Buscar

24-ESTAGIO-I-ENSINO-FUNDAMENTAL-II-HISTORIA (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade xxxxxxxx
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
HISTÓRIA 
nome
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular Obrigatório I: Ensino Fundamental II
Cidade
2021
nome
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular Obrigatório I: Ensino Fundamental II
Relatório apresentado à [inserir nome da universidade], como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio curricular I do curso de História
Cidade
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
3	RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	9
4	RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	13
5	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	17
6	METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	22
7	PLANOS DE AULA	25
8	CONSIDERAÇÕES FINAIS	30
REFERÊNCIAS	31
INTRODUÇÃO
Para além de outros projetos no âmbito acadêmico que articulam a universidade e a escola, o Estágio Supervisionado é um dos momentos mais importantes para o graduando refletir sobre a profissão docente e os diversos desafios e possibilidades intrínsecos a mesma. Constitui em unir teoria e prática, colocando-nos frente a frente com a profissão que estamos nos preparando para assumir, dando a oportunidade de refletirmos e colocarmos em prática as teorias até aqui estudadas.
O Estágio Curricular Obrigatório no Curso de História é uma atividade acadêmica complementar e supervisionada, que visa preparar o formando para atuar no ensino fundamental de tal forma que promova a educação histórica dos alunos. Esta educação histórica significa desenvolver nos estudantes, através de estratégias adequadas, as competências necessárias para compreender e interpretar o passado, de tal forma que a história exerça uma função prática na vida dos indivíduos, conscientizando-os de sua identidade e fornecendo à realidade em que vivem uma dimensão temporal. 
RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Estágio I - Artigo 1
Entre continuidades e rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental. Marlene Rosa Cainelli
O estudo foi feito num contexto em que a transição do quinto ano para o sexto ano do ensino fundamental significa a mudança do ensino público municipal para o Estadual, no estado do Paraná, o objetivo do estudo foi descobrir por qual motivo isso é feito e suas consequências, a desarticulação entre essas duas estruturas distintas. Diante de indicadores estatísticos do INEP sobre o rendimento dos alunos na quinta série é responsável por pelo menos 30% da distorção idade/série na continuidade do ensino fundamental, além de uma porcentagem grande de desistentes. Durante as entrevistas feitas percebeu-se que trabalhos de parceria e continuidade do ensino praticamente não existem.
O processo de municipalização do ensino fundamental de 1ª à 4ª série teve início na década de 50 do século XX, o qual se efetivou com a lei 5.692/71 e culminou com a lei 9.394/96. Durante esse processo não foi pensado em uma forma de articulação entre município e Estado. Diante dessa situação o aluno transita entre dois sistemas diferentes sem nenhuma preparação, ainda sofrendo com a desconfiança dos professores acerca da educação municipal. Além disso, a relação professor/aluno muda, nas séries iniciais o professor conhece e mantém contato maior, e com maior afetividade, algo que muda nessa transição, muitas vezes devido ao maior número de alunos que dificulta manter essa postura.
Foi feita uma pesquisa com 7 alunos durante esse processo de transição, constatou-se que nas séries iniciais as aulas de história se mostravam mais demoradas e mais instigantes, também se notou um fator a respeito da formação profissional, nas séries iniciais os professores não tiveram contato com a História ciência, visto sua formação em Letras e Pedagogia. Outra pesquisa feita foi com os professores de 5ª série, formados em História, constatou-se que as aulas desses se concretiza por aquilo que está no texto, ou seja, no livro didático. O livro didático é responsável pelo ritmo da aula, exercícios e conhecimento a ser ensinado.
O livro didático é bem manipulado pelas crianças e serve de suporte textual, o professor poucas vezes utiliza o recurso da lousa para fazer anotações extras. Os alunos fazem cada um, sua leitura e o professor organiza as informações do livro na lousa, colocando títulos dos tópicos, faz perguntas sobre o que foi lido, discutindo e acrescentando informações ou reformulando as ideias de alunos que tiveram um entendimento parcial do texto lido. A estrutura da aula toda se baseia no livro didático, a partir dele que o professor se posiciona de acordo com a organização feita na lousa e a discussão com os alunos. O professor determina o conteúdo que os alunos iram reter determinando os textos para fazer a discussão posterior sobre o mesmo. As atividades desenvolvidas quando não estão no livro estão relacionadas à consulta do mesmo ou às anotações feitas em sala. A dependência do livro traz à tona situações em que durante a correção de um exercício o professor reforça que as respostas são de acordo com os textos do mesmo e não de acordo com a cabeça do aluno. O que desconstrói a possibilidade da formação de um pensamento histórico, ou seja, somente o livro está correto, não é possível construir uma ideia própria a respeito do assunto estudado.
O ensino de história acontece desta forma, através de acontecimentos que são fatos históricos, eventos localizados no tempo e no espaço. Nesse sentido o ensino acontece através de uma narração de fatos pré-demarcados. Com isto o professor perde a dimensão que só com o mínimo de anterioridade ou posteridade se consegue a unidade de sentido que forma um acontecimento a partir dos incidentes. Essa metodologia de ensino ignora a capacidade de os alunos fazerem inferências com base nos seus conhecimentos e nos dados fornecidos pelo texto e professor, forçando o aluno a sempre adequar a sua ideia àquela predefinida no texto.
O professor das séries iniciais, pelo fato de não ter formação na área também se utiliza do material didático como instrumento principal. O que remete ao argumento de Rüsen que não vê possibilidade de uma aprendizagem histórica em mera absorção de conhecimentos positivos sobre o passado. Outro fator a ser levantado é que o livro é uma síntese do conteúdo a ser ensinado, às vezes resumindo um século da história em um capítulo, ou numa página, não sendo autossuficiente para o aprendizado de história. A autora do artigo entende que o desenvolvimento do pensamento histórico precisa ser objeto do ensino de história desde os anos iniciais do Ensino Fundamental.
