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Sejam muito BEM VINDOS A Pós-graduação de Farmácia Clínica do Einstein Não tenho nenhum conflito de interesse para declarar Qual a principal função do Farmacêutico Clínico? 5 6 7 Vulnerabilidade do Sistema de Medicação “O sistema de medicação, composto por vários processos interligados e interdependentes, envolvendo multiplicidade de planejamento e implementação de ações pela equipe de saúde, produz um contexto entrelaçado de situações que podem ser facilitadoras para erros.” Coimbra J. A. H. PREVENÇÃO E DETECÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO. Ciência, cuidado e saúde. v. 5, Supl., p. 142-148. 2006. • Em 1999, o Institute of Medicine dos Estados Unidos publicou o estudo To Err Is Human, demonstrando que mais de 98 mil pessoas no país morriam anualmente como resultado de erros de profissionais assistenciais que deveriam ser controlados mediante ações sistêmicas em vez de individuais. SEELEY, CE; NICEWANDER, D; PAGE, R; DYSERT, II PA. A baseline study of medication error rates at Baylor University Medical Center in preparation for implementation of a computerized physician order entry system. Proc (Bayl Univ Med Cent) . v.17, n.3, p 357 -361, 2007 PanoramaPanorama Panorama �Lesões não intencionais associadas à terapia medicamentosa têm afetado 1,3 milhões de pessoas por ano nos Estados Unidos da América �o custo relacionado à hospitalização do paciente devido ao efeito adverso chega a atingir, anualmente 76,6 bilhões de dólares �o número de pacientes atingidos anualmente, representa um montante de 60.000 a 140.000 pacientes. 11 (Patient Saf 2013;9: 122-128) Como estamos 17 anos após a publicação do IOM “To Err is Human” Razões: Faltam mecanismos robustos para medir o problema Lenta mudança da cultura médica Faltam incentivos ou recompensas aos que melhoram Necessidade de um redesenho radical dos sistemas de saúde Progresso em reduzir os danos nos cuidados à saúde tem acontecido (2,5% a 3,5%/ano ), mas tem se mostrado lento e difícil O contexto da segurança do paciente no Brasil • A mortalidade associada aos EA está entre a 1ª à 5ª causas de óbito no Brasil • 104.187 a 434.112 possíveis óbitos associados a eventos adversos hospitalares/ano • R$ 15,57 Bilhões gastos pela insegurança assistencial hospitalar Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (10/2016) Segurança do Paciente: Campanhas Internacionais Lançado pela OMS - 3º desafio global pela Segurança do Paciente que tem, como meta, a redução de 50% dos danos evitáveis relacionados ao uso de medicamentos em 5 anos. O contexto da segurança do paciente nos EUA AHRQ 2010 BMJ 2016;353:i2139 World Health Organization. The Second Global Patient Safety Challenge: Safe Surgery Saves Lives. Genebra: World Health Organization; 2008.World Health Organization. WHO launches global effort to halve medication-related errors in 5 years. Geneva: World Health Organization, 2017. �Destes, 31% vivenciam um evento adverso de medicação durante a hospitalização, e 0,31% destes apresentam eventos adversos fatais �Muitas vezes, os erros de medicação só são detectados quando as conseqüências são clinicamente manifestadas pelo paciente 17 Panorama �Sub-Notificação dos Erros �O medo de punições, demissão, o sentimento de culpa e as preocupações com a gravidade do erro podem levar os indivíduos envolvidos a sub-notificarem o erro. �Estima-se que apenas 25% dos erros são notificados 18 Panorama • A implementação de sistema de prescrição médica computadorizada não tem eliminado os erros com medicamentos, apesar da expectativa em contrário. • Estudo norte-americano identificou 483 eventos adversos clinicamente significantes em 937 admissões em hospital com sistema computadorizado. NEBEKER, JR; HOFFMAN, JM; WEIR, CR; BENNETT, CL; HURDLE, JF. High rates of adverse drug events in a highly computerized hospital. Arch Intern Med 2005; 165(10): 1111-1116. 19 Panorama • Notificar os erros. • Reconhecer e analisar os erros como prevenção de sua repetição. • Cercar sistematicamente os erros e os fatores de não- qualidade. • Despersonalizar os erros, pois só a análise coletiva é produtiva. 20 Ações • Aproveitar os erros como fonte de ensinamentos. • Identificar erros para pôr em ação medidas corretivas ou preventivas. • Avaliar a eficácia dessas medidas e difundi-las, se pertinentes. • A partir dos erros, progredir no sentido da qualidade. 21 Ações • Redesenhar procedimentos de acordo com o paradigma das condutas baseadas em evidência mais provavelmente conduz a um ambiente livre de erros SEELEY, CE; NICEWANDER, D; PAGE, R; DYSERT, II PA. A baseline study of medication error rates at Baylor University Medical Center in preparation for implementation of a computerized physician order entry system. Proc (Bayl Univ Med Cent) v.17, n.3, p.357–361, 2004. 22 Ações Henrich HW Industrial Accident Prevention: A Scientific Approach. New York and London 1941 Pesquisas na Indústria demonstraram que para cada acidente com dano grave existe cerca de 30 acidentes com danos menores e 300 sem nenhum dano (near misses) 300 No-injury accidentes 29 Minor injuries 1 Major injury Erros de Medicação Department of Health (2000) an Organisation with a memory. Report of an expert group on learning from adverse events in the NHS. The Stationery Office, London Estima-se: � em 850.000 eventos adversos / ano com danos ao paciente – 10% das admissões � em £ 2 bilhões /ano os custos de permanência adicional, sem considerar quaisquer outros custos (humanos / econômicos) �que pelo menos 13 pacientes morreram ou ficaram paralisados desde 1985 por que um medicamento foi erroneamente administrado por via espinhal Na verdade só amostralmente sabemos o que ocorre dentro de um hospital Erros de Medicação • 39% no ato da prescrição; • 12% na transcrição do pedido médico; • 11% na dispensação; • 38% na administração dos medicamentos. 