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Fundamentos Bíblicos do Pentecostalismo - Teol Pentecostal

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OS FUNDAMENTOS BÍBLICOS DO PENTECOSTALISMO:
A TEOLOGIA PENTECOSTAL
Diante dos vários aspectos doutrinários que a teologia pentecostal discorre, no momento limitaremos somente sobre a doutrina do ‘Batismo no Espírito Santo’ – que é um dos principais aspectos salientado pelo pentecostalismo. A teologia pentecostal utiliza principalmente os livros do ‘Evangelho de Lucas’ e de ‘Atos dos Apóstolos’, como fundamento bíblico da sua hermenêutica sobre o ‘Batismo no Espírito Santo’. 
Vejamos, alguns ‘aspectos essenciais’ para compreendermos sobre a doutrina do ‘Batismo no Espírito Santo” – a partir dos escritos de Lucas.
I. A PROMESSA BÍBLICA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Jesus ordenou a seus discípulos que esperassem em Jerusalém pelo cumprimento de uma “promessa” (Lc 24.49; At 1.4,5). Essa “promessa” se refere ao ‘batismo no Espírito Santo’ – o dom do Espírito (At 2.33,38), que foi proferido pelo profeta Joel 2.28-32. 
Lucas não apenas menciona a promessa, mas também, relata o cumprimento dessa promessa em Atos 2.1-4. Ciente que a promessa de Joel estava se cumprindo, Pedro se refere ao texto de Joel na sua pregação (At 2.14-21).
O dia de Pentecostes, para nós cristão, deve ser considerado o início de uma dispensação que se estendeu até nós, do privilégio de termos o Espírito Santo na sua plenitude. O Pentecoste deixou de ser apenas uma festividade litúrgica do AT e entrou no cenário histórico do cristianismo, como a fundação da igreja (At 2). 
O batismo no Espírito Santo é para todos que professam sua fé em Cristo – que nasceram de novo. É uma obra distinta e à parte da regeneração. Portanto, este batismo é uma experiência subsequente à regeneração – conversão.
II. A EVIDÊNCIA BÍBLICA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
A teologia Pentecostal - principalmente a Assembleia de Deus – defende que a evidência bíblica do Batismo do Espírito Santo está no falar noutras línguas. 
Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, é uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua que nunca aprendeu. Estas línguas podem ser humanas (2.6), ou desconhecidas na terra. 
O falar noutras línguas (glossolália), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo no Espírito Santo (At 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico continua o mesmo para os dias de hoje, para evidenciar o viver na plenitude do Espírito Santo. 
III. O PROPÓSITO BÍBLICO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Lucas relata alguns propósitos do batismo no Espírito Santo, o mais evidente é o ‘revestimento de poder’. Jesus explicou que o Espírito capacitaria seus seguidores a levar seu testemunho ocular a respeito dele a todas as nações – “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At 1.8; Lc 24.48,49).
O livro de Atos dos Apóstolos é o relato do testemunho desse propósito. O Espírito Santo capacitou os discípulos para evangelizar o mundo inteiro, é a expansão da Igreja que inicia em Jerusalém, Judeia, Samaria e os confins da terra – nos alcançou!
No dia do pentecostes, o apóstolo Pedro, recém-batizado com o Espírito Santo e tomado de extrema autoridade, fez um discurso, conseguindo com isso agregar ao pequeno grupo de 120 irmãos naquele dia quase 3.000 almas (At 2.41). Em outra oportunidade, fez outra pregação e foram quase 5.000 (At 4.4). O poder que abalou o cenáculo nos dias da Igreja Primitiva fez com que está se tornasse uma igreja missionária e evangelizadora (At 4.31). De nada adianta o barulho para provarmos que somos pentecostais se este não provocar uma sequência de resultados missional. 
Portanto, a principal contribuição do pentecostalismo para a Igreja e a teologia cristã é o resgate da obra do Espírito Santo. O Espírito Santo aviva a Igreja e a capacita para a missão no mundo. Ele é o impulso e a força missional da Igreja – uma igreja com uma pneumatologia forte é uma igreja com uma missão forte. 
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