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Metodologia e Prática do Ensino de História e Geografia • Alunos e alunas estudem no horário da faculdade, estarei on line no dia de nossa aula . • Apostila página – 20 a 43 • Assistam vídeos no youtube de modelos de aula de história para alunos do Ensino Fundamental • Saúde é fundamental !! • Logo estaremos juntos!!! • Malu 1ª aula • 2.4 Objetivos gerais no ensino de História • Não se ensina História no Ensino Fundamental apenas por ser uma disciplina do currículo escolar e também não se ensina História porque professores dessa disciplina só podem ensinar História. Em outras palavras, o ensino da História no Ensino Fundamental se fundamenta em objetivos claros que, se não concretizados, abrem insuperável lacuna na formação dos estudantes. • É por esse motivo que esses objetivos devem, não apenas ser bem conhecidos pelos professores, mas devem, sobretudo, constituir sua meta. Os objetivos devem estar presentes em todas as atividades e justificar toda a avaliação de aprendizagem essencial ao ensino. Os Parâmetros Curriculares Nacionais determinam como objetivos gerais do ensino de História no Ensino Fundamental que os alunos sejam capazes de: • identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços; • localizar acontecimentos no tempo: presente e passado; • conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais em diversos tempos e espaços; • reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas; • questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções; • utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros; • valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade; • reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais; • identificar as ascendências e descendências das pessoas; • identificar as relações de poder; • utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas; • valorizar as ações coletivas. • 2.5 Os conteúdos e sua importância no ensino de História • Conteúdo na escola é o meio para que o aluno desenvolva sua capacidade, exercite sua competência e coloque em prática as habilidades que aprendeu. • Conteúdo, portanto, não é informação que se acumula, mas ferramenta com a qual se aprende a aprender e, por saber aprender, conseguir se transformar. Portanto, o substantivo conteúdo possui vários sentidos e é importante diferenciá-lo. Os conteúdos podem ser classificados em três grupos: conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. • Os conteúdos conceituais envolvem a abordagem de conceitos, fatos, teorias, hipóteses e princípios e se referem à construção ativa e dinâmica das capacidades intelectuais para que os alunos possam operar símbolos, signos, (sinal que indica ou expressa alguma coisa: no seu comportamento percebeu o signo da depressão). ideias, imagens que representam a realidade. Experimente pensar qualquer coisa e estará buscando conteúdo. Sem conteúdos conceituais não existe pensamento e as ideias morrem , não existe meio de buscar lembranças na memória, visto que qualquer lembrança é sempre conteúdo conceitual. • Temas como “Os primeiros agrupamentos humanos no território brasileiro”, “Natureza e povos indígenas” e muitos outros surgem como aspectos particulares de um todo geral que são os eixos temáticos e devem caracterizar a ação pedagógica do professor. • Esses eixos aparecem como verdadeiros nós de uma rede e, portanto, integram a História com outras disciplinas curriculares. • CONTEÚDOS CONCEITUAIS: APRENDER A CONHECER • Em História, os conteúdos procedimentais correspondem aos modos de buscar e aplicar, organizar e comunicar os conteúdos conceituais. Os primeiros não se isolam dos segundos e de nada adianta um saber se o conhecimento o isola de sua ação. Assim, a observação, a experimentação, a comparação, a elaboração de hipóteses, o debate oral, o estabelecimento de relações entre fatos ou fenômenos e ideias, a leitura, a produção e a interpretação de textos são “ferramentas” que solidificam a verdadeira aprendizagem. Também a elaboração e roteiros, a pesquisa bibliográfica ou de campo, as mensagens ilustradas pelo desenho, fotos, gráficos e tabelas, o confronto entre suposições e a proposição de solução para os desafios caracterizam a diversidade de competências ou procedimentos que dão sentido e corpo aos conceitos apreendidos. • A realização de um procedimento adequado garante a interpretação da aprendizagem de um conteúdo conceitual. O uso de conteúdos procedimentais é fundamental em todo processo de ensino, pois permite incluir conhecimentos (conteúdos conceituais) e vivenciar esse saber, comparando-o, analisando-o, descrevendo-o e, assim, explorando múltiplas habilidades. • CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS: APRENDER A FAZER • Os conteúdos atitudinais referem-se às normas, valores e virtudes que são atitudes que devem apresentar- se e permear todo conhecimento escolar. A não compreensão de