVILEGIARIA APENAS UMA DESSAS FACETAS EM 
DETRIMENTO DAS DEMAIS, DEFENDENDO QUE ESTA SERIA UMA DAS POSSÍVEIS CAUSAS PARA EVENTUAIS 
FRACASSOS NO ENSINO E APRENDIZAGEM. A ALTERNATIVA APONTADA PELA PROFESSORA, PORTANTO, SERIA 
A ARTICULAÇÃO DESSAS DIFERENTES FACETAS NA PRÁTICA DOCENTE, DE FORMA A DESENVOLVER 
HABILIDADES POR MEIO DE PRÁTICAS SOCIAIS DE LEITURA E ESCRITA, ISTO É, O LETRAMENTO (SOARES, 2004). 
 
3.2 TEXTOS INFORMATIVOS 
 
“É AQUELE QUE FORNECE INFORMAÇÕES SOBRE ALGUM ASSUNTO, SEJA DE CUNHO CIENTÍFICO, TÉCNICO OU 
CULTURAL”. 
 
 
3.2.1 O QUE SÃO TEXTOS INFORMATIVOS: MODELOS, CONTEÚDO, FORMATO 
 
TÊM COMO FUNÇÃO TRANSMITIR, POSSIBILITAR O CONHECIMENTO, EXPLICITAR E INFORMAR O LEITOR 
ACERCA DE UM ASSUNTO. TIPO DE TEXTO É: JORNAIS E REVISTAS, LIVROS DE DIVULGAÇÃO E FOLHETO, 
NOTÍCIAS, ARTIGOS E REPORTAGENS, ANÚNCIOS E PROPAGANDAS, AVISOS, CORRESP. PESSOAL OU 
COMERCIAL, CONVITES E ENTREVISTAS. HISTÓRIA DA MANDIOCA. 
 
3.2.2 COMO ENCAMINHAR ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO COM NOTÍCIAS 
 
LIDE (O PRIMEIRO PARÁGRAFO DA NOTÍCIA, QUE PROCURA SINTETIZAR TODAS AS INFORMAÇÕES 
RESPONDENDO ÀS QUESTÕES: “QUEM?”, “ONDE?”, “O QUÊ?”, “COMO?”, “QUANDO?”, “POR QUÊ?”) E O 
CORPO DA NOTÍCIA (EXPOSIÇÃO DE FORMA DETALHADA DOS ACONTECIMENTOS MENCIONADOS 
ANTERIORMENTE). APÓS TER SUBSIDIADO OS ALUNOS COM AS PRINCIPAIS PARTICULARIDADES DESSE 
GÊNERO, PASSA-SE A EXPLORAR MINUCIOSAMENTE AS INFORMAÇÕES VEICULADAS DE MODO QUE POSSAM 
COMPREENDER A INTENCIONALIDADE DO TEXTO. APÓS A PRODUÇÃO DA LISTA, SERIA POSSÍVEL PROPOR A 
REFLEXÃO ACERCA DAS PALAVRAS ESCRITAS. 
 
3.2.3 COMO ENCAMINHAR ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO COM ENTREVISTA 
 
A ENTREVISTA É UM GÊNERO TEXTUAL MUITO UTILIZADO PELA IMPRENSA. PODE-SE INCENTIVAR QUE 
ASSISTAM A ENTREVISTAS EM PROGRAMAS TELEVISIVOS. POSTERIORMENTE, PODE-SE DEIXAR QUE OS 
ALUNOS MANUSEASSEM REVISTAS E JORNAIS QUE POSSUAM ENTREVISTAS (TENDO O CUIDADO DE EXPOR ÀS 
CRIANÇAS MATERIAIS DE CONTEÚDOS NEUTROS). ((PARA FINALIZAR O TRABALHO COM O GÊNERO TEXTUAL 
ENTREVISTA, É POSSÍVEL PROPOR SUA PRODUÇÃO TENDO O CUIDADO DE SUBSIDIAR OS ALUNOS PASSO A 
PASSO QUANTO A: I) LEVANTAMENTO DO ASSUNTO A SER EXPLORADO NA ENTREVISTA; II) ESCOLHA DE QUEM 
SERÁ ENTREVISTADO; III) PROPOSIÇÃO DAS PERGUNTAS A SEREM FEITAS DE MODO OBJETIVO E CLARO (SEM 
EXCESSO, JÁ QUE OS ALUNOS ESTÃO AINDA EM NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO); IV) ELABORAÇÃO DO TEXTO 
INTRODUTÓRIO DA ENTREVISTA; E, FINALMENTE, V) ESCOLHER SE A TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA SERÁ 
DISPONIBILIZADA OU NÃO À COMUNIDADE ESCOLAR E POR MEIO DE QUAL SUPORTE. 
 
3.2.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
O QUE SERIA MAIS SIGNIFICATIVO AOS ESTUDANTES QUE ELES PRÓPRIOS SE ENTREVISTAREM? DESSA 
MANEIRA, POSSIBILITA-SE QUE OS ALUNOS SEJAM OS ENTREVISTADORES EM UM MOMENTO E, NO OUTRO, 
OS ENTREVISTADOS, GARANTINDO QUE A APRENDIZAGEM DESSE GÊNERO SE EFETIVE. 
 
3.3 TEXTOS LITERÁRIOS 
 
APRESENTAM OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS. ELES POSSUEM FUNÇÕES DIVERSAS, TAIS COMO: 
INDUZIR O LEITOR A TER SENTIMENTOS E EMOÇÕES; PROPORCIONAR O ENTRETENIMENTO E A DIVERSÃO; A 
COMUNICAÇÃO DE FATOS EXTRAORDINÁRIOS E FANTASIAS; A TRANSMISSÃO DE VALORES CULTURAIS, SOCIAIS E 
MORAIS, ALÉM DE OUTRAS POSSIBILIDADES. 
 
3.3.1 O QUE SÃO TEXTOS LITERÁRIOS: MODELOS, CONTEÚDO, FORMATO. 
 
OS TEXTOS LITERÁRIOS SE APRESENTAM NOS SEGUINTES MODELOS: CONTOS, NARRAÇÕES E LENDAS; POESIA, 
REFRÃES, CANÇÕES E ADIVINHAÇÕES; TEATRO, HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E GIBIS, ENTRE OUTROS OS 
CONTEÚDOS PERTINENTES AO GÊNERO LITERÁRIO, GERALMENTE, SE APRESENTAM NO SENTIDO DE 
COMUNICAR E DESPERTAR NO LEITOR SENTIMENTOS E EMOÇÕES; DE NARRAR FATOS VIVIDOS OU 
FANTÁSTICOS; DE DESCREVER PERSONAGENS, SITUAÇÕES E AMBIENTES E DE FORNECER CARACTERÍSTICAS 
QUE INDICAM O INÍCIO (“ERA UMA VEZ...”) E O FIM DA HISTÓRIA (“E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE”). 
 
3.3.2 COMO ENCAMINHAR ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS: CONTOS DE FADAS 
 
INICIA-SE COM “ERA UMA VEZ”, SE ENCERRAR COM A EXPRESSÃO “E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE”. EM 
UMA PROPOSTA DE PRODUÇÃO, AS CRIANÇAS PODEM REPRODUZIR OU RECONSTRUIR ESSAS HISTÓRIAS, 
UTILIZANDO A MEMÓRIA E SEU REPERTÓRIO DE VOCABULÁRIO, MANTENDO A COERÊNCIA E A FIDELIDADE AO 
TEXTO ORIGINAL OU NÃO (DEPENDENDO DA PROPOSTA DE REPRODUÇÃO OU RECONSTRUÇÃO DO TEXTO 
ORIGINAL). HISTÓRIA DE JOA E MARIA, DA PARA FAZER DIVERSAS ATIVIDADES, LIGAÇÃO DE PALAVRAS, 
COMPLETE ETC, PRÁTICAS SOCIAIS DE LEITURA E ESCRITA SÃO IDEAIS PARA SEREM EXPLORADAS EM TURMAS 
DE ALFABETIZAÇÃO. 
 
