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Papilomatose Bovina
Resumo 
A papilomatose é uma enfermidade infectocontagiosa comum dos bovinos, encontrada no Brasil e em outros países, o presente trabalho teve como objetivo informar sobre a doença e citar alguns pontos importantes como a sua transmissão que ocorre por meio do contato físico, amamentação, e regiões contaminadas, também sendo transmitida através de moscas e carrapatos, que a base de sua alimentação é o sangue que pode estar infectado. Essa infecção pode ter caráter assintomático ou sintomático que é quando verifica o crescimento de tumores benignos na região da pele ou nas mucosas porém alguns tumores podem transmutar em malignos. Sem discriminação de idade em animais, mas com características de baixa morbidade e mortalidade. O diagnostico é clinico realizado pelo medico veterinário, e as formas de controle e prevenção são simples e eficaz. 
PALAVRAS-CHAVES: Papilolomatose, doença, infecção.
Introdução
Diante das várias enfermidades que acometem os bovinos, a papilomatose tem se tornado cada vez mais frequente nos rebanhos atuais, especialmente em animais de procedência leiteira que mostram-se mais susceptíveis a essa patologia devido a mudança de região, já que essas raças tem origem europeia, não sendo totalmente resistentes as condições climáticas do Brasil. Com isso, apresentam maior sensibilidade a endoparasitas e ectoparasitas e dependendo do manejo que tais animais são predispostos, verifica queda de imunidade, principalmente em animais jovens, favorecendo comprometimento de bezerros até 02 anos de idade e o desenvolvimento da papilomatose que pertence à família Papillomaviridae, ao gênero Papillomavirus e espécie Bovine Papillomavirus (BPV). 
O vírus da BPV resulta em lesões específicas fomentadas por cepas dissemelhantes e acometendo locais variados no corpo, além disso são classificadas em 02 grupos antigênicos: grupo A - VPB tipo 1, 2, 5 e grupo B - VPB tipo 2, 4 e 6 sendo que ambos formam papilomas e fibropapilomas, respectivamente. Ato contínuo, é uma doença infectocontagiosa conhecida também como verruga, verrucose, figueira e fibropapilomatose, que geralmente demonstra natureza benigna e não ocasiona a morte do animal, porém, pode tornar-se maligna e favorecer o desenvolvimento de enfermidades secundárias como a miíase e mastites.
 Um ponto relevante a respeito da papilomatose é que esta conduz uma depreciação econômica grande, dificultando a venda desses animais ao serem comercializados, a presença de papilomas no úbere de vacas em lactação desvaloriza-as e torna o úbere susceptível às infecções secundárias, a exemplo de mastites, entretanto também há a possiblidade dos animais acabarem desenvolvendo as verrugas no trato gastrointestinal superior, consequentemente promovendo dificuldades para se alimentar e respirar sendo capaz de levar o animal ao óbito. Ademais, em consequência ao ato animal se coçar, ele pode atingir áreas onde as verrugas encontram-se presentes e acabar se ferindo, tornando aquele local como porta de entrada para as moscas depositaram seus ovos, que eventualmente tornaram-se larvas originando miíases, que caso for tratada pode se agravar e levar a esse animal a óbito.
Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo informar sobre a doença e citar pontos relevantes a respeito da doença infectocontagiosa no âmbito da etiologia, diagnóstico, prevenção e controle dando ênfase na sintomatologia e epidemiologia. 