atitudes, valores e normas como conteúdos escolares pode levar os alunos a atitudes pouco aceitáveis. • Dessa forma, concluímos que os conteúdos conceituais são necessários para poder concretizar conteúdos procedimentais e estes dois grupos de conteúdos são imprescindíveis para poder materializar atitudes de forma eficaz. • CONTEÚDOS ATITIDINAIS: APRENDER A VIVER JUNTOS APRENDENDO A SER • 3 O SABER HISTÓRICO NA SALA DE AULA • Para o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas aos temas significativos no ensino de História: construção da identidade, relação do homem com a terra, relação de trabalho e de poder e relação com a diversidade cultural, apresentamos sugestões de atividades de acordo com os objetivos específicos para cada ano de escolaridade e a fundamentação teórica dos conteúdos. • 3.1 Habilidades e competências no ensino de História • Você sabe o que é “formiga”? Se sua resposta é afirmativa e você pode garantir que a pergunta se refere a um inseto conhecido por quase todos, você mostrou competência para compreender palavras em sua língua. O uso dessa competência linguística, entretanto, exigiu várias habilidades, como compreender, comparar, interpretar, responder verbalmente, responder por escrito etc. • Dessa forma, competência é uma habilidade de ordem geral, enquanto habilidade é uma competência de ordem particular, específica (MACEDO, 1999). Competência, portanto, é a capacidade de mobilizarmos nossos “equipamentos” mentais para encontrar saídas quando estas parecem ausentes. É a maneira como articulamos nossas habilidades para alcançar um objetivo, para superar um desafio, vencer um obstáculo. • Dessa maneira, ajudar os alunos em História a conquistar competências e usar habilidades não é nada diferente de ajudar alunos em outra disciplina. As competências e habilidades que se requerem para ler um texto não são as mesmas necessárias para se fazer um cálculo, mas não importa se esse texto é de Ciências ou de Literatura, de aventuras ou de História. É sempre importante que os professores ajudem seus alunos em diferentes competências, graduando seu padrão de dificuldade conforme a idade e ano de escolaridade em que o aluno se encontra. • 3.2 Sugestão de atividades para o Ensino Fundamental • Primeiro ano • Ao término do primeiro ano letivo, os alunos deverão ter alcançado os seguintes objetivos específicos: • conhecer a história individual, registrando e comparando com os fatos contados por outros alunos; • pesquisar e comparar as relações entre as histórias das pessoas e das famílias, usando fontes orais , escritas e de imagem; • conhecer e relacionar as normas e regras de convívio nos grupos dos quais fazem parte, como na família, na escola, no bairro etc.; • identificar as formas de convívio social, hábitos e costumes, festejos e comemorações, antigas ou atuais; • conhecer e valorizar o patrimônio cultural assegurando sua preservação; • relacionar lugares e temposvividos no cotidiano com rotina, medições e marcadores de tempo cronológico. 2ª aula •Não é para fazer é só para ler- está na apostila • Atividade 1 – A criança cresce e aprende • Desenvolvimento • O professor solicita que os alunos levem à escola materiais como: fotos em diferentes fases de crescimento e em diversas ocasiões sociais (batizado, aniversário, reuniões com a família); fotos dos familiares mais próximos: pai, mãe, irmãos, avós, identificados com o nome; peças de roupas ou brinquedos que já não usam mais, com informações como: de quem ganhou, quando, em que momento foram mais usados. • Com esses materiais, realizar ações como: • observar as suas fotos e a dos colegas e apontar as mudanças ocorridas com o tempo; • relatar também outras mudanças, além da aparência; • registrar a altura e o peso e, após alguns meses, repetir esse procedimento; • comparar a altura e o peso dos alunos: quem é o mais alto, quem é o mais baixo, quem pesa mais, quem pesa menos, quem tem a mesma altura ou o mesmo peso; • registrar o que observou com a roupa ou o brinquedo que não usa mais; • relatar sobre a história do seu nome: quem escolheu e porque; como recebeu o sobrenome; • localizar no calendário o mês e o dia do seu aniversário e também de alguns colegas; • analisar e descobrir quem é o mais velho, o mais novo, quem faz aniversário na mesma data, quem faz aniversário em um determinado mês. Ao finalizar a atividade, o professor questiona: • seu corpo, seu modo de ser e de agir mudam com o tempo? • o que você descobriu sobre a história do seu nome? • Esta atividade aborda a percepção de mudanças e permanências na vida do aluno. Os conteúdos trabalhados voltam-se para o aluno como indivíduo que possui um passado e que continuamente cresce e aprende coisas novas. • Num primeiro momento, é trabalhada a questão do crescimento físico e as mudanças psicológicas que ocorrem nessa fase e que o aluno observa em si mesmo e nos outros, como também as transformações que ocorrem nos