A autora conclui afirmando que ensinar história como algo pronto e acabado, com conteúdo predefinidos e sem levar em conta o contexto e os sujeitos envolvidos no processo de ensino aprendizagem, pode levar a um ensino que não desenvolve o que é mais importante enquanto função do ensinar história, que é orientar os problemas da vida prática. O objetivo inicial se tratou da ruptura do ensino da quarta série para quinta série do ensino fundamental, se destacou como ocorreu esse processo, detalhando-se as problemáticas causadas e a influência desse professo no aluno. Foram feitas entrevistas e pesquisas com os alunos e professores de ambas as situações (quarta série e quinta série), foram levantas questões sobre as diferenças de formação entre os professores e o relacionamento dos mesmos com os alunos. Por fim a autora se deteve na metodologia de ensino dos professores de quinta série do Paraná, focados na utilização do material didático para o ensino.
Concluiu-se que é necessário repensar o ensino desde o início do Ensino Fundamental para que o aluno possa formar um pensamento histórico e se orientar para resolver problemas cotidianos a partir do mesmo.
Estágio I - Artigo 2
Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD e perspectiva. Fabiana Rodrigues de Almeida e SoniaRegina Miranda
O texto em análise, Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva, nos trás de uma forma geral a importância da Memória dentro da História, e principalmente a necessidade de ser trabalhada dentro de sala de aula com auxílio do livro didático.
Para melhor entendermos as diferenças e particularidades existentes entre a memória e a história, vamos fazer uma análise separadamente de cada uma: O que é História? A História é a ciência que estuda o ser humano e sua ação no tempo e no espaço concomitantemente à análise de processos e eventos ocorridos no passado. O que é a Memória? A Memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial). A Memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas. 
Como o próprio Manuel Salgado Guimarães diz, a Memória nos fala de certezas (do sagrado e imutável) (2009, p. 43) ao passo que a História não passa pela identificação, ela se constitui enquanto operações destinadas à análise do passado, aberta às dúvidas e críticas. Por intermédio das práticas de Memória se fortalecem as condições necessárias à formação de uma orientação básica no tempo. Essa habilidade está vinculada a nossa capacidade de estabelecer diálogos com o passado e com o futuro, sendo o tempo presente o lugar de construção dessa inteligibilidade.
No contraponto dessa dimensão política, que não pode ser desconsiderada, Paul Ricoeur nos mostrou que Memória é vida e atravessa a existência humana conferindo-lhe significação, sentido, afetividade. Ao passo que a História nada mais é do que uma representação imperfeita, porque parcial, do passado. 
O campo da História, em seu sentido procedimental, na maioria das coleções, é secundarizado, o que abre espaço para a fixação de uma visão de História como narrativa acontecimental e absoluta. Já a Memória, em suas dimensões de epistemologia e potência de aprendizagem, na medida em que permite o estabelecimento de pontes com o universo sensível do aluno, é francamente secundarizada, senão silenciada, em boa parte das coleções, saltando aos olhos o fato de que se verifica uma dissonância entre texto base e exercícios. O autor nos propõe uma crítica ao estudo da Memória e da História, ou a falta deles, dentro da maior parte de livros didáticos que são aprovados pela PNLD.
O conceito de História é tematizado em 87,50% dos livros didáticos de História. A disparidade entre as coleções que valorizam a dimensão conceitual como ponto de partida para a aprendizagem histórica e as que não discutem o conceito é notória. Isso nos leva a afirmar que, hoje, é uma tendência, entre as coleções, introduzir uma discussão do campo, mesmo que a tônica procedimental não seja característica principal da obra. Essa atenção maior dos autores em relação à discussão do campo tem a ver com as próprias inovações historiográficas e o crescimento das discussões em torno do ensino de História.
Já o conceito de Memória é tematizado em 25,00% dos livros didáticos de História. A partir dessa representação, pode-se dizer que salta aos olhos a ausência significativa da discussão do conceito de Memória em boa parte das coleções aprovadas em 2011. Ainda ampliando o leque de possibilidades possíveis de diálogos entre os campos, é possível perceber que em 6,25% das coleções é ignorada, por completo, a relação História e Memória. Nessa porção não há nenhuma evidência ou possibilidade de intenção do(s) autor (es) em discutir a Memória na relação com o saber histórico escolar. Por outro lado, fica evidentes que 50% das coleções, que possivelmente buscam essa relação, não conseguem tratar os campos como complementares e distintos, mas sim como sinônimos. Essa indiferença entre os campos, presente na maior parte das coleções, resulta de um olhar específico dos seus autores sobre o campo da História e do que consideram importante para a ação de educação histórica. 
Com isso, podemos afirmar que muita editora aprovada pela PNLD trata os campos da Memória e da História como unidades conceituais indiferenciadas, o que implica dizer que os autores, muitas vezes, não dimensionam o lugar de cada campo enquanto operações distintas, porém igualmente importantes complementares e necessárias ao processo de formação do pensamento histórico.
RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
A partir da leitura realizada, responda: 
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? 
A gestão escolar tem a função de organizar todos os elementos que, direta ou indiretamente, influenciam no trabalho pedagógico, ou seja, os aspectos ligados aos profissionais da educação e suas funções, aos espaços e aos recursos, garantindo a legalidade de todas as ações e primando pelo ensino-aprendizagem de todos os estudantes. Uma escola é formada por diversos setores, todos essenciais para a sua manutenção. E o Projeto Político Pedagógico (PPP) é um desses essenciais elos. A construção do Projeto Político Pedagógico é peça fundamental no planejamento das instituições de ensino em seus vários níveis e modalidades. É com ele que a escola irá demonstrar o que idealiza, quais suas metas e objetivos e quais os possíveis caminhos para atingi-los. Ou seja, o Projeto Político Pedagógico é um instrumento que reflete a proposta educacional da escola. 
