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SEGURANÇA NO PROCESSO DE MEDICAMENTOS 2020

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Sejam muito
BEM VINDOS
A Pós-graduação de 
Farmácia Clínica do 
Einstein
Não tenho nenhum conflito de interesse para declarar
Qual a principal função 
do Farmacêutico Clínico?
5
6
7
Vulnerabilidade do Sistema de 
Medicação
“O sistema de medicação, composto por
vários processos interligados e interdependentes,
envolvendo multiplicidade de planejamento e
implementação de ações pela equipe de saúde,
produz um contexto entrelaçado de situações
que podem ser facilitadoras para erros.”
Coimbra J. A. H. PREVENÇÃO E DETECÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO. Ciência, cuidado e saúde. v. 5, Supl., p. 142-148. 2006. 
• Em 1999, o Institute of Medicine 
dos Estados Unidos publicou o 
estudo To Err Is Human, 
demonstrando que mais de 98 
mil pessoas no país morriam 
anualmente como resultado de 
erros de profissionais 
assistenciais que deveriam ser 
controlados mediante ações 
sistêmicas em vez de individuais.
SEELEY, CE; NICEWANDER, D; PAGE, R; DYSERT, II PA. A baseline study of medication error rates at Baylor University Medical Center in 
preparation for implementation of a computerized physician order entry system. Proc (Bayl Univ Med Cent) . v.17, n.3, p 357 -361, 2007
PanoramaPanorama
Panorama
�Lesões não intencionais associadas à terapia 
medicamentosa têm afetado 1,3 milhões de pessoas 
por ano nos Estados Unidos da América 
�o custo relacionado à hospitalização do paciente 
devido ao efeito adverso chega a atingir, anualmente 
76,6 bilhões de dólares
�o número de pacientes atingidos anualmente, 
representa um montante de 60.000 a 140.000 
pacientes.
11
(Patient Saf 2013;9: 122-128)
Como estamos 17 anos após a 
publicação do IOM “To Err is
Human”
Razões: 
Faltam mecanismos robustos para medir 
o problema
Lenta mudança da cultura médica
Faltam incentivos ou recompensas aos 
que melhoram
Necessidade de um redesenho radical 
dos sistemas de saúde
Progresso em reduzir os danos nos cuidados à
saúde tem acontecido (2,5% a 3,5%/ano ), mas tem
se mostrado lento e difícil
O contexto da segurança do paciente no Brasil
• A mortalidade associada aos EA está
entre a 1ª à 5ª causas de óbito no
Brasil
• 104.187 a 434.112 possíveis óbitos
associados a eventos adversos
hospitalares/ano
• R$ 15,57 Bilhões gastos pela
insegurança assistencial hospitalar
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (10/2016)
Segurança do Paciente: Campanhas Internacionais
Lançado pela OMS - 3º desafio
global pela Segurança do
Paciente que tem, como meta, a
redução de 50% dos danos
evitáveis relacionados ao uso de
medicamentos em 5 anos.
O contexto da segurança do paciente nos EUA
AHRQ 2010
BMJ 2016;353:i2139 
World Health Organization. The Second Global Patient Safety Challenge: Safe Surgery Saves Lives. Genebra: World Health
Organization; 2008.World Health Organization. WHO launches global effort to halve medication-related errors in 5 years. Geneva: World Health
Organization, 2017.
�Destes, 31% vivenciam um evento adverso de medicação durante 
a hospitalização, e 0,31% destes apresentam eventos adversos 
fatais
�Muitas vezes, os erros de medicação só são detectados quando 
as conseqüências são clinicamente manifestadas pelo paciente
17
Panorama
�Sub-Notificação dos Erros
�O medo de punições, demissão, o sentimento de culpa e as 
preocupações com a gravidade do erro podem levar os 
indivíduos envolvidos a sub-notificarem o erro.
�Estima-se que apenas 25% dos erros são notificados
18
Panorama
• A implementação de sistema de prescrição médica 
computadorizada não tem eliminado os erros com 
medicamentos, apesar da expectativa em contrário. 
• Estudo norte-americano identificou 483 eventos adversos 
clinicamente significantes em 937 admissões em hospital com 
sistema computadorizado. 
NEBEKER, JR; HOFFMAN, JM; WEIR, CR; BENNETT, CL; HURDLE, JF. High rates of adverse drug events in a highly 
computerized hospital. Arch Intern Med 2005; 165(10): 1111-1116.
19
Panorama
• Notificar os erros.
• Reconhecer e analisar os erros como prevenção de sua 
repetição.
• Cercar sistematicamente os erros e os fatores de não-
qualidade.
• Despersonalizar os erros, pois só a análise coletiva é 
produtiva.
20
Ações
• Aproveitar os erros como fonte de ensinamentos.
• Identificar erros para pôr em ação medidas corretivas ou 
preventivas.
• Avaliar a eficácia dessas medidas e difundi-las, se pertinentes.
• A partir dos erros, progredir no sentido da qualidade.
21
Ações
• Redesenhar procedimentos de acordo com o paradigma das 
condutas baseadas em evidência mais provavelmente conduz 
a um ambiente livre de erros
SEELEY, CE; NICEWANDER, D; PAGE, R; DYSERT, II PA. A baseline study of medication error rates at Baylor University Medical Center in 
preparation for implementation of a computerized physician order entry system. Proc (Bayl Univ Med Cent) v.17, n.3, p.357–361, 2004.
22
Ações
Henrich HW Industrial Accident Prevention: A Scientific Approach. New York and London 1941
Pesquisas na Indústria 
demonstraram que para 
cada acidente com dano 
grave existe cerca de 30 
acidentes com danos 
menores e 300 sem nenhum 
dano (near misses)
300
No-injury accidentes
29
Minor 
injuries
1
Major 
injury
Erros de Medicação
Department of Health (2000) an Organisation with a memory. Report of an expert group on learning
from adverse events in the NHS. The Stationery Office, London
Estima-se:
� em 850.000 eventos adversos / ano com danos ao paciente –
10% das admissões
� em £ 2 bilhões /ano os custos de permanência adicional, sem 
considerar quaisquer outros custos (humanos / econômicos)
�que pelo menos 13 pacientes morreram ou ficaram 
paralisados desde 1985 por que um medicamento foi 
erroneamente administrado por via espinhal
Na verdade só amostralmente sabemos o que ocorre dentro de 
um hospital
Erros de Medicação
• 39% no ato da prescrição;
• 12% na transcrição do pedido médico;
• 11% na dispensação;
• 38% na administração dos medicamentos.