adultos, que passam a envelhecer. • Num segundo momento, é trabalhada a história do nome do aluno. Todos nós temos nome e sobrenome, que muitas vezes são determinados antes do nosso nascimento por nossos pais, avós ou responsáveis. As motivações da escolha do nome, o significado dele, as origens étnicas e históricas do sobrenome, nos remetem a um passado anterior ao nosso nascimento. A descoberta desses aspectos é fascinante para os alunos e torna-se um ponto de partida para o aprofundamento da compreensão de si mesmos, como sujeitos que se constituem ao longo do tempo. Saiba mais • Filmes • A Era do gelo . • Procurando Nemo. • Nesses filmes, encontramos situações interessantes e divertidas sobre a relação de pais e filhos e a escolha de nomes. • Atividade 2 – A História da família Desenvolvimento • O professor exibe o filme “Tainá, uma aventura na Amazônia” e, após, direciona os alunos para as seguintes ações: • comparar as diferenças existentes entre a família do filme e as que conhece; • observar e descrever as diferenças entre o ambiente em que Tainá vive e o seu; • desenhar a família e explicar para os colegas quem são as pessoas; • escrever o nome dos familiares: avós maternos, paternos, da mãe, do pai, dos irmãos; Fundamentação Esta atividade aborda as mudanças que ocorrem na família dentro do espaço doméstico. Levando-se em conta as estruturas familiares diferentes, o professor trabalha a noção de diversidade social. O foco desta atividade são as abordagens das inúmeras composições familiares conhecidas pelos alunos, desde o modelo tradicional até outras realidades como: mães e pais solteiros, crianças que vivem com os avós, filhos adotivos, enteados etc. Num primeiro momento, o aluno deve ampliar sua noção de família, entendendo-a como um grupo de pessoas dentro do qual alguns de seus membros se encontram na dependência de outros, aos quais se ligam por laço consanguíneo ou por adoção. Nesse sentido, cabe ao aluno pesquisar e comparar as relações entre as histórias das pessoas e das famílias, usando fontes orais, escritas e imagens. • Roda de conversa • Como a família representa a principal via de acesso ao mundo nos primeiros anos de vida da maioria das pessoas, as crianças muitas vezes acabam percebendo a estrutura de seu grupo familiar como algo natural e, portanto, imutável. Ao trabalharmos com as capacidades de pesquisa e comparação da história das famílias e de aprendizagem de noções de tempo vivido, visamos à ampliação dessa compreensão inicial, problematizando o senso comum e a noção de família como algo que se transforma e se constitui no tempo, com todo cuidado para não ferir o conceito familiar do aluno. • O ponto de partida para a roda de conversa é a apresentação do vídeo Tainá, uma aventura na Amazônia. A personagem Tainá é órfã e vive com o avô. Ao longo da apresentação do vídeo, o professor destaca a diversidade social que existe, além das famílias ali representadas, que servem de ponto de partida para que os próprios alunos levantem exemplos de diversos tipos de família, colocando assim em evidência que o modelo tradicional é apenas um dentre inúmeras possibilidades de estrutura familiar. • Atividade 3 – Eu e a escola • Desenvolvimento • O professor apresenta uma história em quadrinhos sobre uma situação em sala de aula e, após, faz os seguintes questionamentos • • Na sala de aula onde você estuda existem regras? • • Para cada lugar e para cada situação existem regras? • • Solicite que os alunos em grupo troquem ideias sobre: • — O que podemos e o que não podemos fazer na sala de aula? • — O que podemos e o que não podemos fazer na escola? • — O que posso e o que não posso fazer em casa? • Fundamentação • A educação se transforma continuamente, uma vez que se articula com uma realidade social que não para de mudar. Não se pode esperar de um aluno, entre cinco e sete anos de idade, uma capacidade de abstração que dê conta de um entendimento global dessas mudanças, mas a percepção delas em aspectos da realidade escolar se constitui em um primeiro passo para uma compreensão da escola numa perspectiva histórica. Essa percepção é fundamental para que o aluno possa desenvolver a capacidade de conhecer e relacionar as normas e regras de convívio na sala de aula, na escola e em outros locais. • Atividade 4 – Eu e a comunidade • Desenvolvimento • O professor faz a leitura do texto abaixo: “A rua é como um rio. Por ela a vida passa, pulsa, explode em movimento. A rua leva as pessoas como um rio leva seus peixes. Elas vão e vêm para o trabalho, compras, encontros, e voltam para suas casas. Pelas ruas tudo passa em enxurrada. Barulhos, cores, movimento. Mas rua não é casa. Rua é lugar de passagem. Rua é rio aberto. Todo homem, mulher, criança, adolescente, precisa de uma casa para morar com as pessoas que ama. Um lugar onde possam guardar as pequenas e grandes tristezas, as alegrias, as esperanças e onde, no final do dia, possam dormir e sonhar