25 Erros de Medicação Panorama Panorama P ó s - G r a d u a ç ã o e m C i ê n c i a s d a S a ú d e N ota4 POSITIVE DEVIANCE Abordagens Tradicionais X Positive Deviance Sternin J. Program for women Forum on emerging issues University of Alabama at Birmingham School of Medicine and West Virginia University School of Medicine 2007 Abordagens Tradicionais X Positive Deviance Sternin J. Program for women Forum on emerging issues University of Alabama at Birmingham School of Medicine and West Virginia University School of Medicine 2007 POSITIVE DEVIANCE INICIATIVAS DE SUCESSO Redução drástica da mortalidade e morbidade neonatal no Paquistão com o aumento de voz para mulheres Um aumento de 50% na retenção de estudante em escolas primárias participantes em Provincies, Argentina Uma redução de 30% no tráfico de meninas que afetam 900 crianças em vilas pobres em Java Milhares de circuncisões femininas (mutilação genital feminina) evitadas no Egito ao longo dos últimos oito anos POSITIVE DEVIANCE INICIATIVAS DE SUCESSO Redução de 30 - 62% em transmissões de bactérias a antibióticos resitentes (MRSA) em três hospitais dos Estados Unidos Reduçãp de 30 a 50% na desnutrição infantil em comunidades em 41 países em todo o mundo P ó s - G r a d u a ç ã o e m C i ê n c i a s d a S a ú d e Nota 4 PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Teste exato de Fischer ou Teste Qui-Quadrado Tabela 3: (Continuação) P ó s - G r a d u a ç ã o e m C i ê n c i a s d a S a ú d e Nota 4 PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Teste exato de Fischer ou Teste Qui-Quadrado Tabela 3: (Continuação) P ó s - G r a d u a ç ã o e m C i ê n c i a s d a S a ú d e Nota 4 PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Teste exato de Fischer ou Teste Qui-Quadrado Tabela 3: (Continuação) 67% P ó s - G r a d u a ç ã o e m C i ê n c i a s d aS a ú d e Nota 4 PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Teste exato de Fischer ou Teste Qui-Quadrado Tabela 3: (Continuação) N = 4.013 P ó s - G r a d u a ç ã o e m C i ê n c i a s d a S a ú d e Nota 4 PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Descrição geral das consequências dos erros Diminuição de 18,4% Gráfico 1: P ó s - G r a d u a ç ã o e m C i ê n c i a s d a S a ú d e Nota 4 PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Gráfico 2: Correlação de Pearson entre o número de erros de me dicação e a taxa de ocupação de leitos • Positive Deviance é baseada na observação de certos indivíduos na comunidade com comportamentos e / ou estratégias incomuns que lhes permitem encontrar as melhores soluções para os problemas que os seus pares, apesar de terem acesso aos mesmos recursos e enfrentando desafios semelhantes ou piores. • A abordagem Positive Deviance é uma abordagem baseada em resolução de problemas e conduzido pela comunidade que permite que a comunidade descobra comportamentos e estratégias de sucesso e desenvolva um plano de ação para promover a sua adoção por todos os interessados . O que é? • O "Positive Deviance“ inicialmente apareceu na literatura com a publicação de um livro intitulado "Positive Deviance em Nutrição" pela Tufts University de Marian Zeitlin. • Na década de 1990, documentou a existência de "positivos desviantes "crianças de comunidades pobres que estavam mais bem nutridos do que outros. Neste livro, Zeitlin e seus colegas defendeu o uso deste conceito para resolver problemas de desnutrição infantil no nível da comunidade, identificando o que estava acontecendo na comunidade, a fim de ampliá-lo, ao contrário de se concentrar no que estava acontecendo de errado no comunidade e corrigi-lo. O que é? • No início de 1990, Jerry Sternin, professor visitante da Universidade Tufts, e sua esposa, Monique, experimentou idéias Zeitlin e operacionalizado o conceito PD como uma ferramenta para promover o comportamento e mudança social para organizar vários PD-centradas intervenções de mudança social em torno da mundo. • Os Sternins ajudou a institucionalizar a PD como uma abordagem de mudança social, demonstrando a sua aplicação bem-sucedida, primeiro a desnutrição infantil, e, em seguida, expandiu a sua aplicação bem sucedida para uma variedade de problemas aparentemente insolúveis em diversos setores, como saúde pública, educação e protecção da criança, entre outros O que é? • Em maio, profissionais de saúde do Hospital Albert Einstein celebraram PD na Unidade de Oncologia / Hematologia. • Durante a semana, todos os médicos foram abordados para realizar a higiene das mãos com álcool gel antes de entrar no quarto do paciente e eles receberam algumas instruções sobre a higienização das mãos. • O mesmo grupo de Albert Einstein, recentemente, também publicou um artigo no American Journal of Infection Control, que investiga o uso da abordagem de PD para aumentar a conformidade com a higiene das mãos pelos profissionais de saúde Exemplo Campanha Via Segura Campanha Via Segura N = 4.013 Imperative - Patients • “Temos uma crise no uso de medicamentos no país neste momento…” Carolyn M. Clancy, M.D. Director, Agency for Healthcare Research and Quality March 27, 2011 • Um problema de $17.1Billhões: O custo de janeiro a março de erros de medicação. Health Aff April 2011 30:4596-603. 52 • Reporte de 2006 do IOM. • “…os erros de medicação são, surpreendentemente, muito comuns…” • O comité concluiu que pelo menos 1.5 milhões de EA M preveniveis ocorrem por ano nos EUA. • Reporte de 2006 do IOM. • “…os erros de medicação são, surpreendentemente, muito comuns…” • O comite concluiu que pelo menos 1.5 milhões de EA M preveníveis ocorrem por ano nos EUA. 55 57 242 dias 10,3 artigos por dia O novo paciente...O novo paciente... 