Etiologia
Ocasionada por um vírus pertencente à família Papillomaviridae, a papilomatose bovina pertence ao gênero Papillomavirus, espécie Bovine papilomavírus (BPV) e integra vírus DNA dupla fita não envelopados que são formados por cerca de 8000 pares de bases e são encontrados infectando uma gama de hospedeiros. Ato contínuo, é conforme a estrutura e composição do DNA viral que são identificados os distintos seis tipos de BPV associados com o surgimento de tumores epiteliais benignos em locais desiguais. (CLAUS et al., 2007; CORREA et al., 2001; GONÇALVES et al., 2019; FERNANDES, 2018) 
Epidemiologia
O papiloma vírus bovino é uma doença infectocontagiosa cosmopolita já confirmada no Iraque, Itália e no Brasil onde há registros de norte a sul do país. Dessa forma, estado como São Paulo, Rondônia, Pernambuco, Pernambuco, Santa Catarina e Espírito Santo encontra-se presentes na lista casos dessa doença. (CORREA et al., 2001; FERNANDES, 2018)
O BPV apresenta como características baixa morbidade e mortalidade, com exceção da ocorrência de surtos, além disso, é encontrada em animais jovens ou adultos infectando preferivelmente a subfamília Bovidae abrangendo os gêneros Bubalus, Bison e Bos, entretanto, também infecta aves, répteis, peixes e mamíferos incluindo o ser humano. (CORREA et al., 2001; FERNANDES, 2018)
Ademais, a transmissão do BPV ocorre por meio do contato físico, através da amamentação e fômites contaminadas e por isso, as lesões originadas são vistas na cabeça, úbere, tetos e vulva. Ato contínuo, essa infecção pode ter caráter assintomático ou sintomático que é quando verifica o crescimento de tumores benignos no epitélio cutâneo ou mucoso que se inclinam a voltar para o normal ou devido intervenção de fatores ambientais tais tumores podem transmutar em malignos sendo denominados de papilomatoses malignas. Assim, ocorrem perdas econômicas e físicas a exemplo de depreciação do couro do animal, alteração da capacidade de reprodução de machos e fêmeas, perda na produção leiteira e susceptibilidade a mastite e miíase em consequência a ordenhas dolorosas e feridas abertas. (CORREA et al., 2001; FERNANDES, 2018.
Sintomatologia
Como destaque da papilomatose se tem os papilomas, estes são considerados espécies de tumores benignos sendo capazes apresentar tamanhos, cores e formas variadas, fixam-se principalmente na epiderme e existe a possibilidade de ocorrerem alterações nas mucosas, desta forma causando lesões proliferativas. (CLAUS et al., 2007; MONTEIRO et al., 2008; TORRES et al., 2007)
Em bovinos os pontos mais frequentes da aparição dessas lesões foram abdômen lateral, abdômen ventral e teto, barbela, focinho, orelha, área escapular, pescoço, dorso anterior e glúteo, cabeça, membros e úbere. Vale ressaltar que pode haver várias áreas com presença das lesões em um mesmo animal. (MONTEIRO et al., 2008)
O BPV apresenta tipos diferentes de si mesmo, alguns dos tipos possui diferentes áreas a qual as lesões atingem. BPV-1 acomete pênis, tetos e pele. BPV-2 atinge pele, rúmen e esôfago, este tipo está correlacionado com o câncer de bexiga. VPB-3 atinge a pele. BPV-4 atinge a mucosa do trato alimentício. BPV-5 atinge tetos e úbere e possui semelhança a grão de arroz. BPV-6 atinge tetos e úberes. (MONTEIRO et al., 2008; Info Escola, 2007)
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico através da observação do aspecto epidemiológico e manejo do animal, entretanto é preconizado pelo médico veterinário responsável o diagnóstico diferencial com dermatofitose, tuberculose e febre aftosa. (CORREA et al., 2001; FERNANDES, 2018) 
De forma geral o prognóstico é bom, com exceção de quando é verificado episódios de infecções secundárias ou problemas na ordenha. (CORREA et al., 2001; FERNANDES, 2018)
Prevenção 
 A fim de evitar a entrada da papilomatose bovina no rebanho evita-se a compra de animais com papiloma e quando verificada a existência de animais com essa doença deve-se separá-lo do resto do rebanho e iniciar o tratamento. (ROCHA et al., 2016)
Outro ponto importante na prevenção é sempre fazer o uso de materiais descartáveis em procedimentos como descorna e castração. Nas instalações, realizar a desinfecção com produtos à base de formol ou soda caustica e o ordenhador deve sempre que possível realizar a desinfecção das mãos com solução de iodo ou à base de cloro quando em contato com vacas leiteiras com papilomas no úbere. (ROCHA et al., 2016)
Controle
O controle é feito por meio controle de carrapatos e moscas que tem sua alimentação a base de sangue dos bovinos, em processo de rebanho dever manejar ao fim ou separadamente os animaisdoentes. Para animais que apresentam prurido, deve ser evitado o compartilhamento de cocho e cama com outros animais da propriedade. (MONTEIRO et al., 2008; TORRES et al., 2007)
Conclusão
O Papilomavírus, comumente encontrado em várias regiões, sem discriminação de idade entre os animais infectados, gerando assim grande perca econômica entre os produtores independentes do destino da produção, seja ela carne ou leite, os animais infectados tendem a diminuir sua produção e ate mesmo a reprodução, seu contagio acontece de forma rápida através do contato entre animais infectados com os sadios e também por outras vias de transmissão, como hospedeiros que se alimentam de sangue, agulhas contaminadas, entre outras. Sendo assim é de grande importância o acompanhamento do medico veterinário na propriedade para que seja feito o diagnostico e controle da doença o quanto antes, um dos métodos recomendados é a retirada dos animais infectados do resatante do rebanho.