É através dele que a comunidade escolar pode iniciar o trabalho coletivo focado nas responsabilidades pessoais e coletivas, que são destinadas para alcançar os objetivos estabelecidos. Projeto Político Pedagógico é um mecanismo eficiente e capaz de proporcionar a escola condições de se planejar, buscar meios, reunir pessoas e recursos para a estabilidade de sua aplicação. Por isso é super necessário o envolvimento das pessoas, além dos funcionários da instituição, na sua construção e execução.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é um documento que traz em seu conteúdo os conhecimentos básicos a serem desenvolvidos ao longo da Educação Básica, sua aplicabilidade curricular dar-se-á nas redes públicas e particulares da federação brasileira, as aprendizagens essenciais citadas em seu texto são obrigatórias, afim de diminuir as desigualdades de aprendizagem. Define também, dez competências gerais para educação, são elas: conhecimento; pensamento cientifico, crítico e criativo; repertório cultural; comunicação; argumentação; cultura digital; autogestão, autoconhecimento e autocuidado; empatia e cooperação e autonomia responsabilidade.
Assim, traz mudanças não apenas curriculares, mas na prática diária do professor, propondo uma transformação na atuação do docente, a visão tradicionalista do professor como único detentor do saber é retirado de vez de cena, dando lugar ao mediador, tutor, aquele que guia seus alunos, os auxilia e orienta, buscando instrumentalizá-los para que construam o conhecimento. 
As professoras juntamente com a equipe gestora tem procurado se inteirar sobre a BNCC através de encontros para discussão sobre o assunto. Infelizmente devido ao Corona Vírus, não ocorreu mais essas reuniões pedagógicas.
O projeto Político Pedagógico do Colégio foi reestruturado para atender a BNCC. Nesta versão da BNCC o texto introdutório de história está mais focado na temporalidade apagando as diferentes origens sociais das quais os sujeitos se constituem em todos os tempos históricos. A BNCC de História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais contempla, antes de mais nada, a construção do sujeito. O processo tem início quando a criança toma consciência da existência de um “Eu” e de um “Outro”. O exercício de separação dos sujeitos é um método de conhecimento, uma maneira pela qual o indivíduo toma consciência de si, desenvolvendo a capacidade de administrar a sua vontade de maneira autônoma, como parte de uma família, uma comunidade e um corpo social. Esse processo de constituição do sujeito é longo e complexo. Os indivíduosdesenvolvem sua percepção de si e do outro em meio a vivências cotidianas, identificando o seu lugar na família, na escola e no espaço em que vivem. O aprendizado, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, torna-se mais complexo à medida que o sujeito reconhece que existe um “Outro” e que cada um apreende o mundo de forma particular. A percepção da distância entre objeto e pensamento é um passo necessário para a autonomia do sujeito, tomado como produtor de diferentes linguagens. É ela que funda a relação do sujeito com a sociedade. Nesse sentido, a História depende das linguagens com as quais os seres humanos se comunicam, entram em conflito e negociam
No ensino de História, é tematizado os direitos de aprendizagem e desenvolvimento alicerçados nos princípios éticos, estéticos e políticos preconizados como alicerces da educação integral almejada pela sociedade brasileira e registrado em distintos documentos. No Ensino Fundamental, espera-se que o conhecimento histórico seja apresentado como instrumento de raciocínio, uma forma de indagar sobre as coisas do passado e do presente, de construir explicações, desvendar significados, compor e decompor interpretações que se alteram ao longo do tempo e da história, enfim, transformar a história em ferramenta a serviço de um maior discernimento sobre as experiências humanas e a sociedade em que vivemos. Espera-se que o conhecimento histórico seja tratado como uma forma de pensar, entre várias; uma forma de indagar sobre as coisas do passado e do presente, de construir explicações, desvendar significados, compor e decompor interpretações, em movimento contínuo ao longo do tempo e do espaço. Enfim, trata-se de transformar a história em ferramenta a serviço de um discernimento maior sobre as experiências humanas e as sociedades em que se vive.
No que diz respeito a elaboração dos currículos a BNCC prevê: a contextualização, a conexão do que é ensinado de acordo com o tempo e espaço nos quais estão ocorrendo as aprendizagens; a organização interdisciplinar dos componentes curriculares, para o fortalecimento das competências pedagógicas, adotando estratégias dinâmicas, interativas e colaborativas de ensino e aprendizagem; adotar práticas didáticos pedagógicas que visem a complementação curriculares, onde não haja receio em trabalhar em colaboração, unindo diversas disciplinas. 
O documento ainda traz a interdisciplinaridade em contexto geral, onde deve estar presente no currículos e propostas pedagógicas de temas contemporâneos que estão diretamente relacionados a vida humana, em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora.
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
A avaliação deve ser entendida como o ato periódico de dar valor aos resultados alcançados até aquele momento, as ações que estejam em andamento e aquelas que não tenham sido realizadas, para determinar até que ponto os objetivos estão sendo atingidos e para orientar a tomada de decisões.