3.3.3 COMO ENCAMINHAR ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS 
 
SÃO CARACTERIZADAS POR POSSUÍREM CÓDIGOS NÃO VERBAIS ASSOCIADOS OU NÃO AO TEXTO VERBAL. 
ENTENDE-SE POR CÓDIGO NÃO VERBAL OS RECURSOS GRÁFICOS QUE GARANTEM A VEICULAÇÃO DAS IDEIAS. 
DEVE-SE TER EM MENTE QUE OS APRENDIZES PRECISAM ESTAR ATENTOS ÀS CARACTERÍSTICAS 
ANTERIORMENTE CITADAS. DESSE MODO, PARA INICIAR O TRABALHO, PODEM-SE DISTRIBUIR AOS ALUNOS 
DIVERSAS REVISTAS EM QUADRINHOS PARA QUE AS MANIPULEM E AS OBSERVEM QUANTO A SUAS 
CARACTERÍSTICAS. PROPOR A ANÁLISE DE UMA CAPA ESPECÍFICA DE GIBI PARA QUE OS ESTUDANTES SE 
ATENTEM ÀS INFORMAÇÕES CONTIDAS NELA APÓS ESSE PRIMEIRO MOMENTO DE ANÁLISE, É PRECISO 
ESTIMULAR OS ALUNOS A ESCREVEREM UM TEXTO COLETIVO MANIFESTANDO AS PERCEPÇÕES QUE TIVERAM 
QUANTO À CENA APRESENTADA NA CAPA DO GIBI. DESSA MANEIRA, ESTAREMOS PROPORCIONANDO A 
VIVÊNCIA DA ANTECIPAÇÃO DA LEITURA (MOMENTO EM QUE SE DESPERTA A ATENÇÃO DOS ESTUDANTES 
PARA O TEXTO QUE LERÃO). POR FIM, APÓS MUITAS LEITURAS E ANÁLISES, DEVE-SE PROPOR A PRODUÇÃO 
(INICIANDO COM PEQUENAS TIRAS – TRÊS QUADRINHOS). TODO O TRABALHO DEVE SER MEDIADO PELO 
PROFESSOR, DESDE A ESCOLHA DO CONTEÚDO/TEMA/PERSONAGENS ATÉ OS ELEMENTOS GRÁFICOS. A 
LEITURA DE LIVROS INFANTO JUVENIS DEVE SER AMPLAMENTE INCENTIVADA, NÃO APENAS NO CONTEXTO DE 
SALA DE AULA, MAS TAMBÉM COMO UMA ATIVIDADE QUE MOBILIZE OS PAIS. 
 
3.4 TEXTOS PRESCRITIVOS 
 
SÃO AQUELES QUE SE PROPÕEM A ORIENTAR A REALIZAÇÃO DE ALGUMA TAREFA, ISTO É, PARA ORIENTAR O 
COMPORTAMENTO DAS PESSOAS PARA A REALIZAÇÃO DE ALGUMA TAREFA. 
 
3.4.1 O QUE SÃO TEXTOS PRESCRITIVOS: MODELOS, CONTEÚDO, FORMATO. 
 
ELES SE APRESENTAM SOB O MODELO DE INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAIS, A. 
RECEITAS CULINÁRIAS, B. INSTRUÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE TRABALHOS MANUAIS, TIPO FAZER UM AVIÃO 
DE PAPEL, EXPLICITAM, DE MODO DETALHADO, 
 
3.4.2 COMO ENCAMINHAR ATIVIDADES COM INSTRUÇÕES DE BRINQUEDOS 
 
O PROFESSOR CHAME A ATENÇÃO DOS ESTUDANTES DE QUE HÁ ALGUNS BRINQUEDOS QUE, PARA SEREM 
MONTADOS CORRETAMENTE, EXIGEM QUE SE SIGAM CERTAS ETAPAS. DO CONTRÁRIO, PODE-SE DANIFICAR O 
BRINQUEDO NÃO SE PODE TROCÁ-LO, JÁ QUE AS INSTRUÇÕES NÃO FORAM SEGUIDAS CORRETAMENTE. 
 
 
3.4.3 COMO ENCAMINHAR ATIVIDADES COM INSTRUÇÕES DE RECEITAS 
 
PODE-SE INICIAR O TRABALHO COM A REALIZAÇÃO DA RECEITA OU FINALIZÁ-LO COM ESSA PROPOSTA. SE FOIDEFINIDO QUE A PROPOSTA DE TRABALHO SERÁ INICIADA COM A CONFECÇÃO DA RECEITA, PODE-SE, NA 
ORALIDADE, IR FAZENDO COM OS ALUNOS, SEM A LEITURA PRÉVIA DO TEXTO, OU SEJA, UMA PROPOSTA DE 
MEMÓRIA. SE O TRABALHO FOR FINALIZADO COM A REALIZAÇÃO DA RECEITA, RECOMENDA-SE LEVAR OS 
ALUNOS A PERCEBEREM QUE AS ETAPAS PROPOSTAS EM UMA RECEITA SÃO IMPORTANTES DE SEREM 
SEGUIDAS PARA AUMENTAR AS POSSIBILIDADES DE QUE O PRODUTO ESTEJA DE ACORDO COM O PROPOSTO 
INICIALMENTE NO TEXTO INSTRUCIONAL. RECEITAS PRECISAM SER PREPARADASNA PRATICA, POIS DESPERTÃO 
CURIOSODADE DAS CRIANÇAS PELO GOSTO. EX FAZER SORO CASEIORO. 
 
3.4.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
O IMPORTANTE É QUE, AO EXPLORAR TEXTOS PRESCRITIVOS EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO, SE POSSIBILITE 
QUE OS ESTUDANTES COLOQUEM A MÃO NA MASSA PARA, NA PRÁTICA, COMPREENDEREM A FINALIDADE 
DESSE TIPO DE TEXTO. TEXTOS PRESCRITIVOS FAZEM PARTE DO DIA A DIA DAS PESSOAS. NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL, O DESAFIO É INTEGRAR ESSES TEXTOS AO AMBIENTE DA SALA DE AULA EM CLASSES DE 
ALFABETIZAÇÃO. 
 
CAPÍTULO IV 
 
4 EXPERIÊNCIAS DE ESCRITA E LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS 
O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E DA ESCRITA OCORRE ANTES DE A CRIANÇA INGRESSAR NA ESCOLA E NÃO SÃO 
PRODUTOS ESCOLARES, E SIM OBJETOS CULTURAIS. À FUNÇÃO DA ESCOLA QUANTO AO ENSINO DA LEITURA, DEVE-SE 
TER CLARO QUE “POUCO VALOR TEM A ESCOLA QUE NÃO CONSEGUE ENTUSIASMAR AS CRIANÇAS PARA A LEITURA E 
GERAR NELAS HÁBITOS DE LEITURA” OS TRABALHOS DESENVOLVIDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO 
FUNDAMENTAL DEVEM SE COMPLEMENTAR E TER UMA CONTINUIDADE NO INTUITO DE FORMAR UM LEITOR E 
ESCRITOR COMPETENTE. 
4.1 A ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
A PARTIR DA INCLUSÃO DAS CRIANÇAS DE SEIS ANOS NO ENSINO FUNDAMENTAL, OU SEJA, DA AMPLIAÇÃO DO 
ENSINO FUNDAMENTAL DE OITO PARA NOVE ANOS, MUITAS MUDANÇAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA SE FIZERAM 
ESSENCIAIS COM OS ESTUDOS ATUAIS DE CIÊNCIAS PSICOLÓGICAS, PEDAGÓGICAS, LINGUÍSTICAS E 
PSICOLINGUÍSTICAS HAVERIA NECESSIDADE DE UM TEMPO MAIOR DE ENSINO E APRENDIZAGEM, É PRECISO QUE 
O ENSINO SEJA SISTEMÁTICO PREPARAR O AMBIENTE EDUCATIVO PARA O DOMÍNIO DO SISTEMA DE ESCRITA 
ALFABÉTICA (SEA). 
 