ao abrigo.” Fonte: MURRAY, 1991, p. 15. Em seguida, os alunos realizam ações como: • • observar imagens diversas de pessoas e assinalar aquelas que não deveriam estar na rua; registrar o que é ou não é adequado fazer na rua; • • observar fotos (antigas e novas) da rua onde está localizada a escola e registrar: como era essa rua antes da escola ser construída; o que mudou ao redor da escola; o que foi preservado; • • pesquisar sobre a data da fundação da escola e o nome do primeiro diretor; • • pesquisar sobre a origem do nome da escola e investigar quem foi e o que fez a pessoa homenageada; • • coletar e registrar informações sobre o bairro onde mora: nome, a origem do nome, tempo que mora no bairro, principal mudança observada nesse tempo; • • entrevistar antigos moradores da cidade: como era a cidade, as construções que ainda permanecem, o valor histórico dessas construções, como, onde e de que brincavam as crianças; principais comemorações ou festividades; • • comparar os dados coletadosanteriormente com a cidade que você conhece hoje. • A palavra “cidade” remonta à antiguidade clássica e, embora a noção antiga (entendida como o conjunto de pessoas) seja diferente da moderna (enfatiza as construções) é importante trabalha-la, pois desenvolve o conceito de cidadania. Os grandes centros urbanos tiveram grande impulso nos séculos XVIII e XIX na Europa e no início do século XX no Brasil, em virtude do crescimento acelerado da indústria. Atualmente a atividade industrial continua sendo importante, mas o setor de serviços cresceu consideravelmente, ampliando o número de mão de obra. Se por um lado a cidade tem seus atrativos, por outro tem também seus problemas como poluição, violência, trânsito etc. • No entanto, o que registra a História do povo é o patrimônio cultural presente nas cidades. • Festas e comemorações • Eu e os meios de comunicação • A herança indígena e africana • Atividade 3 – A herança indígena e africana • Desenvolvimento Leitura do texto seguinte: • Tu Tu Tu Tu Tu Tupi “Todo mundo tem um pouco de índio dentro de si, dentro de si/Todo mundo fala língua de índio Tupi Guarani Tupi Guarani /E o velho cacique já dizia tem coisas que a gente sabe e não sabe que sabia E ô e ô O índio andou pelo Brasil deu nome para tudo que ele viu Se o índio deu nome, tá dado! Se o índio falou, tá falado! Se o índio chacoalhou, ta chacoalhado! E ô e ô Chacoalha o chocalho, chacoalha o chocalho Vamos chacoalhar, vamos chacoalhar Chacoalha o chocalho, chacoalha o chocalho Que índio vai falar: Jabuticaba, caju, maracujá, pipoca, mandioca, abacaxi É tudo tupi, tupi guarani Tamanduá, urubu, jaburu, jararaca, jiboia, tatu, tu, tu, tu É tudo tupi, tupi guarani Arara, tucano, araponga, piranha, perereca, sagui, jabuti, jacaré Jacaré, jacaré quem sabe o que é que é? - ... aquele que olha de lado... é ou não é? Se o índio falou, ta falado Se o índio chacoalhou, ta chacoalhado E ô e ô Maranhão, Maceió, Macapá, Marajó Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí Jundiaí, Morumbi, Curitiba, Parati É tudo tupi Butantã, Tremembé, Tatuapé, Tatuapé, Tatuapé caminho do Tatu... Tu, Tu, Tu, Tu Todo mundo tem...” • identificar na letra dessa música, as palavras de origem indígena; • relacionar as palavras indígenas do texto que representam: nomes de animais, nomes de lugares, nomes de comidas; • pesquisar e registrar outras palavras indígenas que representam nomes de animais, de lugares e de comidas; • pesquisar sobre um personagem ou lenda do folclore brasileiro que tem origem indígena, como o Curupira, o Saci Pererê, o Lobisomem, a Iara etc., registrar o que descobriu e ler em voz alta para os colegas; • pesquisar sobre outras manifestações culturais (danças, lutas, músicas etc.) de origem indígena ou africana e socializar com os colegas o que você descobriu. Boa noite alunos e alunas !!!! Hoje dia 08 de abril de 2020 Estaríamos fazendo o amigo coelhinho ,mas melhor que chocolate e coelhinho, e a nossa saúde e de quem amamos. Então vamos continuar em casa. Nossa 3ª aula está mega legal!!! Vamos começar. • Apostila página 44 -55 • 4 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM HISTÓRIA • A diversidade e as particularidades de cada país rapidamente estão se modificando com o processo de globalização e a enorme facilidade que se abriu para que todos pudessem saber tudo de todos. Ao lado dessa maior visibilidade e capacidade de comparação internacional, também o imenso volume de informações que hoje se divulga, principalmente pelos meios eletrônicos, trouxe a necessidade de algum consenso e a busca de caminhos comuns. Afinal, já não existe mais apenas o “cidadão nacional”, e as escolas de qualquer parte do mundo precisam se mostrar adequadas para alunos que aprendem aqui e necessitam usar seus saberes em outras terras. • Os frutos dessa globalização, associados à verdadeira “selva” de informações a selecionar para um ensino eficiente, levou a UNESCO a organizar