A avaliação será realizada através de situações de aprendizagem que forem oferecidas como: atividades de coordenação motora, recreativa, musicalização, conversação, colagens, pinturas, entre outras. Assim, descobre-se o que realizam ou não, possibilitando ao professor o conhecimento da potencialidade da criança e conduzi-la sem diferenciá-la, fortalecendo e ampliando suas possibilidades e alta estima. Assim, monitorar e avaliar são etapas que se articulam continuamente em um único processo; contribuem para o alcance das metas propostas, apontam as lacunas e eventuais mudanças necessárias no percurso e incorporam ao Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual o caráter de flexibilidade necessário para absorver as demandas da sociedade.
 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
A partir dos vídeos, responda às perguntas: 
1) A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?
Um dos principais desafios das escolas será elaborar o novo currículo, que considere as aprendizagens apontadas pela BNCC como essenciais ao mesmo tempo em que reflete o carisma e a identidade da instituição. Nesse processo, é importante que o currículo seja elaborado de forma colaborativa. O indicado é que tantos membros da gestão escolar quanto professores participem da sua construção. Afinal, é o corpo docente que será responsável por levar o currículo à sala de aula, enquanto a coordenação e a direção exercem um papel relevante em garantir que o documento final represente o carisma da escola. Além disso, é interessante que especialistas e membros da comunidade escolar também participem da equipe encarregada da elaboração - cada um pode contribuir de maneira diferente e única com o currículo escolar.
Com a implantação de um novo currículo, a instituição de ensino também precisará rever o seu Projeto Político Pedagógico (PPP). Isso porque o PPP é um documento que traz a metodologia pedagógica e a proposta curricular da instituição. Por causa disso, ele provavelmente deverá ser adaptado para se adequar às diretrizes da BNCC e do novo currículo. Vale lembrar que o Projeto Político Pedagógico também deve refletir a identidade da escola e que a Base incentiva a construção de uma proposta pedagógica que contemple assuntos relacionados à realidade e ao contexto dos estudantes. 
A BNCC encoraja as instituições de ensino a incluir em seus currículos temas relacionados à região e ao contexto em que o estudante está inserido, contemplando assim assuntos ligados à história, à cultura e às tradições da sua comunidade. Nesse sentido, as escolas terão o desafio de construir um currículo que contemple não apenas as aprendizagens apontadas como essenciais, mas que também trabalhe aspectos relevantes do contexto do aluno. Para isso, mais uma vez é importante que a proposta curricular seja construída de forma colaborativa, contando com a participação de profissionais da educação e de membros da comunidade que ajudem a combinar todos esses aspectos ao documento.
A Base Nacional Comum Curricular também destaca a importância de uma formação continuada dos educadores. Para o corpo docente a formação continuada é fundamental para a constante atualização das práticas pedagógicas.
Além disso, a BNCC propõe a formação de um aluno integral, que requer uma educação que vai muito além da simples absorção de conteúdos e que compreende o desenvolvimento socioemocional do aluno e o uso de ferramentas tecnológicas. Nesse contexto, os educadores se deparam com um tipo de formação para o qual não foram preparados - o que torna a atualização de suas práticas ainda mais importante. O grande desafio é estabelecer na escola uma cultura que tenha o aprendizado como foco também para os professores, uma vez que eles precisam compreender os novos padrões determinados pela BNCC e suas influências no processo educacional.
Após criar um currículo para a instituição de ensino, é necessário escolher o material didático que será usado em sala. Para tanto, é importante levar em consideração as obras que contemplam e valorizam as competências abordadas na BNCC, ao mesmo tempo em que se alinham com o Projeto Político Pedagógico da escola. 
A incorporação da tecnologia no ensino também deve ser pensada nesse processo, já que os alunos estão cada vez mais conectados e atentos aos assuntos disponíveis na internet. Nesse caso, o material didático que vai além do livro e contempla Objetos Educacionais Digitais (OEDs) pode ser um grande aliado na inclusão da tecnologia no processopedagógico.
2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
Existem vários aspectos do trabalho que o diretor deve fazer na escola e que chamamos de papéis ou atribuições, entre eles que o diretor é o representante legal da secretaria municipal de educação e de que ele representa os alunos, a sua equipe e a comunidade, sendo o responsável por criar um ambiente de trabalho onde haja respeito e confiança entre os membros da equipe escolar, assegurando condições para o alcance dos objetivos. Por isso, é muito importante definir e distribuir tarefas dando total apoio às pessoas que trabalham comigo e lembrando-me sempre de que um bom relacionamento é a base para uma boa gestão. Trabalhando desta forma, acredito que a escola está sendo bem administrada, apresentando um ambiente de trabalho tranquilo e que propicia boas condições de aprendizagem.
O trabalho da pedagoga é diário colaborando no desenvolvimento pedagógico, influindo diretamente sobre o grupo de profissionais encarregados de sua elaboração e execução. 
A pedagoga trabalha auxiliando, planejando, orientando, controlando e avaliando, também supervisionando a execução do plano pedagógico a fim de que se processe a integração em relação aos objetivos, conteúdos programáticos, métodos e estratégias que garantam a apreciação dos conteúdos de diversas áreas de conhecimento. Além disso, a pedagoga acompanha o processo de ensino, atuando junto aos professores, alunos e pais, para analisar os resultados da aprendizagem com vista a sua melhoria. As aulas são programadas e anotadas em um diário (caderno) antecipadamente que cada professora possui, nele contém os conteúdos que serão aplicados dia-a-dia.
3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
Uma escola que não conta com a participação de todos os envolvidos na educação, direta ou indiretamente, através de reuniões de pais, conselho de classe, reuniões pedagógicas e em tantos outros momentos oportunos como: dia de festa, de confraternização, dificilmente consegue aproximar a escola da família e da comunidade, pois uma escola não caminha sozinha, a participação de todos é essencial para garantir o bom desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem e do sucesso escolar na construção da escola que se quer. 