4.1.1 AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS COM A ESCRITA 
 
PERCEBER A DISTINÇÃO ENTRE A REPRESENTAÇÃO ICÔNICA E A NÃO ICÔNICA, OU SEJA, A DISTINÇÃO ENTRE 
DESENHAR E ESCREVER. QUANDO A CRIANÇA DESENHA, O DOMÍNIO REQUERIDO É O ICÔNICO. QUANDO SE 
ESCREVE, SE ESTÁ FORA DO DOMÍNIO DO ICÔNICO, OU SEJA, NÃO SE REPRESENTA A FORMA DOS OBJETOS. 
INICIALMENTE, A CRIANÇA ATÉM-SE AOS CRITÉRIOS INTRAFIGURAIS DA ESCRITA – REFEREM-SE À ATENÇÃO 
VOLTADA PARA A QUANTIDADE MÍNIMA E A VARIEDADE INTERNA DE CARACTERES PARA QUE A PALAVRA 
POSSA SER LIDA. GERALMENTE, O APRENDIZ DA LINGUAGEM ESCRITA DETERMINA QUE É POR VOLTA DE TRÊS 
LETRAS A QUANTIDADE MÍNIMA INDICADORA DE QUE A PALAVRA POSSA SER LIDA. A CRIANÇA AINDA VOLTA A 
SUA ATENÇÃO PARA A VARIEDADE INTERNA NA PALAVRA – CRITÉRIO INTERFIGURAL. NESSE ESFORÇO 
COGNITIVO, POR VEZES, OS APRENDIZES VARIAM DE UMA ESCRITA PARA OUTRA A QUANTIDADE DE LETRAS E 
A POSIÇÃO DESTAS NAS PALAVRAS, INDICANDO A DIFERENCIAÇÃO DO SIGNIFICADO. PERÍODO SILÁBICO, ELA 
PASSA A PRESTAR ATENÇÃO NA QUANTIDADE DE LETRAS QUE DEVEM SER ESCRITAS E NA VARIAÇÃO SONORA 
QUE HÁ ENTRE ELAS. A SEGUIR, OBSERVE EXEMPLOS DE ESCRITAS DO PERÍODO SILÁBICO. A DESCOBERTA DE 
QUE UMA SÍLABA NÃO PODE SER CONSIDERADA COMO UNIDADE E QUE ELA PODE SER REANALISADA EM SEU 
INTERIOR –, TEM-SE A ADOÇÃO DO PERÍODO SILÁBICO- - ALFABÉTICO DE ESCRITA. EX FORMIGA FOAH, 
MARIOZA, PULGA UH, NÍVEL PRÉ-SILÁBICO DE ESCRITA DIOGO (7 ANOS) SUPÕE QUE PARA HAVER LEITURA É 
PRECISO HAVER DIFERENÇA NAS ESCRITAS. RESOLVE ISSO REPETINDO AS LETRAS DE SEU PRÓPRIO NOME. 1 
AIAO, 2 BIOI, 3 4 DAIOLO, RICARDO (7 ANOS) ENTENDE QUE ESCREVER É REPRODUZIR TRAÇOS QUE 
IDENTIFICA COMO A FORMA BÁSICA DA ESCRITA. NESTE CASO, A FORMA BÁSICA É A CURSIVA, FACILMENTE 
PERCEBIDA NO GRAFISMO. LOCUNECO, CONECO, RONECONECO, EOCONICIONO. GILBERTO (8 ANOS) ESTÁ NA 
HIPÓTESE SILÁBICA. EM ALGUMAS PALAVRAS, USA A LETRA PARA REPRESENTAR O SOM COM VALOR 
CONVENCIONAL (5. CAMELO E 9. MARIPOSA) LIA, LALE, LIEL, ILOE, LOLA, DITADO DE DEZ PALAVRAS, NO 
SEGUNDO DIA DE AULA: 1. FORMIGA; 2. BORRACHUDO; 3. TIGRE; 4. CÃO; 5 CAMELO; 6. RINOCERONTE; 7. 
PULGA; 8. RÃ; 9. MARIPOSA; 10. CORUJA. O ALUNO ESTÁ NA HIPÓTESE SILÁBICA (VOCÁLICA CONVENCIONAL), 
MAS NÃO SABE COMO RESOLVER A QUESTÃO DA QUANTIDADE MÍNIMA DE LETRAS. AS PALAVRAS COM UMA 
SÍLABA (4. CÃO E 8. RÃ), PELA HIPÓTESE SILÁBICA, DEVERIAM SER ESCRITAS COM UMA LETRA. MIA, IE. AO, 
AEO, MIOA. FLÁVIO (7 ANOS) JÁ ULTRAPASSOU AS HIPÓTESES PRÉ-SILÁBICA, SILÁBICA E SILÁBICO-ALFABÉTICA. 
ESTÁ NA HIPÓTESE ALFABÉTICA E PRECISA APENAS TRABALHAR A ORTOGRAFIA. FORMIGA BORRACHUDO, 
CORUJA., O ALUNO ESTÁ NA HIPÓTESE ALFABÉTICA, MAS NÃO SUPEROU A DIFICULDADE QUE A ESCRITA DO 
MONOSSÍLABO REPRESENTA., FOMIGA, CANELO. NA EDUCAÇÃO INFANTIL, ASSIM COMO NO ENSINO 
FUNDAMENTAL, AS VIVÊNCIAS DE ESCRITA DEVEM SER CONSTANTEMENTE ESTIMULADAS. É MUITO 
IMPORTANTE E FAZ PARTE DO PROCESSO EVOLUTIVO O FATO DE AS CRIANÇAS ESCREVEREM E LEREM DA 
FORMA COMO ACHAM QUE É. OUTRA SITUAÇÃO BASTANTE COMUM E SIGNIFICATIVA DE SER REALIZADA NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS É A ADOÇÃO DO PAPEL DE ESCRIBA POR PARTE DO PROFESSOR, NO 
INTUITO DE VALORIZAR A CULTURA ESCRITA. 
 
4.1.2 PRÁTICAS DE ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
AS PROPOSTAS DE TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DEVEM PARTIR DAS SITUAÇÕES DO 
COTIDIANO. AO CAMINHAREM PELAS RUAS, AS CRIANÇAS OBSERVAM PLACAS DE TRÂNSITO, CARTAZES, 
JORNAIS, OUTDOORS. AO OBSERVAREM OS ADULTOS NO DIA A DIA, PODEM VÊ-LOS ESCREVENDO UM E-MAIL, 
LENDO E CONFECCIONANDO UMA RECEITA, LENDO UM LIVRO, NOME DO ÔNIBUS ETC. 
 
4.1.3 TIPOS DE ATIVIDADES DE ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
PARA A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA, A CRIANÇA PRECISA CONSTRUIR CONHECIMENTOS DE 
NATUREZA CONCEITUAL: ELA PRECISA COMPREENDER O QUE A ESCRITA REPRESENTA E COMO ELA CRIA 
REPRESENTAÇÕES, ASSIM, AS ATIVIDADES DE ESCRITA NA DUCAÇÃO INFANTIL PODEM E DEVEM VALORIZAR 
TEXTOS REAIS – QUE CIRCULAM NA SOCIEDADE – PARA SEREM OBJETOS DE ESTUDO. AS CRIANÇAS OBSERVAM 
O ESCREVENDO LISTA DE COMPRAS, DEVE SER REPRODUZIDO NA ESCOLA. A ESCRITA DO PRÓPRIO NOME 
PARA INDICAR PRODUÇÃO PRÓPRIA, A PRODUÇÃO DE TEXTOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS USANDO O 
PROFESSOR COMO ESCRIBA. 
 
4.2 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
PRATICA DEVE SER DIÁRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL, POTENCIALIZA O DESENVOLVIMENTO DE DIVERSAS 
HABILIDADES RELATIVAS À LINGUAGEM ORAL E ESCRITA. “A LEITURA É UMA PRÁTICA” SOCIAL QUE ENVOLVE 
ATITUDES, GESTOS E HABILIDADES QUE SÃO MOBILIZADOS PELO LEITOR NA ESCOLA E NO AMBIENTE FAMILIAR, É 
ESSENCIAL QUE SE PROPORCIONE À CRIANÇA A VIVÊNCIA DA LEITURA COMPARTILHADA, POIS É UMA PRÁTICA 
QUE FAVORECE A INTERAÇÃO E A MEMORIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO TEXTO. CRIAR UM 
AMBIENTE DE LEITURA QUE INSTIGUE, MOTIVE E INCENTIVE OS ALUNOS O PROFESSOR ALFABETIZADOR SEJA 
UM MODELO DE LEITOR AOS ESTUDANTES. 
 
4.2.1 AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS COM A LEITURA 
 
NA ESCOLA EEM CASA, IMPORTANTE A VIVÊNCIA DA LEITURA COMPARTILHADA TEBEROSKY E COLOMER 
EXPLANAM QUE, PARA CRIANÇAS DE DOIS A TRÊS ANOS, AS CONTRIBUIÇÕES DA LEITURA COMPARTILHADA 
SÃO DIRECIONAMENTO, POR PARTE DO ADULTO, DA ATENÇÃO DAS CRIANÇAS ÀS INFORMAÇÕES DO TEXTO; 
COM RELAÇÃO ÀS CRIANÇAS DE QUATRO A CINCO ANOS, AS AUTORAS AFIRMAM QUE A LEITURA 
COMPARTILHADA DEVE EXPLORAR COM MAIOR COMPLEXIDADE A LINGUAGEM E A COGNIÇÃO. 
 
4.2.2 PRÁTICAS DE LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
AS ATIVIDADES REALIZADAS EM SALA DE AULA DA EDUCAÇÃO INFANTIL DEVEM VALORIZAR PRÁTICAS DE 
LEITURA, COMO A LEITURA DOS ADULTOS PARA AS CRIANÇAS, EXPLORANDO DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS 
COMPORTAMENTO DO ADULTO É IMITADO PELA CRIANÇA. 
 
