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FISIOTERAPIA ORTOFUNCIONAL MEDIADORES DO PROCESSO INFLAMATÓRIO Peptídeos Cininas ●Bradicininas Anafilatoxinas Derivados do ácido araquidônico Prostaglandinas Prostaciclina Tromboxano Substância P Histamina Serotonina EXAME FÍSICO Padrão de marcha do pcte Perimetria Goniometria Teste de força muscular Testes ESPECIAIS ADM ativa e passiva AVALIAÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO 1. ANAMNESE SUBJETIVA Histórico do pcte. Inspeção e palpação OBJETIVA Palpação, goniometria, perimetria, provas e funções, musculares e testes especiais OBSERVAÇÃO E TRIAGEM Avaliação geral para determinar que procedimentos específicos de avaliação estão indicados Observação Geral evidência de dano tecidual, edema, temperatura, hipersensibilidade, estalido ou crepitação Exame das outras articulações adjacentes, acrescentando uma avaliação postural global INSPEÇÃO O ombro deve ser examinado nas vistas anterior, posterior e lateral Determinar alterações posturais VISTA ANTERIOR Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a artic esternoclavicular, a clavícula e a articulação acromioclavicular VISTA POSTERIOR Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a coluna torácica, a escápula e as estruturas de tecidos moles, incluindo a parte superior do músculo trapézio, músculos supra espinal, infra espinal, redondo maior e menor e deltóide Posição da escápula (ALADA OU NÃO, afinal, quem causa escápula alada??? RETRAÇÃO/PROTRAÇÃO, DEPRESSÃO/ELEVAÇÃO) PALPAÇÃO Palpação das estruturas e de referência óssea Palpar os tendões do manguito rotador, além do tendão da porção longa do bíceps braquial MOBILIDADE DOS SEGMENTOS (AV. OBJETIVA) Triagem para amplitude de movimento Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular, deverá ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um quadro das restrições, estabilização e registro das limitações MOBILIZAÇÃO MOVIMENTOS ATIVOS :Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio Objetivo : o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo MOVIMENTOS PASSIVOS: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos Levangie Norkin 1997 ADM/MOVIMENTOS ATIVOS O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor A quantidade de restrição observável O padrão de movimento O ritmo e a qualidade do movimento O movimento das articulações associadas Qualquer limitação e sua natureza ARCO DE DOR NO OMBRO ADM/MOVIMENTOS PASSIVOS O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor O padrão de limitação do movimento A sensação final do movimento end feel O movimento das articulações associadas A amplitude de movimento disponível GONIOMETRIA Método para medir os ângulos articulares do corpo É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica Mais adequada e, ainda documentar a eficácia da Interve\nção INFORMAÇÕES DOS DADOS GONIOMÉTRICOS Determinar a presença ou não de disfunção Estabelecer um diagnóstico Estabelecer os objetivos do tratamento Direcionar a fabricação de órteses Avaliar a melhora ou recuperação funcional Modificar o tratamento Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares MOVIMENTOS GRAUS Flexão 0- 170 °/180 Extensão 0-50/60 Abdução 0-170/180 Adução horizontal 0-50/75 Rotação externa 0-60/100 Rotação interna 0-80/90 TESTES MUSCULARES MANUAIS A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem descartadas outras limitações articulares ou musculares ( impedindo ou dificultando o movimento SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO É umas das maiores causas de dor e disfunção Prejuízo nas AVD’S do paciente Normalmente a dor é de caráter noturno e acorda o paciente Caracteriza se por dor à elevação do membro superior em rotação interna entre 70 e 120º (comflito biomecânico do MR e o Deltoide) Devido ao impacto da inserção umeral do MR contra a borda ântero inferior do 1/3 anterior do acrômio Fig 1 Locais possíveis de conflito( articulação acrómio clavicular,clavicular,( superficie inferior do acrómio,acrómio,( ligamento coracoacromial, e ( processo coracoide RESULTANTE DAS FORÇAS DO MÚSCULO DELTÓIDE RESULTANTE DAS FORÇAS DO MR SÍNDROME DO IMPACTO Fraqueza dos depressores da cabeça do úmero Rigidez da cápsula posterior Espaço subacromial inadequado função normal dos tendões do ombro depende da função normal dos depressores da cabeça do úmero, da frouxidão capsular normal e de um espaço subacromial adequado PATOLOGIA O MR apresenta uma área hipovascularizada a 1 0 cm da inserção do supraespinhal denominada “zona crítica” que é propensa à lesão degenerativa Classificação de Neer (Graus/ Estagios) Grau I Edema e hemorragia do M R em jovens trabalhadores e desportistas (over head) tratamento conservador e prognóstico favorável Grau II Bursa espessada e fibrose do M R idade entre 25 40 anos, pode haver diminuição da mobilidade do ombro O tratamento inicial é conservador, se falhar, a indicação passa a ser cirúrgica Grau III Idade superior a 40 anos com ruptura do M R parcial ou total (traumática degenerativa), lesões da cabeça longa do bíceps e alterações ósseas do acrômio O tratamento é cirugico. SÍNDROME DO IMPACTO - SUBDIVISÃO IMPACTO PRIMÁRIO: ORIGENS ESTRUTURAIS IMPACTO SECUNDÁRIO: ORIGENS FUNCIONAIS Fatores Estruturais que podem aumentar o Impacto Subacromial ESTRUTURA CARACTERÍSTICAS ANÔMALAS Articulação