Buscar

TEORIAS DA AÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TEORIAS DA AÇÃO
TEORIA SOCIAL DA AÇÃO
Para esta teoria, cujo estudo teve como protagonista Hans Welzel, um fato considerado normal, correto, justo e adequado pela sociedade não pode ao mesmo tempo produzir algum dano a essa mesma coletividade, e, por essa razão, ainda que formalmente enquadrável em um tipo incriminador não pode ser considerado TÍPICO. 
Para Welzel devem ficar excluídas as incidências típica as ações socialmente adequadas. Assim, a ação humana é a causação de um resultado típico socialmente relevante.
A intenção na construção desta teoria seria excluir do âmbito da incidência típica algumas condutas que são socialmente toleradas. 
Ex: - um jogador de futebol que ao driblar a bola acaba por derrubar seu parceiro, causando-lhe lesões. 
Considera-se compreensível e, portanto, não há crime.
Ex.: ato obsceno praticado sem expectadores, ainda que abordado pelo policiais
Mínima ofensividade quanto a valoração social
Ex.: adultério (quando era crime), ainda que típico era totalmente tolerável enquanto crime. 
Intervenção mínima e mínima ofensividade quanto a valoração social
Não se pode confundir a teoria da adequação social com o princípio da insignificância, pois neste o fato é socialmente inadequado, mas considerado atípico da a sua ínfima lesividade; na adequação social a conduta deixa de ser punida porque sociedade não reputa mais injusta
O desuso de uma norma pelo costume deve ser abolida pelo legislador, não podendo o juiz trazer para si esta tarefa. Concentrar esta tarefa ao aplicador pode gerar insegurança jurídica. 
 
TEORIA FUNCIONAL
É o Direito Penal estudado de acordo com a sua função social. 
Há, basicamente, duas concepções funcionalistas: 
PRIMEIRA – CLAUS ROXIN – mais sociológica
1) Modernamente, o Direito Penal deve estar estruturados teleologicamente, i,é, atendendo as finalidades valorativas; 
2) A maior função do Direito Penal é proteger a sociedade, o que for incompatível deve ser fastada;
3) A finalidade maior é extraída do contexto social, visando propiciar a melhor convivência humana;
4) As regras jurídicas cedem sua antiga preponderância à sociologia . A subsunção formal pouco importa;
5. Somente haverá crime quando tais valores forem lesados ou expostos a um risco;
6. Não basta a conduta descrita na lei como crime, sendo imprescindível verificar se o comportamento tem objetivo para ameaçar o interesse protegido pela norma penal;
7. Condutas inofensivas não devem ser punidas, porque a função do D. Penal é proteger valores sociais, sem que estejam expostos a qualquer risco; 
8. A conduta passa a ser uma categoria pré-jurídica que não pode ser entendida como fenômeno causal ou finalista, mas inserida dentro do contexto social;
Alei não cria crime, mas apenas o reconhece, traduzindo um anseio social, mediante critérios legítimos e democráticos;
9. O Estado não é uma entidade absoluta que impõe arbitrariamente regras abstratas aos cidadãos, cmo se fossem seus escravos; 
10. Traduz os sentimentos e anseios coletivos.
SEGUNDA – JAKOBS – mais LEGALISTA
1. Para Jakobs a função a função da norma a reafirmação da autoridade do direito;
2. Deve lembrar a sociedade os padrões de comportamento tidos por normais e os indesejáveis; 
3. A finalidade da pena é a de exercitar confiança despertada pela norma, porém sem o cunho moralista da teoria absoluta; 
4. Sua linha pressupõe a necessidade de fazer com que o corpo social funcione adequadamente, assim o legislador tem amplitude maior para escolher o que irá incriminar;
5. A prática da infração consiste numa distinção do funcionamento do complexo social, devendo a repressão ser aplicada; 
6. A política criminal é traçada a partir das conveniências do sistema. O que importa é a norma ordenar e regular o funcionamento do corpo social; 
7. A norma pode incriminar condutas de perigo abstrato, infrações de mera desobediência, tais como dirigir sem habilitação, dirigir alcoolizado a 40 km/h independente de qualquer perigo concreto, mas quem assim o fez desatende uma determinação coletiva (permitido x proibido);
8. Esta linha não se importa com o bem jurídico tutelado, mas com a norma;
9. A função passa a ser educativa; 
10. O D. Penal envia mensagens a sociedade sobre aquilo que é certo e errado, devendo punir o infrator; 
11. O perigo para esta corrente pe de um Estado totalitário. 
 TEORIA CONSITITUCIONAL DO DIREITO PENAL
Para esta teoria os princípios decorrentes da carta magna devem assumir um papel de protagonismo na aplicação do direito penal. 
O fato típico passa a ser muito mais do que a mera lei como crime. A subsunção formal, por si só, sem verificar a efetiva lesividade e a inadequação do comportamento, já que não pode autorizar o juízo de tipicidade. 
Ex.: furto de um clips - princípio da insignificância
Outros: 	
Proporcionalidade;
Intervenção mínima;
Alteridade; 
Ofensividade; 
Humanidade
Todos estes princípios que irradiam o da dignidade humana se dirigem ao legislador, proibindo-o de incriminar qualquer conduta e do aplicador comedimento na aplicação da norma. 
Exemplos:
· ato obsceno 
· furto de uma bala 
· furto pequeno da empregada 
· Lei 9.099/95 
· norma que não pune o culposo da mesma forma que o doloso 
· práticas sadomasoquistas moderadas

Outros materiais