4.2.3 TIPOS DE ATIVIDADES DE LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
PODEM VERSAR SOBRE: ESTABELECIMENTO DE RELAÇÃO ENTRE O QUE É FALADO (LEITURA DE MEMÓRIA DE 
PARLENDAS, TRAVA-LÍNGUA, CANTIGASETC) E O QUE ESTÁ ESCRITO (MESMO QUE AS CRIANÇAS NÃO) SAIBAM 
LER CONVENCIONALMENTE UMA CANTIGA BASTANTE TRABALHADA EM SALAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL É A 
DO O SAPO NÃO LAVA O PÉ PODE-SE PEDIR ÀS CRIANÇAS QUE SUBSTITUAM, COLETIVAMENTE, ATRAVÉS DA 
LEITURA DE MEMÓRIA, PALAVRAS POR SUAS RESPECTIVAS IMAGENS – DESENHADAS POR ELAS MESMAS. 
 
4.2.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
TEXTOS REAIS (ETIQUETAS, CARTAZES, RÓTULOS, LIVROS, GIBIS, REVISTAS, JORNAIS ETC) LEITURA 
COMPARTILHADA TEBEROSKY E COLOMER (2003, P. 20) ESCLARECEM QUE “AS LEITURAS EM VOZ ALTA PARA 
CRIANÇAS PEQUENAS, NAS QUAIS ELAS ESCUTAM, OLHAM, PERGUNTAM E RESPONDEM, SÃO UM MEIO PARA 
QUE ENTENDAM AS FUNÇÕES E A ESTRUTURA DA LINGUAGEM ESCRITA, E PODEM VIR A SER, TAMBÉM, UMA 
PONTE ENTRE A LINGUAGEM ORAL E A LINGUAGEM ESCRITA”. 
 
4.3 FORMANDO CRIANÇAS LEITORAS E PRODUTORAS DE TEXTOS INFORMATIVOS, INSTRUCIONAIS, BILHETES E 
CARTÕES. 
 
INSERÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS DIVERSIFICADOS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA, LEITURA AUTÔNOMA (HISTÓRIAS 
PARA LER SOZINHO) E LEITURA MEDIADA (HISTÓRIAS PARA OUVIR) QUANTO MAIS CONTATO DELAS COM 
MATERIAIS ESCRITOS (TEXTOS INFORMATIVOS, INSTRUCIONAIS, BILHETES E CARTÕES, MELHORES SERÃO AS 
POSSIBILIDADES DE TORNÁ-LAS LEITORAS PROFICIENTES. 
 
4.3.1 COMO INCENTIVAR LEITURA E PRODUÇÃO DE BILHETES E CARTÕES 
 
BILHETES E CARTÕES OS ESTUDANTES APRENDERÃO QUE A FUNÇÃO DO CARTÃO É ASSEGURAR A 
COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÕES SIGNIFICATIVAS. 
 
4.3.2 COMO INCENTIVAR LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS INFORMATIVOS 
 
É PRECISO A COMPREENSÃO, JORNAIS E REVISTAS, LIVROS DE DIVULGAÇÃO, FOLHETOS, NOTÍCIAS, ARTIGOS E 
REPORTAGENS ETC. PERMITIR E INCENTIVAR O MANUSEIO E A LEITURA DESSES MATERIAIS ESCRITOS, PARA 
QUE PERCEBAM AS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DESSA TIPOLOGIA, É UMA PROPOSTA PRIMORDIAL. “PARA 
PREPARAR O TERRENO” PARA O TEXTO INFORMATIVO, PODE-SE PROPOR UMA RODA DE CONVERSA NA QUAL 
SEJAM LEVANTADAS QUESTÕES COMO TIPOS E ESPÉCIES DE FORMIGAS, O QUE PODE OCORRER APÓS A 
PICADA DESSE INSETO, ENFIM, INFORMAÇÕES DIVERSAS. 
 
4.3.3 COMO INCENTIVAR LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS INSTRUCIONAIS 
 
PEDIR ÀS CRIANÇAS QUE TRAGAM PARA A SALA DE AULA RECEITAS, BULAS DE REMÉDIO, INSTRUÇÃO PARA 
MONTAGEM DE BRINQUEDOS ETC, A FIM DE QUE OBSERVEM AS CARACTERÍSTICAS DESSES GÊNEROS 
TEXTUAIS E, POSTERIORMENTE, POSSAM PRODUZI-LOS, É DE ONDE SE DEVE PARTIR PARA AS PROPOSTAS DE 
ATIVIDADES COMO INCENTIVO À LEITURA E A PRODUÇÃO DE TEXTOS INSTRUCIONAIS ATRAVÉS DA PRÁTICA, 
EM SALA DE AULA, AO PROPOR A LEITURA E A ESCRITA DE UM TEXTO, DEVE-SE, PRIMEIRAMENTE, SUBSIDIAR 
OS ALUNOS COM CONHECIMENTOS ACERCA DA FUNÇÃO, OBJETIVO E CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS ÀQUELE 
GÊNERO. 
 
4.4 FORMANDO CRIANÇAS LEITORAS E PRODUTORAS DE TEXTOS: POEMAS, QUADRINHOS, ADIVINHAS E TRAVA-
LÍNGUAS. 
 
APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA REQUER HABILIDADES DISTINTAS, PORÉM COMPLEMENTARES. 
PROPOSTAS DE PRODUÇÃO DE POEMAS, POESIAS, QUADRINHOS, ADIVINHAS E TRAVA-LÍNGUAS PODEM E DEVEM 
SER INSERIDAS NA PRÁTICA EDUCATIVA NO INTUITO DE FORMAR CRIANÇAS LEITORAS E PRODUTORAS DE 
TEXTO. 
 
4.4.1 COMO INCENTIVAR LEITURA E PRODUÇÃO DE POEMAS 
 
ESTILO, USO DE FIGURAS DE LINGUAGEM ETC. A MUSICALIDADE É UM DOS ELEMENTOS QUE CARACTERIZA O 
TEXTO POÉTICO. ELA COLABORA, E MUITO, PARA QUE A CRIANÇA SE IDENTIFIQUE COM O GÊNERO. QUANDO 
O PROFESSOR SE COLOCA ENQUANTO LEITOR MOTIVADO E FAZ A LEITURA DE POEMAS, RESSALTANDO AS 
INÚMERAS QUALIDADES E SENTIMENTOS QUE ELA DESPERTA O INCENTIVO PARA A LEITURA DESSES GÊNEROS 
SE DÁ PELO MODELO. 
 
4.4.2 ESPAÇO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA LEITURA E NA PRODUÇÃO. 
 
ENRIQUECEM PROPOSTAS PEDAGÓGICAS, VISTO QUE A CRIANÇA QUE AINDA NÃO LÊ COM PROFICIÊNCIA 
PODE SE PAUTAR NAS IMAGENS E, AS QUE JÁ O FAZEM, PODEM AMPLIAR O ENTENDIMENTO ANALISANDO O 
TEXTO VERBAL E O NÃO VERBAL. 
 
4.4.3 EXPLORANDO ADIVINHAS E TRAVA-LÍNGUAS 
 
É SIGNIFICATIVO POR CONSTITUIR-SE EM PROPOSTA EMBASADA EM ESTUDOS QUE PRIMAM PELA 
EXPLORAÇÃO DA ORALIDADE PARA A AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA COM PROFICIÊNCIA. 
 
4.4.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
SUGERE-SE DAR ÊNFASE ÀS EXPRESSÕES E ACONTECIMENTOS SIGNIFICATIVOS; PODE-SE FAZER A 
OBSERVAÇÃO DA RELAÇÃO IMAGEM E TEXTO. POR FIM, É POSSÍVEL UTILIZAR ESSE RICO MOMENTO DE 
INTERAÇÃO PARA INCENTIVAR PRÁTICAS SIGNIFICATIVAS DE LEITURA. 
 