acrômio- clavicular Anormalidade congênita, formação degenerativa de esporão Acrômio Acrômio não fundido, degeneração na superfície do esporão, má união não união de fratura Manguito rotador Espessamento de tendão por deposição de cálcio, tendão espessado após trauma ou cirurgia, superfície superior irregular devido a rupturas totais ou parciais Processo coracoide Anomalia congênita,forma anormal após cirurgia ou trauma Úmero Aumento da proeminência por tuberosidade maior devido à anomalia congênita ou má união ESTRUTURA CARACTERÍSTICAS ANÔMALAS Escápula Posição anormal devido a cifose torácica ou separação da articulação acrômio clavicular, movimento anormal de trapézio/ paralisia ou mobilidade limitada do serrátil anterior na articulação escapulo torácica escapulo torácica funcional instável por musculatura da escapulo torácica fraca ou fadigada, quebra do ritmo escapulo umeral devido a fadiga ou cansaço do músculo serrátil anterior Manguito rotador Perda do mecanismo depressor da cabeça do úmero por Radiculopatia em C 5 C 6. Paralisia do nervo subescapular Ruptura parcial ou total do manguito rotador. Ruptura da cabeça longa do bíceps braquial Cápsula da articulação gleno umeral aumentada Cápsula posterior retesada que pode serdirigida para migração superior na cabeça umeral na flexão do ombro, frouxidão ligamentar SINAIS CLÍNICOS Dor ântero lateral no ombro referida para o 1 3 proximal do braço Testes especiais para o impacto, como Job Hawkins Kennedy e para tendinite biciptal são positivos Há diminuição da força do manguito rotador e músculos axioscapulares TESTES ESPECIAIS Tendinite de Supra Espinhoso Teste de impactação de Neer Paciente sentado ou em pé, examinador estabiliza a escápula, fazer flexão do Ombro com “ abdução até amplitude máxima de flexão Positivo se houver dor nos últimos 10 à 15 º Teste de Coçar de Apley - Superior e Inferior Põe em evidência uma lesão dos tendões dos músculos do manguito rotador Ao tentar ativamente tocar na área superior e inferior da escápula oposta, está sendo posta tensão nos tendões do manguito rotador Exacerbação da dor do paciente indica tendinite degenerativa de um dos tendões do MR, usualmente o tendão supra espinhoso TESTE DE COLISÃO DE HAWKINS KENNEDY PROCEDIMENTO Com o paciente em pé, flexionar o ombro para frente a 90 a seguir forçar o ombro em rotação interna sem resistência do paciente FUNDAMENTO Este movimento empurra o tendão do supra espinhal contra a superfície anteiror do ligamento coracoacromial. Dor localizada é indicadora de tendinite supra espinhal TESTE DE JOBE Tendinite de Subescapular Teste de Gerber O paciente coloca o dorso damão ao nível de L 5 e procura ativamente afastá la das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de faze lo ou de manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, indica grave lesão do subescapular TESTE DE SPEED-TENDINITE BICIPTAL Com o antebraço do paciente completamente estendido, supinado e fletido para a frente a 45 colocar seus dedos sobre o sulco biciptal e a sua mão oposta sobre o punho do paciente Instruir o paciente para elevar para a frente o braço contra a resistência do examidar Este teste tensiona o tendão do bíceps no sulco biciptal Dor espontânea ou à palpação no sulco biciptal é indicadora de tendinite biciptal TESTE DE LIPPMAN Com o paciente sentado, instruí lo para flexionar o cotovelo a 90 estabilizar o cotovelo com uma mão, e com a sua outra mão palpar o tendão do bíceps e movê lo de lado para lado no sulco biciptal Mover o tendão do bíceps manualmente no sulco biciptal tensiona o tendão e o ligamento umeral transverso Dor é indicadora de tendinite biciptal Apreensão pode indicar uma propensão a subluxação ou luxação do tendão do bíceps para fora do sulco biciptal ou um ligamento umeral transverso rompido TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA S. I. O. FASE I PROTEÇÃO MÁXIMA FASE AGUDA FASE II DO MOVIMENTO FASE SUBAGUDA FASE III FASE DE FORTALECIMENTO INTERMEDIÁRIO FASE I-PROTEÇÃO MÁXIMA FASE AGUDA OBJETIVOS: Aliviar a dor e a tumefação Retardar a atrofia muscular Manter ou aumentar a flexibilidade OBS Nessa fase, damos ênfase para a minimização do processo inflamatório através de crioterapia, repouso, AINE para casos agudos Ao repouso, o paciente é orientado a posicionar seu braço para que não haja tensão nem compressão sobre o M R Indica se uso de tipóia e travesseiro de abdução em posição loose pack O ultrassom, de preferência pulsado é a modalidade indicada em doses baixas 0 5 W/cm ²) para favorecer fibroplastia e cicatrização 1 Repouso eliminar qualquer atividade capaz de causar agravamento dos sintomas 2 Exercícios leves para manter ADM (síndrome da imobilização) a) Exercícios pendulares b) ADM ativa assistida de movimento amplitude disponível indolor 3 Mobilizações articulares (grau I e II) 4 Modalidades crioterapia, TENS, interferencial, galvânica 5 Acupuntura e Aurículoterapia FASE II - FASE DO MOVIMENTO (SUBAGUDA) OBJETIVOS: Restabelecer ADM indolor Normalizar a artrocinemática do complexo do ombro Retardar a atrofia muscular sem agravamento OB Nessa fase, o programa de exercícios visa alongamento dos músculos do MR e da cápsula articular da gleno umeral. Inicia se com exercícios isométricos para os depressores da cabeça umeral e após o quadro álgico for diminuindo, iniciar se á exercícios