O bom relacionamento é um fator que interfere no desempenho de qualquer equipe e influência nos resultados estabelecidos por ela. Por isso, é fundamental ter uma equipe coesa e bem liderada. Acredito ser a coesão da equipe, um dos grandes segredos dos gestores da escola campo para o alcance dos objetivos, onde os mesmos são traçados com qualidade e transparência. 
Para tanto, a gestora dessa escola trabalha incansavelmente sempre na buscando o desempenho satisfatório. É uma gestão aberta a opiniões e sugestões da comunidade. Há reconhecimento de que todos fazem parte deste processo. Portanto, a certeza, deque o sucesso de um é também de todos. O foco de seu trabalho está voltado para a realização de um trabalho com determinação, a fim de tornar a escola um centro de qualidade de ensino e principalmente, de qualidade de vida. 
Cada vez mais cresce a responsabilidade do diretor tanto na parte burocrática como em relação aos alunos. Acredito que a maior dificuldade encontrada é em relação às realidades de famílias que temos nas escolas, a falta de comprometimento dos pais em relação à educação de seus filhos e a sobrecarga de ações que são importantes para a escola desenvolver. Resumindo, cada vez mais as escolas estão assumindo papéis que não cabem a elas desenvolver, o que dificulta muito o trabalho do gestor numa escola.
A equipe diretiva da escola, que compreende a diretora e as coordenadoras pedagógicas dos dois turnos, são bem preparada para exercer suas funções diante de todas as problemáticas apresentadas. 
A equipe diretiva é bastante aberta e democrática sempre consulta os professores e o conselho escolar, sobre decisões importantes. Assim, a coordenação figura como uma mediadora do trabalho em momento de estudos, reflexões e ações. 
É papel fundamental estar ao lado do professor nos espaços ocupados por ele, especialmente na sala de aula, tornando-se articuladora de aprendizagens na escola. Planejamento, reflexão, ação, proposição são palavras de ordem na Coordenação Pedagógica da escola, visando sempre à aprendizagem dos alunos.
20
ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
A partir da leitura do texto, você deverá responder às questões listadas a seguir:
1. Como podemos entender o termo Transversalidade?
Termo que, na educação, é entendido como uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. O conceito de transversalidade surgiu no contexto dos movimentos de renovação pedagógica, quando os teóricos conceberam que é necessário redefinir o que se entende por aprendizagem e repensar também os conteúdos que se ensinam aos alunos. A transversalidade se difere da interdisciplinaridade porque, apesar de ambas rejeitarem a concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, a primeira se refere à dimensão didática e a segunda à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. Ou seja, se a interdisciplinaridade questiona a visão compartimentada da realidade sobre a qual a escola se constituiu, mas trabalha ainda considerando as disciplinas, a transversalidade diz respeito à compreensão dos diferentes objetos de conhecimento, possibilitando a referência a sistemas construídos na realidade dos alunos. 
A transversalidade envolve a possibilidade de estabelecer uma analogia entre o conhecimento teoricamente sistemático e os problemas da vida real na prática educacional. A escola vista desta forma deve ter uma perspectiva mais ampla e acabar com a divisão do conhecimento, pois só assim terá uma cultura interdisciplinar. A transversalidade e interdisciplinaridade são métodos de processamento do conhecimento que buscam a reintegração dos procedimentos acadêmicos, disciplinas isoladas umas das outras por meio de métodos disciplinares. O que é necessário torna-se uma compreensão mais plena e abrangente da realidade, que muitas vezes nos é apresentada de forma dispersa. Através desta ênfase, poderemos intervir na realidade para transformá-la. Quando mencionamos temas transversais, os usamos como um eixo unificado de ação educacional e organizamos as disciplinas em torno desses eixos.
A abordagem temática transversal deve ser norteada pelo processo de vivência da sociedade, do cotidiano da comunidade, dos alunos e dos educadores. A finalidade e o conteúdo do tema transversal devem estar inseridos nos diferentes cenários de cada disciplina. A transversalidade é considerada a forma adequada de ensino das atividades sobre esses temas.
A transversalidade só tem sentido na compreensão interdisciplinar do conhecimento, sugestão doutrinária que permite que o conteúdo seja tratado de forma integrada em todas as áreas do conhecimento. Conforme preconizado pelos parâmetros curriculares, o eixo da educação transversal e interdisciplinar é uma proposta voltada para a educação para a cidadania.
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social. Os conteúdos propostos para integrar o currículo são organizados em forma de documentos, sendo um volume introdutório, um volume para cada área e outros três volumes para os vários “temas transversais”. Cada professor deve recebeu, gratuitamente,do MEC, seu material para estudo. Uma proposta de se trabalhar com os temas transversais no ensino de História baseada em eixos temáticos, os professores devem definir os conteúdos abordados no seu plano de curso e devem ter amplo conhecimento dos objetivos e da problemática abordada.
Nessa escolha de conteúdos a preocupação central é propiciar aos alunos o dimensionamento de si mesmo e de outros indivíduos em grupos, em temporalidades históricas elevar os alunos a entenderem que os problemas atuais e do cotidiano não podem ser explicados a partir do presente antes requerem questionamentos ao passado, análise e identificações relações entre vivências sociais e o tempo sendo preciso ensinar procedimentos e incentivar atitudes nos estudantes que sejam coerentes com os objetivos da História.
Entre os procedimentos é importante que aprendam a coletar as informações em bibliografias e fontes documentais selecionar eventos e sujeitos históricos e estabelecer relações entre eles no tempo observar e perceber transformações e diferenças, identificar ritmos e durações temporais e elaborar trabalhos individuais e coletivos, que organizem estudos pesquisas e reflexões.