em 1990, em Jomtien, na Tailândia, uma conferência mundial de educação. Após cuidadosos e profícuos debates e análises, se elegeram quatro pontos que devem representar o consenso de uma educação de qualidade e que, portanto, foram estabelecidos para que políticas nacionais de educação se integrassem através de um mesmo olhar, caminhassem em busca de uma mesma direção. • Esses quatro “pilares” da educação mundial foram amplamente divulgados, mas em nosso país ainda sobrevivem mais como intenções do que como meta definida que devemos buscar. O que se pretende nas aulas de História, é que essas ideias norteiem todos os conteúdos conceituais e procedimentais trabalhados. • 4.1 Os quatro pilares da educação mundial • Os quatro pilares da educação mundial não foram pensados para uma disciplina específica, mas seus conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais necessitam ser refletidos e desenvolvidos por meio das disciplinas curriculares. Por essa razão, a História não pode ficar de fora e os professores, nos planejamentos dos cursos e no planejamento de aulas, sejam quais forem os temas apresentados, precisam sempre ensinar a conhecer, a fazer, a compartilhar e a ser. • Ensinar a conhecer: o ensino não pode ter como eixo central apenas os conteúdos conceituais ou os assuntos que se ensina, mas a propriedade de se fazer desse assunto uma oportunidade para que o aluno dele se utilize para aprender outras coisas. É por essa razão que toda aprendizagem significativa necessita sempre interligar natureza e humanidade, análise e síntese, conhecimento e aplicação, o ontem e o hoje. Ensinar a conhecer vai além de ensinar “isto” ou “aquilo”, é permitir aos alunos a descoberta de que, mais importante do que aquilo que aprendem, são os processos e procedimentos de “como” e “por que” aprendem. • Ensinar a fazer: aprender bem refere-se ao saber o que fazer com o que se aprendeu. Como aplicar os saberes na rua que se caminha, nas relações que se descobre, no mundo que se olha. É por essa razão que, em História, não existe e não pode existir um capítulo especial para competências (saber fazer) e habilidades (fazer bem), mas essas ações se constroem em cada assunto que se aprende. • Ensinar a compartilhar: o homem é, por essência, uma criatura social e o ensino de História bem o destaca, percebendo as relações e diferenças existentes entre a história de um indivíduo ou grupo, com a de outros, construindo assim o conhecimento histórico de forma dialógica e compartilhada. Somos o que somos e alcançamos o que foi possível por vivermos em grupo e por descobrirmos que, sem o compartilhar não existe a família, não existe a comunidade, é impossível a nação, não há justificativas para o trabalho e para a busca da felicidade. É impossível felicidade pessoal sem o outro, não se cultua um país sem relações interpessoais, é inviável a História do indivíduo em lugar de uma História que interliga pessoas e estuda a sociedade. Ensinar a compartilhar é bem mais que revelar que sempre existem “outros” em cada um de nós, é ensinar como essa união pode ser construída, analisar fracassos e sucessos nessas tentativas, fazendo com que o aluno perceba que trabalhar em grupo não é apenas estratégia de um projeto escolar, mas caminho na construção de uma felicidade coletiva. • Ensinar a ser: esse quarto pilar da educação mundial integra e completa os outros três. O aluno necessita aprender a ser com a ajuda do professor para descobrir sua individualidade. Conhecendo bem a si mesmo, descobre-se transformador do outro e, ao mesmo tempo, sendo transformado por ele. A História, que bem ensina novas maneiras de se olhar o tempo e o lugar, constitui instrumento essencial para essa revelação. O professor de verdade ajuda o aluno a conhecer, a saber fazer, por bem fazer, melhor compartilhar e, ao ser, se autoconhecendo, privilegiar pessoas e ajudar a mudar o mundo em que vive e no qual aprende a conviver. • 4.2 O planejamento no ensino de História • O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencialem diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na atividade docente. • O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. • De acordo com Libâneo (1994) “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. • É impossível improvisar uma boa aula e, ao entrar em sala, todo professor precisa estar ciente do tema que vai apresentar e por que vai apresentá-lo. Qualquer tema de qualquer disciplina é sempre parte de um todo que necessita ligar-se ao que foi mostrado antes e aos assuntos que virão depois. • Ao planejar uma aula, entenda-a como um degrau situado no meio de uma escada: seu apoio necessário é o degrau anterior e seu objetivo será sempre o degrau seguinte. • É por essa razão que todo bom trabalho docente está claramente delineado em planejamento global e em um planejamento mais simples para cada uma das aulas a ser ministrada. Esse planejamento deve ser a meta