62 Algumas Definições “Erro de medicação é definido como qualquer evento evitável que pode ser causado ou surgir do uso inconveniente ou falta de uma medicação, causando dano ao paciente, enquanto a medicação está sob o controle dos profissionais de saúde, pacientes ou consumidor. Tais eventos podem estar relacionados à prática profissional, aos produtos para o cuidado à saúde, procedimentos e sistemas, incluindo a prescrição, comunicação da prescrição, rótulo do produto, embalagem e nomenclatura; à composição, à distribuição, à administração; à educação dos enfermeiros e pacientes; à supervisão e uso.” Definição de Erro de Medicação National Coordinating Council for Medications Errors Reporting and Prevention. NCC MERP taxonomy of medication errors. Rockville: NCC MERP 1998. [online] disponível em URL: http://www.nccmerp.org/taxo0514.pdf Evento Adverso relacionado ao uso de medicamento: é qualquer dano apresentado pelo paciente que possa ser imputado a medicamentos. Reações adversas ao medicamento: é definida pela OMS como qualquer efeito prejudicial ou indesejado que se apresente após a administração de doses de medicamentos normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnostico e tratamento de uma enfermidade. Near Miss: Trajetórias de erros recuperáveis a tempo e, portanto, que não chegam a traduzir-se em acidentes: são os chamados "near miss" ou "quase erros". Entende-se como near miss os eventos cuja classificação quanto à conseqüência é de Categoria A e B. Definições 1. Organização Mundial da Saúde. Segurança dos medicamentos: um guia para detectar e notificar reações adversas a medicamentos. Por que os profissionais de saúde precisam entrar em ação / Organização Mundial da Saúde. Brasília: OPAS/OMS, 2004.18 p. 2. National Coordinating Council for Medications Errors Reporting and Prevention. NCC MERP taxonomy of medication errors. Rockville: NCC MERP 1998. [online] disponível em URL: http://www.nccmerp.org/taxo0514.pdf � Pode estar relacionado a: � Prática profissional; � Características de apresentação do produto; � Procedimentos operacionais; � Problemas de comunicação, incluindo prescrição ou outra forma de comunicação; � Rótulos de produtos, embalagens, nomes, preparação,dispensação, distribuição, administração; � Educação/Treinamento; � Uso e monitoramento de medicamentos. Erro de Medicação 1. Medicamento Errado � Indicação � Alergia ou RAM � IM contra indicadas � Idade do paciente � Duplicidade Terapêutica 2. Omissão � Falta de PM � Transcrição � Dispensação � Administração 3. Dose � Overdose � Subdose � Dose extra 4. Freqüência Errada � Administração fora do horário aprazado ou requerido 5. Forma Farmacêutica Errada � Medicamento VS 6. Erro de Preparo, Dispensação ou armazenamento 7. Administração Errada � Procedimento ou técnica imprópria � Fracionar ou macerar certas formas farmacêuticas 8. Via de Administração Errada Tipos de Erro de Medicação 9. Tempo de Infusão 10. Horário de Adm Errado 11. Paciente Errado � Mudança de Leito � Erro na identificação do medicamento � Identificação Errada do Paciente � Dispensação Errada 12. Duração do Tratamento 13. Monitorização Insuficiente � Falta de Revisão Clinica � IM droga x droga / droga x alimento / droga x ex. lab. 14. Medicamento Deteriorado � Vencido, mal armazenado, etc 15. Falta de adesão do Paciente � Comportamento Inapropriado � Recusa � Não adesão ao tratamento Tipos de Erro de Medicação 68 Causas de Erro de Medicação 69 � ISMP identifica 10 elementos principais que possuem grande influência no sistema de utilização de medicamentos: 1. Informação relacionada ao paciente 2. Informação relacionada ao medicamento 3. Comunicação relacionada aos medicamentos 4. Rotulagem,embalagem e nome dos medicamentos 5. Dispensação, armazenamento e padronização dos medicamentos Causas de Erro de Medicação 6. Aquisição, uso e monitoramento de dispositivos para administração dos medicamentos 7. FatoresAmbientais 8. Educação e competência dos profissionais 9. Educação do paciente 10. Gerenciamento de risco e processos de qualidade Causas de Erro de Medicação 1. Informação relacionada ao paciente � É preciso que os profissionais tenham prontamente as informações de peso, idade, alergias, gravidez, além de dados de monitoramento dos medicamentos utilizados (exames laboratoriais, sinais vitais) e da evolução da doença. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 2. Informação relacionada ao medicamento � Os profissionais de saúde devem ter acesso rápido à informação atualizada sobre os medicamentos: � Textos de referência � Protocolos clínicos � Sistemas informatizados com informações sobre medicamentos � Registro da administração de medicamentos � Perfil dos pacientes � Atividade clínica regular dos farmacêuticos Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 3. Comunicação relacionada aos medicamentos � Falhas de comunicação são causas importantes de erros de medicação. � Deve haver promoção da redução das barreiras de comunicação entre os profissionais de saúde com padronização de formas de prescrição e demais informações sobre medicamentos afim de evitar erros de interpretação. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 4. Rotulagem,embalagem e nome dos medicamentos � Deve-se facilitar a adequada identificação e uso de medicamentos através de: � Existência de rótulos claros. � Identificações diferenciadas para medicamentos parecidos e com nome e pronúncia semelhantes. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 5. Dispensação, armazenamento e padronização dos medicamentos � Muitos erros podem ser prevenidos com a redução da disponibilidade dos medicamentos nos postos de enfermagem � É importante restringir o acesso a medicamentos potencialmente perigosos e utilizar sistemas de dispensação que disponibilizem os medicamentos somente no momento do uso. � A utilização de soluções injetáveis prontas para uso e com concentrações padronizadas contribuem na prevenção dos erros. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 6. Aquisição, uso e monitoramento de dispositivos para administração dos medicamentos O design de alguns dispositivos e bombas utilizados para administração (infusão) dos medicamentos pode facilitar a ocorrência de erros. Ex: bombas de infusão livre para medicamentos intravenosos, conexões de tubos e catéteres compatíveis para administração de medicamentos intravenosos e dietas. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 7. Fatores Ambientais Baixa luminosidade, espaços de trabalho desorganizados, barulho, distrações e interrupções, carga de trabalho excessiva podem contribuir para aumentar a taxa de erros. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 8. Treinamento e competência dos profissionais Embora o treinamento dos profissionais isoladamente não seja suficiente para redução dos erros, tem um papel importante quando associada às diversas estratégias adotadas nas instituições para prevenção dos erros; As mais efetivas estratégias para prevenção dos erros são aquelas: �Relacionadas aos novos medicamentos; �Medicamentos de alta vigilância; �Estratégias de prevenção. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 9. Educação do Paciente Pacientes podem ter um papel importante na prevenção de erros ao receberem informação sobre os medicamentos que utilizam e serem estimulados a perguntar e participar das decisões a respeito do próprio tratamento. É importante que o paciente conheça: �Os nomes e as doses de seus medicamentos; �O motivo de estar usando cada um deles e como devem ser tomados. Estes pacientes estão em excelente posição para ajudar a reduzir a ocorrência de erros, se forem orientados e estimulados para isto. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação 10. Gerenciamento de risco e processos de qualidade Existência de sistema que possibilite identificar, relatar, analisar e reduzir os erros de medicação. Implementar uma cultura de segurança não punitiva para encorajar a divulgação de erros e oportunidades de erros. Estimular a discussão produtiva e identificar efetivas soluções para os problemas do sistema de medicação. Estabelecer estratégias de controle que possam detectar erros antes que atinjam os pacientes. Elementos Principais para a Ocorrência De Erros de Medicação Classificação do NCCMERP para erros de medicação Segundo a classificação da N ational Coordinating Council for Medication Error Report and Prevention (NCC Merp) os erros podem ser classificados de “A” a “I”. A categoria B é: a) O evento ocorreu mas foi barrado no momento da dispensação. b) O erro ocorreu, mas foi identificado antes da administração do medicamento. c) O erro de medicação levou a uma perda súbita de função secundária e necessita de vigilância d) O erro de medicação levou a uma perda temporária ou exagero do efeito medicamentoso Segundo a classificação da N ational Coordinating Council for Medication Error Report and Prevention (NCC Merp) os erros podem ser classificados de “A” a “I”. A categoria B é: a) O evento ocorreu mas foi barrado no momento da dispensação. b) O erro ocorreu, mas foi identificado antes da administração do medicamento. c) O erro de medicação levou a uma perda súbita de função secundária e necessita de vigilância d) O erro de medicação levou a uma perda temporária ou exagero do efeito medicamentoso O paciente M.J.S. de 44 anos, prontuário 3A9968x te ve um erro de medicação com heparina, medicamento de alta vigilân cia. A prescrição médica estava heparina 20.500 UI e foi administrado o 25.000 UI. Foi solicitado a plaquetas, fibrinogênio e TTPA do paci ente cujos valores estavam dentro da normalidade. Com estas informaçõe s você classificaria, segundo o NCC Merp, este erro como categoria: a) Categoria A b) Categoria C c) Categoria D d) Categoria E O paciente M.J.S. de 44 anos, prontuário 3A9968x te ve um erro de medicação com heparina, medicamento de alta vigilân cia. A prescrição médica estava heparina 20.500 UI e foi administrado o 25.000 UI. Foi solicitado a RNI e a TTPA do paciente cujos valores estavam dentro da normalidade. Com estas informações você classificar ia, segundo o NCC Merp, este erro como categoria: a) Categoria A b) Categoria C c) Categoria D d) Categoria E Foi prescrito para o paciente NLS, de 33 anos com q uadro de hipertensão captopril 25mg. Foi dispensado e administrado capto pril 12,5mg. Com estas informações você classificaria, segundo o NCC Merp, este erro como categoria: a) Categoria A b) Categoria C c) Categoria D d) Com estas informações não podemos concluir qual categoria podemos classificar Foi prescrito para o paciente NLS, de 33 anos com q uadro de hipertensão captopril 25mg. Foi dispensado e administrado capto pril 12,5mg. Com estas informações você classificaria, segundo o NCC Merp, este erro como categoria: a) Categoria A b) Categoria C c) Categoria D d) Com estas informações não podemos concluir qual categoria podemos classificar Foi prescrito 3mg de morfina para o paciente LKJ, d e 70 anos. A única apresentação existente no hospital é a morfina de 1 0mg que foi dispensada corretamente. A enfermagem não se ateve a dose da a mpola e administrou 10mg. O paciente apresentou uma para cardio respirat ória e teve que ser transferido para a unidade de terapia intensiva. Co m estas informações você classificaria, segundo o NCC MERP, este erro c omo categoria: a) Categoria E b) Categoria F c) Categoria G d) Categoria H Foi prescrito 3mg de morfina para o paciente LKJ, d e 70 anos. A única apresentação existente no hospital é a morfina de 1 0mg que foi dispensada corretamente. A enfermagem não se ateve a dose da a mpola e administrou 10mg. O paciente apresentou uma para cardio respirat ória e teve que ser transferido para a unidadede terapia intensiva. Co m estas informações você classificaria, segundo o NCC MERP, este erro c omo categoria: a) Categoria E b) Categoria F c) Categoria G d) Categoria H Prescrito Invanz® (ertapenen) endovenoso, foi verifi cado pelo farmacêutico e dispensado pela farmácia. O medicame nto foi administrado por via intramuscular durante três dias. a) Categoria A b) Categoria B c) Categoria C d) Categoria D Prescrito Invanz® (ertapenen) endovenoso, foi verifi cado pelo farmacêutico e dispensado pela farmácia. O medicame nto foi