isotônicos para depressores com o uso do theraband nos movimentos de rotação externa, interna e flexão e extensão CUIDADO, LEMBRAR QUE O DELTÓIDE É O PRINCIPAL IMPACTADOR DO OMBRO!!, ENTÃO EXERCÍCIOS COM THERABAND PARA ABDUÇÃO SOMENTE ATÉ NO MÁXIMO 45 DE ABDUÇÃO NÃO ESQUECER DE MOBILIZAR ESCÁPULA!!! FORTALECIMENTO MUSCULAR Exercícios isotônicos para os músculos rotadores laterais e medias Deve se utilizar uma toalha na axila do pcte para inibir co contração do músculo deltóide por inibição recíproca. Principalmente se existir sinais de impacto subacromial Exercícios de resistência dinâmica com o uso de tensor elástico Os rotadores externos, rotadores internos,, bíceps e trapézio são reabilitados Alongamentos Exercícios de alongamento da cintura escapular e músculos axio escapulares. FASE III - FASE DE FORTALECIMENTO DINÂMICO CRITÉRIOS PARA PROGREDIR PARA FASE III 1. Amplitude de movimento plena e indolor 2. Ausência de dor ou de hipersensibilidade 3. 70% da força em comparação com o lado contralateral OBJETIVOS Exercícios de fortalecimento de alta velocidade e alta energia Exercícios excêntricos Padrões diagonais Nessa fase, mantemos e progredimos no programaanterior, entretanto, somam se exercícios ativos resistidos com pesos para o manguito rotador, serrátil anterior, trapézio, deltóide O tempo médio de acompanhamento é de 12 semanas 3 meses) Ênfase nos exercícios pliométricos, excêntricos e proprioceptivos FORTALECIMENTO MUSCULAR SCAPTION elevação do MS em rotação lateral da art Glenoumeral no plano escapular. Útil para o reforço do trapézio superior e inferior, elevador da escápula, rombóides serrátil anterior e supraespinhal PUSH UP solicita em especial o músculo serrátil anterior, Iniciar com 45 º de fx do ombro e progredir p/ 90 º e nas fases mais avançadas contra o solo Exde CCF, que ajudam na estabilidade articular, produz co contrações dos músculos escapulares e estimula os mecanorreceptores, facilitando a propriocepção PRES UP indicado especial para os músculos peitoral menor e grande dorsal, deve ser executado com os MMSS ao lado do corpo Também é um exercício de CCF PROPRIOCEPÇÃO Trabalho de estabilização rítimica CCF, onde o pcte realiza movimento látero laterais O terapeuta realiza atividades de estabilização rítimica solicitando que o pct não permita o deslocamento da bola provocado pelo terapeuta As ações funcionais do MS ocorrem em padrões de movimento que podem ser trabalhados pelos exercícios de facilitação neuromuscular proprioceptiva ( O padrão de flexão D 2 enfatiza os músculos redondo menor, infra espinhal, supra espinhal e deltóides (VOSS et al apud SOUZA, 2001 PLIOMETRIA O trabalho com exercícios pliométricos foi indicado para os MS inicialmente por WILK ARRIGO 1993 com o objetivo de realçar a exitabilidade dos receptores neurológicos para uma reatividade aprimorada do sistema neuromuscular Consiste em unir força e velocidade na produção de uma resposta instantânea de contração ( 2001 São exercícios de aceleração e desaceleração rápidos e constantes Paciente realizando a atividade de execução rápida de lançar e pegar a bola, visando à estabilização e à sincronização dos movimentos Pliometria realizada para os músculos rotadores mediais ( A pcte executa movimentos rápidos e constantes FISIOTERAPIA NO REPARO DO MANGUITO ROTADOR POR VIA ABERTA OU POR VIA ARTROSCÓPICA SEGUEM OS MESMOS PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO CONSERVADOR, PORÉM COM MAIS CAUTELA E O TEMPO DE REABILITAÇÃO É MAIS DEMORADO!!!DURA EM MÉDIA DE 13 a 16 SEMANAS OU MAIS 4 a 5 MESES) FISIOTERAPIA NA CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO PATOLOGIA • A cápsula articular da gleno umeral torna se inflamada, espessada, fibrótica e aderida à cabeça do úmero Foram descritos 4 quatro estágios da doença após investigação por via artroscópia Estágio I Eritema fibrinoso da membrana sinovial do recesso axilar Estágio II Sinovial ruborizada, inflamada e espessada com aderências Estágio III Leve sinovite com redução de 50 do tamanho original do recesso axilar Estágio IV Severa contratura do recesso axilar Classificação de Zuckerman Primaria- sem associação com outras doenças Secundária – quando se identifica possível causa ou associação com outras doenças Intrínseca: desencadeada por lesão no próprio ombro( tendinite) Extrínseca: associação com estruturas distantes do ombro( SNC, doença intra-toracica) Sistêmica: associação com diabetes, tireidopatias, etc mais frequente em mulheres entre 40 a 60 anos incidência é maior em DM2 que DM1 CA bilateral é mais prevalente em diabéticos Asscociação com queiroartropatia diabética Tratamento do Ombro Congelado MODELO DE CONDUTA Um programa de exercícios ativos, intenso e persistente, é iniciado após a dor ceder, com o objetivo de combater a rigidez As Terapias Manuais são a chave do tratamento Devemos evitar os exercícios passivos porque podem agravar a situação Nas fases de rigidez, calor local relaxa os músculos e facilita os movimentos. Se após ter desaparecido a dor ocorrer recuperação muito lenta da mobilidade, apesar da fisioterapia, estão indicadas manipulação sob anestesia geral ou libertação capsular artroscópica com o objetivo de romper as aderências e assim promover uma recuperação mais rápida da mobilidade NÚMEROS • De acordo com estudos: – De 20 à 100 sessões; – Média de 60 sessões – 9 Meses para reabilitação em média; – 6 meses à 2 anos; FISIOTERAPIA NO COTOVELO E PUNHO HISTÓRIA CLÍNICA AVALIAÇÃO DO COTOVELO Exame das faces anterior medial e lateral do cotovelo; Contornos ósseos e de tecidos moles do braço e antebraço devem ser comparados em ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser observado; Observar qualquer tumoração ou derrame articular localizado; Verificar alterações vasomotoras, sudomotoras; Observar posição normal de função do cotovelo: é de 90 de flexão com o antebraço entre a supinação e a pronação; Observar o ângulo de carregamento e deformidades. Ângulo de carregamento: (5 15 º). POSIÇÃO DE FUNÇÃO ÂNGULO DE CARGA GONIOMETRIA Flexo Extensão: 0 - 145º Supinação Radioulnar: 0-80º-90º Pronação Radioulnar: 0-80º-90º TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS QUE ACOMETEM COTOVELO PATOLOGIAS Tenopatias: Epicondilite Lateral; Epicondilite Medial; Síndromes Compressivas do Cotovelo: Síndrome do Túnel Cubital Perda de Força e sensibilidade na região do 5º dedo até o cotovelo Flexão piora o quadro,,digito compressão de ulnar; Síndrome to Túnel Radial Supinador Perda de força e sensibilidade volar do antebraço; Fraturas de Olécrano e Cabeça do Rádio; Tenopatias A tendinose do cotovelo é inicialmente classificada de acordo com a área anatômica comprometida Lateral acomete essencialmente o tendão do ERCC e raramente a borda ânteromedial do ECD dos dedos e a superfície posterior do ERLC Medial compromete a origem da musculatura flexopronadora no epicôndilo medial ERCC Suceptível a maior estresse Punho flexionado Cotovelo em extensão Antebraço em pronação ERCC sofre alongamento de 1,1 cm para permitir flexão e pronação Mesmo princípio biomecânico do backhand no tênis Essa dor é reproduzida geralmente quando a raquete encontra a bola Jogadores de tênis aprox. 5% TESTES ORTOPÉDICOS IMPORTANTES Teste para Epicondilite Lateral/Medial paciente sentado, estende o cotovelo e supina a mão paciente vai flexionar o punho contra resistência Os tendões que flexionamo punho estão fixados ao epicondilo medial Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve se suspeitar de sua inflamação epicondilite Reabilitação baseia se em: Redução da inflamação e dor; Cicatrização; Aumento da extensibilidade dos tendões e da musculatura; Fortalecimento; Reeducação e retorno às AVD ´ s; Cirurgia na falha do tratamento conservador; INICIALMENTE Repouso e Crioterapia; 15 minutos de crioterapia; Evitar atividades que desencadeiem dor; Uso de órteses é importante; Uso da Eletrotermofototerapia em fases iniciais (TENS, CI, USP,LASER) CINESIOTERAPIA Inicialmente utilizar mobilização ativa suave dentro dos limites álgicos; Exercícios isométricos evoluindo para isotônicos! Isso deve ser efetuado com resistência manual; A ADM aumenta de acordo com a diminuição da dor; Orientar alongamentos para o lar; Orientar aquecimento prévio para tal conduta e gelo se necessário; Os alongamentos e a Cinesio nunca devem aumentar a dor; Apenas a sensação de estiramento deve ser preconizada; FORTALECIMENTO Só deve ser efetuado com a total remissão da inflamação e dor Iniciar com isometria Resistidos isotônicos ao fim (Pesos livres e evoluir para exercícios pliométricos Exercícios de energia (potência muscular) são importantes Séries leves, 3 à 4 repetições Com o aumento da resistência evoluir para maiores pesos e repetições SÍNDROME DO TÚNEO CUBITAL O nervo ulnar passa por trás do cotovelo, mais especificamente atrás de uma proeminência óssea do lado de dentro do cotovelo denominada de epicôndilo medial (figura 1 Se batermos diretamente nesta proeminência óssea, podemos experimentar a sensação de um breve choque e formigamento correndo pelo antebraço até a mão Pessoa Que Trabalha Com Cotovelo Apoiado Em Superficie Dura – Doença Das Telefonistas Quando flexionamos o cotovelo, o nervo ulnar alonga se e é comprimido contra o epicôndilo medial Muitas pessoas com a síndrome do túnel cubital tem o hábito de dormir com o cotovelo flexionado ou dobrado Esta posição agrava este problema MEDIDAS Imobilização Medidas Antiinflamatórias locais Gelo, Corrente Galvânica, US pulsado, Laser Calor é importante, porém cuidado, nas fases agudas pode desencadear edema, ajuda na fase de alongamento como recurso prévio Analgesia se necessária Alongamentos dos pronadores e flexores dentro dos limites impostos pelo quadro O alongamento é muito importante Cuidado com o fortalecimento, hipertrofia pode piorar o quadro SÍNDROME DO TÚNEO RADIAL Síndrome Do Túnel Radial Supinador - Perda de Força e sensibilidade volar do antebraço Semelhante ao tratamento do túnel cubital Priorizar alongamentos da musculatura do polegar e supinadora utilizar para tanto desvios ulnares dentro dos limites do paciente Calores prévios podem ser indicados desde que o paciente não seja agudo uso do crioalongamento (agudos) US, Laser, CI, OC e MO são indicados desde que respeitando todas as limitações Medidas analgésicas podem ser necessárias PUNHO Sinal de Tinel Percussão do Nervo Mediano Presença de Choque ou Formigamento Teste de Phalen Compressão do Mediano Teste de Filkelstein Tenossinovite estenosante DeQuervain abdutor longo do polegar e extensor curto TENOSINOVITE E SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO Dividido em 3 fases Aguda-Subaguda-Final AGUDA/ SUBAGUDA/CRÔNICA