5 LUDICIDADE EM SALA DE AULA 
 
É PRECISO TER A APRENDIZAGEM AFETIVA ESSA PROMOÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO E DE PRÁTICAS 
PEDAGÓGICAS ADEQUADAS ÀS NECESSIDADES DO ALUNO SE FIRMA NA PROPOSTA DAS DIRETRIZES 
CURRICULARES NACIONAIS PDCN COM SEUS EIXOS NORTEADORES: INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS (BRASIL, 
2013). INFÂNCIA SE DA DOS 0 AOS 10 ANOS, A PALAVRA LÚDICO ORIGINA-SE DO LATIM (LUDUS) E SIGNIFICA 
BRINCADEIRA, JOGO, DIVERTIMENTO (BRASIL, 2012A, P. 14). A LUDICIDADE EM SALA DE AULA É UMA 
ESTRATÉGIA NECESSÁRIA QUANDO SE PRETENDE ALFABETIZAR. PARA QUE A BRINCADEIRA SE EFETIVE DE MODO 
A AGRADAR A TODOS OS PARTICIPANTES, GERALMENTE, UMA CRIANÇA AJUDA A OUTRA. ESSE É UM 
RIQUÍSSIMO CONTEXTO DE ANÁLISE AOS EDUCADORES, POSTO QUE SE POSSA CONHECER O QUÃO A CRIANÇA SE 
DESENVOLVE NAS INTERAÇÕES E O QUE ELA É CAPAZ DE FAZER COM A AJUDA DO OUTRO. AO BRINCAR, A 
CRIANÇA VIVE O REAL . 
 
5.1 BRINCAR E ALFABETIZAR: A IMPORTÂNCIA DA SIMBOLIZAÇÃO 
 
BRINCAR É CARACTERÍSTICO DA INFÂNCIA, A VISÃO A SER ADOTADA É A DE QUE O BRINCAR RELACIONA-SE AO 
TRABALHO ARTICULADO AOS PROCESSOS DE APRENDER, CONHECER, DESENVOLVER, RELACIONAR ETC. OUTRA 
IMPORTANTE QUALIDADE DA AÇÃO DE BRINCAR É SUA EFETIVA RELAÇÃO COM A APRENDIZAGEM. ENTRE AS 
PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES, DESTACAM-SE: 
 
•POSSIBILITA UMA SITUAÇÃO DE AMPLIAÇÃO DE APRENDIZAGENS, DEVIDO AO FATO DE QUE A BRINCADEIRA, AO 
CRIAR UMA ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL, PERMITE A SUPERAÇÃO, POR PARTE DA CRIANÇA, DO 
DESENVOLVIMENTO QUE JÁ HAVIA ALCANÇADO (DESENVOLVIMENTO REAL), 
 • DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE RELACIONAR O REAL E O IMAGINATIVO, SENDO POSSÍVEL PERCEBER 
TAL CONTRIBUIÇÃO AO OUVIR OU VER A CRIANÇA VIVENCIANDO O PAPEL DE ADULTO, REPRODUZINDO AS 
AÇÕES DESTE, O VOCABULÁRIO ADOTADO, AS VESTIMENTAS; 
• RELACIONAMENTO INTERPESSOAL; 
• DESENVOLVIMENTO E AMPLIAÇÃO DO VOCABULÁRIO. 
OS CONHECIMENTOS CONSTRUÍDOS EM UMA BRINCADEIRA – PLANO INFORMAL – SÃO BASE PARA O 
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS COGNITIVAS NO PLANO FORMAL. QUANTO AO ASPECTO PEDAGÓGICO 
QUE ENVOLVE A BRINCADEIRA, SABE-SE QUE, DURANTE A VIVÊNCIA DO BRINCAR, A CRIANÇA APRENDE 
CONCEITOS, ATITUDES, ALÉM DE DESENVOLVER INÚMERAS HABILIDADES. QUANDO SE PRETENDE ALFABETIZAR, 
DEVE-SE ALIAR AO PEDAGÓGICO O DESENVOLVIMENTO DE ASPECTOS COGNITIVOS, SOCIAIS E FÍSICOS. NO QUE 
SE REFERE À ALFABETIZAÇÃO, CAIXA DE JOGOS DISTRIBUÍDA PELO MEC. NESSA CAIXA, HÁ VÁRIOS JOGOS QUE 
ESTIMULAM A APRENDIZAGEM. QUANTO À IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA ALFABETIZAÇÃO, 
SABE-SE QUE “[...] JOGOS E BRINCADEIRAS SÃO EXCELENTES OPORTUNIDADES DE MEDIAÇÃO ENTRE O PRAZER E 
O CONHECIMENTO HISTORICAMENTE CONSTITUÍDO. 
 
5.1.1 BRINCAR E APRENDER: DIREITOS DE TODAS AS CRIANÇAS 
 
À ESCOLA CABE A FUNÇÃO DE EDUCAR E CUIDAR, CUIDAR AO SE REFERIR À CRIANÇA QUE ADENTRA NO 
ESPAÇO EDUCATIVO, SIGNIFICA AJUDÁ-LA A DESENVOLVER-SE INTEGRALMENTE ABARCANDO A DIMENSÃO 
AFETIVA, BIOLÓGICA E SOCIAL. EDUCAR, DE ACORDO COM O DOCUMENTO CITADO, SIGNIFICA: [...] PROPICIAR 
SITUAÇÕES DE CUIDADOS, BRINCADEIRAS E APRENDIZAGENS. 
 
5.1.2 O JOGO E A CULTURA 
 
O JOGO RELACIONA A UMA ATIVIDADE FÍSICA OU INTELECTUAL. REFERE-SE AO GRACEJO, BRINCADEIRA, 
DIVERTIMENTO. CULTURA REFERE-SE AOS COSTUMES, HÁBITOS E APTIDÕES. O JOGO E A CULTURA SE 
ESTREITA: NA AÇÃO DE JOGAR, A CRIANÇA PRODUZ E ADQUIRE CULTURA. 
 
5.1.3 O JOGO NA INFÂNCIA 
É POR MEIO DO JOGO QUE A CRIANÇA REALMENTE COMPREENDE O MUNDO EM QUE VIVE E NELE INTERAGE. 
PODE-SE FAZER A LEITURA DE QUE, ALÉM DE PROMOVER ESPAÇOS EDUCATIVOS PARA A AÇÃO DA CRIANÇA 
EM ESPAÇOS ABERTOS, É DE IGUAL IMPORTÂNCIA FAVORECER QUE ESTA TENHA ACESSO A RECURSOS 
TECNOLÓGICOS, PARA A NÃO EXCLUSÃODIGITAL NA SOCIEDADE, O QUE A ESCOLA DEVE FAZER É APROVEITAR 
DESTA TENDÊNCIA ATUAL – DE BUSCA E PRAZER PELA BRINCADEIRA VIRTUAL – PARA DESENVOLVER 
HABILIDADES, PRINCIPALMENTE COGNITIVAS, A TECNOLOGIA PODE E DEVE ESTAR INSERIDA NA ESCOLA, 
ENQUANTO RECURSO PARA O BRINCAR, ENSINAR E O APRENDER, DE MODO INTENCIONAL E PLANEJADO, 
COM O OBJETIVO DE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES DIVERSAS. 
 
5.2 BRINCADEIRAS CANTADAS NA ALFABETIZAÇÃO 
 
SÃO CARACTERIZADAS PELA POSSIBILIDADE DE ENVOLVER GESTOS, MOVIMENTOS, CANTO, DANÇA E VIVÊNCIAS 
DE FAZ DE CONTA. “APRENDER MÚSICA SIGNIFICA INTEGRAR EXPERIÊNCIAS QUE ENVOLVEM A VIVÊNCIA, A 
PERCEPÇÃO E A REFLEXÃO, ENCAMINHANDO-AS PARA NÍVEIS CADA VEZ MAIS ELABORADOS”. 
 
5.2.1 BRINCANDO E CANTANDO EM SALA DE AULA 
 
A LINGUAGEM MUSICAL UMA EXCELENTE ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EXPRESSÃO, DO 
EQUILÍBRIO, DA AUTOESTIMA E DO AUTOCONHECIMENTO, FICA CLARO QUE UTILIZAR ESSA LINGUAGEM PARA 
O DESENVOLVIMENTO PLENO DO EDUCANDO FAZ-SE SIGNIFICATIVO. 
 
5.2.2 ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DAS ATIVIDADES PELO PROFESSOR 
 
NO INÍCIO DA ALFABETIZAÇÃO, AS CRIANÇAS PRECISAM SER AVALIADAS QUANTO AOS ASPECTOS MOTORES, 
COMUNICACIONAIS, SOCIAIS E COGNITIVOS (NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO). PARA TANTO, É 
IMPORTANTE QUE O PROFESSOR CRIE UM MECANISMO DE REGISTRO E DE ACOMPANHAMENTO DA 
APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES OU QUE SE APROPRIE DE ALGUM MODELO EFICAZ. 
 