Para que o aluno de posse destes conhecimentos valorize o ensino de História, e busque se interessar pelas realidades sócio culturais, de seu lugar, sua região, seu país e do mundo, buscando intervir na dinamização de atividades e participar da busca e solução problemas da comunidade que se está inserido.
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
Os temas transversais dos novos parâmetros curriculares incluem Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralidade cultural e Orientação sexual. Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. 
A proposta de um ensino baseada na transversalidade está presente nos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), a partir de cinco temas transversais para a educação nacional, são eles: ética, pluralidade cultural, saúde, orientação sexual e meio ambiente. O principal objetivo dos temas transversais instituídos pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) foi aproximar a escola da realidade vivida pelos alunos, ou seja, trazer as disciplinas, os professores, os conteúdos escolares e aproximá-los do mundo do estudante. Dessa maneira, os alunos teriam uma aprendizagem significativa e seriam vistos com sujeitos históricos.
Os conteúdos de história podem ser articulados com os temas transversais, ou seja, a história pode contribuir para a compreensão de questões ambientais como: poluição, desmatamento, limite de uso de recursos naturais, desperdícios, entre outros. Na forma proposta, os PCNs estabelecem que os conteúdos do tema transversais relacionados ao Meio Ambiente ajudariam os alunos a construírem uma consciência global das questões relativas ao meio, para que possam assumir posições afinadas com os valores referentes à sua proteção e melhoria. Por exemplo, em determinada turma o professor possui cinco alunos com notas excelentes, onde só tiram nota máxima nas provas, mas infelizmente os mesmos, ainda assim, não possuem sensibilização em relação à educação ambiental, pois eles jogam papel na sala, jogam lixo em qualquer lugar, fazendo com que esse ambiente fique sujo devido à sua atitude e sem nenhuma preocupação com o futuro do planeta através desse ato. É preciso que o educador possa discutir esses conteúdos relacionados ao Meio ambiente no decorrer das suas aulas, para que os alunos consigam desenvolver e adotar durante o processo de desenvolvimento comportamentos ambientalmente correto, solidário, responsável, crítico e reflexivo. Os professores de História estão atrelados a dois procedimentos mais usuais na prática escolar para trabalhar com os temas transversais. O primeiro seria dividido por temas ou períodos históricos: História Geral, História do Brasil e História da América. E o segundo por eixos temáticos: escravidão antiga, moderna e contemporânea; a propriedade da terra, o mundo do trabalho, a industrialização, entre outros. O segundo procedimento, do ensino de História dividido por eixos temáticos, seria o mais aconselhável, pois romperia com o ensino de História pautado na divisão cronológica tradicional.
Para uma proposta de se trabalhar com os temas transversais no ensino de História baseada em eixos temáticos, os professores devem definir os conteúdos abordados no seu plano de curso e devem ter amplo conhecimento dos objetivos e da problemática abordada. Eles expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à cidadania e correspondem a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje, presentes sob várias formas na vida cotidiana. São amplos o bastante para traduzir preocupações de todo País, são questões em debate na sociedade através dos quais, o dissenso, o confronto de opiniões se coloca.
4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.
 Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:
- Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
- Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
- Integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas
- Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva. Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
Ao refletirmos sobre a profissão do professor no contexto da nossa sociedade, inúmeras representações e inquietações sobre o ser professor, surgem de maneira significativa, ou seja, é possível identificar que a atividade docente passa por muitas transformações sociais, políticas, econômicas, culturais e pedagógicas, e estas acabam afetando o exercício profissional do professor já que as possibilidades de trabalho se encontram limitadas fazendo com que o mesmo se adapte as condições oferecidas. 
Diante das complexidades relacionadas a educação e ao contexto da sociedade atual globalizada e possuidora de inúmeras culturas, acaba exigindo do professor que este seja um profissional polivalente preparado para atender diferentes públicos e principalmente disposto a adaptar-se às mudanças sociais dentro das limitações escolares.
Ao contrário das matérias obrigatórias, os conteúdos dos temas transversais Contemporâneos não são divididos por ciclos, à medida que podem ser tratados em qualquer etapa do trabalho pedagógico. Quando alunos e professores se veem imersos em um ambiente cuja formação se baseia na ética, moral e no compartilhamento e construção de princípios, valores e senso crítico, as chances de formação de cidadãos mais responsável, abertos ao diálogo e especialmente, mais consciente da importância do respeito mútuo no convívio em sociedade são muito maiores. Além de serem excelentes para prepara-los para o futuro, os benefícios têm grande chance de serem colhidos já no ambiente escolar, que tende a ficar mais harmônico para todos.
 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Projeto de construção de uma linha do tempo da história da escola -Nós somos história
OBJETIVO FINAL
A presente sequência didática possui como objetivo fazer com que o estudante se sinta parte da escola e da própria história. Muitas vezes história é vista como uma matéria muito distante do cotidiano das crianças e dos jovens, assim o trabalho é um esforço de aproximação. A partir do estudo da própria escolaa qual eles estudam, será feito algumas reflexões sobre o estudo, sobre fontes e sobre análise e pesquisa. O trabalho final consiste na montagem de uma linha do tempo história da escola a partir da perspectiva dos próprios estudantes. 
REALIZAÇÃO
6º ano do ensino fundamental
 Eu decidi fazer uma sequência de aulas voltada para os alunos que estão fazendo o seu primeiro contato com a disciplina de história. A noção de tempo será uma das principais temáticas a serem apresentadas.
A divisão em partes
 Preferi dividir a sequência em partes ao invés de aulas, pois o tempo pode variar de turma para turma. Como este conjunto de aulas depende da participação ativa dos estudantes, não é possível determinar ao certo o número exato de tempo que se levará para concluir. 