Diminuir dor e inflamação; Manter ADM das articulações; Cicatrização do tecido lesado; CRÔNICA Exercícios de fortalecimento;Retorno gradual as atividades! Pode haver falhas no tratamento conservador, evoluindo para cirurgia. Os principais movimentos e situações que ocasionam a tendinite de DeQuervain torcer a mão mantendo-a presa com a força. Ex chave de fenda desvio ulnar repetitivo ou prolongado ao se fazer força. Ex alicate de ponta, difitaçãp em teclados que obrigam o desvio ulnar. ESTÁGIO I Redução da Dor e Inflamação Laser adequado 2 a 4 J/cm ² ação analgésica e antinflamatória) TENS Galvânica Reduz processo inflamatório edema e consequentemente a dor US Pulsado A Cinesioterapia Pode ser útil desde que seja tolerada pelo paciente Na Cinesioterapia devemos trabalhar os extensores longo e curto, o abdutor longo e os flexores e extensores do polegar ESTÁGIO II Para chegar aqui os movimentos deve ser realizados sem dor e com ADM moderada pelo menos As metas são flexibilidade e força Ao final das sessões as orientações quanto ao uso de compressas de gelo são vitais, visto o controle da agudização de um processo inflamatório em decorrência do exercício ESTÁGIO III Após aquecimento o uso do fortalecimento isométrico é importante Quando bem vencido, são indicados exercícios isotônicos Primeiramente os com resistência fixa, pesos e munhequeiras Os exercício isotônicos de resistência gradual Pliométricos Digiflex Theraband Theratube só deverão ser indicados após 3 semanas e quando os exercícios isotônicos de resistência simples são bem vencidos Síndrome do túnel do carpo Fatores de risco ocupacionais 1. Esforços repetitivos do punho 2. Realização de força excessiva 3. Contato mecânico da face anterior do punho com objetos 4. Postura inadequada 5. Exposição as baixas temperaturas 6. Vibração AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL É uma articulação sinovial esferóidal com 3 graus de liberdade Diferente do complexo do ombro onde temos uma cabeça umeral muito grande para uma glenóide muito pequena AVALIAÇÃO DO QUADRIL Todas as possíveis causas Causas potenciais de dor no quadril Tipo de dor /estrutura envolvida Causa Cart. Articular Lesão condral Osteoartrite Distúrbios da infância Displasia congênita Doença de Legg-Calvê-Perthes Inflamação Bursite trocantérica Bursite do psoas Tendinite Sinovite toxica Infecção Artrite séptica Osteomielite Ruptura do lábio Neoplasia Neurológica Compressão nervosa local Esforço repetitivo Fraturas por estresse do fêmur Distensões musculares Hernia inguinal Hernia femoral Referida Patologia do disco lombar Doença articular – degenerativa da coluna lombar Pubalgia atlética Raticulopatia Síndrome do piriforme Patologia da art. Sacroiliaca Patologia do trato geniturinário Patologia da parede abdominal Sistêmica Artrite reumatóide Doença de Crohn Psoríase Síndrome de Reiter Lupus eritematoso sistêmico Trauma Contusão do tecido mole Fraturas da cabeça do fêmur Luxação da cabeça do fêmur Lesão por avulsão Miosite ossificante Vascular Necrose avascular Osteonecrose AVALIAÇÃO : SUBJETIVA: Historico do pcte , inspeção e observação OBJETIVA: palpação, goniometria, perietria, provas e funções musculares e testes especiais IDENTIFICAÇÃO SEXO: AR em mulheres / Legg-Cave-Perthes em homens IDADE: fraturas em idosos PROFISSÃO: O tipo de atividade física do individuo pode estra intimamente relacionado com o tipo de doença apresentada. Ex: bursite trocantérica HDA: HDP: OBLIQÜIDADE PÉLVICA Normalmente, as cristas ilíacas estão no mesmo nível no exame físico Quando estiverem em níveis diferentes, o termo descritivo é obliqüidade pélvica Esta condição pode ser causada por escoliose ou contraturas no quadril As contraturas mais comuns são em adução e flexão “pacientes com dores lombares.... dores na coluna lombar que pode irradiar, posteriores da coxa ate o maléolo( geralmente o maléolo medial)” DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOR REFERIDA DA COLUNA VERTEBRAL X DOR NO QUADRIL!! A maioria dos pacientes com patologia do quadril descreve dor anterior ao quadril ou junto à região do grande trocânter A dor vertebral habitualmente envolve as nádegas e parte posterior da coxa “PCTES CO ARTROSE DE QUADRIL, LESÃO LABRAL E NECROSE AVASCULARDO QUADRIL.....DOR CARACTERÍSTICA NA COXA COM IRRRADIAÇÇAO PARA A VIRILHA = NERVO FEMORAL NO SEGMENTO L1,L2,L3” DISTRIBUIÇÃO DA DOR AREA DA VIRILHA CAUSA POTENCIAL Fraturas por estresse da pelve e do fêmur Sinovite transitória Sinovite induzida por cristas (gota) Infecção Hernia inguinal femoral Prótese frouxa Calcificação muscular Nodos linfáticos inflamados Distensão do adutor do quadril Distensão muscular abdominal inferior Bursite iliopectinea Dor afetada das vísceras ou do nervo espinal ÁREA PUBICA Distensão do iliopsoas ou fratura por avulsão do trocanter menor Distensão da sínfise pubica Artrite do quadril Distensão do m. abdominal Artrose do quadril Infecção da bexiga ÁREA DA PARTE LATERAL DA NADEGA Fratura do colo do fêmur Bursite trocantérica Osteonecrose da cabeça do fêmur Tendinite dos abdutores ou rotadores externos PARTE ANTERIOR E LATERAL DA COXA Disfunção da sínfise púbica Apófise do trocanter Osteíte púbica Dor referida da coluna lombar media ou inferior Osteomielite púbica Trombose das artérias glúteas Artrite piogênica Distensão do quadríceps Fratura púbica Meralgia