5.2.3 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
NO MATERIAL ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SEIS 
ANOS HÁ UMA PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DE TRABALHO PEDAGÓGICO A PARTIR DO TEMA 
“BRINCADEIRAS DE ONTEM E DE HOJE”. PARA TORNAR ESSA PROPOSTA AINDA MAIS SIGNIFICATIVA, É 
SUGERIDO, NO LIVRO CITADO, SOLICITAR ÀS CRIANÇAS QUE REPRESENTEM, POR MEIO DE DESENHOS, 
PINTURAS OU MODELAGENS DA EXPERIÊNCIA VIVENCIADA; QUE LEVEM UMA PESQUISA PARA CASA NO 
INTUITO DE DESCOBRIREM INFORMAÇÕES PERTINENTES DE DETERMINADAS BRINCADEIRAS; PARA QUE 
IDENTIFIQUEM ALGUMAS DAS BRINCADEIRAS ANTIGAS QUE AINDA PERSISTEM NOS DIAS ATUAIS E AQUELAS 
QUE NÃO SÃO MAIS; QUE PESQUISEM A RESPEITO DE UMA BRINCADEIRA ANTIGA E CONTEM PARA OS 
COLEGAS DA TURMA; PROMOVER UMA CATEGORIZAÇÃO BRINCADEIRAS COM BOLA/SEM BOLA ETC. – DAS 
BRINCADEIRAS ELENCADAS COMO ANTIGAS; POSSIBILITAR QUE EXPERIMENTEM A VIVÊNCIA DE BRINCADEIRAS 
ANTIGAS. 
 
5.3 JOGOS NA ALFABETIZAÇÃO 
 
SE O OBJETIVO É QUE OS ESTUDANTES SE APROPRIEM DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA, DE MODO 
SIGNIFICATIVO E PRAZEROSO, A UTILIZAÇÃO DE JOGOS É O IDEAL. O PROFESSOR DEVE EXERCER COM 
EFETIVIDADE O PAPEL DE MEDIADOR. O QUE DEVE FICAR CLARO É QUE O JOGO POSSIBILITA, QUE A CRIANÇA SE 
APROPRIE DE CONHECIMENTOS RELATIVOS AO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA, ASSIM COMO APRENDE A 
INTERAGIR E COMPREENDER O MUNDO. 
 
5.3.1 JOGANDO NA SALA DE AULA: TIPOS DE JOGOS PARA A ALFABETIZAÇÃO 
 
OS JOGOS SÃO CLASSIFICADOS EM DOIS GRANDES BLOCOS: OS JOGOS DE ENREDO E JOGOS DE REGRAS. 
ENREDO SÃO AQUELES QUE ENVOLVEM OS PARTICIPANTES EM SITUAÇÕES DE NARRAR E VIVENCIAR 
HISTÓRIAS, FACILITANDO A ASSIMILAÇÃO ACERCA DA REALIDADE HUMANA. REGRAS REQUEREM DOS 
PARTICIPANTES O DESENVOLVIMENTO DE ATITUDES MORAIS E SOCIAIS, VISTO QUE EXISTEM REGRAS A SEREM 
COMPARTILHADAS. O JOGO LINGUÍSTICO, DE ACORDO COM A REFERÊNCIA ENUNCIADA, É COMPOSTO POR 
TRÊS ETAPAS: O PLANEJAMENTO DA PROFESSORA, A AÇÃO DO JOGAR, E A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 
DAS CRIANÇAS NO TRANSCORRER DO JOGO. 
 PIAGET (1971) CLASSIFICOU OS JOGOS EM TRÊS GRANDES CATEGORIAS: OS JOGOS DE EXERCÍCIO (AQUELES 
ORIUNDOS DA MANIPULAÇÃO DE OBJETOS E DOS MOVIMENTOS REPETITIVOS, TAIS COMO O DE PEGAR UM 
OBJETO E LEVÁ-LO SEMPRE À BOCA, ENCAIXE E DESENCAIXE DE PEÇAS, ENFIM, JOGOS QUE NÃO POSSUEM 
REGRAS), OS JOGOS SIMBÓLICOS (OS RELACIONADOS À ADOÇÃO DA FANTASIA, INVENÇÃO, ENFIM, A 
VIVÊNCIA DE PAPÉIS SOCIAIS COM CONVENÇÕES PRÓPRIAS) E OS JOGOS DE REGRAS (QUE SE CARACTERIZA 
POR SEREM MAIS COMPLEXOS E REGIDOS POR REGRAS, QUE APRESENTAM CARÁTER COMPETITIVO, 
DESAFIANTE). 
 
5.3.2 ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DAS ATIVIDADES PELO PROFESSOR 
 
O JOGO DO DOMINÓ PERMITE-SE A REFLEXÃO SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA A PARTIR DE 
PALAVRAS ESTÁVEIS. ESSA MESMA ATIVIDADE PODE SER APLICADA A TODOS OS ESTUDANTES (MESMO TENDO 
NÍVEIS DIFERENTES DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA). OS ESTUDANTES QUE ESTÃO NO NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO 
E ALFABÉTICO DE ESCRITA TERÃO FACILIDADE PARA A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE. JÁ OS ESTUDANTES EM 
NÍVEL SILÁBICO NECESSITARÃO QUE A PROFESSORA REFLITA COM ELES A PARTIR DA OBSERVAÇÃO DA 
PRIMEIRA SÍLABA DOS NOMES PARA QUE ENCONTREM NAS OUTRAS PEÇAS ESSE MESMO PADRÃO SILÁBICO. 
O PROFESSOR É O MEDIADOR DO JOGO. 
 
5.4 ESPAÇO DA LITERATURA INFANTIL 
 
NO AMBIENTE ESCOLAR, É IMPORTANTE QUE SE DINAMIZE A FORMAÇÃO DE UMA BIBLIOTECA DE SALA DE AULA. 
SELEÇÃO DOS LIVROS DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA E COM O NÍVEL COGNITIVO DOS ALUNOS É DE ONDE SE 
DEVE PARTIR. POSSIBILITAR QUE A LEITURA FAÇA PARTE DO COTIDIANO INFANTIL É MUITO IMPORTANTE É 
PRIMORDIAL QUE SE FAÇA, DE TEMPOS EM TEMPOS, RODÍZIO DE LIVROS NO INTUITO DE ESTIMULAR A BUSCA 
POR NOVIDADE, DESPERTANDO O INTERESSE DOS ESTUDANTES. ESPAÇO SEJA AMPLO. NÃO HAVENDO 
POSSIBILIDADE, PODEM-SE COLOCAR OS LIVROS EM UMA PRATEIRA OU SUPORTE QUE OS COMPORTE 
ADEQUAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, POR CAIXAS DE LIVROS (QUE PODEM SER TRANSPORTADAS ADEQUANDO-SE EM 
QUALQUER ESPAÇO DA SALA 
 
5.4.1 O QUE LER PARA A CRIANÇA NA ALFABETIZAÇÃO 
 
LEITURA COMPARTILHADA. ELA CONSISTE NA LEITURA FEITA PELO ADULTO À CRIANÇA, O PROFESSOR 
INTERAGE COM OS ESTUDANTES E OS ESTUDANTES INTERAGEM ENTRE SI. O PROFESSOR, INSTIGA OS 
ESTUDANTES FAZENDO QUESTIONAMENTOS QUE OS LEVAM A INFERIREM, A FAZEREM PREDIÇÕES E A 
CONSTRUÍREM SIGNIFICADOS. TAL INTERAÇÃO FACILITA A APRENDIZAGEM E A AMPLIAÇÃO DO 
VOCABULÁRIO, ASSIM COMO A PERCEPÇÃO POR PARTE DELA DA IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM ESCRITA. 
PARA A CRIANÇA EM FASE DE ALFABETIZAÇÃO, A LEITURA DEVE SER BASTANTE DIVERSIFICADA, COM 
HISTÓRIAS E INTERAÇÃO COM MATERIAIS IMPRESSOS URBANOS OU DOMÉSTICOS. “AS LEITURAS 
COMPARTILHADAS SÃO AQUELAS QUE SE DIRIGEM À CRIANÇA, FAZENDO-A PARTICIPAR COMO 
DESTINATÁRIA DO ATO DE LEITURA” 
 
5.4.2 ESPAÇOS DE PROJETOS COM A LITERATURA 
 
PROJETO É UMA MODALIDADE DE TRABALHO PEDAGÓGICO QUE PREVÊ UM PRODUTO FINAL CUJO 
PLANEJAMENTO TEM OBJETIVOS CLAROS, DIMENSIONAMENTO DO TEMPO, DIVISÃO DE TAREFAS E, POR FIM, 
A AVALIAÇÃO FINAL EM FUNÇÃO DO TEMPO QUE SE PRETENDIA” DEVE-SE, EM UM PRIMEIRO MOMENTO, 
DIALOGAR SOBRE ESSA IDEIA COM OS ESTUDANTES PARA QUE, DE FORMA COMPARTILHADA, ESCOLHAM OS 
LIVROS OU TEMÁTICAS QUE SERÃO ABORDADOS NO PROJETO, PARA QUE FIXEM OBJETIVOS CLAROS E 
ORGANIZEM O TRABALHO PEDAGÓGICO DE MODO A PROPICIAR A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. 
 