25
Erros de Medicação
Panorama
Panorama
P ó s - G r a d u a ç ã o e m C i ê n c i a s d a S a ú d e
N
ota4
POSITIVE 
DEVIANCE
Abordagens Tradicionais X Positive Deviance
Sternin J. Program for women Forum on emerging issues University of Alabama at Birmingham School of Medicine and West Virginia 
University School of Medicine 2007
Abordagens Tradicionais X Positive Deviance
Sternin J. Program for women Forum on emerging issues University of Alabama at Birmingham School of Medicine and West Virginia 
University School of Medicine 2007
POSITIVE DEVIANCE 
INICIATIVAS DE SUCESSO
Redução drástica da mortalidade e morbidade 
neonatal no Paquistão com o aumento de voz 
para mulheres
Um aumento de 50% na retenção de 
estudante em escolas primárias participantes 
em Provincies, Argentina
Uma redução de 30% no tráfico de meninas 
que afetam 900 crianças em vilas pobres em 
Java
Milhares de circuncisões femininas (mutilação 
genital feminina) evitadas no Egito ao longo dos 
últimos oito anos
POSITIVE DEVIANCE 
INICIATIVAS DE SUCESSO
Redução de 30 - 62% em transmissões de bactérias a 
antibióticos resitentes (MRSA) em três hospitais dos 
Estados Unidos
Reduçãp de 30 a 50% na desnutrição infantil em 
comunidades em 41 países em todo o mundo
P
ó
s
-
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a
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C
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S
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e
Nota 4
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM 
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Teste exato de Fischer ou Teste Qui-Quadrado
Tabela 3: (Continuação)
P
ó
s
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G
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a
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C
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n
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Nota 4
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM 
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Teste exato de Fischer ou Teste Qui-Quadrado
Tabela 3: (Continuação)
P
ó
s
-
G
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a
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C
i
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n
c
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a
s
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a
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d
e
Nota 4
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM 
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Teste exato de Fischer ou Teste Qui-Quadrado
Tabela 3: (Continuação)
67%
P
ó
s
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u
a
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o
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m
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n
c
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aS
a
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e
Nota 4
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM 
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Teste exato de Fischer ou Teste Qui-Quadrado
Tabela 3: (Continuação)
N = 4.013 
P
ó
s
-
G
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a
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u
a
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o
e
m
C
i
ê
n
c
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a
s
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a
S
a
ú
d
e
Nota 4
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM 
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Descrição geral das consequências dos erros
Diminuição 
de 18,4%
Gráfico 1:
P
ó
s
-
G
r
a
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u
a
ç
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o
e
m
C
i
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n
c
i
a
s
d
a
S
a
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d
e
Nota 4
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM 
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Gráfico 2: Correlação de Pearson entre o número de erros de me dicação e a
taxa de ocupação de leitos
• Positive Deviance é baseada na observação de certos 
indivíduos na comunidade com comportamentos e / ou 
estratégias incomuns que lhes permitem encontrar as 
melhores soluções para os problemas que os seus pares, 
apesar de terem acesso aos mesmos recursos e enfrentando 
desafios semelhantes ou piores. 
• A abordagem Positive Deviance é uma abordagem baseada 
em resolução de problemas e conduzido pela comunidade 
que permite que a comunidade descobra comportamentos e 
estratégias de sucesso e desenvolva um plano de ação para 
promover a sua adoção por todos os interessados .
O que é?
• O "Positive Deviance“ inicialmente apareceu na literatura 
com a publicação de um livro intitulado "Positive Deviance 
em Nutrição" pela Tufts University de Marian Zeitlin. 
• Na década de 1990, documentou a existência de "positivos 
desviantes "crianças de comunidades pobres que estavam 
mais bem nutridos do que outros. Neste livro, Zeitlin e seus 
colegas defendeu o uso deste conceito para resolver 
problemas de desnutrição infantil no nível da comunidade, 
identificando o que estava acontecendo na comunidade, a 
fim de ampliá-lo, ao contrário de se concentrar no que estava 
acontecendo de errado no comunidade e corrigi-lo.
O que é?
• No início de 1990, Jerry Sternin, professor visitante da 
Universidade Tufts, e sua esposa, Monique, experimentou 
idéias Zeitlin e operacionalizado o conceito PD como uma 
ferramenta para promover o comportamento e mudança 
social para organizar vários PD-centradas intervenções de 
mudança social em torno da mundo.
• Os Sternins ajudou a institucionalizar a PD como uma 
abordagem de mudança social, demonstrando a sua aplicação 
bem-sucedida, primeiro a desnutrição infantil, e, em seguida, 
expandiu a sua aplicação bem sucedida para uma variedade 
de problemas aparentemente insolúveis em diversos setores, 
como saúde pública, educação e protecção da criança, entre 
outros
O que é?
• Em maio, profissionais de saúde do Hospital Albert Einstein 
celebraram PD na Unidade de Oncologia / Hematologia. 
• Durante a semana, todos os médicos foram abordados para 
realizar a higiene das mãos com álcool gel antes de entrar no 
quarto do paciente e eles receberam algumas instruções 
sobre a higienização das mãos. 
• O mesmo grupo de Albert Einstein, recentemente, também 
publicou um artigo no American Journal of Infection Control, 
que investiga o uso da abordagem de PD para aumentar a 
conformidade com a higiene das mãos pelos profissionais de 
saúde
Exemplo
Campanha Via Segura
Campanha Via Segura
N = 4.013 
Imperative - Patients
• “Temos uma crise no uso de medicamentos no país neste
momento…”
Carolyn M. Clancy, M.D.
Director, Agency for Healthcare Research and Quality
March 27, 2011
• Um problema de $17.1Billhões: O custo de janeiro a março de 
erros de medicação. 
Health Aff April 2011 30:4596-603.
52
• Reporte de 2006 do IOM.
• “…os erros de medicação são, 
surpreendentemente, muito
comuns…”
• O comité concluiu que pelo 
menos 1.5 milhões de EA M 
preveniveis ocorrem por ano 
nos EUA.
• Reporte de 2006 
do IOM.
• “…os erros de 
medicação são, 
surpreendentemente, 
muito comuns…”
• O comite concluiu que 
pelo menos 1.5 milhões
de EA M preveníveis
ocorrem por ano nos 
EUA.
55
57
242 dias
10,3 artigos por dia
O novo paciente...O novo paciente...