administrado por via intramuscular durante três dias. a) Categoria A b) Categoria B c) Categoria C d) Categoria D • Revisar a PM antes da dispensação de medicamentos • Revisar diariamente a PM • Monitorar a resposta terapêutica do paciente • Ajuste das doses de acordo com o medicamento ou de acordo com a resposta clinica do paciente e/ou características farmococinéticas do medicamento • Monitorar os soluções de medicamentos de alta vigilância e outros medicamentos com análises laboratoriais e clinicas Segurança no Processo de Medicamentos • Tem a responsabilidade profissional de garantir a segurança do paciente através do uso de intervenções baseadas em evidências a das melhores práticas. A Responsabilidade do Farmacêutico Farmácia Hospitalar • 1.600 m2 de área • 354 funcionários • 75 farmacêuticos clínicos 100 Qualidade ISO 9001 ISO 14001 1.999 2.002 2.006 2.009 101 2.012 2.015 2.018 103 FARMÁCIA CLINICA � Décadas 70 e 90 : Farmácia Hospitalar e Clínica � ~ 90 especialistas � Nuclear � Farmacoterapia � Oncologia � Geriatria � Outros DESENVOLVIMENTO NOS EUA Laven, D.L. A Review on Specialization in Pharmacy Part I. Journal of Pharmacy Pratice. 2002;15;267 Laven, D.L. A Review on Specialization in Pharmacy Part II. Journal of Pharmacy Pratice. 2002;15;504 � Redução de erros e eventos adversos (EA): em um hospital, os eventos adversos acometeram cerca de 2,4% dos pacientes resultando em aumento do custo por evento em $2.262,00 além do aumento do tempo de internação de 1,9 dias � De acordo com Institute for Safe Medication Practice 100.000 mortes ocorrem a cada ano decorrentes de EA BENEFÍCIOS DA FARMÁCIA CLÍNICA •Perez, A.;Doloresco, F; Hoffman, J.M.et al. ACCP-Economic Evaluations of Clinical Pharmacy Services: 2001- 2005.Pharmacoterapy 2008:28(11):285e-3223e). � American College of Clinical Pharmacy: cada $1,00 investido na farmácia clínica, $4,81 foram ganhos em redução de custos e outros benefícios econômicos � Custo-efetividade: Economia de $145.942/ano, redução média de 2,4 dias no tempo de internação e 1,67% na mortalidade (7.219 pac.) � De acordo com estudo realizado 68% das intervenções farmacêuticas melhoram o efeito terapêutico ao paciente e 32% preveniram um evento adverso. IMPACTO ECONÔMICO DA FARMÁCIA CLÍNICA Shumock GT, Meek PD, Ploetz PA,Vermeulen LC. Economic evaluation of clinical pharmacy service – 1988-1995. Pharmacotherapy 1996;16:1188-208 Gentry CA, Greenfield RA, Slater LN et.al.. Outcomes of na antimicrobial control program in a teaching hospital.Am J.Health system Parm. 2000;57:268-74 Westerlund T and Marklund B. Assessment of the clinical and economic outcomes of pharmacy interventions in drug-related problems. Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics (2009) 34, 319-327. � Farmácia Hospitalar ~ década de 90 � Farmácia Clínica Em desenvolvimento NO BRASIL NO BRASIL - 15 de Janeiro de 1979 – Início Farmácia Clínica no Brasil com o Professor Tarcisio Palhano - Hospital Universitário Onofre Lopes em Natal - Rio Grande do Norte Pharmacia Brasileira - Maio/Junho 2010 � Farmácia Clínica: 1999 � Expansão da Farmácia Clínica: 2005 � Criação curso de Especialização: 2006 � Vocês são a 48ª Turma NO HIAE FERRAMENTA PARA DETECÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO FMEA Utilização da Ferramenta FMEA MANUAL FARMACÊUTICO 113 LIVRO FARMACÊUTICO - Publicação do Livro “Farmácia Clínica – Segurança na Prática Hospitalar” Desenvolvimento escalonado da Farmácia Hospitalar Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 •Seleção de medicamentos •Organização da Comissão de Farmácia e Terapêutica •Gerenciamento de estoque •Distribuição de medicamentos •Produção •Sistema de dispensação de medicamentos •CIM •CFT •Editar manual farmacêutico •Comissões Central de preparo de quimioterapia •Central de manipulação de injetáveis e NPT •Controle de qualidade •Estudo de utilização de medicamentos •Farmacoeconomia •Farmacocinética •Protocolos de estudos clínicos •Sistema de Apoio a Decisão •Farmácia Clínica Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005118 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 •Seleção de medicamentos •Organização da Comissão de Farmácia e Terapêutica •Gerenciamento de estoque •Distribuição de medicamentos •Produção •Sistema de dispensação de medicamentos •CIM •CFT •Editar manual farmacêutico •Comissões Central de preparo de quimioterapia •Central de manipulação de injetáveis e NPT •Controle de qualidade •Estudo de utilização de medicamentos •Farmacoeconomia •Farmacocinética •Protocolos de estudos clínicos •Sistema de Apoio a Decisão •Farmácia Clínica Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005 Desenvolvimento escalonado da Farmácia Hospitalar 119 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 •Seleção de medicamentos •Organização da Comissão de Farmácia e Terapêutica •Gerenciamento de estoque •Distribuição de medicamentos •Produção •Sistema de dispensação de medicamentos •CIM •CFT •Editar manual farmacêutico •Comissões Central de preparo de quimioterapia •Central de manipulação de injetáveis e NPT •Controle de qualidade •Estudo de utilização de medicamentos •Farmacoeconomia •Farmacocinética •Protocolos de estudos clínicos •Sistema de Apoio a Decisão •Farmácia Clínica Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005120 Desenvolvimento escalonado da Farmácia Hospitalar Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 •Seleção de medicamentos •Organização da Comissão de Farmácia e Terapêutica •Gerenciamento de estoque •Distribuição de medicamentos •Produção •Sistema de dispensação de medicamentos •CIM •CFT •Editar manual farmacêutico •Comissões Central de preparo de quimioterapia •Central de manipulação de injetáveis e NPT •Controle de qualidade •Estudo de utilização de medicamentos •Farmacoeconomia •Farmacocinética •Protocolos de estudos clínicos •Sistema de Apoio a Decisão •Farmácia Clínica Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005121 Desenvolvimento escalonado da Farmácia Hospitalar Prescrição Médica CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO Critérios de Inclusão - Casos selecionados pela equipe médica - Gravidade / patologias não conhecidas - Número de itens prescritos - Utilização de medicamentos recém lançados no mercado - Paciente selecionado em protocolos - Função renal ou hepática comprometida Critérios de Inclusão O prontuário é o documento institucional de evidência da atividade do profissional, inclusive farmacêutico. Desta forma, devemos ter evidências da atuação da farmácia clínica no prontuário dos pacientes acompanhados. 