parestésica Osteólise púbica Compressão do nervo femoral Dor sinfisal pós parto Trombose da artéria femoral ou da veia safena magma PARTE MEDIAL DA COXA Lesão da articulação sacroiliaca Dor referida do quadril ou da coluna lombar media Tumor Distensão dos músculos adutores Pedra na uretra Compressão do nervo obturatório Hernia Dor referida no quadril ou do joelho ESPINHA ILIACAÂNTERO-SUPERIOR Sinovite inflamatória (ex epicondilite aquilosante) Apofisite do Sartório ou do reto femoral. Distensão do glúteo, dos abdominais oblíquos, do tensor da fáscia lata e quadrado lombo Subluxação Compressão do nervo ilio- hipogastrico CRISTA ILIACA Luxação Dor refeira da coluna lombar Teste de quadrante Imagem Est. laboratoriais PALPAÇÃO TESTES NEURODINÂMICOS DUTTON, 2010 AMPLITUDE DE MOVIMENTO ATIVO MOVIMENTO REDUZIDO (C/ OU S/ SINTOMAS) PADRÃO NÃO CAPSULAR Suspeita: Corpo livre (coxatrose, XCVXcvCxcvxcvcVosteocondromatose sinovial, vvvvcvzcvzvcVc vcosteocondrite dissecante, doença VczvzcvcvcVcvcvcde Perthes, idiopática, traumática) Epifisioise bursite patologia do m. tenso (ruptura, VASDFADFAFASDFDmiosite, neurologica) TESTES DE DIFERENCIAÇÃO (teste resistido, de estabilidade, especiais) TESTES DE MOBILIDADE ARTICULAR Reduzida mobilizações Normal avaliar a sensação de final do PAJPOPOKaódkó´kók movimento SENSAÇÃO DE FINAL DO MOVIMENTO normal para a articulação avaliar o deslizamento articular anormal para a articulação capsular, elástica tec, para o tecido mole (energia musc., along. Passivo) elástica, úmida,espasmo vazio investigação adicional Padrão de restrição Qualidade de movimento Quantidade de movimento Disposição do paciente PADRÃO CAPSULAR Osteoartrite traumatica n traumatica atrite inflamatória Idiopática (bacteriana, reumática) Doença de Perthes Necrose issquemica da cab. Do fêmur Sinovite transitória TESTES ORTOPEDICOS IMPORTANTES QUADRIL testes especiais COMPRIMENTO REAL E APARENTE DOS MMII obliquidade pélvica THOMAS contratura em flexão ELY encurtamento de reto femoral PIRIFORMA contratura do pririforme a. NORMAL. Comprimentos simétricos dos membros inferiores, tanto a partir da cicatriz umbilical quanto a espinha ilíaca antêro- posterior. b. DISCREPANCIA APARENTE POR OBLIQUIDADE PELVICA. O comprimento dos membros é diferente quando medido a partir da cicatriz umbilical, enquanto o comprimento a partir das espinhas ilíacas é simétrico. c. DISCREPANCIA REAL DOS MEMBROS INFERIORES. O comprimento dos membros é diferente quando medido a partir da ilíaca antero- posterior TESTE DE THOMAS presença e grau de contratura do quadril em flexão solicitar ao pcte que abrace junto ao tronco o membro inferior fletido Se a coxa oposta não apoia sobre a mesa de exame, POSITIVO. que pode ser medido EM GRAUS COM AUXILIO DE UM GONIOMETRO TESTE DE ELY identifica presença de encurtamento da parte reto femoral realização de flexão passiva em pcte em DV POSITIVO. Flexão com elevação da pelve CONTRATURA DO PIRIFORME TESTE DO PIRIFORME O examinador estabiliza a pelve do lado testado e aplica força sobre o quadril em adução e rotação interna Relato de dor na região posterior do quadril TESTE DE OBER Usado para detectar contraturas da banda iliotibial Paciente em DL, o membro inferior testado é fletido O outro membro é abduzido e estendido O joelho desse membro é fletido a 90 ⁰ O examinador então solta o membro se o membro não voltar, o teste é POSITIVO AVALIAÇÃO DE CONTRATURA DE ÍSQUITIBIAIS SINAL DE TRIPOD CONTRATURA DE QUADRIL Contratura de Isquios A perna contralateral deve permanecer na mesa A perna testada deve atingir até 110 º pelo menos sem elevação da perna oposta LESÕES DE QUADRIL TESTE DE PATRICK (FABER” (FLEXÃO, ABDUÇÃO, ROTAÇÃO EXTERNA) Usado para detectar artrite no quadril, fraturas de acetábulo, necroses. Paciente em DD, o joelho é fletido, o quadril é abduzido e rodado externamente até o maléolo lateral se apoiar no joelho oposto logo acima da patela Nesta posição o joelho do lado a ser testado é levemente forçado para baixo se ocorrer dor, o teste é POSITIVO. TESTE DE TRENDELENBURG Este reste avalia o musculo glúteo médio. O m. glúteo médio estabiliza a pelve, impedindo o infra- desnivelamento da pelve no lado oposto a contração muscular durante a fase de oposição da marcha. Essa manobra é realizada solicitando ao pcte em peque flexione o quadril e o joelho de um lado enquanto se observa o nível das cristas ilíacas O teste é POSITIVO quando ocorre a queda da pelve para o lado não apoiado, o que significa insuficiência do glúteo médio do lado oposto Esta queda pode ser observada também durante a marcha. Esse sinal tbm é conhecido como sinal de trendelenburg . Geralmente o individuo compensa essa queda inclinando o tronco para o lado oposto para permitir a elevação. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PRINCIPAIS PATOLOGIAS QUE ACOMETEM O QUADRIL Legg Calve Perthes Bursites de Quadril; Síndrome do Piriforme; ACHADOS FISICOS EM ALGUMAS DAS CAUSAS MAIS COMUM DE DOR NO QUADRIL E NA COXA CONDIÇÃO DESCRIÇÃO DOS ACHADOS Osteoartrite do quadril Sensibilidade sobre a capsula da pelve anterior do quadril Dor reproduzida pela rotação passiva do quadril ADM restrita ( a rt geralmente a primeira a ser afetada) Dor reproduzida pelo teste de Stinchhfield Claudicação do abdutor (grave) Discrepância funcional do comprimento da perna( se a contratura da abdução se desenvolveu) Fratura do quadril Sensibilidade sobre a capsula da parte anterior do quadril ou na região intertrocanterica Membro externamente rodado e encurtado ( fraturas encurtadas) Teste de Stinchifield dolorido ou não pode ser executado Meralgia parestésica Sensação alterada sobre a parte ântero-lateral a da coxa Sintomas reproduzidos pela pressão ou percussão medial à espinha ilíaca ântero-superior Tendinite do piriforme Sensibilidade à palpação profunda próxima ao gancho do trocanter maior Dor reproduzida pelo alongamento do piriforme Tendinite do glúteo máximo Sensibilidade próxima da dobra glútea na região inferior do glúteo máximo Dor reproduzida com o teste de Yeoman Tendinite do glúteo médio Sensibilidade próxima ao trocanter maior Dor reproduzida pela abdução resistida do quadril Bursite trocantérica Sensibilidade sobre a região lateral do trocanter maior Estalido ou crepitação percebidos durante a flx/ext do quadril (ocasionalmente) Trato iliotibial tenso revelado pelo teste de Ober (variável) Distensão ou contusão do quadríceps Sensibilidade e edema da área envolvida do quadríceps Fraqueza durante a contração do quadríceps Restrição da flx do joelho, especialmente com o quadril estendido Pivô palpável do quadríceps (graves) Calor e firmeza no quadríceps (miosite ossificante iminente) Distensão dos isquitibiais Sensibilidade e edema no local da lesão Equimose (frequente) EXT do joelho e elevação de perna reta restrita Pivô palpável nos isquiotibiais lesionados (grave) Sinal trípode anormal Fratura ou ruptura na pelve Sensibilidade na sínfise púbica, na crista ilíaca ou nas art. Sacroiliacas Dor em resposta aos testes de compressão pélvica Dor com teste de Patrick ou teste de Gaenslen LEGG-CALVE PERTHES (Coxa Plana/Vara) 5 à 12 anos Basicamente, consiste em uma interrupção do suprimento sangüíneo que leva a isquemia na cabeça do fêmur. Leva Necrose avascular Sexo masculino Achatamento da cabeça femoral OBJETIVOS Prevenção de deformidades na cabeça femoral Intervir nos distúrbios de crescimento Manter a mobilidade Conter quadro álgico TRATAMENTO Utilizar uma tração Utilização de protocolo hidroterapêutico A fisioterapia depois da intervenção cirúrgica concentra se no treino da marcha e na restauração da amplitude de movimento ( e força muscular do quadril O Tratamento com mobilização ativa tão logo quanto possível BURSITE Trocanter Maior Encurtamento da banda Iliotibial em decorrência de postura viciosa em adução Isquiática Encontrada em profissionais que permanecem longos períodos sentados, mais rara e mais fácil de tratar BURSITE DE TROCANTER MAIOR Encontrar o mecanismos de causa Uso da Crioterapia nas fases agudas Outras medidas analgésicas eletroterapêuticas podem ser utilizadas ( CI) US pulsado pode ser associado O Uso do Laser como cicatrizante e antiinflamatório é interessante Nas fases crônicas as Diatermias são importantes Orientar quanto ao uso do gelo em casa nos casos de agudização tardia ALONGAMENTOS (principalmente banda ílio tibial) ALONGAMENTO DA BANDA ILIOTIBIAL 1. Em pé, cruzar a perna boa na frente da lesionada e curvar se para baixo, tocando a mão nos dedos dos pés 2. De pé apoiar o braço do lado lesionado na parede, cruzar a perna boa na frente da lesionada e inclinar se contra a parede BURSITE ISQUIÁTICA A conduta geral é semelhante à adotada no tratamento da Bursite trocantérica, contudo deve se dar ênfase ao alongamento do Iliopsoas ALONGAMENTOS DE ÍLIOPSOAS/ADUTOR DO QUADRIL 3 repetições, cada uma com duração de 30 à 60 segundos; SÍNDROME DO PIRIFORME O Encurtamento deste músculo causa irritação ciática Pode ocorrer por alteração anatômica, onde o ciático corre por entre as fibras do piriforme Eletroanalgesia é útil ( CI) deve respeitar estadiamento do paciente Fonoforese e Iontoforese podem ser utilizadas, aqui o uso de Salicilatos pode ser útil Nesta fase o repouso também é importante Priorizar o repouso parcial sempre que possível Em fases crônicas o uso de Diatermias 15 à 20 minutos de OC) 5 minutos de MO) é útil CUIDADO!!! As diatermias devem ser pré cinesioterapia O seu uso posterior pode agudizar os quadros A Cinesioterapia deve priorizar o alongamento do Piriforme Os abdutores e flexores do quadril devem ser fortalecidos Todo o fortalecimento deve ser precedido e finalizado com alongamentos ALONGAMENTOS DE PIRIFORME SENTADO PROPRIOCEPÇÃO DE QUADRIL A melhor forma de efetuar se a propriocepção de Quadril é através de exercícios em Bola Suíça O estímulo de componentes extracapsulares é importante Deve ser iniciado de forma precoce Mesmo não havendo apoio, pode se trabalhar com manuseios, que já servem como propriocepção A Bola Suíça trabalha a musculatura do Quadril e Lombo pélvica Estes exercícios deverão ser de dificuldade crescente MOVIMENTO PERPÉTUDO Prioriza a Flexão e Abdução do membro contra lateral a bola PROPRIOCEPÇÃO Aqui podemos variar usando a bola em arremesso com/ou o paciente ajoelhado Dissociação de cintura pélvica Mini agachamento associado a cama elástica e FE S é pacientes com artrose de quadril a artrose de quadril normalmente a dor ela começa a anterior. Na parte anterior da coxa e irradia. Para virilha vocês observam a ressonância magnética ela é padrão ouro para lesões ligamentares meniscais, hérnia de disco FISIOTERAPIA NO JOELHO INSPEÇÃO Vista Anterior: Verificar incidência de