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Bronquite cronica

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Bronquite crônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Gabriela Segantini 
R.A: D24966-5 
Campus: Anchieta 
Data da apresentação: 16/09/2020 
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BRONQUITE CRÔNICA 
Bronquite crônica caracteriza-se por: secreção brônquica mucosa excessiva, 
suficiente para provocar expectoração e tosse crônica ou recorrente na maior 
parte dos dias durante três meses seguidos ao ano, em dois anos sucessivos, 
em pacientes livre de doenças especificas. 
A classificação da doença é baseada na presença de expectoração que pode 
ser mucoide, mucopurulenta persistente ou intermitente ou mesmo a presença 
de estreitamento das vias aéreas pulmonares. Nessa doença enquadram-se 
asmáticos e pessoas com DPOC associado ao tabagismo, ela seria a união entre 
bronquite e o enfisema pulmonar. 
Quando os brônquios ficam mais inflamados, contraídos e inchados, produz 
maior quantidade de muco para tentar desobstruir a área. Por conta disso 
impede o fluxo de oxigênio até os pulmões, já os cílios também passam a não 
funcionar direito e assim tem o risco de a passagem de ar ficar entupida. 
 
FISIOPATOLOGIA 
O tabagismo é o principal fator que provoca alterações nas vias áreas condutoras 
e nas vias aéreas periféricas. É possível, através da microscopia, identificar-se 
a presença de infiltração de células inflamatórias, aumento das glândulas 
mucosas e aumento da musculatura lisa, atrofia da cartilagem brônquica, 
secreção mucoide, fibrose das paredes com distorção de sua forma e calibre e 
por fim metaplasia do epitélio de revestimento. Ocorre diminuição da motilidade 
ciliar, produção excessiva de catarro devido ao aumento do número de glândulas 
mucosas, expectoração e tosse, caracterizando assim o quadro clinico de 
bronquite crônica. 
 
 
 
 
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ETIOLOGIA 
O diagnóstico dessa doença é geralmente baseado nos sintomas, um exame 
físico e um teste de função pulmonar chamado de espirometria. Pode ser 
necessária uma radiografia de tórax para examinar os pulmões e evoluir outras 
causas possíveis dos sintomas. 
Embora essa doença cause danos irreversíveis nas vias aeras, muitas pessoas 
aprendem a controlar os sintomas. As pessoas que tem bronquite crônica 
diagnosticada desde cedo e que podem deixar de fumar tem uma boa chance 
de evitar danos em suas vias aéreas. 
Sendo o tabagismo o principal responsável, deixar esse habito de uma vez é a 
melhor solução. 
Lavar as mãos com frequência diminui o risco de levar vírus e bactérias para as 
vias respiratórias. Aconselha-se pessoas alérgica, manter distância de 
substancias que podem agravar a situação e nos meses mais secos do ano 
hidratar-se bem com soro fisiológico ou inalação. 
Evitar spray de cabelo, inseticida e outros itens evita que as vias áreas fiquem 
irritadas. Quem trabalha em ambientes infestados de partículas nocivas, poeira, 
fumaça e gases não pode abrir mão da proteção de máscara de proteção. 
Tomar a vacina contra a gripe fortalece as defesas e não por acaso a medida é 
oferecida todo ano propriamente a quem já tem uma doença nos pulmões. 
 
Alterações provocadas pelo tabagismo 
- hipertonia e hiperplasia das glândulas mucosas 
- Inibição da ação dos macrófagos alveolares 
- Diminuição da frequência dos batimentos ciliares 
- Diminuição da produção de surfactante 
- Inibição da alfa 1 antitripsna (proteína encontrada nos pulmões normais para 
proteger do ataque e da destruição da elastase neutrofilica) 
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QUADRO CLINICO 
Sinais e sintomas 
- Dispneia 
- Aumento da temperatura corporal 
- Dor e chiado no peito 
- Tosse com secreção 
- Garganta irritada 
- Pigarro constante 
 
Fatores de risco 
- Tabagismo 
- Gripadas ou resfriadas 
- Substancias que despertam reações alérgicas 
- Ar-condicionado 
- Locais fechados 
- Ambientes poluídos 
 
Aspectos clínicos 
- Tosse crônica com expectoração 
- História de exacerbação aguda com expectoração purulenta 
- Sinais e sintomas de IRpA 
 
 
 
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Diagnostico 
O diagnóstico se dá através do histórico de tosse produtiva prolongada. Pessoas 
com bronquite obstrutiva crônica apresentam bronquite crônica, além de 
evidências de obstrução do fluxo aéreo em testes de função pulmonar. 
O profissional vai auscultar os pulmões com o estetoscópio para detectar ruídos 
respiratórios anormais. O profissional poderá ou não solicitar uma radiografia de 
tórax, que mostrara se há ou não estruturas afetadas e podendo assim excluir 
outras doenças. Os exames de sangue mostraram se tem alguma infecção ou 
alterações. Oximetria, usada para medir o nível de oxigênio no sangue do 
paciente, o aparelho é colocado no pulso ou na orelha sendo o mesmo parecido 
com um pregador de roupa. 
 
Exames 
- Radiografia do tórax 
- Teste de função pulmonar 
 
Tratamento 
O tratamento para bronquite crônica é de longo prazo. Para começar o paciente 
precisa permanecer longe dos fatores irritantes, incluindo: fumaça do cigarro de 
outras pessoas porque o fumante passivo também está propenso a encarar a 
doença. 
Corticoides em doses controladas, são receitados para conter a inflamação e dar 
alivio aos sintomas e sessões de exercícios respiratórios orientados por um 
fisioterapeuta são de grande valia para promover a melhora no desempenho do 
pulmão. 
Nos estágios mais avançados da bronquite crônica particularmente na DPOC 
pode ser necessário recorrer a oxigeno terapia, o uso de oxigênio em casa. 
 
 
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA 
• https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-
S0103-210019920005000105/1982-0194-ape-S0103-
210019920005000105.x45416.pdf 
• https://www.fundacaoproar.org.br/doenca?post=doenca-pulmonar-
obstrutiva-cronica-dpoc 
• http://www.sopterj.com.br/wp-
content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/atualizacao_tematica/0
4.pdf 
 
 
 RELATÓRIO DO COPYSPIDER 
 
 
https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-210019920005000105/1982-0194-ape-S0103-210019920005000105.x45416.pdf
https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-210019920005000105/1982-0194-ape-S0103-210019920005000105.x45416.pdf
https://acta-ape.org/wp-content/uploads/articles_xml/1982-0194-ape-S0103-210019920005000105/1982-0194-ape-S0103-210019920005000105.x45416.pdf
https://www.fundacaoproar.org.br/doenca?post=doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica-dpoc
https://www.fundacaoproar.org.br/doenca?post=doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica-dpoc

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