62
Algumas Definições
“Erro de medicação é definido como qualquer evento evitável que pode 
ser causado ou surgir do uso inconveniente ou falta de uma medicação, 
causando dano ao paciente, enquanto a medicação está sob o controle dos 
profissionais de saúde, pacientes ou consumidor. Tais eventos podem estar 
relacionados à prática profissional, aos produtos para o cuidado à saúde, 
procedimentos e sistemas, incluindo a prescrição, comunicação da 
prescrição, rótulo do produto, embalagem e nomenclatura; à composição, 
à distribuição, à administração; à educação dos enfermeiros e pacientes; à 
supervisão e uso.” 
Definição de Erro de Medicação
National Coordinating Council for Medications Errors Reporting and Prevention. NCC 
MERP taxonomy of medication errors. Rockville: NCC MERP 1998. [online] disponível em
URL: http://www.nccmerp.org/taxo0514.pdf
Evento Adverso relacionado ao uso de medicamento: é qualquer dano 
apresentado pelo paciente que possa ser imputado a medicamentos.
Reações adversas ao medicamento: é definida pela OMS como qualquer efeito 
prejudicial ou indesejado que se apresente após a administração de doses de 
medicamentos normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnostico 
e tratamento de uma enfermidade.
Near Miss: Trajetórias de erros recuperáveis a tempo e, portanto, que não 
chegam a traduzir-se em acidentes: são os chamados "near miss" ou "quase 
erros". Entende-se como near miss os eventos cuja classificação quanto à 
conseqüência é de Categoria A e B.
Definições
1. Organização Mundial da Saúde. Segurança dos medicamentos: um guia para detectar e notificar reações adversas a medicamentos.
Por que os profissionais de saúde precisam entrar em ação / Organização Mundial da Saúde. Brasília: OPAS/OMS, 2004.18 p.
2. National Coordinating Council for Medications Errors Reporting and Prevention. NCC MERP taxonomy of medication errors.
Rockville: NCC MERP 1998. [online] disponível em URL: http://www.nccmerp.org/taxo0514.pdf
� Pode estar relacionado a:
� Prática profissional;
� Características de apresentação do produto;
� Procedimentos operacionais;
� Problemas de comunicação, incluindo prescrição ou outra 
forma de comunicação;
� Rótulos de produtos, embalagens, nomes, 
preparação,dispensação, distribuição, administração;
� Educação/Treinamento; 
� Uso e monitoramento de medicamentos.
Erro de Medicação
1. Medicamento Errado
� Indicação
� Alergia ou RAM
� IM contra indicadas
� Idade do paciente
� Duplicidade Terapêutica
2. Omissão
� Falta de PM
� Transcrição
� Dispensação
� Administração
3. Dose
� Overdose
� Subdose
� Dose extra
4. Freqüência Errada
� Administração fora do horário 
aprazado ou requerido
5. Forma Farmacêutica Errada
� Medicamento VS
6. Erro de Preparo, Dispensação 
ou armazenamento
7. Administração Errada
� Procedimento ou técnica imprópria
� Fracionar ou macerar certas formas 
farmacêuticas
8. Via de Administração Errada
Tipos de Erro de Medicação
9. Tempo de Infusão
10. Horário de Adm Errado
11. Paciente Errado
� Mudança de Leito
� Erro na identificação do 
medicamento
� Identificação Errada 
do Paciente
� Dispensação Errada
12. Duração do Tratamento
13. Monitorização Insuficiente
� Falta de Revisão Clinica
� IM droga x droga / droga x alimento / 
droga x ex. lab.
14. Medicamento Deteriorado
� Vencido, mal armazenado, etc
15. Falta de adesão do Paciente
� Comportamento Inapropriado
� Recusa
� Não adesão ao tratamento
Tipos de Erro de Medicação
68
Causas de Erro de Medicação
69
� ISMP identifica 10 elementos principais que possuem grande 
influência no sistema de utilização de medicamentos:
1. Informação relacionada ao paciente
2. Informação relacionada ao medicamento
3. Comunicação relacionada aos medicamentos
4. Rotulagem,embalagem e nome dos medicamentos
5. Dispensação, armazenamento e padronização dos 
medicamentos
Causas de Erro de Medicação
6. Aquisição, uso e monitoramento de dispositivos para 
administração dos medicamentos
7. FatoresAmbientais
8. Educação e competência dos profissionais
9. Educação do paciente
10. Gerenciamento de risco e processos de qualidade
Causas de Erro de Medicação
1. Informação relacionada ao paciente
� É preciso que os profissionais tenham prontamente as
informações de peso, idade, alergias, gravidez, além
de dados de monitoramento dos medicamentos
utilizados (exames laboratoriais, sinais vitais) e da
evolução da doença.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
2. Informação relacionada ao medicamento
� Os profissionais de saúde devem ter acesso rápido à 
informação atualizada sobre os medicamentos:
� Textos de referência
� Protocolos clínicos
� Sistemas informatizados com informações sobre 
medicamentos
� Registro da administração de medicamentos
� Perfil dos pacientes
� Atividade clínica regular dos farmacêuticos
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
3. Comunicação relacionada aos medicamentos
� Falhas de comunicação são causas importantes de erros de
medicação.
� Deve haver promoção da redução das barreiras de
comunicação entre os profissionais de saúde com
padronização de formas de prescrição e demais informações
sobre medicamentos afim de evitar erros de interpretação.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
4. Rotulagem,embalagem e nome dos medicamentos
� Deve-se facilitar a adequada identificação e uso de
medicamentos através de:
� Existência de rótulos claros.
� Identificações diferenciadas para medicamentos
parecidos e com nome e pronúncia semelhantes.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
5. Dispensação, armazenamento e padronização dos 
medicamentos
� Muitos erros podem ser prevenidos com a redução da
disponibilidade dos medicamentos nos postos de
enfermagem
� É importante restringir o acesso a medicamentos
potencialmente perigosos e utilizar sistemas de
dispensação que disponibilizem os medicamentos somente
no momento do uso.
� A utilização de soluções injetáveis prontas para uso e com
concentrações padronizadas contribuem na prevenção dos
erros.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
6. Aquisição, uso e monitoramento de dispositivos para 
administração dos medicamentos
O design de alguns dispositivos e bombas utilizados para 
administração (infusão) dos medicamentos pode facilitar a 
ocorrência de erros.