5.4.3 ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DAS ATIVIDADES PELO PROFESSOR 
 
POSSIBILIDADES DE REGISTRAR E ACOMPANHAR A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES, QUANTO AO 
DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE LEITORA, É A ADOÇÃO DE FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DA 
APRENDIZAGEM. POR MEIO DESSAS FICHAS, O PROFESSOR TERÁ UM RIQUÍSSIMO INSTRUMENTO DE 
TRABALHO, VISTO QUE PODERÁ ACOMPANHAR SE OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES ESTÃO 
SENDO ATENDIDOS. 
 
5.4.4 AÇÃO E INTERAÇÃO 
 
AS ATIVIDADES QUE PODEM SER PROPOSTAS A PARTIR DA VIVÊNCIA DA LEITURA SÃO INÚMERAS; A ESCOLHA 
DEPENDERÁ DO OBJETIVO A SER TRAÇADO. POR EXEMPLO, AO SE TER COMO OBJETIVO INSTIGAR OS 
ESTUDANTES PARA QUE FAÇAM MAIS LEITURAS, A SUGESTÃO É DE QUE FAÇAM COLAGENS OU DESENHOS 
REPRESENTANDO O QUE CAPTARAM A PARTIR DA LEITURA (INDIVIDUAL OU COMPARTILHADA) E QUE 
EXPONHAM ESSAS IMPRESSÕES EM UM MURAL. PODE-SE PROPOR TAMBÉM A CONSTRUÇÃO DE MAQUETES 
DOS CENÁRIOS REPRESENTATIVOS DE UMA CENA OU PARTE DA HISTÓRIA, ALÉM DE POSSIBILITAR A VIVÊNCIA 
DO TEATRO, DA EXPLANAÇÃO ORAL ETC. 
 
6 PRESSUPOSTOS DO MÉTODO FÔNICO NA ATUALIDADE 
 
OS 1°S MÉTODOS ERAM OS SINTÉTICOS, DO MENOR PARA MAIOR DEPENDENDO DO MÉTODO UTILIZADO, A 
UNIDADE MENOR A SER ANALISADA PODE SERA LETRA (MÉTODO DA SOLETRAÇÃO), O FONEMA (MÉTODO 
FÔNICO) OU AS SÍLABAS (MÉTODO SILÁBICO), QUE SE JUNTAM PARA FORMAR PALAVRAS, UM DOS MÉTODOS 
SINTÉTICOS É O FÔNICO, CUJA PECULIARIDADE RESIDE NO FATO DE QUE A UNIDADE MÍNIMA DE ANÁLISE É O 
SOM (FONEMA). O MÉTODO FÔNICO, DE ACORDO COM A AUTORA, FAZ PARTE DE UM PRIMEIRO MOMENTO 
(1876 A 1890), MORTATTI AFIRMA QUE OS DEFENSORES DA VOLTA AO MÉTODO FÔNICO APRESENTAM SUA 
PROPOSTA COMO SE FOSSE A VERDADE CIENTÍFICA REVELADA É UM TIPO DE DISCURSO AUTORITÁRIO. 
 
6.1 HISTÓRICO DO MÉTODO FÔNICO A PARTIR DO CONTEXTO INTERNACIONAL E NACIONAL 
 
EXPLORAR A RELAÇÃO FONEMA-GRAFEMA, OU SEJA, SONS DA FALA E A ESCRITA. O ENSINO COMEÇA PELA 
EXPLORAÇÃO DAS FORMAS E DOS SONS DAS VOGAIS E POSTERIORMENTE, PELO DAS CONSOANTES. OS SONS 
DE CADA LETRA SÃO ENSINADOS ÀS CRIANÇAS DE MODO QUE, AO JUNTÁ-LOS, CODIFICAM-SE PALAVRAS (NA 
ESCRITA) E, DESMEMBRANDO-OS, ELES SE DECODIFICAM (NA LEITURA). A SOLETRAÇÃO É O MÉTODO DE 
ALFABETIZAÇÃO QUE TEM COMO PRESSUPOSTO INICIAR O ENSINO DA LEITURA COM A APRESENTAÇÃO DAS 
LETRAS E DE SEUS NOMES. UMA PROPOSTA QUE SE DESTACA É A APRESENTADA PELOS ESTUDIOSOS 
ALESSANDRA E FERNANDO CAPOVILLA – O MÉTODO FÔNICO COMO A POSSIBILIDADE MAIS ASSERTIVA PARA 
SUPERAR O PROBLEMA DO BAIXO DESEMPENHO. O MÉTODO FÔNICO NASCE COMO OPOSIÇÃO AO MÉTODO DA 
SOLETRAÇÃO. HÁ VARIAÇÕES QUANTO AO MÉTODO FÔNICO, PODE-SE PARTIR DE UMA PALAVRA SIGNIFICATIVA; 
DE UMA PALAVRA ALIADA A UMA IMAGEM E AO SOM CORRESPONDENTE À PRIMEIRA LETRA; MARIA 
MONTESSORI É CONHECIDA PELO MÉTODO EDUCATIVO– MÉTODO MONTESSORI DE APRENDIZAGEM – E QUE 
ATÉ HOJE EM DIA É UTILIZADO EM ESCOLAS DO MUNDO TODO. O SEU MÉTODO SE COMPUNHA, 
ESPECIALMENTE, POR MATERIAL MANIPULATIVO. A PRINCIPAL FORMA DE DIVULGAÇÃO DO MÉTODO SINTÉTICO 
(DO QUAL O FÔNICO FAZ PARTE) FOI POR MEIO DA ADOÇÃO DE CARTILHAS DE ALFABETIZAÇÃO, AS CARTILHAS 
DE JOÃO DE DEUS – CHAMADAS DE CARTILHA MATERNAL OU ARTE DE LEITURA – POSSIBILITARAM QUE, MAIS À 
FRENTE, O MÉTODO ANALÍTICO FOSSE SOBREPOSTO AO SINTÉTICO (CAGLIARI, 1998). EM 1880, PODEMOS 
ENCONTRAR, NA OBRA DE FELISBERTO DE CARVALHO, A MENÇÃO À UTILIZAÇÃO DO MÉTODO FÔNICO COMO 
SENDO UMA “MODERNA SOLETRAÇÃO”. NO BRASIL, AS PRIMEIRAS CARTILHAS FORAM PRODUZIDAS NO FINAL 
DO SÉCULO XIX POR PROFESSORES FLUMINENSES E PAULISTAS. ESSAS CARTILHAS SE BASEAVAM NOS MÉTODOS 
SINTÉTICOS E CIRCULARAM PELO PAÍS POR VÁRIAS DÉCADAS. 
 
6.1.1 O MÉTODO FÔNICO NOS ESTADOS UNIDOS, GRÃ-BRETANHA E FRANÇA. 
 
OPTOU-SE PELA PESQUISA EXPERIMENTAL DESSE MODO, OS ESTUDOS ABORDARAM A TEMÁTICA: QUAL MELHOR 
MÉTODO PARA SE ALFABETIZAR GLOBAL OU O FÔNICO? “O MÉTODO GLOBAL PREGA QUE A ALFABETIZAÇÃO 
DEVE SER FEITA DIRETAMENTE A PARTIR DE TEXTOS COMPLEXOS, QUE DEVEM SER INTRODUZIDOS LOGO AO 
INÍCIO”. NESSES PAÍSES, VERIFICA-SE QUE, ATÉ OS ANOS 1990, O MÉTODO QUE DOMINAVA NO CENÁRIO 
EDUCACIONAL ERA O GLOBAL. NO ENTANTO, EM RAZÃO DE UMA GRANDE QUEDA DE DESEMPENHO DOS 
ESTUDANTES AS AUTORIDADES REQUISITARAM UMA PESQUISA EXPERIMENTAL A FIM DE OBTER DADOS 
SIGNIFICATIVOS ACERCA DO PORQUÊ DE TAL OCORRÊNCIA. PARA TANTO, NOS ESTADOS UNIDOS, EM 1997, 
ANÁLISADO MINUCIOSA EM TORNO DE 100 MIL ESTUDOS DO TIPO EXPERIMENTAL OS GOVERNOS DA GRÃ-
BRETANHA E DA FRANÇA TAMBÉM TIVERAM ESSA MESMA AÇÃO: COMO RESULTADO DA PESQUISA 
EXPERIMENTAL PASSOU-SE A CONSIDERAR O MÉTODO FÔNICO PARA ALFABETIZAR COM MAIOR EFICIÊNCIA. 
 