1.1 Evolução diária: “Paciente acompanhado pela Farmácia Clínica” carimbar e assinar) Evolução em Prontuário 1.2 Solicitação de pesquisa: “Solicitação de pesquisa a farmácia sobre xxxxxxxx” “Realizada a pesquisa das possíveis interações entre os medicamentos prescritos, médico/enfermeira informados e as informações encontram-se em anexo"(carimbar e assinar) “Conforme solicitação, sobre xxxxxxx, deixo anexo informações localizadas” – (carimbar e assinar) "Conformesolicitado, verificadas informações sobre a compatibilidade entre os medicamentos........... O profissional da enfermagem foi informado e as informações localizadas encontram-se em anexo. (carimbar e assinar) Evolução em Prontuário 1.3 Análise de interação: Verificação de possíveis interações medicamentosas na prescrição “Realizada a pesquisa das possíveis interações entre os medicamentos prescritos, médico/enfermeira informados e as informações encontram-se em anexo"(carimbar e assinar) "Realizada a pesquisa das possíveis interações entre os medicamentos prescritos. Não foram localizadas interações com importância clínica significativa, enfermeira/médico informados. As informações encontram-se em anexo"(carimbar e assinar) Evolução em Prontuário 1.4 Termo de Medicamento próprio Paciente usará medicamento próprio durante a internação Condições físicas, lote, validade e quantidade dos medicamentos foram avaliadas. Os itens estão de acordo com os padrões de conformidade. "(carimbar e assinar)” Evolução em Prontuário 4.5 Atenção à prescrição (Exemplos) Dose “Prescrito o medicamento xxxx em dose não habitual”. “Após contato com Dr. xxxx, alterado / confirmado para xxxxx “ "(carimbar e assinar) Via não disponível “Prescrito o medicamento xxxx para administração pela via xxxx não habitual ou não disponível” “Após contato com Dr. xxxx, alterado para /confirmado xxxxx “ "(carimbar e assinar) Evolução em Prontuário • Análise Diária de Prescrições • Monitorização Terapêutica • Antibióticos Profilático • Antibiótico Terapêutico • Solicitações de Pesquisa • Auditoria Descarte de Controlados ATIVIDADES REALIZADAS • Albumina • Medicamentos Via Sonda • Opióides x Constipação • Diluições de Antimicrobianos • Suporte CFT, SCIH, EMTN • Participação em Comissões Farmacêutico Clínico • Anticoagulantes (heparina e anticoagulantes orais) • Interações Medicamentosas • Termo Medicamento Próprio • Farmacovigilância (“gatilhos”) •Hipoglicemiantes ATIVIDADES REALIZADAS • Aprazamento • Auditoria da Política de Prescrição Médica • Solicitação de Med/Mat não Padronizados • Pesquisa Clínica • Reconciliação Medicamentosa Farmacêutico Clínico 1 - DEFINIÇÕES 1.1 -SOLUÇÕES PARENTERAIS: São consideradas para uso deste protocolo, as Soluções Endovenosas (líquidos usados para reposição hídrica), Misturas Endovenosas (soluções + medicamentos) e Soluções de Nutrições Parenterais. 1.2 - REAÇÃO PIROGÊNICA OU INFECÇÃO: A "reação pirogênica ou infecção associadas a soluções parenterais" é caracterizada pela presença de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas como: tremores, calafrios, palidez, erupção cutânea ou mucosa e febre (T>38°C) após o início da infusão da solução parenteral e que não estavam presentes nas 24 horas anteriores à reação, sugerindo contaminação da solução parenteral. Suspeita de Reação Pirogênica OBSERVAÇÕES: Existem medicamentos que podem causar estes sintomas quando administrados. Para que não ocorra erro na classificação da reação, o Farmacêutico deverá fazer uma análise da prescrição no momento da ocorrência. Em unidades como TMO, Oncologia e Quimioterapia ambulatorial, devido as características dos pacientes, sugere-se uma avaliação da equipe médica quando ocorrer uma reação semelhante à reação pirogênica ou infecção a soluções parenterais. Suspeita de Reação Pirogênica OBSERVAÇÕES: Em setores fechados como UTIs (Adulto, Pediátrica e Neonatal), UPA, Centro Cirúrgico e SAD, comunicar ao médico plantonista imediatamente ao serem observados os sinais e sintomas de reação pirogênica ou infecção e seguir o protocolo. Os custos dos procedimentos relacionados a este protocolo, serão cobertos financeiramente pelo Hospital. A Farmácia e o SCIH estão disponíveis para orientações ou esclarecimentos sobre o Protocolo. Suspeita de Reação Pirogênica 2.1 Enfermeiro: - Interromper imediatamente a infusão; - Desconectar o sistema de infusão com técnica asséptica; - Proteger as extremidades com agulha estéril encapada acondicionando-o em saco plástico novo; - Manter a permeabilidade do cateter; - Entrar em contato com o médico e avisar do Protocolo Institucional; - Bipar o farmacêutico. - Se o paciente estiver com cateter venoso central solicitar hemocultura quantitativa pareada e se acesso periférico hemocultura qualitativa. Suspeita de Reação Pirogênica 2.2 Farmacêutico - Receber a notificação a respeito da reação; - Avaliar a ocorrência junto com a enfermagem e médico; - Notificar o SCIH por e-mail; - Solicitar cultura de aeróbicos e fungos para as soluções de infusão, do líquido do equipo e buretas; - Se a solução for de NPT encaminhar a amostra para análise; - Comunicar o fornecedor de NPT para encaminhar a contra prova para outro laboratório; - Levantar no prontuário os medicamentos prescritos (para análise de RAM), o motivo da internação e a evolução do paciente. Suspeita de Reação Pirogênica Introdução