Varo ou Valgo; Verificar patela: alta, baixa, medializada, lateralizada; Vista Posterior: Verificar incidência de Varo ou Valgo; Verificar fossa Poplítea; PATOLOGIAS FREQUENTES EM JOELHO Lesões Ligamentares (Colaterais e Cruzados) Lesões Meniscais Síndromes patelofemorais TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES NO TRATAMENTO DO JOELHO Mobilizações em flexão e extensão (passivas e ativas quando possível); Mobilização manual rotatória é importante; Massagem Cutânea e Subcutânea para prevenir aderências; Mobilizar a patela; Drenagem linfática ou usar bandagens compressivas; Eletro em geral de acordo com indicações; RUPTURA DO LCA Um LCA roto é demonstrado em imagens de RM pela ausência ou trajeto anormal destaestrutura, ou, pela presença de um foco edematoso e hemorragia REABILITAÇÃO DE LCA-PO Fase I (1º objetivo controle da dor e edema repouso relativo; exercícios isométricos para quadríceps ; marcha com muletas e carga parcial Gelo, por 15 minutos de 3 em 3 horas, ou pelo menos 4 vezes ao dia; Eletroanalgesia, de acordo com demandas; Laser; Fase II (2º a 4º semana) objetivo ganhar arco de movimento (mínimo de 0º a 90º) 2º semana: exercícios isométricos, flexão ativa (em prono ou sentado) e mobilização da patelar; 3º semana: inicia bicicleta estacionária sem carga (CCF x CCA). Gelo se necessário; Eletroterapia, analgésica e cicatrizante; Se possível retirar as muletas!! Exercícios em cadeia cinética fechada = cadeira extensora legg press flexão em propriocepção agachamento com bola suíça na parede CCF= Iniciar precocemente - atiavação de proprioceptores Co-contrações musculares - equilíbrio em quadriceps CCA= Pode ser iniciado precocemente – com cuidado – até 30 seg de flexão LSR QUANDO GANHAR A EXTENSÃO TOTAL DO JOELHO?? 2 no máximo 3 semanas! Acima disso o enxerto entra em necrose avascular e começa perder a sua força Períodos muito prolongados, podem favorecer a frouxidão do enxerto Fase III (2º mês): objetivo iniciar ganho muscular e controle motor retirada das muletas alongamento de isquiotibiais treinamento de marcha carga progressiva nos exercícios isométricos Fase IV 3 º e 4 º meses) objetivo incentivar ganho muscular e propriocepção início das atividade em academia de ginástica exercícios de cadeia cinética fechada bicicleta,bicicleta,“leg press”, mesa flexora,flexora,“ cadeira estacionária (bicicleta ergométrica) e propriocepção exercícios isométricos TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO FASE IV Uma lesão articular dos MMII leva a alterações diretas e indiretas nas informações sensoriais As alterações diretas ocorrem devido à ruptura mecânica da cápsula articular e do ligamento, com lesão concomitante dos mecanorreceptores ali presentes As alterações indiretas decorrem do derrame articular, que inibe a ação dos receptores ainda intactos Os entorses de joelho levam a um déficit sensoriomotor importante, contudo, com o treinamento adequado a propriocepção pode ser restaurada Tratamento com propriocepção e equilíbrio juntos Fase V (após 4 meses) treinamento dos exercícios de impacto Inicia corrida progressiva (esteira ou pista) alongamentos gerais Fase VI (após 6 meses) treinamento esportivo e programa de manutenção (exercícios aeróbicos e localizados) PLIOMETRIA EXCENTRICA – fase de contração excêntrica dos músculos agonistas do movimento AMORTIZAÇÃO – Intervalo entre contrações exentricas e concêntricas CONCENTRICA – contração concenrica dos músculos agonistas, gerando torque máximo, moimentos explosivos FASE IV Fases da pliometria Exemplos de treinamento pliométrico para os MMII são os saltos de plataformas REABILITAÇÃO DE LIGAMENTOS COLATERIAS (ANDREUS E WILK, 2003) TIPO I a Tratamento Conservador (ausência de lassidão) Uso do gelo para os casos de dor e edema Uso de bandagem adesiva ou órtese US pulsado ou OC pulsado se disponível Uso do laser para conter inflamação e estimular cicatrização Trabalhos musculares não são úteis 10 à 21 dias para reabilitar TIPO I b Tratamento Conservador (presença de estalido e lassidão) Imobilização Relativa Se usar joelheira articular, trabalhar entre 20 à 70 º Deambular com muletas Imobilização relativa móvel por 30 à 45 dias Gelo para conter dor e edema TENS, Interferencial, são importantes ;;(Observar parametros) TIPO II Tratamento Cirúrgico (Ruptura profunda) 45 dias de imobilização no mínimo Esportes só devem ser retomados após 6 meses No mais, após a retirada da imobilização, adotar conduta anterior LESÕES MENISCAIS Tipos de Lesões Meniscais REABILITAÇÃO DE REPARO MENISCAL PO Período com proteção (até seis semanas) Restringir ADM Marcha com 2 muletas A descarga de peso deve ser progressiva, dentro de um período de 6 semanas A partir daí peso e ADM deverão ser plenos Nas 3 primeiras semanas há uma restrição do arco de movimento, trabalhando se nos ângulos de 10 a 70 º (período com maior proteção) Período de movimento e força (da 6ª a 12ª semana): Devemos recuperar ADM Priorizar trabalho muscular e início da reeducação neuromotora Período de resistência, flexibilidade e habilidade (da 12ª à 16ª semana): Em lesões isoladas e pequenas, essa fase inicia se na 7ª semana; Intensificar trabalho muscular e alongamentos de grupo anterior e posterior da perna; Priorizar exercícios de velocidade e de cadeia cinética fechada. 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