Ex: bombas de infusão livre para medicamentos intravenosos, 
conexões de tubos e catéteres compatíveis para administração 
de medicamentos intravenosos e dietas.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
7. Fatores Ambientais
Baixa luminosidade, espaços de trabalho
desorganizados, barulho, distrações e interrupções,
carga de trabalho excessiva podem contribuir para
aumentar a taxa de erros.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
8. Treinamento e competência dos profissionais
Embora o treinamento dos profissionais isoladamente não seja
suficiente para redução dos erros, tem um papel importante
quando associada às diversas estratégias adotadas nas
instituições para prevenção dos erros;
As mais efetivas estratégias para prevenção dos erros são
aquelas:
�Relacionadas aos novos medicamentos;
�Medicamentos de alta vigilância;
�Estratégias de prevenção.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
9. Educação do Paciente
Pacientes podem ter um papel importante na prevenção de 
erros ao receberem informação sobre os medicamentos que 
utilizam e serem estimulados a perguntar e participar das 
decisões a respeito do próprio tratamento.
É importante que o paciente conheça:
�Os nomes e as doses de seus medicamentos;
�O motivo de estar usando cada um deles e como
devem ser tomados.
Estes pacientes estão em excelente posição para ajudar a
reduzir a ocorrência de erros, se forem orientados e
estimulados para isto.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
10. Gerenciamento de risco e processos de qualidade
Existência de sistema que possibilite identificar, relatar, analisar
e reduzir os erros de medicação.
Implementar uma cultura de segurança não punitiva para
encorajar a divulgação de erros e oportunidades de erros.
Estimular a discussão produtiva e identificar efetivas soluções
para os problemas do sistema de medicação.
Estabelecer estratégias de controle que possam detectar erros
antes que atinjam os pacientes.
Elementos Principais para a Ocorrência
De Erros de Medicação
Classificação do NCCMERP 
para erros de medicação
Segundo a classificação da N ational Coordinating Council for Medication
Error Report and Prevention (NCC Merp) os erros podem ser classificados 
de “A” a “I”. A categoria B é:
a) O evento ocorreu mas foi barrado no momento da dispensação. 
b) O erro ocorreu, mas foi identificado antes da administração do medicamento.
c) O erro de medicação levou a uma perda súbita de função secundária e 
necessita de vigilância
d) O erro de medicação levou a uma perda temporária ou exagero do efeito 
medicamentoso
Segundo a classificação da N ational Coordinating Council for Medication
Error Report and Prevention (NCC Merp) os erros podem ser classificados 
de “A” a “I”. A categoria B é:
a) O evento ocorreu mas foi barrado no momento da dispensação. 
b) O erro ocorreu, mas foi identificado antes da administração do medicamento.
c) O erro de medicação levou a uma perda súbita de função secundária e 
necessita de vigilância
d) O erro de medicação levou a uma perda temporária ou exagero do efeito 
medicamentoso
O paciente M.J.S. de 44 anos, prontuário 3A9968x te ve um erro de 
medicação com heparina, medicamento de alta vigilân cia. A prescrição 
médica estava heparina 20.500 UI e foi administrado o 25.000 UI. Foi 
solicitado a plaquetas, fibrinogênio e TTPA do paci ente cujos valores 
estavam dentro da normalidade. Com estas informaçõe s você classificaria, 
segundo o NCC Merp, este erro como categoria:
a) Categoria A
b) Categoria C
c) Categoria D
d) Categoria E
O paciente M.J.S. de 44 anos, prontuário 3A9968x te ve um erro de 
medicação com heparina, medicamento de alta vigilân cia. A prescrição 
médica estava heparina 20.500 UI e foi administrado o 25.000 UI. Foi 
solicitado a RNI e a TTPA do paciente cujos valores estavam dentro da 
normalidade. Com estas informações você classificar ia, segundo o NCC 
Merp, este erro como categoria:
a) Categoria A
b) Categoria C
c) Categoria D
d) Categoria E
Foi prescrito para o paciente NLS, de 33 anos com q uadro de hipertensão 
captopril 25mg. Foi dispensado e administrado capto pril 12,5mg. Com estas 
informações você classificaria, segundo o NCC Merp, este erro como 
categoria:
a) Categoria A
b) Categoria C
c) Categoria D
d) Com estas informações não podemos concluir qual categoria podemos 
classificar
Foi prescrito para o paciente NLS, de 33 anos com q uadro de hipertensão 
captopril 25mg. Foi dispensado e administrado capto pril 12,5mg. Com estas 
informações você classificaria, segundo o NCC Merp, este erro como 
categoria:
a) Categoria A
b) Categoria C
c) Categoria D
d) Com estas informações não podemos concluir qual categoria podemos 
classificar
Foi prescrito 3mg de morfina para o paciente LKJ, d e 70 anos. A única 
apresentação existente no hospital é a morfina de 1 0mg que foi dispensada 
corretamente. A enfermagem não se ateve a dose da a mpola e administrou 
10mg. O paciente apresentou uma para cardio respirat ória e teve que ser 
transferido para a unidade de terapia intensiva. Co m estas informações 
você classificaria, segundo o NCC MERP, este erro c omo categoria:
a) Categoria E
b) Categoria F
c) Categoria G
d) Categoria H
Foi prescrito 3mg de morfina para o paciente LKJ, d e 70 anos. A única 
apresentação existente no hospital é a morfina de 1 0mg que foi dispensada 
corretamente. A enfermagem não se ateve a dose da a mpola e administrou 
10mg. O paciente apresentou uma para cardio respirat ória e teve que ser 
transferido para a unidadede terapia intensiva. Co m estas informações 
você classificaria, segundo o NCC MERP, este erro c omo categoria:
a) Categoria E
b) Categoria F
c) Categoria G
d) Categoria H
Prescrito Invanz® (ertapenen) endovenoso, foi verifi cado pelo 
farmacêutico e dispensado pela farmácia. O medicame nto foi administrado 
por via intramuscular durante três dias.
a) Categoria A
b) Categoria B 
c) Categoria C
d) Categoria D
Prescrito Invanz® (ertapenen) endovenoso, foi verifi cado pelo 
farmacêutico e dispensado pela farmácia. O medicame nto foi administrado 
por via intramuscular durante três dias.
a) Categoria A
b) Categoria B 
c) Categoria C
d) Categoria D
• Revisar a PM antes da dispensação de medicamentos 
• Revisar diariamente a PM 
• Monitorar a resposta terapêutica do paciente
• Ajuste das doses de acordo com o medicamento ou de 
acordo com a resposta clinica do paciente e/ou
características farmococinéticas do medicamento 
• Monitorar os soluções de medicamentos de alta vigilância e 
outros medicamentos com análises laboratoriais e clinicas
Segurança no Processo de 
Medicamentos
• Tem a responsabilidade profissional de garantir a 
segurança do paciente através do uso de intervenções
baseadas em evidências a das melhores práticas.