6.1.2 ESTUDOS DO MÉTODO FÔNICO NO BRASIL 
 
MÉTODO FÔNICO É UMA DAS POSSIBILIDADES DO MÉTODO SINTÉTICO. OS MÉTODOS SINTÉTICOS SÃO 
AQUELES QUE PRESSUPÕEM QUE O APRENDIZ NECESSITA, PARA A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA, 
CODIFICAR OU DECODIFICAR CADA PEDACINHO SONORO QUE COMPÕE UMA PALAVRA. O PEDAÇO SONORO 
PODE SER A LETRA (MÉTODO ALFABÉTICO), A SÍLABA (MÉTODO SILÁBICO) OU O FONEMA (MÉTODO FÔNICO). 
NOS MÉTODOS FÔNICOS, HÁ A CRENÇA DE QUE OS APRENDIZES DA LÍNGUA JÁ SÃO CAPAZES, INICIALMENTE, 
DE ESTABELECER RELAÇÃO ENTRE A FALA E A ESCRITA (RELACIONAR O FONEMA AO GRAFEMA). 
PRIMEIRAMENTE CARTILHAS, NO INÍCIO DO SÉCULO XIX, ELAS ERAM TRAZIDAS DE PORTUGAL DEVIDO À 
IMPOSSIBILIDADE DE SE PUBLICAR LIVROS NACIONAIS. ENTÃO, NO INÍCIO, PARA ALFABETIZAR, OS 
PROFESSORES FAZIAM SEUS PRÓPRIOS MATERIAIS OU UTILIZAVAM CARTILHAS PORTUGUESAS. AS PRINCIPAIS 
UTILIZADAS FORAM O EXPOSITOR PORTUGUÊS E CARTILHA NACIONAL, ESTA ÚLTIMA DE AUTORIA DE JOÃO 
DE DEUS. POR VOLTA DA DÉCADA DE 1880, PUBLICOU-SE A CARTILHA NACIONAL, DE HILÁRIO RIBEIRO, QUE 
ABORDAVA O MÉTODO FÔNICO, FOCADO NO VALOR SONORO DAS LETRAS, E QUE FOI BASTANTE UTILIZADA 
NO BRASIL. ALESSANDRA G. S. CAPOVILLA E FERNANDO C. CAPOVILLA DEFENDEM QUE AS DISCUSSÕES 
ACERCA DA VALIDADE DO MÉTODO FÔNICO PARA A ALFABETIZAÇÃO DEVERIAM SER RETOMADAS NO 
CENÁRIO EDUCACIONAL DESSE MODO, FICA CLARO QUE OS AUTORES SUPRACITADOS FAZEM UM APELO PARA 
QUE O MÉTODO FÔNICO SEJA TOMADO COMO O MÉTODO MAIS ADEQUADO PARA A ALFABETIZAÇÃO. 
 
6.1.3 ESTRUTURA CONCEITUAL 
 
O TRABALHO PEDAGÓGICO A PARTIR DO MÉTODO FÔNICO EXAMINA O ENSINO DA FORMA E DO SOM DAS 
LETRAS. ELE É INICIADO PELAS VOGAIS, PASSANDO, POUCO A POUCO, AO ENSINO DE CONSOANTES, EM UMA 
ORDEM DE COMPLEXIDADE, OU SEJA, PRIMEIRO ENSINA-SE AS CONSOANTES QUE NÃO TEM O SOM 
MODIFICADO, NO MÉTODO FÔNICO, CADA LETRA (GRAFEMA) É APRENDIDA COMO UM FONEMA (SOM). 
JUNTANDO-SE OS FONEMAS, SÃO COMPOSTAS SÍLABAS E PALAVRAS. NO MÉTODO FÔNICO, PRIMA-SE PELA 
APRESENTAÇÃO DOS SONS DO MAIS “FÁCIL” PARA O MAIS “COMPLEXO”, OU SEJA, PRIMEIRO SÃO 
EXPLORADAS AS SÍLABAS COM PADRÕES SIMPLES, CONSOANTE/VOGAL, COMO EM BALA, – E, 
POSTERIORMENTE, OS PADRÕES COMPLEXOS, CONSOANTE/CONSOANTE/VOGAL, COMO EM CRAVO; 
VOGAL/CONSOANTE, COMO EM ARCO; CONSOANTE/VOGAL/CONSOANTE, COMO EM PARQUE, ENTRE 
OUTROS. COMO NO MÉTODO FÔNICO, PRIMA-SE PELA RELAÇÃO ENTRE A FALA E A ESCRITA, OS DITADOS 
MUDOS SÃO AMPLAMENTE UTILIZADOS PELOS ADEPTOS DO MÉTODO FÔNICO POR REQUEREREM DO 
APRENDIZ A DECODIFICAÇÃO DA FALA PARA CODIFICAR OS FONEMAS EM GRAFEMAS. VEJA ALGUMAS 
ATIVIDADES UTILIZADAS EM SALA DE AULA PARA A EXPLORAÇÃO DA RELAÇÃO GRAFEMA-FONEMA, 
COMPLETAR COM LETRA L, ....... A N T E R N A, ...Á P I S, ... A R A N J A, ATLA, LATA, TLRIO, LITRO, IOLÃM, 
LIMÃO, ESSE TIPO DE ATIVIDADE FOCA A FORMA E O VALOR SONORO DAS LETRAS. 
 
6.2 ESTRUTURA E PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO FÔNICO 
 
PASSA POR TRÊS ESTÁGIOS SÃO: O LOGOGRÁFICO, O ALFABÉTICO E O ORTOGRÁFICO. 
 
6.2.1 ESTÁGIO LOGOGRÁFICO. 
 
A CRIANÇA NÃO PERCEBE A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE FONEMAS E GRAFEMAS. A LEITURA, NESSE ESTÁGIO, É 
VERIFICADA NO RECONHECIMENTO VISUAL, DE PALAVRAS QUE LHE SÃO COMUNS E COM AS QUAIS JÁ TEVE 
CONTATO COM MAIOR FREQUÊNCIA, COMO SEU PRÓPRIO NOME, NOMES DE LUGARES E COMIDAS QUE 
PODEM SER VISTOS EM OUTDOORS, EMBALAGENS, RÓTULOS ETC. NO QUE SE REFERE À ESCRITA, TAMBÉM 
ESTA É IDENTIFICADA PELA CRIANÇA NO ESTÁGIO LOGOGRÁFICO COMO UM DESENHO, E NÃO COMO UMA 
SEQUÊNCIA DE LETRAS. 
 
6.2.2 ESTÁGIO ALFABÉTICO 
 
PARA SUPERAR O ESTÁGIO LOGOGRÁFICO, EM QUE SUA LEITURA ESTÁ NO CAMPO IDEOVISUAL, OS 
PROFESSORES DEVEM PROPORCIONAR À CRIANÇA UM ENSINO SISTEMÁTICO DA ESCRITA ALFABÉTICA, PARA 
O ESTÁGIO SEGUINTE, QUE É O ALFABÉTICO. NESSA FASE, AS RELAÇÕES QUE A CRIANÇA ESTABELECE ENTRE A 
FALA E A ESCRITA SE FORTALECEM. OS PROFESSORES DEVEM PROPORCIONAR UM ENSINO SISTEMÁTICO DAS 
CORRESPONDÊNCIAS FONEMA-GRAFEMA. 
 
6.2.3 ESTÁGIO ORTOGRÁFICO 
 NO ESTÁGIO ALFABÉTICO, A CRIANÇA APRENDE A ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE FONEMAS E GRAFEMAS E, 
COM O ESTÁGIO ORTOGRÁFICO, DEVE SE CONCENTRAR NA MEMORIZAÇÃO DAS IRREGULARIDADES 
ORTOGRÁFICAS. A LEITURA DA CRIANÇA NO ESTÁGIO ORTOGRÁFICO É MAIS RÁPIDA E FLUENTE DEVIDO AO 
FATO DE QUE ELA CONSEGUE MEMORIZAR COM MAIS FACILIDADE AS PALAVRAS QUE APARECEM COM MAIS 
FREQUÊNCIA NOS TEXTOS (ESTRATÉGIA LEXICAL) –ISSO NÃO SIGNIFICA QUE A CRIANÇA DEIXA DE USAR AS 
ESTRATÉGIAS ANTERIORES (A LOGOGRÁFICA E A ALFABÉTICA). PROPORCIONAR A REFLEXÃO SOBRE ASPECTOS 
COMO RELAÇÃO FONEMA E GRAFEMA, REGULARIDADES E IRREGULARIDADES DA LÍNGUA E CONSCIÊNCIA 
FONOLÓGICA