Antes de começar as aulas propriamente dita, é interessante pedir ao aluno para escrever a sua própria história de vida como estudante. Através dessas memórias será realizado um trabalho que dará ensejo a discussões como os recortes temáticos, a diversidade de narrativas históricas, memória e fontes. Além disso as memórias servirão para complementar a linha do tempo da história da escola. O trabalho final da sequência não consistirá em apenas expor as datas, mas também em contar um pouco sobre o ambiente e assim deixar a própria marca pessoal da sala que o produziu. 
1ª Parte: Os diversos tempos da história e o recorte temático 
Através da história de vida deles, é possível montar uma linha do tempo destacando os principais eventos. É importante que o docente demonstre como se constrói uma linha para que os alunos tenham algo como modelo. Pode parecer algo óbvio, mas creio é algo que deve ser ressaltado e explicado na lousa para que dê nenhuma margem de dúvida. Deve ser traçado uma linha e na parte de cima colocado o ano em que ocorreu o evento (ou outra marcação temporal caso o estudante tenha optado por seguir uma outra) e embaixo uma pequena descrição do evento. Abaixo o aluno deverá fazer sua linha do tempo.
2ª Parte: Roda de Conversa
Depois que ela estiver pronta, será montada uma roda de conversa a qual o professor deve demonstrar que existe diversos modos de se contar uma história e que dependendo de qual será o nosso foco o resultado pode sair bem diferente, o que não significa que esteja errado. Estabelecer uma conversa é dar voz aos estudantes e é importante que eles cheguem a tais conclusões por eles mesmos, afinal é a partir das concepções deles próprios que se montará o trabalho a seguir. 
Para isso foi estabelecido algumas sugestões de perguntas que o professor pode fazer para começar o seu diálogo com a classe. – Que elementos vocês destacaram sobre vocês? – Vocês colocaram tudo sobre a sua vida? – Vocês não poderiam ter feito uma história da vida de vocês baseado em outras coisas? Como os videogames que jogaram? Como os passeios que fizeram? – Como seria uma linha do tempo desse modo? Se for possível, peça aos estudantes que eles montem uma linha do tempo com outro enfoque da própria escolha deles. Pode ser uma linha que privilegie a vida deles como gamer, pode ser uma que privilegie a vida social com seus amigos, pode ser sobre as viagens que eles fizeram etc.
Ainda que se possa ter pontos em comum de uma linha para outra, percebe-se que a maneira de se lidar com o tempo foi diferente. Esta uma reflexão a qual os alunos devem chegar e que pode ser extrapolada para uma reflexão sobre a própria história como disciplina acadêmica. 
Sugestões de perguntas a serem feitas: – Afinal, o que é história? – Será que é possível estudar a história do mundo inteiro e todas as coisas? – Será que é possível escrever uma história única? Que contemple a todas as pessoas, questões e grupos sociais do mundo? Com estas perguntas a reflexão que se quer estabelecer é a necessidade de se realizar recortes temáticos e que ao se realizar tais estudos algumas coisas são destacadas mais e outras ficam excluídas. No entanto isso não significa uma vertente seja mais importante que a outra, elas só possuem finalidades distintas. História não é o estudo do passado por si só, mas também deve ser lidar com grupos sociais humanos. História é o estudo das transformações das sociedades humanas no passado.
3ª Parte: Grupos
 Após estas reflexões será montado pequenos grupos de estudantes e para cada um destes grupos, será distribuído uma série de linhas do tempo e algumas perguntas em fichas. Assim os alunos poderão discutir sobre como cada linha destaca elementos específicos mesmo que às vezes represente o mesmo espaço de tempo. Peça com que eles discutam sobre qual é tema de cada um deles e que as compare. O importante dizer que os alunos não precisam entender todos os termos a qual a linha do tempo está se referindo, apenas a ideia geral sobre o que cada uma está tratando. 
É importante que se explique passo a passo como fazer esta linha do tempo para que não reste dúvidas. O trabalho pode ser feito em papel kraft ou com diversas cartolinas coladas, pois o tamanho deve ser bastante grande já que a responsabilidade pela montagem será de toda a classe e será exposto para que toda a escola possa ver. Assim as aulas da parte 5 referem-se à elaboração. Se for possível, pode-se tentar fazer alguma parceria com o professor de artes para complementar com maior experiência e número de aulas.
PLANOS DE AULA 
	 Plano de aula 1
	Identificação
	Disciplina: História
	
	Série: 6º Ano
	
	Turma: A
	
	Período: Matutino 
	Conteúdo
	Tempo, espaço e formas de registros: A linguagem cinematográfica
	Objetivos
	Objetivo geral
Reconhecer as propriedades expressivas e construtivas de um filme.
Objetivos específicos
Identificar os significados expressivos e comunicativos da linguagem cinematográfica.
Apropriar-se de alguns elementos técnicos da linguagem cinematográfica.
Reconhecer as cores frias e quentes.
	Metodologia
	Dividi os alunos em grupos e pedi que procurassem entender a história contada: o filme deveria ser exibido a primeira vez sem som. Após a exibição do filme, criei uma roda de conversa com o grupo. Escolhi ou sorteei um grupo para que contasse a história. Depois que o grupo narrou o que entendeu, pedi para que os outros acrescentem algum dado.
Exibir novamente o filme, com som. Numa roda de conversa, pedir aos mesmos grupos da aula anterior que comparem as histórias com e sem som.
Exibir o filme pela 3ª vez mostrando aos alunos e que é CLOSES e ZOOM.