A Responsabilidade do Farmacêutico
Farmácia Hospitalar
• 1.600 m2 de área
• 354 funcionários
• 75 farmacêuticos clínicos
100
Qualidade
ISO 9001
ISO 14001
1.999 2.002 2.006 2.009
101
2.012
2.015 2.018
103
FARMÁCIA CLINICA
� Décadas 70 e 90 : Farmácia Hospitalar e Clínica
� ~ 90 especialistas
� Nuclear
� Farmacoterapia
� Oncologia
� Geriatria
� Outros
DESENVOLVIMENTO NOS EUA
Laven, D.L. A Review on Specialization in Pharmacy Part I. Journal of Pharmacy Pratice. 2002;15;267
Laven, D.L. A Review on Specialization in Pharmacy Part II. Journal of Pharmacy Pratice. 2002;15;504
� Redução de erros e eventos adversos (EA): em um hospital, os
eventos adversos acometeram cerca de 2,4% dos pacientes
resultando em aumento do custo por evento em $2.262,00
além do aumento do tempo de internação de 1,9 dias
� De acordo com Institute for Safe Medication Practice 100.000
mortes ocorrem a cada ano decorrentes de EA
BENEFÍCIOS DA FARMÁCIA 
CLÍNICA
•Perez, A.;Doloresco, F; Hoffman, J.M.et al. ACCP-Economic Evaluations of Clinical Pharmacy Services: 2001-
2005.Pharmacoterapy 2008:28(11):285e-3223e).
� American College of Clinical Pharmacy: cada $1,00 investido na
farmácia clínica, $4,81 foram ganhos em redução de custos e
outros benefícios econômicos
� Custo-efetividade: Economia de $145.942/ano, redução média
de 2,4 dias no tempo de internação e 1,67% na mortalidade
(7.219 pac.)
� De acordo com estudo realizado 68% das intervenções
farmacêuticas melhoram o efeito terapêutico ao paciente e 32%
preveniram um evento adverso.
IMPACTO ECONÔMICO DA FARMÁCIA 
CLÍNICA
Shumock GT, Meek PD, Ploetz PA,Vermeulen LC. Economic evaluation of clinical pharmacy service – 1988-1995. 
Pharmacotherapy 1996;16:1188-208
Gentry CA, Greenfield RA, Slater LN et.al.. Outcomes of na antimicrobial control program in a teaching hospital.Am J.Health system 
Parm. 2000;57:268-74
Westerlund T and Marklund B. Assessment of the clinical and economic outcomes of pharmacy interventions in drug-related
problems. Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics (2009) 34, 319-327.
� Farmácia Hospitalar ~ década de 90
� Farmácia Clínica 
Em desenvolvimento
NO BRASIL
NO BRASIL
- 15 de Janeiro de 1979 – Início Farmácia Clínica no Brasil com o Professor Tarcisio Palhano
- Hospital Universitário Onofre Lopes em Natal - Rio Grande do Norte
Pharmacia Brasileira - Maio/Junho 2010
� Farmácia Clínica: 1999
� Expansão da Farmácia Clínica: 2005
� Criação curso de Especialização: 2006
� Vocês são a 48ª Turma
NO HIAE
FERRAMENTA PARA DETECÇÃO 
DE ERROS DE MEDICAÇÃO
FMEA
Utilização da Ferramenta FMEA
MANUAL FARMACÊUTICO
113
LIVRO FARMACÊUTICO
- Publicação do Livro 
“Farmácia Clínica – Segurança na Prática 
Hospitalar”
Desenvolvimento escalonado 
da Farmácia Hospitalar
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4
•Seleção de medicamentos
•Organização da 
Comissão de Farmácia e 
Terapêutica
•Gerenciamento de 
estoque
•Distribuição de 
medicamentos
•Produção
•Sistema de dispensação 
de medicamentos
•CIM
•CFT
•Editar manual 
farmacêutico
•Comissões
Central de preparo de 
quimioterapia
•Central de 
manipulação de 
injetáveis e NPT
•Controle de qualidade
•Estudo de utilização de 
medicamentos
•Farmacoeconomia
•Farmacocinética
•Protocolos de estudos 
clínicos
•Sistema de Apoio a 
Decisão
•Farmácia Clínica
Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005118
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4
•Seleção de medicamentos
•Organização da 
Comissão de Farmácia e 
Terapêutica
•Gerenciamento de 
estoque
•Distribuição de 
medicamentos
•Produção
•Sistema de 
dispensação 
de 
medicamentos
•CIM
•CFT
•Editar manual 
farmacêutico
•Comissões
Central de preparo de 
quimioterapia
•Central de 
manipulação de 
injetáveis e NPT
•Controle de qualidade
•Estudo de utilização de 
medicamentos
•Farmacoeconomia
•Farmacocinética
•Protocolos de estudos 
clínicos
•Sistema de Apoio a 
Decisão
•Farmácia Clínica
Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005
Desenvolvimento escalonado 
da Farmácia Hospitalar
119
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4
•Seleção de medicamentos
•Organização da 
Comissão de Farmácia e 
Terapêutica
•Gerenciamento de 
estoque
•Distribuição de 
medicamentos
•Produção
•Sistema de dispensação 
de medicamentos
•CIM
•CFT
•Editar manual 
farmacêutico
•Comissões
Central de 
preparo de 
quimioterapia
•Central de 
manipulação 
de injetáveis 
e NPT
•Controle de 
qualidade
•Estudo de utilização de 
medicamentos
•Farmacoeconomia
•Farmacocinética
•Protocolos de estudos 
clínicos
•Sistema de Apoio a 
Decisão
•Farmácia Clínica
Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005120
Desenvolvimento escalonado 
da Farmácia Hospitalar
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4
•Seleção de medicamentos
•Organização da 
Comissão de Farmácia e 
Terapêutica
•Gerenciamento de 
estoque
•Distribuição de 
medicamentos
•Produção
•Sistema de dispensação 
de medicamentos
•CIM
•CFT
•Editar manual 
farmacêutico
•Comissões
Central de preparo de 
quimioterapia
•Central de 
manipulação de 
injetáveis e NPT
•Controle de qualidade
•Estudo de utilização 
de medicamentos
•Farmacoeconomia
•Farmacocinética
•Protocolos de 
estudos clínicos
•Sistema de Apoio a 
Decisão
•Farmácia Clínica
Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005121
Desenvolvimento escalonado 
da Farmácia Hospitalar
Prescrição Médica
CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO
Critérios de Inclusão
- Casos selecionados pela equipe médica
- Gravidade / patologias não conhecidas
- Número de itens prescritos
- Utilização de medicamentos recém lançados no mercado
- Paciente selecionado em protocolos
- Função renal ou hepática comprometida
Critérios de Inclusão
O prontuário é o documento institucional de evidência da 
atividade do profissional, inclusive farmacêutico. Desta forma, 
devemos ter evidências da atuação da farmácia clínica no 
prontuário dos pacientes acompanhados.