O uso da antibioticoprofilaxia em cirurgia é uma prática corrente e quando corretamente indicada, associada a outros fatores, é responsável pelo decréscimo do número de infecções nestes pacientes. No Brasil, as infecções atingem 11 % dos procedimentos cirúrgicos. Os principais fatores relacionados ao uso da antibioticoprofilaxia consideram o tipo de cirurgia, fatores do paciente, “timing” do uso e tempo de duração da antibioticoprofilaxia. Antibiótico Profilaxia Introdução Como pontos negativos da antibioticoprofilaxia temos principalmente o uso inadequado desta, com diversas complicações, por exemplo, o uso prolongado podendo levar à resistência microbiana e à superinfecções. O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HIAE tem normatizadas e impressas no Manual de Procedimentos do hospital, as orientações para a profilaxia antimicrobiana e cirurgias adulta e pediátrica. A maioria das não conformidades com o uso de antimicrobianos é referente ao tempo de duração da antibioticoprofilaxia. Antibiótico Profilaxia Protocolo de Monitorização de Drogas A monitorização terapêutica tem como principal finalidade a manutenção da concentração biológica do fármaco dentro da faixa terapêutica preestabelecida, por meio de estudos clínicos, e visa utilizar a resposta do paciente ao medicamento utilizado. Com o controle terapêutico busca-se a dose que produza o máximo de eficácia aliado ao mínimo efeito tóxico. Drogas de Baixo Índice Terapêutio Protocolo de Monitorização de Drogas A determinação plasmática da droga é fundamental no estabelecimento de esquemas terapêuticos de alguns fármacos. O conhecimento dos níveis plasmáticos permite a adaptação de esquemas posológicos em pacientes portadores de hepatopatias, nefropatias e outras patologias e naqueles que apresentam sensibilidade especial ou respondem à terapia de maneira não usual ou inexplicável, bem como em pacientes neonatos e pediátricos. Drogas de Baixo Índice Terapêutio Protocolo de Monitorização de Drogas A monitorização terapêutica de antimicrobianos propicia melhora na assistência ao paciente, aumenta a confiança do médico na terapia prescrita, reduz reações adversas e otimiza os recursos financeiros, pois reduz o custo da terapia colaborando com o uso racional de medicamentos. Inicialmente seriam solicitados a monitorização terapêutica para as seguintes drogas: - amicacina; - ácido valpróico - digoxina - carbamazepina; - fenobarbital - fenitoina; - vancomicina. Drogas de Baixo Índice Terapêutio Protocolo de Monitorização Terapêutica Vancomicina Critério de Exclusão: Quando não há necessidade de monitorar nível sérico Adultos < 60anos com peso normal Tempo de tratamento > ou = a sete dias Drogas de Baixo Índice Terapêutio Critérios de Inclusão: Quando é necessário o monitoramento de nível sérico Tratamento com Vancomicina superior a sete dias Insuficiência renal (Clcr <40mL/min) Alteração da função renal devido a aumento da creatinina sérica em0,5mg/dL ou 50% do basal População especial com volume de distribuição ou clearance renal alterados: Idosos > ou = 60 anos Queimados Oncológicos Obesidade mórbida: IMC > 40 Pediátricos Diabéticos > 50 anos de idade. Pacientes Instáveis Drogas de Baixo Índice Terapêutio Drogas nefrotóxicas concomitantes Aminoglicosídeos Anfotericina B Diuréticos de alça (hidroclorotiazida, clortalidona, furosemida) Agentes vasopressores Contraste Casos em que é recomendado monitoramento de nível sérico no Pico e Vale de concentração: Meningite Endocardite Pneumonia Sepsis Drogas de Baixo Índice Terapêutio Freqüência do Monitoramento Pacientes com função renal normal: monitorar 01 vez por semana se a terapia for por longo período, acima de 07 dias. A cada 2 dias dependendo da resposta clinica do paciente ou da função renal: maior freqüência para pacientes instáveis Orientações para coleta das amostras Os níveis séricos devem ser obtidos, após atingir o steady – state , geralmente após 4 meias-vidas ( 24h). As amostras para determinação da concentração sérica no pico são coletadas 1 hora após administração IV. Para determinação das concentrações de vale a coleta é feita 1 hora antes da próxima dose Drogas de Baixo Índice Terapêutio Freqüência do Monitoramento Ajuste: Vancocinemia: 5-10 mg/dL (basal) 30-40mg/dL(terapêutico) > 90mg/dL (tóxico) Drogas de Baixo Índice Terapêutio Protocolo de Monitorização Terapêutica Aminoglicosídeo Critério de Exclusão: Quando não há necessidade de monitorar nível sérico Pacientes adultos com função renal e auditiva normal recebendo terapia por 72 horas ou menos. Pacientes pediátricos > 3 meses de idade com função renal e auditiva normais, apropriada resposta clínica e terapia inferior a 5 dias. Critérios de Inclusão: Quando é necessário o monitoramento de nível sérico Drogas de Baixo Índice Terapêutio Protocolo de Monitorização Terapêutica Aminoglicosídeo Tratamento esperado superior a sete dias Insuficiência renal (Clcr<20mL/min) Alteração da função renal devido a aumento da creatinina sérica em 0,5mg/dL Uso concomitante de drogas nefrotóxica e/ou ototóxicas. - Vancomicina - Anfotericina B - Uso de Quimioterapicos: cisplatina, carboplatina e vinblastina - Diuréticos de alça (hidroclorotiazida, clortalidona, furosemida) - Agentes vasopressores - Contraste - Antiinflamatório não hormonal Drogas de Baixo Índice Terapêutio População especial com volume de distribuição ou clearance renal alterados: Idosos > ou = 60 anos Queimados Obesos > 125% do peso corpóreo ideal Pediátricos < ou = 3 meses Diabéticos > 50 anos Drogas de Baixo Índice Terapêutio Freqüência do Monitoramento Pacientes com função renal normal: monitorar 01 vez por semana se a terapia for por longo período, acima de 07 dias. A cada 2-3 dias dependendo da resposta clinica do paciente ou da função renal: maior freqüência para pacientes instáveis e menor para pacientes estáveis Drogas de Baixo Índice Terapêutio Freqüência do Monitoramento Orientações para coleta das amostras - Os