Pedir aos grupos que descubram enquanto o filme está sendo exibido, outros CLOSES e efeitos de ZOOM, propondo o jogo quem descobre mais: o grupo que mais CLOSES e efeitos do ZOOM descobrir, ganha. As cores que predominam no filme O VAMPIRO são as cores fracas. A partir do estudo das cores numa roda de conversa com os alunos discutir o porquê da predominância dessas cores. Num segundo momento, exibir novamente o filme e fazer o jogo quem descobre mais, com relação as cores quentes.
	Recursos
	Aparelho de reprodução de DVD. Sala de aula organização: Organização normal para se assistir um filme.
	Avaliação
	Atividades 
Gerar uma reflexão e contribuir para que os alunos sejam conduzidos de forma mais ou menos autônoma a uma operação intelectual. Isso significa ultrapassar exercícios mais comuns de identificação ou de reprodução (memorização) de um conteúdo recebido passivamente pelo estudante.
Critérios 
Avaliar o progresso intelectual do aluno: na aquisição de conhecimentos novos, enriquecimento e aprofundamento de noções e conceitos históricos, a capacidade de formular problemas ou de colocar numa relação de causalidade elementos de um saber
	Referências
	BOULOS, Alfredo Júnior. História Sociedade e Cidadania. São Paulo: FTD 2012 
COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 1998.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História – Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana noscurrículos escolares. Curitiba: SEED, 2005.
 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de História para a educação básica. Curitiba: SEED, 2007.
PILETTI, Nelson e Claudino. História e Vida Integrada. São Paulo: Àtica, 2001. 
SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2002. 
	 Plano de aula 2
	Identificação
	Disciplina: História
	
	Série: 6º ano
	
	Turma: B
	
	Período: Matutino
	Conteúdo
	A história da cidade; A formação do lugar; O Uso de tecnologias simples.
	Objetivos
	Objetivo geral
Fazer com que os alunos conheçam a história do lugar onde eles vivem, a sua formação, cultura e a história do lugar contado a partir de investigações, despertando o seu interesse da pesquisa e tornando-o sujeito de sua própria história. Proporcionando a valorização sua história e respeito pela diversidade existente nelas, e do seu patrimônio cultural. Buscando também a interdisciplinaridade entre as disciplinas de geografia e história.
Objetivos específicos
Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços;
Conhecer seu lugar, história e a cultura;
Entender como ocorre à formação o seu bairro ou cidade;
Utilizar métodos de pesquisa (despertando seu interesse pela mesma), e de produção vídeo;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade;
Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;
	Metodologia
	Exposição oral sobre o conteúdo que abrange o tema, e vídeos com fotos sobre como era a cidade ou bairro antigamente;
Diálogos sobre a compreensão do tema;
Será proposto para os alunos que eles investiguem a história do lugar onde vivem e com isso construam um documentário, usando uma filmadora ou outro recurso de filmagem como celular, onde eles mostraram o seu conhecimento sobre o seu lugar, a história contada pela sua família e fazendo a comparação do que os mais velhos sabem com o que eles conhecem, e o que existe até hoje. Em seguida os alunos irão expor sua história através do vídeo para a sala.
	Recursos
	Filmadora ou qualquer recurso de filmagem; DVD.
	Avaliação
	Atividades 
Trabalhar com a ideia de resolução de problemas, trabalho comparativo; trabalhar com a ideia de situação problema em História.
Critérios
Considerar na avaliação os conteúdos trabalhados, como também, detectar de que forma o saber histórico foi sendo construído na vida do aluno. Este último envolve uma avaliação diagnóstica que permita relacionar o pertencimento social dos indivíduos, com implicações afetivas, com a interiorização de experiências, de práticas, de modelos, de condutas e pensamentos socialmente inculcados ou transmitidos pela comunicação social a qual estão ligados. Através dessa avaliação, diagnosticar as competências e habilidades que os alunos apresentam nas aulas, buscando detectar possíveis fatores que possam estar interferido em suas aprendizagens, planejando atividades que possam auxiliá-los a vencer estas dificuldades.
	Referências
	BOULOS, Alfredo Júnior. História Sociedade e Cidadania. São Paulo: FTD 2012 
COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 1998.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História – Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED, 2005.
 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de História para a educação básica. Curitiba: SEED, 2007.
PILETTI, Nelson e Claudino. História e Vida Integrada. São Paulo: Ática, 2001. 
SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2002. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio supervisionado é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional. 
O Estágio Supervisionado tem cumprido de forma eficiente o papel de elo entre os mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a oportunidade de conhecimento da administração, das diretrizes e do funcionamento das organizações e suas inter-relações com a comunidade.
Este trabalho foi muito importante para a minha vida acadêmica. Pois possibilitou vivenciar o aprendido na Faculdade, tendo como função principal do estágio a integração das inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico, apesar das dificuldades encontradas soube desviar com êxito e criar vínculos profissionais que para sempre levarei comigo dando estrutura que levarei adiante, testando meu nível de consistência e o grau de entrosamento com a comunidade escolar.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a realidade. E nos ajuda a vencermos todos os obstáculos que se puserem em nossa frente. 
Diante do que vivenciei na escola durante os estágios, aprendi que devemos usar a criatividade, novidades e modernidades para que possamos atrair a atenção dos alunos, e também é preciso que os conteúdos teóricos estejam vinculados com o cotidiano para minimizar as dificuldades de ensino-aprendizagem, assim permitindo que a sala de aula se torne em um local de discussão, onde os estudantes tornem-se ativos no processo de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BOULOS, Alfredo Júnior. História Sociedade e Cidadania. São Paulo: FTD 2012 
COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 1998.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História – Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de História para a educação básica. Curitiba: SEED, 2007.
PILETTI, Nelson e Claudino. História e Vida Integrada. São Paulo: Ática, 2001. 
SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2002.

Continue navegando