1.1 Evolução diária: 
“Paciente acompanhado pela Farmácia Clínica” carimbar e 
assinar)
Evolução em Prontuário
1.2 Solicitação de pesquisa:
“Solicitação de pesquisa a farmácia sobre xxxxxxxx”
“Realizada a pesquisa das possíveis interações entre os 
medicamentos prescritos, médico/enfermeira informados e as 
informações encontram-se em anexo"(carimbar e assinar)
“Conforme solicitação, sobre xxxxxxx, deixo anexo informações 
localizadas” – (carimbar e assinar)
"Conformesolicitado, verificadas informações sobre a 
compatibilidade entre os medicamentos........... O profissional da 
enfermagem foi informado e as informações localizadas 
encontram-se em anexo. (carimbar e assinar)
Evolução em Prontuário
1.3 Análise de interação:
Verificação de possíveis interações medicamentosas na prescrição
“Realizada a pesquisa das possíveis interações entre os 
medicamentos prescritos, médico/enfermeira informados e as 
informações encontram-se em anexo"(carimbar e assinar)
"Realizada a pesquisa das possíveis interações entre os 
medicamentos prescritos. Não foram localizadas interações com 
importância clínica significativa, enfermeira/médico informados. 
As informações encontram-se em anexo"(carimbar e assinar)
Evolução em Prontuário
1.4 Termo de Medicamento próprio
Paciente usará medicamento próprio durante a internação
Condições físicas, lote, validade e quantidade dos medicamentos 
foram avaliadas. Os itens estão de acordo com os padrões de 
conformidade. "(carimbar e assinar)”
Evolução em Prontuário
4.5 Atenção à prescrição (Exemplos)
Dose
“Prescrito o medicamento xxxx em dose não habitual”.
“Após contato com Dr. xxxx, alterado / confirmado para xxxxx “
"(carimbar e assinar)
Via não disponível
“Prescrito o medicamento xxxx para administração pela via xxxx
não habitual ou não disponível”
“Após contato com Dr. xxxx, alterado para /confirmado xxxxx “
"(carimbar e assinar)
Evolução em Prontuário
• Análise Diária de Prescrições 
• Monitorização Terapêutica
• Antibióticos Profilático
• Antibiótico Terapêutico
• Solicitações de Pesquisa
• Auditoria Descarte de 
Controlados
ATIVIDADES REALIZADAS
• Albumina
• Medicamentos Via Sonda
• Opióides x Constipação
• Diluições de 
Antimicrobianos
• Suporte CFT, SCIH, EMTN
• Participação em 
Comissões
Farmacêutico Clínico
• Anticoagulantes (heparina e 
anticoagulantes orais)
• Interações Medicamentosas
• Termo Medicamento Próprio
• Farmacovigilância (“gatilhos”)
•Hipoglicemiantes
ATIVIDADES REALIZADAS
• Aprazamento
• Auditoria da Política de Prescrição Médica
• Solicitação de Med/Mat não 
Padronizados
• Pesquisa Clínica
• Reconciliação Medicamentosa
Farmacêutico Clínico
1 - DEFINIÇÕES
1.1 -SOLUÇÕES PARENTERAIS: 
São consideradas para uso deste protocolo, as Soluções 
Endovenosas (líquidos usados para reposição hídrica), Misturas 
Endovenosas (soluções + medicamentos) e Soluções de Nutrições 
Parenterais.
1.2 - REAÇÃO PIROGÊNICA OU INFECÇÃO: 
A "reação pirogênica ou infecção associadas a soluções 
parenterais" é caracterizada pela presença de um ou mais dos 
seguintes sinais e sintomas como: tremores, calafrios, palidez, 
erupção cutânea ou mucosa e febre (T>38°C) após o início da 
infusão da solução parenteral e que não estavam presentes nas 
24 horas anteriores à reação, sugerindo contaminação da 
solução parenteral.
Suspeita de Reação Pirogênica
OBSERVAÇÕES:
Existem medicamentos que podem causar estes sintomas quando 
administrados. Para que não ocorra erro na classificação da 
reação, o Farmacêutico deverá fazer uma análise da prescrição 
no momento da ocorrência.
Em unidades como TMO, Oncologia e Quimioterapia ambulatorial, 
devido as características dos pacientes, sugere-se uma avaliação 
da equipe médica quando ocorrer uma reação semelhante à 
reação pirogênica ou infecção a soluções parenterais.
Suspeita de Reação Pirogênica
OBSERVAÇÕES:
Em setores fechados como UTIs (Adulto, Pediátrica e Neonatal), 
UPA, Centro Cirúrgico e SAD, comunicar ao médico plantonista 
imediatamente ao serem observados os sinais e sintomas de 
reação pirogênica ou infecção e seguir o protocolo.
Os custos dos procedimentos relacionados a este protocolo, serão 
cobertos financeiramente pelo Hospital.
A Farmácia e o SCIH estão disponíveis para orientações ou 
esclarecimentos sobre o Protocolo.
Suspeita de Reação Pirogênica
2.1 Enfermeiro:
- Interromper imediatamente a infusão;
- Desconectar o sistema de infusão com técnica asséptica;
- Proteger as extremidades com agulha estéril encapada 
acondicionando-o em saco plástico novo; 
- Manter a permeabilidade do cateter;
- Entrar em contato com o médico e avisar do Protocolo 
Institucional;
- Bipar o farmacêutico.
- Se o paciente estiver com cateter venoso central solicitar 
hemocultura quantitativa pareada e se acesso periférico 
hemocultura qualitativa.
Suspeita de Reação Pirogênica
2.2 Farmacêutico
- Receber a notificação a respeito da reação;
- Avaliar a ocorrência junto com a enfermagem e médico;
- Notificar o SCIH por e-mail;
- Solicitar cultura de aeróbicos e fungos para as soluções de 
infusão, do líquido do equipo e buretas;
- Se a solução for de NPT encaminhar a amostra para 
análise;
- Comunicar o fornecedor de NPT para encaminhar a 
contra prova para outro laboratório;
- Levantar no prontuário os medicamentos prescritos (para 
análise de RAM), o motivo da internação e a evolução do paciente.