essencial do professor em relação ao conteúdo que ensina e, por essa razão, deve ser conhecido pelos alunos e, na medida em que houver interesse, também por seus pais e pela comunidade. • Para isso, além do planejamento de aula e planejamentos setoriais, nenhuma escola cumpre com eficiência seu papel sem um planejamento global que envolva a comunidade escolar e que, comandado pela direção do estabelecimento, necessita ir aos poucos se transformando no espírito da escola, nos fundamentos que marcam sua singularidade. • Nesse planejamento é essencial que os temas que serão trabalhados estejam claramente definidos em sua distribuição mensal e semanal e que essa distribuição possa sempre levar em conta quais outros temas em outras disciplinas o aluno está aprendendo. O planejamento não pode ser singela relação de assuntos que devem ser apresentados a uma turma, mas uma hierarquização de objetivos a atingir por meio da execução de um plano de atividades. Em vez de um programa para cada disciplina em particular, deve prevalecer organizado um planejamento global da escola, em que cada componente curricular encontre e cumpra seus objetivos. • Constituem outros elementos do planejamento geral: • determinação das metas ou objetivos que deverão ser atingidos dentro de determinado espaço de tempo; • determinação dos conteúdos conceituais, a linha temática que levará os alunos a atingirem essas metas; • determinação das condições materiais mínimas exigidas; • determinação das unidades de trabalho e de suas formas de realização (aulas, práticas educativas, atividades extracurriculares etc.); • determinação da correlação do trabalho da equipe de professores que atuam com a mesma turma de alunos; • estratégias de envolvimento das famílias e dos colaboradores da comunidade escolar • Não se pode imaginar aula com qualidade quando o professor se fecha em seus conteúdos, esquecendo a importância da interdisciplinaridade. A separação dos saberes escolares em diferentes disciplinas constitui apenas um recurso para que o aluno perceba etapas em seu processo de aprendizagem. É por essa razão que o planejamento pedagógico é trabalho comum da equipe docente e que todos os saberes necessitam interligar-se. • A existência de um planejamento de curso elaborado coletivamente não exclui a importância do planejamento de aula, em que se destacam os temas trabalhados, suas interligações com os outros temas, tanto os já trabalhados quanto os que em breve se trabalhará. • O plano de aula deve se enriquecer com outros detalhes que envolvem as estratégias de ensino e os recursos necessários que serão utilizados. No ensino de História, é importante verificar se os alunos: • • foram capazes de dominar linguagens e, dessa forma, puderam entender o que foi dito e o que se sugeriu para ler, e que sentem segurança para interpretar ilustrações, gráficos, desenhos, diagramas etc.; • • são capazes de compreender e interpretar fenômenos e assim interligar as disciplinas escolares e associar o conteúdo trabalhado com a realidade do mundo que os cerca; • • foram estimulados a solucionar problemas, dominando informações corretas sobre os fatos para tomar decisões acertadas diante de desafios. O conceito de problema que se utiliza se afasta do problema matemático, desafio com solução possível a ser alcançada pelo uso de regras. O “problema” em História é desafio, incitação à busca, estímulo à reflexão e à pesquisa. Quando não se sabe algo, é hábito criar hipóteses para sua resposta e o problema é a aferição da verdade dessa hipótese; • • sabem construir argumentações e, dessa forma, são capazes de defender pontos de vista baseados nas informações e conhecimentos adquiridos. O aluno argumenta bem quando sabe explicar o que pensa e qual a relação entre seus pensamentos e os fatos que aprendeu; • • são capazes de formular propostas para resolver os desafios e os problemas sugeridos. • O bom professor torna-se ainda melhor quando ministra uma boa aula, e nenhuma aula alcança a excelência sem um cuidadoso planejamento. • 4.3 Avaliação do ensino de História • A avaliação como parte do processo educativo compreende tanto a ação pedagógica como o desenvolvimento das habilidades, competências e conhecimentos construídos pelos alunos. • No processo de ensino e aprendizagem o ato de avaliar deve transformar-se num momento privilegiado de diálogo entre alunos e professores, em que a ênfase maior será no caminho percorrido, e não exclusivamente na meta a ser atingida, meta esta entendida como norteadora do trabalho do professor, e não como critério decisório de aprovação ou reprovação. • O ato de avaliar é a ferramenta que proporciona aos alunos demonstrar o que aprenderam, o que sabem e as relações que estabelecem entre o conhecimento adquirido e o seu próprio. • Segundo Méndez (2002, p. 114): • [...] avaliamos para conhecer. Com tal fim, precisamos coletar uma informação valiosa, argumentada e fundamentada, na qual os