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Disciplina de ARTES 
 Profª Rafaela Silva 
 
LUZ E SOMBRA NA ARTE 
 
A luz e a sombra são elementos fundamentais da linguagem visual. Com elas podemos criar no desenho, 
na pintura e escultura belíssimos efeitos como o de dilatação do espaço, o de profundidade e o de 
valorização da parte mais iluminada. Podemos também variar o significado das imagens, criando efeitos 
dramáticos, irônicos, grotescos e poéticos. 
 
Todo objeto não transparente exposto à luz determina uma sombra. Vamos estudar cada elemento 
importante da luz e da sombra. Começando pela luz, que pode ser natural ou artificial: 
 
Luz natural: é quando o objeto recebe luz do sol. 
 
Luz artificial: é quando o objeto recebe luz de maneira artificial (lâmpada, vela, etc.). 
 
Você poderá observar que, quando um foco luminoso (natural ou artificial) emite seus raios sobre um 
objeto, este se apresentará com uma zona iluminada e outra sombreada. O objeto então projeta, sobre o 
chão ou sobre outros objetos próximos, a sombra de si próprio. 
 
Definindo as sombras: 
Sombra: é a parte privada de luz. Iluminar um objeto é banhá-lo de luz. 
 
 Sombra própria: é a que está no próprio objeto e aparece sempre que ele esteja voltado para um ponto de 
luz: a parte iluminada do objeto faz sombra na parte que ficou atrás. A sombra própria varia de 
intensidade: fica mais escura ou mais clara de acordo com a intensidade de luz sobre o objeto. 
 
Sombra projetada: é a que aparece fora do objeto; decorre do mesmo ponto de luz que, incidindo sobre o 
objeto, forma a sombra própria. 
 
 
As faturas do lápis: 
Esbatido: É simples deslizar do lápis pelo papel criando áreas mais escuras; 
Esfumado: Efeito de fumaça, feito esfregando o dedo, algodão, papel ou esfuminho no grafite do desenho; 
 
 
Pontilhado: São pontos criados com o lápis pra crias áreas mais claras, quando são dispersos e áreas mais 
escuras, quando são aglomerados; 
 
 
Disciplina de ARTES 
 Profª Rafaela Silva 
 
 
Hachuras: São riscos e tramas de linhas que criam efeitos de áreas mais claras quando afastados e escuras 
quando são bem próximas; 
 
. 
Chapado: É o efeito contrastante de áreas escuras com área clara, não existe meios tons neste caso; 
 
 
. 
O GRAU DE DUREZA DO LÁPIS DE GRAFITE: 
 
 
 
Dureza "B" - (GRAFITE MACIO) - Próprio para 
desenhar e fazer efeitos de sombreamento. 
Dureza "HB" - (GRAFITE MÉDIO) - Ideal para escrever. 
Dureza "F" - (GRAFITE MÉDIO) Lápis para esboçar 
desenhos. 
Dureza "H" - (GRAFITE DURA) Lápis para projetos e 
desenhos técnico ou que exigem precisão. 
 
 
Disciplina de ARTES 
 Profª Rafaela Silva 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS LÁPIS DE GRAFITE 
Designers gráficos costumam fazer os rafes (rascunhos, rabiscos) a lápis, antes de usar qualquer ferramenta 
como Photoshop ou Illustrator. 
Os lápis de grafite podem ser classificados pela dureza do grafite, do mais suave (macio), que resulta preto, 
ao mais duro, que resulta num acinzentado (grafite). 
Acredita-se que este sistema de classificação foi desenvolvido por um fabricante de lápis da Inglaterra no 
início do século XX. São normalmente utilizados para a escrita e para desenhos, e não são, 
necessariamente, voltados à arte. 
A dureza do lápis é classificada em 4 tipos: B, H, F e HB. 
 
• B representa blackness, negritude; 
• H representa hardness, dureza; 
• F representa fine, fina (ponta fina); 
• HB representa um limiar entre B e H, que caracteriza um lápis comum, para escrita. 
 
 
QUAL LÁPIS USAR 
 
A escolha é muito pessoal, mas dá para estabelecermos um "quase padrão": 
 
• Rafes, projetos, estudos (inclusive artísticos), áreas escuras e grandes 
Utilize lápis extremamente macios: 9B a 4B 
• Para Desenhos a mão livre 
macios: 3B a B 
• Para Desenhos Lineares (inclusive escrita) 
dureza média: HB ou F 
• Para Desenhos Técnicos 
rígidos: H ou 2H 
• Para gráficos e detalhes (inclusive artísticos) 
muito rígidos: 3H a 5H 
• Para Litografia, Xilogravura ou outros fins especiais 
extrema rigidez: 6H a 9H 
 
 
 
 
 
Disciplina de ARTES 
 Profª Rafaela Silva 
 
Geometria Espacial e Plana 
 
A Geometria Espacial corresponde à área da matemática que se encarrega de estudar as figuras no espaço, 
ou seja, aquelas que possuem mais de duas dimensões. 
 
De modo geral, a Geometria Espacial pode ser definida como o estudo da geometria no espaço. Assim, tal 
qual a Geometria Plana, ela está pautada nos conceitos basilares e intuitivos que chamamos “conceitos 
primitivos” os quais possuem origem na Grécia Antiga e na Mesopotâmia (cerca de 1000 anos a.C.). 
 