Referências
CLAUS, M, P.; VIVIAN, D.; LUNARDI, M.; ALFIERI, A. F.; ALFIERI, A. A. Análise filogenética de papilomavírus bovino associado a lesões cutâneas em rebanhos do estado do Paraná. Rio de Janeiro: Pesquisa Veterinária Brasileira, v.27, n.7, 2007.
CORREA, F. R.; SCHILD, A. L; MENDEZ, M. D. C.; LEMOS, R. A. A. Doenças de ruminantes e equinos. São Paulo: Livraria. Varela, vol.1, p. 426, 2001.
FERNANDES, A. O. Identificação e caracterização funcional de genes virais relacionados com a papilomatose bovina. São Cristóvão: Universidade federal de Sergipe, 2018.
GONÇALVES, G. B.; CARNEIRO, Y. F.; LIMA, A. E. A.; OLIVEIRA, D. S.; SILVA, F. R. C.; UZERDA, M.; SOUZA, W. J. Teste de eficácia entre uso da hemoterapia e da autovacina como protocolos de tratamento contra a papilomatose bovina. Goiânia: Multi-Science Journal, v.2, n.1, 2019.
MONTEIRO, V. V. L. C.; COELHO, M. C. O. C.; CARNEIRO, A. S.; SILVA, R. A. A.; TEIXEIRA, M. N.; WANDERLEY, A. G.; WANDERLEY, E. K.; FRANCO, E. S. DESCRIÇÃO CLÍNICA E HISTOPATOLÓGICA DA PAPILOMATOSE CUTÂNEA BOVINA (BPV). Recife: Ciência Animal Brasileira, 2008.
Papilomatose bovina. Info Escola, Mato Grosso do Sul. Disponível em <https://www.infoescola.com/doencas/papilomatose-bovina/#:~:text=Em%20bovinos%20leiteiros%2C%20h%C3%A1%20certa,%2Docular%20e%20peti%2Dlabial.>. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
Papilomatose. Santé Laboratório veterinário, Brasília. Disponível em <https://www.santelaboratorio.com.br/papilomatose/#:~:text=A%20papilomatose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,da%20cabe%C3%A7a%2C%20pesco%C3%A7o%20e%20barbela>. Acesso em: 12 de setembro de 2020.
ROCHA, B. B.; OLIVEIRA, V. M. Papilomatose bovina: como prevenir este problema. Revista Leite integral, 2016. Disponível em: <http://www.revistaleiteintegral.com.br/noticia/papilomatose-bovina-como-prevenir-este-problema#:~:text=Para%20evitar%20a%20dissemina%C3%A7%C3%A3o%20da,ou%20castra%C3%A7%C3%A3o%20e%20as%20instala%C3%A7%C3%B5es.>. Acesso: 24 de setembro de 2020.
SAVI, C. Caracterização molecular e patológica de papilomatose em tetos de vacas leiteiras no sul do Brasil. Porto Alegre: Universidade federal do Rio grande do Sul, 2019. 
TORRES, R. A.; SILVA, A. A.; DIAS, E. R. G. D. D. Tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de leite familiar da Região Serrana do Rio de Janeiro. Minas Gerias: Anais do 40 Rio Leite Serran.

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