Suspeita de Reação Pirogênica
Introdução
O uso da antibioticoprofilaxia em cirurgia é uma prática corrente e 
quando corretamente indicada, associada a outros fatores, é 
responsável pelo decréscimo do número de infecções nestes 
pacientes. No Brasil, as infecções atingem 11 % dos procedimentos 
cirúrgicos. Os principais fatores relacionados ao uso da 
antibioticoprofilaxia consideram o tipo de cirurgia, fatores do 
paciente, “timing” do uso e tempo de duração da 
antibioticoprofilaxia.
Antibiótico Profilaxia
Introdução
Como pontos negativos da antibioticoprofilaxia temos 
principalmente o uso inadequado desta, com diversas 
complicações, por exemplo, o uso prolongado podendo levar à 
resistência microbiana e à superinfecções.
O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HIAE tem 
normatizadas e impressas no Manual de Procedimentos do 
hospital, as orientações para a profilaxia antimicrobiana e cirurgias 
adulta e pediátrica.
A maioria das não conformidades com o uso de antimicrobianos é
referente ao tempo de duração da antibioticoprofilaxia.
Antibiótico Profilaxia
Protocolo de Monitorização de Drogas
A monitorização terapêutica tem como principal finalidade 
a manutenção da concentração biológica do fármaco dentro da 
faixa terapêutica preestabelecida, por meio de estudos clínicos, e 
visa utilizar a resposta do paciente ao medicamento utilizado. Com 
o controle terapêutico busca-se a dose que produza o máximo de 
eficácia aliado ao mínimo efeito tóxico.
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Protocolo de Monitorização de Drogas
A determinação plasmática da droga é fundamental no 
estabelecimento de esquemas terapêuticos de alguns fármacos. O 
conhecimento dos níveis plasmáticos permite a adaptação de 
esquemas posológicos em pacientes portadores de hepatopatias, 
nefropatias e outras patologias e naqueles que apresentam 
sensibilidade especial ou respondem à terapia de maneira não 
usual ou inexplicável, bem como em pacientes neonatos e 
pediátricos.
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Protocolo de Monitorização de Drogas
A monitorização terapêutica de antimicrobianos 
propicia melhora na assistência ao paciente, aumenta a confiança 
do médico na terapia prescrita, reduz reações adversas e otimiza 
os recursos financeiros, pois reduz o custo da terapia colaborando 
com o uso racional de medicamentos.
Inicialmente seriam solicitados a monitorização 
terapêutica para as seguintes drogas:
- amicacina;
- ácido valpróico
- digoxina
- carbamazepina;
- fenobarbital
- fenitoina;
- vancomicina.
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Protocolo de Monitorização Terapêutica Vancomicina
Critério de Exclusão: Quando não há necessidade de monitorar 
nível sérico
Adultos < 60anos com peso normal
Tempo de tratamento > ou = a sete dias
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Critérios de Inclusão: Quando é necessário o monitoramento de 
nível sérico
Tratamento com Vancomicina superior a sete dias
Insuficiência renal (Clcr <40mL/min)
Alteração da função renal devido a aumento da creatinina sérica 
em0,5mg/dL ou 50% do basal
População especial com volume de distribuição ou clearance
renal alterados:
Idosos > ou = 60 anos
Queimados
Oncológicos
Obesidade mórbida: IMC > 40
Pediátricos
Diabéticos > 50 anos de idade.
Pacientes Instáveis
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Drogas nefrotóxicas concomitantes
Aminoglicosídeos
Anfotericina B
Diuréticos de alça (hidroclorotiazida, clortalidona, 
furosemida)
Agentes vasopressores
Contraste
Casos em que é recomendado monitoramento de nível 
sérico no Pico e Vale de concentração:
Meningite
Endocardite
Pneumonia
Sepsis
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Freqüência do Monitoramento
Pacientes com função renal normal: monitorar 01 vez por semana 
se a terapia for por longo período, acima de 07 dias.
A cada 2 dias dependendo da resposta clinica do paciente ou da 
função renal: maior freqüência para pacientes instáveis 
Orientações para coleta das amostras
Os níveis séricos devem ser obtidos, após atingir o steady – state , 
geralmente após 4 meias-vidas ( 24h). 
As amostras para determinação da concentração sérica no pico são 
coletadas 1 hora após administração IV. 
Para determinação das concentrações de vale a coleta é feita 1 hora 
antes da próxima dose
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Freqüência do Monitoramento
Ajuste:
Vancocinemia: 5-10 mg/dL (basal) 
30-40mg/dL(terapêutico)
> 90mg/dL (tóxico)
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Protocolo de Monitorização Terapêutica Aminoglicosídeo
Critério de Exclusão: Quando não há necessidade de monitorar 
nível sérico
Pacientes adultos com função renal e auditiva normal recebendo 
terapia por 72 horas ou menos.
Pacientes pediátricos > 3 meses de idade com função renal e 
auditiva normais, apropriada resposta clínica e terapia inferior a 5 
dias.
Critérios de Inclusão: Quando é necessário o monitoramento de 
nível sérico
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Protocolo de Monitorização Terapêutica Aminoglicosídeo
Tratamento esperado superior a sete dias 
Insuficiência renal (Clcr<20mL/min)
Alteração da função renal devido a aumento da creatinina sérica 
em 0,5mg/dL
Uso concomitante de drogas nefrotóxica e/ou ototóxicas.
- Vancomicina
- Anfotericina B
- Uso de Quimioterapicos: cisplatina, carboplatina
e vinblastina
- Diuréticos de alça (hidroclorotiazida, clortalidona, 
furosemida)
- Agentes vasopressores
- Contraste
- Antiinflamatório não hormonal
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
População especial com volume de distribuição ou clearance renal 
alterados:
Idosos > ou = 60 anos
Queimados
Obesos > 125% do peso corpóreo ideal
Pediátricos < ou = 3 meses
Diabéticos > 50 anos
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Freqüência do Monitoramento
Pacientes com função renal normal: monitorar 01 vez por semana 
se a terapia for por longo período, acima de 07 dias.