níveis séricos devem ser obtidos nos primeiros três dias de terapia, após atingir o steady – state , geralmente após 3º ou 4º dose . Para regime de dose única não é necessário esperar a 3º dose para coleta - As amostras para determinação da concentração sérica no Pico são coletadas 60 – 90 minutos após a administração IM e 30-60 min após administração IV - Para determinação das concentrações de Vale a coleta é feita < 30 min antes da próxima dose Drogas de Baixo Índice Terapêutio Drogas de Baixo Índice Terapêutio Protocolo de Monitorização Terapêutica para Drogas Anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico) Critérios de Inclusão: Quando é necessário o monitoramento de nível sérico Início de terapia ou terapia reiniciada com drogas anticonvulsivantes (incluindo mudança para medicamento similar) Resposta clínica insuficiente com dose adequada da medicação Alteração da função renal (Clcr < 50mL/min) Alteração da função hepática (aumento das transaminases, fosfatase alcalina ou bilirrubina conjugada duas vezes acima do valor de referência) Idade > 80 anos e/ou baixo peso corporal (< 40Kg) Hipoalbuminemia (< 2,5g/L) Drogas de Baixo Índice Terapêutio Protocolo de Monitorização Terapêutica para Drogas Anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico) Suspeita de toxicidade ou reação adversa dose-dependente Utilização de drogas com risco de interações graves com os anticonvulsivantes Crise convulsiva (medir dentro de 6 horas após a crise) Após ajuste de dose da fenitoína Drogas de Baixo Índice Terapêutio Protocolo de Monitorização Terapêutica para Drogas Anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico) Critérios de Exclusão: Quando não há necessidade de monitorar nível sérico Pacientes com efeito terapêutico satisfatório Suspeita de reação adversa não relacionada à dose Após alteração de dose em pacientes com uso crônico de carbamazepina (> 4 semanas de terapia) ou ácido valpróico Drogas de Baixo Índice Terapêutio Quando Colher a amostra: Quando alcançar o steady state, definido como: - ácido valpróico: 3 dias -carbamazepina: 28 dias para terapia recente e 3 dias para usuários crônicos -fenitoína: 10 dias Coletar a amostra no Vale (antes da próxima dose), exceto em casos de crise convulsiva, suspeita de intoxicação ou efeito adverso intoxicação dependente. Drogas de Baixo Índice Terapêutio Valores de Referência: Ácido valpróico: 0,7 – 150 µg/mL Carbamazepina: 2 – 20 µg/mL Fenitoína: 10 – 20 µg/mL Drogas de Baixo Índice Terapêutio MetroniflexGlicose 5% Solução fisiológica Zoltec Prescrição Médica Manuscrita Grafia Semelhante e/ou Som Semelhante • paroxetina • fluoxetina • amilorida • anlodipina • Carboplatina • cisplatina • Captopril • Enalapril • clorpropamida • clorpromazina • Hidrocortisona • hidroclotiazida 167 Grafia Semelhante e/ou Som Semelhante • Cefamox • Diamox • Claritin • Clavulin • Floratil • Foradil • Benadryl • Bricanyl • Retemic • Renitec • Advil • Adtil 168 169 Prescrição eletrônica 170 reniTEC 10mg reteMIC 5mg reniTEC 20mg USO EXCLUSIVAMENTE TÓPICO 1. Deve ser legível 2. Identificação do paciente 3. Deve conter data, horário, dieta, medicamento, dose, via e frequência 4. Todos os itens da PM devem ser numerados 5. Se manuscrita não deve conter rasuras (no caso de qualquer alteração o item deve ser suspenso / modificado e incluido no final da prescrição) 6. Prescrever sempre por dose 7. Para medicamentos em gotas via oral a PM deve ser realizada em número de gotas 8. Seguir a padronização de medicamentos 9. A alergia deve estar presente em todas as folhas da PM ou em toda vez que o prontuário é acessado na PM eletrônica 10. Medicamentos prescritos no regime se necessário (indicação, frequência e score 11. Medicamentos com nome, sons e grafia semelhantes O poder da virgula • Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria de quatro à sua procura. • Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria de quatro à sua procura. • O poder da virgula • 1,0 g de ciclofosfamida • 10 g de ciclofosfamida • 9,0 mg de vancomicina • 90 mg de vancomicina 5 D’s 1. Dose em mg correta para a indicação 2. Dose em mL: se a conversão esta correta com a dose prescrita 3. Diluição é apropriada 4. Delivery: a administração esta correta (via, horário, diluente, volume e tempo de infusão) 5. Danger: tenho o conhecimento de todos os perigosos da droga Adaptado da aula do Dr. Broselow HORA PRESCRIÇÃO DOSE VIA FREQUÊNCIA HORARIOS 7:39 1.Dieta SNE 1000mL VS Em 24h 2.Vancomicina +SG5% 100mL 2g EV 12/12H 08 20 3.SMZ+TMP 1 ap EV 12/12h 10 22 4. Fluconazol 200mg EV 12/12h 08 20 5. Enoxaparina Sga 40mg SC 1x 08 6.Omeprazol 40mg EV 1x 06 7. Morfina 2mg EV SN 8. Paracetamol + codeína cp 30mg VS a noite 20 9.Albumina 20% 10g EV 1x 14 10.Zolpidem 10mg VSa noite 23 11. SF 10mL 10mL INAL 6/6h 06 12 18 24 12.Insulina Regular conforme dextro 150 – 200 ---- 0 UI 201 – 250 ----3UI 251 – 300 ---5UI ≥ 301 ---7UI SC 13. Dextro 6/6h sondaTerapêutico? Profilático? Compatibilidade de medicaçõesFunção renal Flebite Risco queda DiluiçãoMT Constipação Indicação P P P P D1/D10 Indutor sono/ aprazamento P Alergia Grafias semelhantes Reações adversas Identificadores Paciente: ______________sexo:_____ Idade:________________Leito:______ Passagem _______Prontuário _______ TUDO CERTO Score da Dor Desclonamento Risco de Sangramento Interações Medicamentosas ALERGIA: paracetamol Ordem Telefônicas Conciliação Medicamentos ASHP/ASHP Foundation Pharmacy Practice Model Objectives Pharmacists Pharmacists Technicians & Technology 182 Descalonamento de carbapenêmicos 52,1% De agosto de 2016 até julho 2020 foram acompanhados 39.399 pacientes com risco de sangramento 272 vidas salvas pelo farmacêutico clínico 70,0% 24,7% 5,2% 0,1% Classificação dos pacientes quanto ao risco de sangramento Baixo Moderado Alto Contraindicado n = 39.399 pacientes de agosto de 2016 a julho de 2020 0 2 4 6 8 10 12 14 Salvando vidas...
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