É fato conhecido que a Geometria espacial estuda os objetos que possuem mais de uma dimensão e 
ocupam lugar no espaço. Por sua vez, esses objetos são conhecidos como "sólidos geométricos" ou "figuras 
geométricas espaciais" (prisma, cubo, paralelepípedo, pirâmide, cone, cilindro e esfera). 
 
Dessa forma, a geometria espacial é capaz de determinar, por meio de cálculos matemáticos, o volume 
destes mesmos objetos, ou seja, o espaço ocupado por eles. 
 
A geometria plana ou euclidiana é a parte da matemática que estuda as figuras que não possuem volume, 
tal quais as figuras que fazem parte da geometria espacial. A geometria plana também é chamada de 
euclidiana, uma vez que seu nome representa uma homenagem ao geômetra Euclides de Alexandria, 
considerado o “pai da geometria”. Curioso notar que o termo geometria é a união das palavras “geo” 
(terra) e “metria” (medida); assim, a palavra geometria significa a "medida de terra". 
 
Conceitos necessários para entender a Geometria Plana e Espacial: 
 
O estudo das estruturas das figuras espaciais e planas é determinado por alguns conceitos básicos, são eles: 
 
• Ponto: conceito fundamental a todos os subsequentes, uma vez que todos sejam, em última 
análise, formados por inúmeros pontos. Por sua vez, os pontos são infinitos e não possuem 
dimensão mensurável (adimensional). Portanto, sua única propriedade garantida é sua localização. 
• Reta: composta por pontos é infinita nos dois lados e determina a distância mais curta entre dois 
pontos determinados e pode se apresentar em três posições: horizontal, vertical ou inclinada. 
Dependendo da posição das retas, quando elas se cruzam, ou seja, possuem um ponto em comum, 
são chamadas de retas concorrentes; por outro lado, as que não possuem ponto em comum, são 
classificadas como paralelas. 
• Linha: possui algumas semelhanças com a reta, pois é igualmente infinita para cada lado, contudo, 
têm a propriedade de formar curvas e nós sobre si mesma. 
• Plano: corresponde a uma superfície plana bidimensional, ou seja, possui duas dimensões: 
comprimento e largura. Nessa superfície que se formam as figuras geométricas. 
• Ângulos: são formados pela união de dois segmentos de reta, a partir de um ponto comum, 
chamado de vértice do ângulo. 
• Área: A área de uma figura geométrica expressa o tamanho de uma superfície de modo que 
quando maior a superfície da figura, maior será sua área. 
 
 
Figuras Geométricas Espaciais e Planas: 
 
 
Disciplina de ARTES 
 Profª Rafaela Silva 
 
 
 
ESCULTURA 
 
A escultura, grosso modo, é a arte de transformar matéria bruta (pedra, metal, madeira etc.) em formas 
espaciais com significado. Quando dizemos “formas espaciais”, queremos dizer formas em terceira 
dimensão, isto é, com volume, altura e profundidade. 
 
Das artes plásticas, a escultura é uma das que mais estabelecem interação com o grande público. Isso 
porque, geralmente, elas são pensadas e produzidas com a finalidade de ocupar espaços públicos. É assim, 
por exemplo, com os conjuntos esculturais gregos e romanos; mas também com as esculturas produzidas 
na época do Renascimento ou em culturas de religiões tradicionais, como o budismo e o hinduísmo. 
 
Muitas vezes, as esculturas são também projetadas para acompanhar complexos arquitetônicos, com o 
objetivo de compor um conjunto artístico harmonioso.É o caso das esculturas que acompanham as 
catedrais góticas da Idade Média e os palácios em estilo clássico do período das monarquias absolutistas. 
 
Além disso, de acordo com a época, a civilização e a escola artística, a escultura sofre variações temáticas e 
formais. Isso se torna evidente quando comparamos as obras de um escultor renascentista (do século XVI), 
como Michelangelo, com as obras de um escultor primitivista ou cubista, como Picasso (do século XX). A 
Pietá (ver imagem) de Michelangelo, por exemplo, seguramente, tem uma expressão realista típica do 
Renascimento, que busca transmitir a dor do tema da deposição do corpo de Cristo da cruz e a 
contemplação pela mãe. 
 
A Pietá – Michelangelo 
 
Outro exemplo que merece destaque é O Pensador, do escultor francês Auguste Rodin. Essa estátua foi 
terminada e exposta ao público no ano de 1888, integrando o conjunto chamado Portões do Inferno. Rodin 
havia recebido uma encomenda de esculturas especiais sobre os temas presentes no livro Inferno, da 
Comédia de Dante Alighieri. Muitos especialistas em arte acreditam que O Pensador seja uma 
representação do próprio Dante. A expressividade dessa estátua é única no movimento impressionista. 
 
 
Disciplina de ARTES 
 Profª Rafaela Silva 
 
“O Pensador”, de Rodin, veio a público no ano de 1888 
A partir do início do século XX, a escultura passou a ajustar-se às propostas das vanguardas artísticas que 
emergiram na Europa, como o cubismo, o dadaísmo, o abstracionismo e o construtivismo. Além do já 
citado Picasso (que também se destacou na pintura), outros escultores, como Constantin 
Brancusi e HenryMoore, tornaram-se célebres dentro das vanguardas modernistas, que, até hoje, seguem 
influenciando a produção contemporânea de esculturas. 
 
FONTE: FERNANDES, Claudio. Disponível em:< http://www.brasilescola.com/artes/escultura.htm> 
Acessado em 6 de ago de 2015.

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