A cada 2-3 dias dependendo da resposta clinica do paciente ou da 
função renal: maior freqüência para pacientes instáveis e menor 
para pacientes estáveis
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Freqüência do Monitoramento
Orientações para coleta das amostras
- Os níveis séricos devem ser obtidos nos primeiros três dias de 
terapia, após atingir o steady – state , geralmente após 3º ou 4º 
dose . Para regime de dose única não é necessário esperar a 3º 
dose para coleta
- As amostras para determinação da concentração sérica no Pico 
são coletadas 60 – 90 minutos após a administração IM e 30-60 
min após administração IV
- Para determinação das concentrações de Vale a coleta é feita < 
30 min antes da próxima dose
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Protocolo de Monitorização Terapêutica para Drogas 
Anticonvulsivantes
(fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico)
Critérios de Inclusão: Quando é necessário o monitoramento de 
nível sérico 
Início de terapia ou terapia reiniciada com drogas 
anticonvulsivantes (incluindo mudança para medicamento similar)
Resposta clínica insuficiente com dose adequada da medicação
Alteração da função renal (Clcr < 50mL/min)
Alteração da função hepática (aumento das transaminases, 
fosfatase alcalina ou bilirrubina conjugada duas vezes acima do 
valor de referência)
Idade > 80 anos e/ou baixo peso corporal (< 40Kg)
Hipoalbuminemia (< 2,5g/L)
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Protocolo de Monitorização Terapêutica para Drogas 
Anticonvulsivantes
(fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico)
Suspeita de toxicidade ou reação adversa dose-dependente
Utilização de drogas com risco de interações graves com os 
anticonvulsivantes
Crise convulsiva (medir dentro de 6 horas após a crise)
Após ajuste de dose da fenitoína
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Protocolo de Monitorização Terapêutica para Drogas 
Anticonvulsivantes
(fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico)
Critérios de Exclusão: Quando não há necessidade de monitorar nível 
sérico
Pacientes com efeito terapêutico satisfatório
Suspeita de reação adversa não relacionada à dose
Após alteração de dose em pacientes com uso crônico de 
carbamazepina (> 4 semanas de terapia) ou ácido valpróico
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Quando Colher a amostra:
Quando alcançar o steady state, definido como:
- ácido valpróico: 3 dias
-carbamazepina: 28 dias para terapia recente e 3 dias para usuários 
crônicos
-fenitoína: 10 dias
Coletar a amostra no Vale (antes da próxima dose), exceto em casos 
de crise convulsiva, suspeita de intoxicação ou efeito adverso 
intoxicação dependente.
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
Valores de Referência:
Ácido valpróico: 0,7 – 150 µg/mL
Carbamazepina: 2 – 20 µg/mL
Fenitoína: 10 – 20 µg/mL
Drogas de Baixo Índice Terapêutio
MetroniflexGlicose 5%
Solução 
fisiológica
Zoltec
Prescrição Médica Manuscrita
Grafia Semelhante e/ou
Som Semelhante
• paroxetina
• fluoxetina
• amilorida
• anlodipina
• Carboplatina
• cisplatina
• Captopril 
• Enalapril
• clorpropamida
• clorpromazina
• Hidrocortisona
• hidroclotiazida
167
Grafia Semelhante e/ou
Som Semelhante
• Cefamox
• Diamox
• Claritin
• Clavulin
• Floratil
• Foradil
• Benadryl
• Bricanyl
• Retemic
• Renitec
• Advil
• Adtil
168
169
Prescrição eletrônica
170
reniTEC 10mg
reteMIC 5mg reniTEC 20mg
USO EXCLUSIVAMENTE 
TÓPICO
1. Deve ser legível
2. Identificação do paciente
3. Deve conter data, horário, dieta, medicamento, dose, via e 
frequência
4. Todos os itens da PM devem ser numerados
5. Se manuscrita não deve conter rasuras (no caso de qualquer 
alteração o item deve ser suspenso / modificado e incluido no 
final da prescrição)
6. Prescrever sempre por dose
7. Para medicamentos em gotas via oral a PM deve ser realizada em 
número de gotas
8. Seguir a padronização de medicamentos
9. A alergia deve estar presente em todas as folhas da PM ou em toda 
vez que o prontuário é acessado na PM eletrônica
10. Medicamentos prescritos no regime se necessário (indicação, 
frequência e score
11. Medicamentos com nome, sons e grafia semelhantes
O poder da virgula
• Se o homem soubesse o valor que tem, a 
mulher andaria de quatro à sua procura. 
• Se o homem soubesse o valor que tem a 
mulher, andaria de quatro à sua procura. 
•
O poder da virgula
• 1,0 g de ciclofosfamida
• 10 g de ciclofosfamida
• 9,0 mg de vancomicina
• 90 mg de vancomicina 
5 D’s
1. Dose em mg correta para a indicação
2. Dose em mL: se a conversão esta correta 
com a dose prescrita
3. Diluição é apropriada
4. Delivery: a administração esta correta 
(via, horário, diluente, volume e tempo de 
infusão)
5. Danger: tenho o conhecimento de todos 
os perigosos da droga
Adaptado da aula do Dr. Broselow
HORA PRESCRIÇÃO DOSE VIA FREQUÊNCIA HORARIOS
7:39 1.Dieta SNE 1000mL VS Em 24h
2.Vancomicina +SG5% 100mL 2g EV 12/12H 08 20
3.SMZ+TMP 1 ap EV 12/12h 10 22
4. Fluconazol 200mg EV 12/12h 08 20
5. Enoxaparina Sga 40mg SC 1x 08
6.Omeprazol 40mg EV 1x 06
7. Morfina 2mg EV SN
8. Paracetamol + codeína cp 30mg VS a noite 20
9.Albumina 20% 10g EV 1x 14
10.Zolpidem 10mg VSa noite 23
11. SF 10mL 10mL INAL 6/6h 06 12 18 24
12.Insulina Regular conforme 
dextro
150 – 200 ---- 0 UI
201 – 250 ----3UI
251 – 300 ---5UI
≥ 301 ---7UI
SC
13. Dextro 6/6h
sondaTerapêutico? 
Profilático?
Compatibilidade de 
medicaçõesFunção renal
Flebite
Risco queda
DiluiçãoMT
Constipação
Indicação
P
P
P
P
D1/D10
Indutor sono/ 
aprazamento
P
Alergia 
Grafias 
semelhantes
Reações adversas
Identificadores
Paciente: ______________sexo:_____
Idade:________________Leito:______
Passagem _______Prontuário _______
TUDO CERTO
Score da Dor
Desclonamento
Risco de Sangramento
Interações 
Medicamentosas
ALERGIA: paracetamol
Ordem Telefônicas
Conciliação Medicamentos
ASHP/ASHP Foundation 
Pharmacy Practice Model 
Objectives
Pharmacists Pharmacists
Technicians & Technology
182
Descalonamento de carbapenêmicos
52,1%
De agosto de 2016 até julho 2020 foram acompanhados 39.399 
pacientes com risco de sangramento
272 vidas salvas pelo farmacêutico clínico
70,0%
24,7%
5,2%
0,1%
Classificação dos pacientes quanto ao risco de sangramento
Baixo
Moderado
Alto
Contraindicado
n = 39.399 pacientes de agosto de 2016 a julho de 2020
0
2
4
6
8
10
12
14
Salvando vidas...

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