sujeitos que são fontes dos dados analisados conheçam, por sua vez, o seu conteúdo e os usos que serão feitos dela. Será uma informação valiosa se aquele conhecimento provier de bases sólidas; a partir daí, tomaremos decisões fundamentadas. Para isso é imprescindível assumir como valor moral o dever de informar aos alunos tudo o que lhes corresponde, que lhes afete e que lhes interesse para poderem melhorar e assegurar seu progresso contínuo na apropriação do saber. • Mas ninguém gosta de ser avaliado. Diante da avaliação, costumamos ter muitas reações físicas e fisiológicas. Contudo, ninguém abre mão dela. Haveria uma forma de ela se apresentar e ser realizada sem tanto desgaste? • Nemi, Martins e Escanhuela (2010, p. 103) nos falam de avaliação sem angústia. Para tanto, algumas recomendações: • a avaliação deve representar um estímulo à aprendizagem; • deve ser diagnóstica e contribuir para o conhecimento do professor sobre a situação de aprendizagem do aluno; • os dados colhidos devem conduzir ao replanejamento; • objetivos e conteúdos devem ser compatíveis a fim der dar maior coerência à avaliação; • o instrumento de avaliação deve atingir o que é importante a ser aprendido; • durante a avaliação, o professor deve ajudar o aluno a dar boas respostas ao que foi solicitado; • todas as solicitações deverão ser devidamente contextualizadas, evitando-se a fragmentação do conhecimento. • Numa abordagem interdisciplinar, o que foi sugerido por Zabala (1998) também poderá contribuir para o levantamento de critérios de avaliação, levando em conta os registros dos professores sobre a participação, o envolvimento, as interações dos alunos durante o processo de desenvolvimento das atividades planejadas. • Umsistema de avaliação é o conjunto de princípios, hipóteses, procedimentos e instrumentos que o professor faz funcionar e que, atuando entre si de forma ordenada, contribui para coletar e sistematizar informações necessárias para avaliar a aprendizagem dos alunos. Avaliar o desempenho de um aluno é tão importante como ensinar, pois sem a avaliação torna-se difícil compreender o processo de aprendizagem e os efeitos positivos da prática docente. Disso decorre que um aluno mal avaliado não permite ao professor aferir a qualidade de seu trabalho e de seu desempenho e nem mesmo sugerir eventuais mudanças de rumo no processo de ensino. • Um aluno é avaliado por suas provas, mas também o é por observações do professor que o acompanha dentro e fora da sala de aula, por entrevistas, trabalhos e outros recursos. Com esses elementos de observação, o professor acompanha o desempenho do aluno e identifica o nível de conhecimento e de progresso quanto ao alcance dos objetivos do ensino de História. • Em síntese, a avaliação apresenta algumas características como: • é formativa, traz benefício ao aluno, situando seu progresso e seus limites e destaca os pontos em que precisa de maior empenho e dedicação; • é global, oferece informações não apenas sobre os avanços numéricos conquistados pelo aluno, mas também sobre seus interesses e suas motivações, sobre suas necessidades e habilidades; • é contínua, baseia-se, sobretudo, na observação do desempenho cotidiano do aluno; • é diversificada, utiliza diferentes fontes de informação e assim considera o desempenho nas provas e em aula, em trabalhos individuais e em grupo, como também no empenho em apresentar tarefas de desafios propostos; • é integradora, considera a diversidade cultural e linguística do aluno e o seu processo de integração na escola; • é apaziguadora, e dessa forma o aluno a percebe como instrumento normal do acompanhamento de seu progresso, não causando tensões e ansiedades; • é explícita, informa aos pais não apenas resultados, mas etapas de conquistas e progressos. • A avaliação em História não se isola dos sistemas de avaliação empregados na escola; ela emerge de um planejamento pedagógico com objetivos gerais e específicos e, portanto, ser um bom avaliador em História significa também ser parte integrante de uma equipe docente. • Resumo • Para finalizar, apresentamos uma síntese da Didática de História como orientação ao futuro professor/pedagogo. • Não está errado quem afirma que “a didática é uma técnica de dirigir e orientar a aprendizagem”1 . Diante desse conceito, pensamos que o uso racional da didática para o ensino e para a produção de uma aprendizagem significativa de alunos do Ensino Fundamental deve propor o desenvolvimento de oito habilidades que devem ser marcantes no professor para serem claramente percebidas, compreendidas e utilizadas por seus alunos. • Considerando que uma “habilidade” envolve aptidão e capacidade para “fazer”, é essencial que seu desenvolvimento se concretize nos alunos quando a compreendem, mas também quando se mostram capazes de aplicá-la. Essas habilidades, portanto, são: • • investigar: o professor precisa sempre investigar o que é de domínio do aluno e quais são suas hipóteses explicativas para os temas estudados. Ao aluno não basta guardar fatos e compreender sua relação com o mundo em que vive, mas também a exploração de seus pensamentos e discussões sobre as hipóteses trazidas à escola e a transformação dessas com os conhecimentos adquiridos; • diagnosticar: é importante que os professores realizem “diagnósticos” sobre como os seus alunos estão compreendendo os conteúdos conceituais e identifiquem quais procedimentos e quais atitudes favorecem a associação dos temas à dimensão histórica. Para que esses diagnósticos frutifiquem, podem propor questionamentos, orientar pesquisas, comparar versões históricas, analisar documentos, sugerir resumos, realizar visitas e, sobretudo, apresentar desafios que ajudem os alunos a conquistarem argumentos lúdicos e diferenciados; • relacionar: não existe um bom ensino de História quando os estudantes perdem a oportunidade de transformar suas reflexões sobre as vivências sociais no tempo e de relacioná-las com acontecimentos que envolvem seu cotidiano e entre acontecimentos ao longo de processos contínuos e descontínuos. Pesquisar é ação crucial na aprendizagem histórica, mas é importante que o professor considere que essa é uma atividade que nenhum aluno nasce sabendo. Aprender a pesquisar significa tornar-se hábil em um “método” e, após apresentar os resultados dessa pesquisa, poder refletir sobre a pesquisa e outros estudos históricos, assumindo atitudes éticas e criteriosas de respeito e de comprometimento com a realidade social; • questionar: um bom aluno de História é sempre um aluno questionador. A compreensão da realidade atual em uma perspectiva histórica que envolve sempre atividades nas quais se possa questionar o presente, identificar questões relativas às organizações sociais e suas relações entre o presente e o passado, percebendo semelhanças e diferenças, permanências e transformações. Uma imprescindível ação questionadora de todo estudante de História é percebê-la na dimensão particular de sua vida, na presença de seus hábitos, na sua participação protagonística nos filmes a que assiste e nas leituras que realiza; • identificar: quando se perceber que os alunos já dominam noções de tempo, cabe ao professor identificar esses conhecimentos e desenvolver trabalhos e estudos mais aprofundados sobre padrões de medidas de tempo e histórias. Aos alunos é essencial que conquistem, de forma autônoma, a capacidade de situar personagens e fatos nas devidas épocas e, dessa maneira, aprenderem a discerni-los por critérios de simultaneidade, anterioridade e posterioridade; • • valorizar: como não se pode ignorar que todo aluno recebe atualmente um volume imenso de informações, a partir das quais elabora pensamentos sobre as relações entre o presente e o passado, cabe ao professor valorizar essas reflexões, provocá-las com persistência e, sobretudo, considerar a necessidade de estarem sempre em movimento, em processo de transformação. É por esse motivo que as interpretações dos alunos acerca das relações interpessoais, sociais, econômicas e políticas devem sempre ser mais críticas e estar cada vez mais permeadas pela compreensão da diversidade, das contradições e das diferentes interpretações; • • organizar: poucos alunos costumam trazer em sua bagagem procedimental o hábito de organizar as informações que acolhem sobre o mundo ou os conteúdos conceituais das diferentes disciplinas que aprendem. Por isso, é essencial que o professor ensine os alunos a organizar informações internas e externas referentes às pesquisas feitas, textos estudados, sínteses elaboradas ou conclusões aferidas de debates com colegas e a intermediação do professor. É justamente da capacidade em organizar essas informações e de confrontá-las com outras que se desenvolve a progressiva conquista da autonomia intelectual do aluno de História; • • diferenciar: quando os alunos já estão prontos para uma autonomia de pensamentos, é importante que consigam diferenciar as relações sociais e políticas a partir de diferentes perspectivas históricas. Assim, identificam possíveis semelhanças e discordâncias, constroem opiniões e se mostram atentos para diferenciar, nas propagandas, nas notícias, nas práticas políticas e nos discursos, as atitudes coerentes e as contraditórias, as demagógicas ou autênticas. • Em todos os anos de escolaridade em que a História é ensinada, cabe ao professor destacar informações e referências sobre padrões de medidas de tempo, que se apresentem estruturantes para que os alunos localizem fatos e personagens nas respectivas épocas e sejam autônomos para discerni-los por critérios de anterioridade, de posterioridade e de simultaneidade. Incentivar também, a construção de relações entre fatos, ajudando os alunos a caracterizarem contextos históricos,identificando os ritmos e os indícios de suas permanências e de suas transformações no tempo.
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